ESCOLA PÚBLICA

Hoje é o dia do inventor da escola pública e gratuita! Ele foi perseguido…, abriu escolas em toda a Europa para crianças pobres e abandonas.
Não, ele não viveu no século XX, mas no século XVI/XVII.
Não, ele não era comunista, mas padre. São José de Calasanz, nasceu em 1557 na Espanha.
Foi o fundador da primeira escola pública cristã e da Ordem Religiosa das Escolas Pias mais conhecida por Escolápios (por se dedicar à educação da juventude). Em 1948, o papa Pio XII declarou José de Calasanz patrono das escolas cristãs. Várias ordens religiosas seguem a sua espiritualidade e carisma. As suas ideias educativas centravam-se no respeito pela personalidade da cada criança vendo nelas a imagem de Cristo.
Em 1717, na Prússia, que surgiu a educação estatal pública, instituída como escola obrigatória para crianças entre 5 e 12 anos, pelo rei Frederico Guilherme.
António da Cunha Duarte Justo
Pegadas do Tempo

25 DE NOVEMBRO – A PEQUENA CORREÇÃO AO 25 DE ABRIL

A narrativa do 25 de Abril tem sido, intencionalmente, uma história não só mal contada, mas sobretudo adulterada e por isso também não tem havido interesse em tematizar os motivos que provocaram o 25 de novembro. É óbvio que uma tal discussão poderia levar o povo a pôr-se questões que comprometeriam muitos dos actores do poder e poderia conduzir ao descompromisso de muitos dos propagandistas partidários.

A sociedade portuguesa com o 25 de abril passou a ser controlada pela esquerda, vivendo no equívoco de que o pensar transmitido pelos órgãos de informação corresponde à normalidade do pensar e não a uma realidade manipulada transmitida. Passou-se a valorizar o progressismo marxista e a desdenhar de valores conservadores e assim a viver numa sociedade com dois pesos e duas medidas com peso dominante à esquerda.

Apesar de ter grandes intelectuais, a sociedade portuguesa não teve a oportunidade de assistir a um discurso controverso e equilibrado de valores de esquerda e de valores da direita conservadora, ficando assim condicionada ao pensar esquerdista. Na ribalta televisiva têm figurado sobretudo os acólitos de um Abril do sol vermelho e protagonistas das coordenadas de um Estado cativo. Como resultado temos uma mentalidade popular que não anda longe do pensamento único.

Atualmente assiste-se a contrarreações políticas o que é muito natural e saudável numa sociedade que foi sistematicamente desinformada e na consequência deturpada.

O 25 de Novembro veio corrigir um pouco a direção da história portuguesa, mas as instituições políticas e a generalidade dos órgãos estatais continuaram a manter o objetivo mencionado no prólogo da Constituição Portuguesa, cuja finalidade é fazer de Portugal uma sociedade totalitária socialista.

O seguidismo que justamente se condena no regime de Salazar continua a ser o mesmo no novo regime político; só mudou de cor! É o vírus do “Maria vai com as outras” e que os poderosos da globalização hoje mais que nunca propagam sistematicamente de cima para baixo.

A propósito da História mal contada:

https://macua.blogs.com/moambique_para_todos/2010/04/revolu%C3%A7%C3%A3o-do-25-de-abril-uma-hist%C3%B3ria-mal-contada.html

Documentação: https://www.facebook.com/cristina.miranda.505/videos/1760237748120274

Cotextualização: https://www.youtube.com/watch?v=UxmQdJj71WE

Torna-se fatídico o destino das populações ao serem induzidas e condicionadas a seguir o pensar ditado pelos sedutores do poder.

A política vive da tensão natural entre esquerda e direita (algo progressista e algo conservadora) para a cristalização do bem de ambos os lados. Só uma tensão possibilitadora de uma relação benévola entre os dois polos pode dar resposta ao desafio da mudança de maneira a servir convenientemente o bem-comum.

