TRÊS PRESIDENTES AMERICANOS NO PARAÍSO

Quando, George Bush, Barack Obama e Donald Trump morreram apresentaram-se a Deus para serem interrogados.
Deus pergunta a Bush: “Tu, em que crês?”
Bush respondeu: “Creio numa economia livre, numa América forte.
Deus ficou impressionado com Bush e disse: “Muito bem! Senta-te na cadeira à minha direita”
Depois Deus dirigiu-se a Obama e perguntou-lhe: “Obama, em que crês?”
Obama respondeu: “Creio em mim e creio que conseguimos tudo!
Deus ficou realmente impressionado com as palavras de Obama e disse, ‘Ok, senta-te na cadeira à minha esquerda ”
Finalmente Deus encontra-se com Trump e pergunta: “E tu Trump, em que crês?”
Trump respondeu: “Eu creio que você está sentado na minha cadeira.”

Para desenfastiar coloco aqui esta anedota que vi em francês e mudei um pouco.

António Justo

O ENGINHEIRO BURRO
Um alentejano do monte vai observar um engenheiro que está a trabalhar na construção de uma estrada ali nos arredores de Mértola, para os lados da Mina. O técnico está a fazer medições do terreno com um teodolito.
– Botardeee! – botou faladura, apoiando-se no cajado. – Vomecê é que veio fazer essa estrada?
– Sim. Nós temos a mais alta tecnologia para construção de estradas e estamos aqui para dar uma mãozinha aos alentejanos, pra ver se isto vai prá frente!
– E pra que tá usando essa coisa aí, que mais parece uma panela com buracos?
– Estou a medir terreno – responde o engenheiro.
– Ó ca porra… e vomecê precisa dessa coisa pra fazer uma estradita?
– Sim, é necessário. Porquê? O senhor não entenderia… Mas este aparelho é dos mais simples, vocês aqui nunca usaram?
– Homem! A gente nã precisa dessa moenga. Quando a gente quer fazer uma estrada, soltamos um burro e vamos atrás dele. Por onde ele passar, é o caminho mais fácil pra fazer a estrada…
– Muito inteligente esse método – diz o engenheiro em tom de gozo. – Então, e como é que fazem se não tiverem um burro?
– Bom, quando é assim, atão a gente chama um enginhero.

INFORMÁTICA…

O Zé , 71 anos, na Escola de Informática para reformados.
Primeiro dia:

Windows 10: Digite a sua senha

Zé : Zé

Windows 10 : Desculpe, a senha não pode ser o seu nome.

Zé : zi

Windows 10 : Desculpe, a senha deve conter pelo menos 6 caracteres

Zé : pepinos

Windows 10 : Desculpe a senha deve conter pelo menos um número

Zé: dois pepinos

Windows 10 : Desculpe, a senha deve conter pelo menos um número em forma de numeral.

Zé : 2 pepinos

Windows 10 : Desculpe, a senha não pode conter espaços

Zé : 2pepinosdemerda

Windows 10 : Desculpe, a senha deve conter pelo menos uma maiúscula.

Zé : 2pepinosdeMERDA

Windows 10: Desculpe, a senha não pode conter maiúsculas sucessivas

Zé : 2PepinosDeMerda!!!!!!

Windows 10 : Desculpe, a senha não pode conter símbolo de pontuação.

Zé : 2PepinosDeMerdaParaQueOsEnfiesNoCu.

Windows 10 : Desculpe, essa senha já existe!

O ESTADO ALEMÃO NÃO HONROU AS VÍTIMAS DO ATENTADO DE BERLIM

O factor medo na política de informação pública e na atitude política

António Justo
Só um mês depois do ataque terrorista islâmico perpetrado em 2016/12/19 junto à Igreja da Memória num Mercado de Natal de Berlim, o Parlamento Federal conseguiu comemorar os mortos e outras vítimas do atentado e isto devido ao incentivo das muitas críticas na imprensa e nas redes sociais. O Estado alemão não honrou oficialmente as vítimas do atentado islâmico: um atentado cheio de simbologia contra o Estado e contra o cristianismo.

O medo encontra-se enraizado na coluna vertebral

A classe política alemã tem medo de dar demasiado espaço público a assuntos como a criminalidade porque desbeneficiariam a imagem pública dos estrangeiros e em especial a dos muçulmanos que se salientam pelas suas exigências à sociedade acolhedora e também pela organização de extremistas em torno de mesquitas e de clãs árabes em Berlim e noutras cidades. Uma censura camuflada da informação revela-se de resultados positivos a nível social; assim a Alemanha não se tem visto confrontada com o nacionalismo como acontece em França que segue uma política de informação mais liberal, neste sector.

