NA SEQUELA DE ELITES CRIADORAS DE INSPIRAÇÕES SUBMISSAS

A Emoção social instrumentalizada está a substituir a Razão e a destruir o Senso crítico

As democracias estão a ser desmioladas devido à prepotência de grandes poderios e falham por serem obrigadas a orientar-se por princípios imediatos que as reduzem, cada vez mais, ao papel de reagentes e não de agentes. Esta situação torna-se evidente ao constatarmos como os interesses dos EUA e da Rússia utilizam a Ucrânia e condicionam os governantes da Europa a reagirem de maneira a prejudicarem substancialmente a vida das populações que ficam longe da Ucrânia e a contribuírem para a divisão do mundo e dos povos. Os governantes europeus que foram eleitos para defenderem os interesses do povo que os elegeu atraiçoam os eleitores e a democracia dado os seus interesses de elites estarem conectados aos das elites das grandes potências que são contrários a uma política do bem-comum; reduzem a sua governação aos negócios miúdos da aclimatada população e criam nela a impressão de se preocuparem com ela.

Destrói-se a personalidade consciente pessoal e cria-se uma personalidade inconsciente colectiva que interioriza o pensar politicamente correcto e do mainstream! A consciência individual é substituída por ideias comuns e ideologias criadas por “pais incógnitos” e dirigidas a um anonimato, tornado democraticamente irresponsável. As elites pretendentes a dominar radicalmente não só a pessoa como grupos e nações criam acontecimentos e sugerem contínuos planos que obrigam a sociedade a ter de andar sempre atrás do acontecimento ritualizado e celebrado insistentemente nos meios de comunicação social; por outro lado como estratégia de autodefesa criam impulsos sociais e ideias que destroem as ligações pessoais (fomento do egocentrismo) grupos como família, região ou nação para os poderem anonimizar e assim tornar massa manobrável (pessoa organizada tem poder e força e não se deixa tão facilmente manipular pelo poder, por isso há todo o interesse em desvinculá-la reduzindo-a a mero indivíduo).

Assim se cria um círculo de retorno em que personalidades ou programas socialmente invisíveis criam ideias no povo que este depois exprime no mainstream e assim conseguem indirectamente democratizar processos autoritários e manipuladores e dando a impressão de estarem a dar resposta à vontade popular. Este proceder ameaça cada vez mais o processo de formação da opinião democrática. Um exemplo acabado disto temo-lo na guerra da informação sobre o contencioso Rússia/OTAN; a informação igual e repetitiva em todos os canais de TV e de informação é tão insistente que cria em pessoas indefesas a ideia de possuírem verdades absolutas que as leva a considerar anátemas aqueles que ousem sequer levantar uma dúvida ao que a massa tem de pensar. A consciência pessoal-individual é substituída pelo sentimento gratificante de pertença ao caudal do mainstream. Cria-se assim uma irracionalidade grupal que tem um efeito de massas semelhante ao criado num estádio de futebol que age como um todo psicológico inconscientemente movido e até exaltado. Se observamos a reacção das massas à contenda entre Rússia e USA/OTAN nos media e nas atitudes dos beligerantes de um lado e do outro vê-se confirmado que mesmo em sociedades consideradas avançadas como a europeia, as pessoas são levadas pela emoção e por um ditado colectivo que no fim se revelará como servidor de quem tem intenções antidemocráticas. A democracia se continuar a ser minada desta maneira deixa de o ser e, o que é mais sínico e catastrófico, deixa de o ser mediante um processo democrático. O inconsciente colectivo torna-se tão transformador do caracter das pessoas que as leva a uma disponibilidade de até se alistarem voluntariamente em guerras distantes de que não conhecem os interesses que se escondem por trás delas. Assim um convencido pelos media é levado a alistar-se nos exércitos ucraniananos pensando que serve a Ucrânia quando, de facto poderá estar a defender os interesses da OTAN/EUA ou da Rússia. As democracias ocidentais não são bem vistas quer pelo socialismo ideológico quer pelo turbo-capitalismo que apostam no dirigismo anónimo. A inconsciência colectiva passa a substituir a consciência individual e a servir, deste modo, os inimigos da democracia.

