MARCELO REBELO DE SOUSA – O PRIMEIRO PRESIDENTE ELEITO SEM O APOIO DO APARELHO PARTIDÁRIO NEM DA ECONOMIA

António Justo
Marcelo, sem campanha partidária, com um discurso corajoso, sozinho, ganhou à primeira, na concorrência com os outros 9 candidatos. As eleições terminaram com um resultado de 52,15 % para Marcelo Rebelo de Sousa e com 47,91% para os restantes nove candidatos.

Dos outros concorrentes destacaram-se os socialistas Sampaio Nobre (22,83) e Maria de Belém (4,24%); Marisa Matias do Bloco de Esquerda (esquerda radical) conseguiu 10,10% e Edgar Silva PC 3,9%; Paulo de Morais (Anticorrupção) conseguiu 2,15 %. Registou-se 49,93% de abstenções, 1,24 % de votos Brancos e 0,93 % de votos nulos.

Nas votações para as Legislativas 2015 de 4 de Outubro último, houve 55,86% de votantes, 2,09% em branco, 1,66% nulos; 44,14% do povo absteve-se não acorrendo às urnas de voto.

Bem vistas as coisas meio Portugal votou, o outro meio absteve-se por indiferença ou por desilusão com o agir do regime. O grande potencial de reconciliação de Portugal politicamente dividido, dependerá em grande parte do novo presidente, na sua qualidade de independente mitigar as forças que dominam o Estado e integrar e motivar o povo desiludido de um Abril que favoreceu desmedidamente alguns. Não será fácil manter a objectividade e capacidade de diferenciação do presente numa sociedade politicamente azedada e desonradora do adversário mesmo quando este tem razão.
Marcelo concluiu soberanamente: “o povo é quem mais ordena” por isso “não há vencidos nestas eleições” e avisou: “Não abdicarei de seguir o meu estilo e agir de acordo com as minhas convicções”
Da campanha eleitoral, por vezes tinha-se a impressão que alguns andavam à procura de uma religião abolida.
O PS tem o problema de ser uma arca com timoneiros como Sócrates. Os votos comunistas cada vez se vêm mais reduzidos ao pessoal da administração e a certos meios de tradição comunista (sindicatos).

O Prof. Doutor Rebelo de Sousa tomará posse a 9 de Março. É um Presidente que indica ser uma personalidade portuguesa.
António da Cunha Duarte Justo

DO QUE A IMPRENSA NÃO FALA – Imposto de gasolina aumentado de 5 Cêntimos

O governo de António Costa determina um aumento nas pensões de apenas 0,4% e ninguém fala disto.  A nossa bem-educada imprensa se tal medida fosse tomada por Coelho certamente a ridicularizaria.Os temas são mais ou menos agitados nos Mídea segundo favoreçam ou não os ventos de esquerda radical.

O Governo faz um aumento de 5 cêntimos na gasolina e não se discute esta a medida  indirectamente aumenta também  outros impostos porque dos transportes dependem também os preços do que se compra no mercado.

Tiram ao povo para cederem às clientelas dos funcionários e aliados dos sindicatos dos transportes públicos que favorecem nas concessões dos transportes públicos em desproveito da província; deste modo tenta António Costa moderar o potencial reivindicativo do PC e do Bloco de Esquerda.

A Imprensa não fala destas medidas  porque parece ter um fraco por interesses partidários.

António da Cunha Duarte Justo

LIBERDADE DE IMPRENSA OFENDIDA NA ALEMANHA

Irritação e Medo: Chefes de Governos boicotam Debates públicos de TV com o Partido AfD

Por António Justo
A Alemanha sente-se muito insegura desde que o governo de Merkel abriu as fronteiras, sem controlo, aos refugiados; agora os políticos andam um pouco descontrolados. O povo ferve e os tradicionais representantes do povo de esquerda e direita sentem-se inseguros perante as perdas que irão ter nas próximas eleições em 2017 e de que as eleições intermédias para cinco parlamentos federados (Länder) em 2016 serão um primeiro aviso. As próximas eleições no de Baden-Wurttemberg realizam-se a 13 de Março 2016.

Os chefes dos governos da Renânia-Palatinado (Dreyer SPD) e de Baden-Wurttemberg (Kretschmann, Verdes) boicotaram os duelos de TV aos representantes do AfD (Alternativa para a Alemanha) na campanha eleitoral das eleições dos respectivos estados federados.

As empresas públicas de TV-radiodifusão SWR e WDR aceitaram o boicote determinando não aceitar a participação do AfD nos duelos dos candidatos-cabeça dos partidos. Também por aqui se nota a cumplicidade entre governos e empresas de TV públicas. Esta medida é uma vergonha para o jornalismo alemão tendo sido logo criticada por todos os jornais alemães.

O povo insurge-se em uníssono contra tal medida. Uma política e um jornalismo que até agora boicotava a ascensão do AfD, embora este seja um partido democrático, vêem-se agora desmascarados. Este partido reúne em torno dele os que têm a sensação de impotência e de serem abandonados pelo sistema. As previsões eleitorais contam 10 e 15% para o AfD. Este encontra-se já representado em 5 parlamentos regionais.

Enquanto a classe política alemã está a perder a cabeça, o povo mostra que ainda a tem no lugar e que está consciente do seu poder; de facto todos os partidos estabelecidos têm medo que o povo lhes peça contas do que têm feito com a política de refugiados e os castigue. A falta de argumentos nos partidos não pode ser substituída pela estratégia de ignorar argumentos.