A Ministra do Trabalho prometeu compensação às vítimas que seriam pagas pelo fundo para vítimas de acidentes rodoviários. Deste modo relega a questão para “acidente de trânsito”.

O presidente do Bundestag, Lamert, no discurso proferido no parlamento, referiu que um Estado, que garante a liberdade religiosa como um direito humano, “pode e deve exigir dos muçulmanos uma discussão com a sua religião e a conexão fatal entre fé e violência fanática, de forma vigorosa“, disse ele.

Com o atentado terrorista de Berlim a classe política revelou uma atitude cobarde para com as vítimas. A Alemanha é o único país que depois de um atentado terrorista evitou celebrações públicas.
A gravidade desta omissão assenta no facto de um atentado terrorista com fundamentação política ser politicamente ignorado pela classe política. Estamos em ano de eleições na Alemanha e a classe política quer evitar tudo o que faça lembrar os seus erros. O medo do medo chegou à política legitimando o ataque de certos grupos que dizem que ela apenas reage e não age. Há razões objectivas para se ter medo de se viver em cidades que habitamos que levam muitos cidadãos a sentirem-se estrangeiros no próprio país. Não se trata de tomar opções drásticas como faz talvez levianamente Trump mas de convencer os muçulmanos a serem mais moderados e contidos na sociedade que lhes permite elaborar um futuro mais digno do que teriam na própria sociedade.

Hoje a opinião do mainstream autocensura-se evitando ou banindo perguntas críticas com o argumento de poderem fomentar a xenofobia e o populismo. Falta a coragem de argumentar em público com sinceridade e parte-se da consideração de uma sociedade imatura em que não se pode confiar a verdade em vez de a preparar para a multiplicidade e para o dever da interculturalidade.

O medo tem as suas origens sobretudo numa desigualdade social que cresce. A sociedade média encontra-se cada vez mais instável; poucos sobem na sociedade isolando-se em elites e outros vêem que seus filhos, embora nas mesmas condições de formação, estão condenados à depravação.

Muita da camada social decadente sente-se injustiçada e desfavorecida em relação aos refugiados que, por vezes, recebem maior apoio do Estado do que os necessitados nacionais.
Os terroristas combatem o modelo de sociedade ocidental e esta limita-se a construir fossos de combate entre si ou a meter a cabeça na areia. Estabilidade interna e liberalidade encontram-se em tensão alta.

O luto recusado

As vítimas de Berlim encontram carinho e empatia cordial por parte dos cidadãos mas não na sociedade política donde seria de esperar um gesto público de respeito do Estado pelas suas vítimas.

Familiares das vítimas queixaram-se do “luto excluído” e da falta de cultura do luto. De facto não houve imagens das vítimas.
Tal é o medo dos partidos e de um Estado perante um povo que, em parte, os responsabiliza pelo acontecido e por um Estado que perdeu o controlo sobre os refugiados que albergou em 2015 (cerca de um milhão). O culto da culpa praticado na Alemanha não parece conveniente nem oportuno para vítimas alemãs. “Vítimas alemãs não se enquadram no conceito do culto da culpa – em que só pode haver delinquentes alemães e não há vítimas alemãs”, relata um desiludido. Uma certa benevolência de tratar pública e politicamente os muçulmanos na Alemanha fomenta em muitos a inveja de serem desfavorecidos.

A república mudou a partir dos acontecimentos de Colónia

Os cidadãos das potências europeias e, por empatia, também os dos países pequenos encontram-se movidos por uma onda dos sentimentos que em certos meios toma a expressão de uma guerra civil de moral contra moral.

O poder da emoção pública aumenta e mete medo também aos políticos que, em tempos de eleições, se deixam determinar mais pelo medo. Em vez dos factos surge o poder das emoções e das ideologias que determinam um espírito irritado e irritadiço na sociedade.
Nas conversas domina a preocupação e a falta de orientação. O eu individual e o eu social não se encontram em harmonia.

Na passagem do ano de 2015 Colónia e outras cidades alemãs congregaram grupos de refugiados principalmente do norte de áfrica com a finalidade de apalpar, roubar e abusar de centenas de mulheres alemãs reunidas em torno da Catedral para saudar 2016. Este fenómeno repetiu-se na mesma noite noutras cidades. A informação sobre o assunto foi, em parte, manipulada e adiada para não causar aversão contra os muçulmanos. A partir daí a sociedade deixou de ser a mesma; a desconfiança tem vindo ocupando os espaços da confiança. Diminuiu imenso a confiança na imprensa e nos políticos. A ideia que a sociedade tinha em surdina, já desde há muitos anos, de que as informações relativas a abusos e criminalidade de pessoas de cultura árabe eram branqueadas, viu-se confirmada na manipuladora política de informação dessa noite e nas hesitações dos dias seguintes. Depois de Colónia essa preocupação encontra-se mais velada na prática de se procurar justificar a maior criminalidade árabe com problemas de meio social e de precaridade económica como se nas mesmas cidades não vivessem outros tantos ou mais alemães nas mesmas condições sociais. Às vezes a explicação de um fenómeno ainda o agrava mais por substituir a tomada de apoios para os grupos sociais concorrentes.