A democracia estava mais adequada e bem guardada nos Estados-nação porque com a política democrática, as injustiças nos Estados-nação poderiam ser fundamentalmente eliminadas: direitos civis e humanos, estado de direito, liberdades individuais, saúde, etc.; com a formação de grandes conglomerados de nações corre-se grande perigo de se dificultar a proximidade ao cidadão e este não consegue abranger novas complexidades criadas. Facto é que da ideia nacionalista que nos regia estamos a passar para ideia imperialista de grandes conglomerados. A nossa tradição imperialista com a ideia de que outros povos são inferiores e ignorantes está agora a moldar o nosso comportamento passando num estádio intermédio a assumir o espírito guerreiro, bárbaro e tribal. Transferem a glória nacional para a luta competitiva internacional como sistema de dominação!

O novo conceito estratégico da Cimeira da OTAN em Madrid (1) salvaguarda também próximas aventuras globais numa atitude de defesa dos próprios valores intocáveis mesmo fora do próprio âmbito. Deste modo legitima-se a brutalidade do passado na relação entre países, o que impede o início de uma estratégia de elaboração de relações de paz. Assim se continua a legitimar as lutas pelo poder entre nações e blocos de nações. A maior potência mundial EUA não aproveita a oportunidade única de poder-se estabelecer uma relação amistosa entre blocos e nações possibilitadora da convivência na complementaridade de povos e culturas (em vez da estratégia da confrontação urge a colaboração na grande missão de fomentar o bem-comum entre todos os povos e o bem-estar de cada pessoa. Doutra maneira continuarão a ser sacrificadas as populações a meros interesses do poder e dos poderosos.

 

Nunca tivemos na história ocidental povo tão levianamente “crente” a ponto de as pessoas irem paulatinamente perdendo a consciência da razão. Nas sociedades europeias antigas, as elites políticas, culturais e económicas juntavam a crença à razão, o que as ajudava a manter um certo equilíbrio e um real espírito crítico. Hoje a emocionalização social dirigida torna-se tão forte e tão potente que desacredita qualquer tentativa crítica e de bom senso. Hoje a emocionalização social torna-se tão vigorosa e tão potente que desacredita qualquer tentativa crítica e de bom senso. Na “liturgia“ televisiva diária contínua não fica espaço para a autorreflexão e quando muito esta é orientada só no sentido de afirmação ou de negação. Os fomentadores da opinião pública estão conscientes da sua victória porque sabem que o que cada um tem de mais sagrado é a própria opinião e como tal o indivíduo identifica-se através dela mesmo quando ela lhe foi inconscientemente impingida. Deste modo estamos na iminência de criar uma democracia fantasiosa. As técnicas da propaganda e do posicionamento passaram a ser base do discurso público que psicologicamente forma mentalidades autoritárias e intolerantes de maneira a ter uma audição selectiva que já impede o registo de aspectos que conduziriam ao espírito crítico tornado impossível devido à intolerância que funciona como escudo protector do próprio autoritarismo aprendido; é triste observar-se, até de maneira evidente, o comportamento autoritário e altaneiro dos nossos governantes na EU, também ele indiferenciado como é próprio do rebanho. Isso leva ao seguidismo (do “Maria vai com as outras”) e ao consequente calor das massas (opinião pública republicada). Foi destruída sistematicamente a argumentação lógica e de modo tão eficiente que qualquer tentativa de argumentação é logo qualificada de se encontrar na posição oposta embora assim não seja.