Quando num país tão prudente como a Alemanha, políticos cometem tal erro, é de imaginar o nervosismo e o medo dentro dos partidos que até agora circulavam em torno do poder. De notar que apenas os partidos de esquerda, SPD e VERDES tomaram tal medida de exclusão de um partido, tendo, até, sido criticados pela CDU, apesar deste partido vir a ser o mais prejudicado com a ascensão do AfD. A nova geração de políticos alemães dá a impressão de desconhecerem as regras mais elementares da democracia e não terem em conta os grandes políticos que depois da guerra construíram uma democracia alemã estável.

Lembro-me do nascimento dos VERDES, tendo já então criticado o facto de a imprensa os discriminar; mas verificar o seu comportamneto, agora que estão estabelecidos no poder, fazem uso da extorsão boicotando discussões públicas com o AfD, um partido que tem as mesmas dores de nascimento, parece confirmar que o poder cega mesmo os que parecem mais clarividentes.

O representante do partido AfD de Baden-Wurttemberg (Meuthen) tem-se mantido ponderado e fala de “uma radicalização crescente na nossa sociedade, de direita e de esquerda”.

Os partidos têm medo de serem confrontados em debates, vistos pela generalidade do povo. Partidos que pretendem ter alugado a democracia para si julgam-se no direito de determinarem os seus fóruns de discussão. Embora isto se tenha dado na província alemã, o caso SWR e WDR tornou-se num testemunho crasso de pobreza para a Democracia e num aviso. Com a exclusão do AfD, os chefes de governo só vieram confirmar o boato, que corre entre a população, de que a AfD é discriminada.

A reacção emocional dos “casca grossa”do poder (em alemão “elefantes”) , é lamentável. O povo parece tornar-se mais atento e isso incomoda os seus representantes.
António da Cunha Duarte Justo

O Estado português subvenciona Ideologias no Seio dos seus Funcionários

O MEC gasta 9 milhões de Euros com os Delegados sindicais

António Justo
Dirigentes sindicais no Ministério da Educação e Ciência (MEC) custam ao estado 9 milhões de Euros. „O número de professores destacados nos sindicatos é actualmente de 281, dos quais 125 exercem actividade sindical a tempo inteiro e por isso não dão aulas, revelou ao Correio da Manhã o MEC”. Cf. http://www.cmjornal.xl.pt/nacional/sociedade/detalhe/dirigentes-sindicais-custam-9-milhoes.html

O MEC é, certamente, o departamento do Estado onde se encontra mais implantada a esquerda com muitos radicais de esquerda, não é inocente ao caso dado subvencionar directamente ideologias entre os seus Funcionários. Na minha experiência pude observar que a maior parte dos professores são politicamente inocentes não estando conscientes do que está por trás dos altos quadros sindicais nem tão-pouco das intenções ideológicas, por vezes inerentes a formações contínuas de pedagogias e didácticas. A Fenprof não só dirige e forma a política e conteúdos de ensino mas através de seus delegados tem um campo de acção privilegiada para fomentar partidos radicais. Devo, porém não calar, em abono da verdade, que são os que mais se empenham na aplicação de interesses pessoais dos professores e políticos em geral.

Como funcionário do Estado português e do Estado alemão nunca pude compreender a razão de Portugal dispensar horas livres para os delegados sindicais e a Alemanha o não fazer. Embora tenha sido o cofundador do núcleo sindical da SPE da Fenprof na Alemanha e só mais tarde compreendi os interesses políticos que se escondem por trás de tal organização. Uma colega da esquerda radical Bloco de Esquerda conseguiu assim subir para lugares chorudos do Estado. Só então vi que grande parte dos sindicalistas não são inocentes. O Estado português fomenta estrutura ideologia e a chulice! Também por isso Portugal não vai economicamente à frente. O mesmo vírus tornou-se natural em todas as instituições.

Há pessoas que apostam no trabalho e na fundação de pequenas e médias empresas, outras que trabalham para o Estado e ainda outras que vivem do Estado. Um Estado que subvenciona directa e indirectamente a não produção em benefício da ideologia, permitindo-a conscientemente nas suas estruturas torna-se partidário, não pode enriquecer e legitima a corrupção e o desequilíbrio político-social.
António da Cunha Duarte Justo

Marcelo Rebelo de Sousa um Presidente para ajudar ao Equilíbrio

De evitar uma segunda volta

António Justo
Tanto nas eleições para o parlamento como agora para as presidenciais, poder-se-ia dizer: Vira o disco e toca o mesmo! Nos meios de comunicação das redes sociais, a nível de comentários, a argumentação é substituída pelo falar mal ou pela distribuição de culpas a este ou àquele candidato.

Em questões de governos, e políticos, o povo esquece que não tem grande razão para se queixar: de facto, cada povo tem os representantes que merece; por isso, o povo português se desculpa decretando: „A culpa morreu solteira” e justifica logo a seguir: “Casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão”! Estas sabedorias populares revelam um seu momento curto de lucidez! Penso que a principal razão para não termos razão nem pão assenta no facto de o povo se encontrar, desde o início da República, distribuído pelo papo de alguns e, devido a isso, o país em vez de pensar pela própria cabeça acha mais cómoda a alternativa: pensar pelo papo de alguns ou abster-se de pensar. A inocência do não saber (não querer saber) só ajuda o oportunismo dos que querem poder.

Atendendo ao governo de esquerda que precisa de actuação mais moderada e à certeza que Marcelo Rebelo de Sousa será o próximo presidente, seria bom que não houvesse grande percentagem de abstenções no próximo Domingo, para que o Estado não tenha de gastar mais milhões numa segunda volta. De facto nenhum dos outros candidatos terá oportunidade de ser eleito e evitar-se-ia perca de tempo em discussões lançadas ao ar.
António da Cunha Duarte Justo