O medo na Alemanha tem uma certa legitimação, dado o povo estar atento e reagir aos acontecimentos. Era tabu ter medo de expressar o medo ou crítica a uma sociedade hóspede que se comporta, por vezes como se fosse senhora da casa. A sociedade aberta não é consequente ao evitar uma cultura de conversação aberta.

A sociedade ocidental, de uma maneira geral, tem uma atitude complacente para com o delinquente (mesmo a nível de tribunal) e uma atitude indiferente para com a vítima, independentemente de ela ser nacional ou estrangeira. Talvez esta atitude corresponda a uma projecção da própria sombra recalcada no sentimento inconsciente de que o próprio bom viver se deve à exploração.
© António da Cunha Duarte Justo

Pegadas do Tempo,

PORTUGAL ENTRE OS MELHORES PAÍSES EUROPEUS NO SISTEMA DE SAÚDE

O Sistema Nacional de Saúde (SNS) de Portugal ocupa o 14°. lugar na Europa. A Holanda ocupa o 1°., a Suíça o 2°., a Alemanha o 7°., a França o 11°., o Reino Unido o 15°., a Espanha o 18°. e a Roménia o 35°.
Se desejar informação mais detalhada em inglês consulte a fonte:
(http://www.healthpowerhouse.com/files/EHCI_2016/EHCI_2016_press_release.pdf)
Muito bom dia.

ALEMANHA REVOGA O §“CRIME DE LESA-MAJESTADE” (DIFAMAÇÃO DE SOBERANOS ESTRANGEIROS)

EM TEMPOS DE PAZ PREPARA A GUERRA

António Justo
A sociedade atravessa tempos de guerra ideológica, política e económica. Os diversos grupos pensam e agem convencidas de possuírem a visão global da realidade, muito embora percepcionada apenas sob uma perspectiva de gueto; como consequência temos a guerrilha civil; acabou-se com as nações para se prosseguir numa marcha de protestos e de toque a finados das civilizações; o descontentamento interno não se limita às fronteiras das nações. Já não chegava a instabilidade europeia, criada pelo fascismo turco, pelo Brexit, pela política de refugiados, pelo desemprego, para nos vermos ainda mais divididos pelas águas revoltas sopradas por Trump. Resumindo: uma sociedade ocidental dividida parece viver os tempos muçulmânicos de jihad (guerra santa) ad intra e jihad ad extra.

“Se queres paz prepara a guerra”

Política e socialmente debatem-se interesses contrários em jogo, e em ano de eleições relevantes na Europa (Alemanha e França) cada grupo procura tirar proveito da demonização do outro: de um lado, os que querem o poder a todo custo e, do outro, os que têm medo de o perder a defender-se com unhas e dentes.

Na era do pós-facto já não interessa a realidade nem o pensamento fundado sobre as coisas porque o poder da opinião chega para ir insuflando os factos e as coisas. É tempo da guerrilha calada e interiorizada na defesa de interesses construídos à custa do domínio dos outros. Nesta guerra geral de uns contra os outros, em que verdade e mentira se igualam e transformam em ameaça, já não se pode descansar no travesseiro da paz porque, na realidade concreta, “si vis pacem para bellum”!
Assistimos a uma sociedade dividida nos que vivem bem do sistema e nos que se sentem económica e culturalmente atacados interior e exteriormente.

O presidente turco perdeu o processo de crime de lesa-majestade

A 17.03.2016 um canal da cadeia de TV pública NDR difundiu um vídeo em que o humorista Jan Boehmermann criticou Recep Tayyip Erdoğan , presidente da Turquia, com uma poesia satírica. Erdogan considerou a poesia como um insulto, o que deu origem a um caso jurídico de estado entre a Alemanha e a Turquia.

A acusação levantada em tribunal alemão por Erdogan contra Böhmermann por este o ter apelidado de “Saco pateta, covarde e atolado”(“Sackdoof, feige und verklemmt”) foi considerada sem efeito pelo tribunal porque isso não é suficiente para poder ser apreciado como insulto. Segundo o Ministério Público não constitui crime dado “a caricatura de fraquezas humanas não conter difamação grave da pessoa”.