 

António da Cunha Duarte Justo

Pegadas do Tempo

 

CORRIDA AO ARMAMENTO COMO NO TEMPO DA GUERRA FRIA

Estratégia americana para assegurar a influência e controlo de meio mundo

Os EUA tencionam estacionar na Alemanha mísseis guiados de longo alcance direcionados à Rússia. A Alemanha e os EUA acordaram, sem o parecer da NATO, o estacionamento de mísseis na Base Aérea de Ramstein que a partir de 2026 deve ser apetrechada com sistemas de armas dos EUA:  Tomahawks que são mísseis de cruzeiro com um alcance superior a 2.0000 km para atacar alvos na Rússia e SM-6 que são mísseis multifuncionais. As armas hipersónicas dos EUA voam a cinco vezes a velocidade do som e têm um alcance de mais de 2.500 km. O estacionamento de mísseis de longo alcance dos EUA justifica a ocupação indireta da Europa pelos EUA. Neste conflito, a Europa é que perde, e não os EUA, ao permitir o estacionamento e uso de armas norte-americanas com capacidade atómica.

Notícias relatam que mercenários polacos, georgianos, britânicos e franceses estão a lutar na invasão ucraniana da região russa de Kursk. Uma tal acção dá a impressão que também a NATO poderá querer utilizar armas nucleares. Até agora todas as linhas vermelhas foram ultrapassadas e torna-se difícil definir quem é o Lúcifer e quem é o Diabo!

Uma Alemanha que perdeu a guerra ao invadir a Rússia vem agora reativar o seu espírito militarista a pretexto da guerra na Ucrânia, não se mostrando interessada numa política de conversações. Só será de lamentar que de uma Alemanha meio ocupada passemos a uma Europa toda ocupada a pretexto de uma guerra que não é nossa! Temos, porém, de reconhecer que os nossos governantes estão dependentes da vontade dos grandes e não da nossa (mas que de facto não se expressa!)

Os EUA estão demasiado longe do tiro! O argumento da contraofensiva da invasão da Rússia para conseguir contrapartidas para os ajustes no pós-guerra pode sair-lhe o tiro pela culatra pois no caso de uma guerra atómica Europa será destroçada. Membros da NATO não podem estar de acordo com tal medida (dos EUA e da Alemanha) atendendo à escalada de armamento nuclear que está em jogo.

Deste modo a Alemanha e os EUA asseguram o domínio sobre a Europa. Num mundo a passar de monopolar para bipolar e numa perspectiva de multipolaridade, a Europa fica de mãos atadas e condicionada a ser uma mera acólita dos EUA vendo a sua margem de manobra do comércio limitada aos interesses dos EUA, ao não poder comercializar directamente com qualquer país.

A vontade de guerra é tanta que qualquer pessoa que deseje a paz e defenda conversações entre as partes é difamada como apoiante de Putin ou como membro do movimento russo. Chegou-se a tal ponto da discussão pública que se poderá concluir: Se quer estragar o seu dia, ocupe-se com política!!! Nestas coisas precisam-se nervos fortes!

 

António da Cunha Duarte Justo

Pegadas do Tempo

POLÍTICA DE GUERRA OU DE PAZ?

OS ESTADOS COBRAM IMPOSTOS AOS CIDADÃOS PARA FINANCIAREM UMA GUERRA QUE NÃO É NOSSA MAS NÃO TÊM DINHEIRO PARA OS SEM-ABRIGO
Porque não se disponibilizam 2% do PIB para fomentar uma cultura da paz tal como se desponibilizam 2% do PIB para fomentar uma cultura da guerra?
Um bom fim de semana alegre e feliz, apesar de tudo!
Imagem: “Cristo_Sem_Abrigo_Fátima
António da Cunha Duarte Justo

OS NOVOS TALIBÃS GERADOS E ALIMENTADOS POR NÓS

Após um ano sobre a decapitação da estátua de Santo António em Torres Novas (Sto António, o Santo mais popular na Europa e em Portugal), é a vez de outro símbolo nacional ser vandalizado (um dos três momentos que ditaram a nossa independência). Os antidemocráticos wokistas continuam a intimidação. Destroem cultura e símbolos cristãos, como os talibãs. Portugal e a Europa estão a morrer?
A libertinagem conduziu-nos ao nível em que nos encontramos. O problema é que as democracias passaram a ser dominadas pelas minorias e a classe dominante serve-se disso para não ter de serem responsáveis com as maiorias contribuindo também eles para desconstruir o que as maiorias construiram. Da ambiguidade e ambivalência sabe quem manda que delas é que se vive bem!
António Justo