Querem-se posições radicais que não permitam interpretações. A insegurança é tal que para se sentir seguro basta encostar-se a qualquer palha que sirva de âncora. Assim a fantasia colectiva, secundadadora dos timoneiros do poder, submete-se totalmente ao aliado considerado protector que é ainda fortalecido pelo medo do inimigo. Fomentam-se ídolos e inimigos catalisadores das emoções públicas que vão engrossar o caudal das massas que fornecem energia a outros moinhos que não os próprios.

Gustave Le Bom, no seu livro “A Multidão” afirma que “a acção inconsciente das massas que substitui a atividade consciente dos indivíduos é uma das principais características da era atual” (2).

António da Cunha Duarte Justo

Teólogo e Pedagogo

 

Pegadas do Tempo, https://antonio-justo.eu/?p=7868

  • (1) Cimeira da OTAN em Madrid: https://antonio-justo.eu/?p=7672
  • (2) Para Gustave Le Bon, uma multidão não é um simples agregado de indivíduos; ela deve, ao contrário, ser percebida, a partir de uma perspectiva psicológica, como uma entidade única e indivisível, distinta da simples adição dos elementos isolados que a compõem. Portanto, o desaparecimento da personalidade consciente, a predominância da personalidade inconsciente, a orientação por sugestão Cimeira de Madrid e o contágio de sentimentos e ideias na mesma direção, a tendência a transformar imediatamente em ação as ideias sugeridas, tais são as principais características do indivíduo na multidão… A multidão aparece então como algo ameaçador, imprevisível e fundamentalmente irracional. Com Canetti, mudamos nosso ponto de vista. Canetti faz uma distinção fundamental na multidão, entre a multidão e a massa. Uma massa é uma matilha atingida por um fenómeno de emergência. Psychologie des foules (Le Bon):  https://www.infoamerica.org/documentos_pdf/lebon2.pdf 

 

ESTRATÉGIAS DE MANIPULAÇÃO

Coloco aqui a tradução  das dez estratégias de manipulação em massa atribuídas ao linguista Noam Chomsky mas que em parte poderão ter sido resumidas e tiradas do contexto (1). Independentemente dos problemas de autoria penso que a leitura das dez estratégias poderão ter um efeito de nos ajudar a pensar em diferentes perspectivas ou a sermos cautelosos em questões de informação.

 

1/ A estratégia de distração

 

Elemento essencial do controle social, a estratégia de desvio consiste em desviar a atenção pública dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e econômicas, graças a um dilúvio contínuo de distrações e informações insignificantes.

A estratégia de desvio também é essencial para evitar que o público se interesse por conhecimentos essenciais, nas áreas de ciência, economia, psicologia, neurobiologia e cibernética. “Mantenha a atenção do público distraída, longe de questões sociais reais, cativada por assuntos sem importância real.

Manter o público ocupado, ocupado, ocupado, sem tempo para pensar; de volta para a fazenda com os outros animais. Trecho de “Armas silenciosas para guerras silenciosas”

2/ Crie problemas e depois ofereça soluções

 

Este método também é chamado de “solução-reação-problema”. Primeiro criamos um problema, uma “situação” destinada a provocar uma certa reação do público, para que ele próprio peça as medidas que queremos que aceitem.

Por exemplo: permitir que a violência urbana se desenvolva, ou organizar ataques sangrentos, para que o público exija leis de segurança em detrimento da liberdade. Ou: criar uma crise econômica para fazer com que o retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços públicos sejam aceitos como um mal necessário.

3/ A estratégia de degradação

 

Para que uma medida inaceitável seja aceita, basta aplicá-la gradualmente, em “gradiente”, por um período de 10 anos. Foi dessa forma que condições socioeconômicas radicalmente novas (neoliberalismo) foram impostas durante as décadas de 1980 a 1990. provocaram uma revolução se tivessem sido aplicadas brutalmente.