Foi curioso também o facto de o ministro dos negócios estrangeiros, futuro candidato à presidência da Alemanha, ter qualificado publicamente Trump como ”Pregador do ódio”.
Nos USA a liberdade de opinião não contempla crime de lesa-majestade baseando-se no argumento de que todas as pessoas são iguais perante a lei.

Governo alemão determinou acabar com o § 103 que defende dignatários estrangeiros

É considerado crime de lesa-majestade não respeitar a dignidade de reis ou de chefes de estado (§ 103) estrangeiros. O parágrafo 90 StGB regula a mesma matéria em relação achefes de estado alemães.
Para o § 103 ser aplicado, o governo alemão cedeu ao pedido da Turquia e emitiu autorização para os advogados de Erdogan poderem apresentar acusação nos tribunais alemães e ser aplicada a lei.

Os Média alemães discutiram de maneira controversa a questão mas na sua maioria criticaram Merkel por não se ter colocado ao lado de Böhmermann e ainda ter comunicado ao governo turco que considerava a poesia satírica “deliberadamente ofensiva”. O povo alemão não gostou nada desta posição de Merkel, acusando-a de rastejar (se ajoelhar) perante a Turquia, certamente devido ao facto de se encontrar dependente dela devido ao acordo para conseguir o estrangulamento dos refugiados para a Europa.

O Gabinete de Merkel decidiu a supressão do parágrafo 103 do Código Penal em 2018. Os insultos de chefes de Estado permanecerão puníveis mas serão tratados como os de qualquer outra pessoa.
A decisão tem um senão: porque não suprimir também o parágrafo 90 StGB que penaliza o insulto ao presidente alemão?

A dignidade humana é um bem cultural a defender universalmente. O respeito pela pessoa humana, independentemente do cargo ou ocupação não abule a crítica justa. Por vezes também se assiste a críticas baratas e ultrajantes que revelam mais sobre a dignidade ou indignidade (e a civilidade) de quem ataca ou ultraja do que sobre o ultrajado.
©António da Cunha Duarte Justo
Pegadas do Tempo,

CULTURA DA RECORDAÇÃO – LEMBRANÇA DO HOLOCAUSTO

É injusta a sociedade que só comemora os heróis

António Justo
Ontem, 27.01- Dia Internacional da Lembrança do Holocausto – o parlamento alemão dedicou uma hora comemorativa às vítimas do socialismo nazi. Em Buchenwald também houve um evento comemorativo. Também foram lembradas as vítimas nos campos de concentração de Auschwitz (Polónia) e Theresienstadt (Chéquia).

Sempre admirei na Alemanha a cultura da memória; não recalca nem faz por esquecer as partes sombrias da sua história para assim manter viva a consci^^encia do perigo de violação da dignidade humana. Numa sociedade adulta, a lembrança não só dos heróis mas também das vítimas e dos humildes não prescrevem com o tempo. Quem recorda apenas os heróis prolonga o culto mas não desenvolve a cultura.
Sem uma cultura da recordação torna-se mais fácil justificar actos de desumanidade que se encontram sempre latentes em cada pessoa e em cada sociedade. Num tempo em que um nacionalismo exagerado se espalha é importante lembrar-se que das palavras se passa às obras e palavras da violência e da segregação se transformam facilmente em armas.

Os factos

A 27.01.1945 soldados das brigadas vermelhas libertaram 7.500 prisioneiros sobreviventes de Auschwitz-Birkenau.

Até à libertação, através dos americanos em 11.04.1945, o regime nazi tinha deportado 250.000 pessoas de 36 países para Buchenwald. Cerca de 56.000 morreram de fome, frio, ou na sequência de trabalhos forçados e outros foram assassinados em experimentações médicas ou morreram nas marchas da morte. 21.000 conseguiram a libertação.

De 1946 até 1950, as tropas da ocupação soviética usaram este campo de concentração para 28.000 funcionários nazis e mais tarde também para denunciados e anticomunistas; cerca de 7.100 morreram (HNA 28.01).

De lamentar é o facto de tais celebrações serem, por vezes, usadas para atacar alguém ou alguma organização.

Uma sociedade que só comemora os seus heróis é injusta. Sofreria de cinismo uma sociedade que recordasse apenas as vítimas do nazismo e recalcasse as vítimas do estalinismo. É imoral um regime que mistifica os seus actos e eleva as suas virtudes à custa da afirmação dos defeitos dos outros.
©António da Cunha Duarte Justo
Pegadas do Tempo