A olhar para o outro lado da vida!
António da Cunha Duarte Justo
A olhar para o outro lado da vida!
António da Cunha Duarte Justo
Com o prolongar-se da situação pandémica, passamos a questionr-nos mais sobre o sentido de muito que se faz ou se tem feito.
Uma das estratégias que uso, para não me sentir reduzido à própria inércia, é refugiar-me na escrita como campo aberto; todos nós gravitamos em torno de algo embora mais ou menos conscientes de que fazemos parte mais do que de um sistema (fazemos parte não só do sistema solar de um universo que, por sua vez, faz parte do sistema divino: a energia solar e divina encontram-se também reunidas sob a forma de vida)! Na escrita sinto, por vezes, o calor que me dá alento para momentos sombrios ou frios do sistema social.
Como encaro a vida com espírito positivo, torna-se mais fácil observar situações que de uma perspectiva pessimista levariam a um verdadeiro tormento.
Todos somos diferentes e, como tal, torna-se importante uma elaboração equilibrada do próprio “orçamento” psicológico, relacional e social.
O mundo e o que nos rodeia serve enquanto se serve. Uma visão espiritual poderá ajudar-nos a sair desse impasse desde que, também ela, não se torne apenas num circuito de serviço a si mesmo.
Dado muitas das medidas contra o vírus não encontrarem compreensão acabada, cada um, para não cair em depressão terá de aprender a andar com os pés na terra que temos e a recompensar-se a si mesmo.
Quando a esperança diminui aumenta a frustração. Como pessoas sociais que somos precisamos de ligações e relações para nos mantermos física e psiquicamente saudáveis.
Para se não cair no trato rotineiro dos poucos contactos habituais que nos é dado ter, seria de compensar o distanciamento corporal com outros contactos sociais através de actividades criativas ao alcance, online, etc. Confesso que embora pense assim não consigo, muitas vezes, realizar aquilo que acho que seria bom para mim e para outros.
O optimismo ajuda a ver-se no negativo também uma perspectiva positiva facilitando a iniciativa para se poder tentar novas experiências onde se possa ter ou sentir sucesso.
Nós somos o encontro de todas as energias e como tal núcleos de interacção e inter-relacionamento e, como tal, não podemos ficar-nos apenas pelas energias ou forças de atracção ou de repulsão!
Gratidão e agradecimento pelas coisas pequenas do dia-a-dia ajudam-nos a abençoar a vida!
António da Cunha Duarte Justo
Pegadas do Tempo
Algumas pessoas estão desconfiadas ou mesmo preocupadas, devido às novas regras de privacidade previstas a partir de 8 de fevereiro e que ramificam mais dados utilizados pelo Facebook para publicidade.
De acordo com a informação que li hoje nalguns jornais alemães, na UE e na Grã-Bretanha, não haverá qualquer alteração. Para o resto do mundo, parece ser diferente.
O chefe de departamento do centro do consumidor na Alemanha, Oliver Buttler diz: “Para os utilizadores na Alemanha, em princípio nada muda” (HNA 15.01.2021). Linus Neumann do “Chaos Computer Club” está mais preocupado com o aspecto social: “Quanto mais pessoas utilizam o WhatsApp, maior é o tesouro de dados da empresa e, portanto, o seu poder.
Há concorrentes do WhatsApp, como, Signal (USA, é gratuito), Telegram (Rússia, gratuito) e Threema (Suiço, é taxável uma vez a partir de 1,99 euros e cumpre os requisitos legais de protecção de dados). Telegram já tem mais de 500 milhões utilizadores activos mensais.
Quanto ao tráfico de dados, também será de ponderar o que a Política de Privacidade da UE informa ao dizer que WahtsApp recolhe e partilha informações com outros serviços do Facebook: número de telefone, informações de estado ou dados de transacção, bem como dados recolhidos automaticamente, tais como informações de utilização e registo, dados de dispositivo e de ligação, ou localização sob a forma de endereço IP.
Deste modo deixamos rastos que outros, interessados em cada um de nós, podem usar (seguir-nos).
Também nestas coisas a ideia de liberdade se engloba num sentido lato.
O problema do controlo central a nível universal é cada vez mais aflitivo.
António da Cunha Duarte Justo
Pegadas do Tempo