4/ A estratégia adiada

 

Outra maneira de vender uma decisão impopular é apresentá-la como “dolorosa, mas necessária”, obtendo a concordância do público no presente para uma aplicação no futuro. É sempre mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato. Em primeiro lugar, porque o esforço não deve ser feito de imediato.

Depois, porque o público tende sempre a esperar ingenuamente que “tudo será melhor amanhã” e que o sacrifício exigido pode ser evitado. Por fim, dá tempo para o público se acostumar com a ideia de mudança e aceitá-la com resignação quando for a hora certa.

5/ Dirija-se ao público como crianças pequenas

 

A maioria dos anúncios voltados para o público em geral usa discurso, argumentos, personagens e tom particularmente infantilizantes, muitas vezes beirando o debilitante, como se o espectador fosse uma criança ou uma pessoa com deficiência mental. Quanto mais tentamos enganar o espectador, mais adotamos um tom infantilizante.

Por quê ? “Se uma pessoa for abordada como se tivesse 12 anos, então, por sugestionabilidade, ela terá, com alguma probabilidade, uma resposta ou reação tão acrítica quanto a de uma pessoa de 12 anos”. Trecho de “Armas silenciosas para guerras silenciosas”

6/ Apelo às emoções ao invés de reflexão

 

Apelar ao emocional é uma técnica clássica para contornar a análise racional e, portanto, o senso crítico dos indivíduos. Além disso, o uso do registro emocional abre a porta ao inconsciente para implantar ideias, desejos, medos, impulsos ou comportamentos…

7/ Manter o público na ignorância e na estupidez

 

Tornar o público incapaz de compreender as tecnologias e métodos utilizados para seu controle e escravização. “A qualidade da educação dada às classes mais baixas deve ser a mais pobre, para que a lacuna de ignorância que isola as classes mais baixas das classes mais altas seja e permaneça incompreensível para as classes mais baixas.” Trecho de “Armas silenciosas para guerras silenciosas”

8/ Incentivar o público a chafurdar na mediocridade

 

Incentive o público a achar “legal” o fato de ser estúpido, vulgar e sem educação…

9/ Substitua a revolta pela culpa

 

Fazer o indivíduo acreditar que ele é o único responsável por seu infortúnio, por causa da insuficiência de sua inteligência, de suas capacidades ou de seus esforços.

10/ Conheça as pessoas melhor do que elas mesmas

 

Nos últimos 50 anos, os rápidos avanços na ciência criaram uma lacuna crescente entre o conhecimento do público e o que é mantido e usado pelas elites dominantes. Através da biologia, neurobiologia e psicologia aplicada, o “sistema” alcançou um conhecimento avançado do ser humano, tanto física quanto psicologicamente.

O sistema veio a conhecer a pessoa média melhor do que a pessoa média conhece a si mesma. Isso significa que, na maioria dos casos, o sistema detém maior controle e poder sobre os indivíduos do que os próprios indivíduos.

AQUELE ABRAÇO E A CARÍCIA SALUTAR

As carícias e as massagens são muito boas e mantêm-nos saudáveis. Quando reencontramos familiares e amigos ou quando vemos aguém triste é reconfortante um abraço.

Um abraço, uma carícia valem mais que mil palavras. Por vezes nas nossas relações familiares  e amigáveis sentimos a sombra e o frio que nos podem  envolver a nós ou a outras pessoas e desta maneira a andarmos de rosto mais caído.

Como na natureza o sol dá brilho e aquece, também a alegria de um sorriso, um abraço podem desfazer as máguas que, por vezes, turvam as nossas vidas.  Somos seres sociais e por isso só nos podemos desenvolver se a química dos nossos sentimentos estiver equilibrada e correcta. Estou convencido de que a maioria das doenças físicas dependem das sombras ou da falta de sol na nossa mente e ao nosso lado.

Num abraço, numa carícia juntam-se  o afecto, a alegria, o perdão, o reconhecimento e o apreço.

Um abraço, um afago, uma massagem têm um efeito imediato no nosso cérebro e tem muita influência nos nossos processos mentais.

Muitas vezes a origem de tensões está na nossa cabeça que serve de crivo de tudo a ser passado por ela e por isso não deixa passar muito do que seria necessário para se viver bem; e isto porque condiciona a vida à própria mente!

É bonito quando nos é dada a oportunidade de nos sentirmos como uma criança nos braços de alguém. A oxitocina aumenta no sangue e na saliva e isto é bom porque impede a libertação da hormona cortisol do stress.

De acordo com os conhecimentos científicos, abraços, toques e massagens abrandam o ritmo cardíaco, baixam a pressão sanguínea e relaxam os músculos. O toque, o afago, o abraço  têm efeitos inimagináveis e positivos na saúde.

Vamos tentar, ainda hoje, abraçar e acariciar alguém e veremos uma réstia de sol a raiar no horizonte. Um abraço, uma carícia chegam a aplainar montanhas! Para tal seria de tentar reviver em nós o espírito de criança!

Um abraço apertado e demorado!

António da Cunha Duarte Justo

Pegadas do Tempo

A POLÓNIA QUER QUE A ALEMANHA PAGUE 1,3 BILIÃO (TRILHÃO) DE EUROS EM REPARAÇÕES PELOS DANOS DA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

A invasão alemã da Polónia foi há 83 anos, a 1 de setembro (início da Segunda Guerra Mundial). A gigantesca soma de 1,3 trilhão de euros é o resultado de um relatório de peritos polacos. A Polónia pretende exigir reparações. De acordo com o relatório, 5,2 milhões de pessoas perderam a vida durante a ocupação alemã e mais de 2,1 milhões de homens e mulheres foram deportados como trabalhadores forçados.

Segundo informação do HNA de 2.09, o 1,3 trilhão resulta das “perdas para a economia nacional causadas pelos rendimentos já não gerados pelos mortos e que a comissão de inquérito avalia em 919 mil milhões de euros”. A estes somam-se os “danos materiais causados pelo ataque e ocupação alemães avaliados em 170 mil milhões de euros. Além disso, há bens culturais e arte no valor de quatro mil milhões de euros que foram destruídos”.

Para o governo alemão, a questão já não é relevante e teria sido resolvida em 1990 com o Tratado 2+4. O Tratado 2+4 (1) é um tratado de estado entre a República Federal da Alemanha e a RDA, mas também entre as potências ocupantes França, EUA, Grã-Bretanha e a União Soviética. O tratado clarificou aspectos de política externa e condições internas para a reunificação da Alemanha.

O problema é que tudo tem sido combinado entre as potências ocupantes e estas decidiram por si sem a participação directa dos países vítimas; no caso do tratado 2+4 em que estavam presentes os dois estados alemães e os 4 ocupantes (USA, União Soviética, França e Reino Unido) não foi referida a questão das reparações (no caso da Alemanha unida). Facto é que estados ocupados pela Alemanha como a Grécia e a Polónia não foram envolvidos nas conversações!

A exigência actual da Polónia, embora atrasada, torna-se oportuna, precisamente, numa altura em que a Alemanha disponibiliza tantos milhares de milhões para o investimento na guerra. Uma Alemanha que até 2022 seguia uma política empenhada no fomento da faz quebra com o passado pós-guerra tornando-se em promotora de guerra.

Quem tem tanto dinheiro disponível para uma guerra fora de casa deveria ter maiores verbas disponíveis para reparar tantos prejuízos e mortes causadas por iniciativa própria.

O empenho no investimento em armamento e guerras reduz o empenho em medidas construtoras de paz!

 

António da Cunha Duarte Justo

Pegadas do Tempo

 

(1) Tratado 2+4: https://www.bundestag.de/resource/blob/579362/47b6ac2d55fcb4c12dfcce3cedc0e7d0/WD-2-149-07-pdf-data.pdf