“Ao Serviço de Rituais de Maçonaria e de um Grupo de Conspiradores”?
No caso triste da reunião da Infarmed não se trata de um problema de questão complexa, de uma questão de educação, nem tão-pouco de pensamento complexo ou linear.
A questão é de falta de atitude científica e de falta de transparência política num assunto em que até os virólogos se encontram muitas vezes em contradição e tudo em nome da ciência.
O que não interessava à política era que a confusão interna de políticos e cientistas passasse para a rua!
A desculpa de terem apenas usado o pensamento linear num assunto complexo só é aqui chamado para despistar da responsabilidade da gravidade do acontecido.
Uma coisa é a inteligência, a racionalidade e a outra é a sua mistura querida com uma esperteza de caracter mais emocional.
O que se perdeu no discurso político e científico foi a capacidade do discurso da Controvérsia que antigamente se usava nas universidades e especialmente nas disputas de teses ou doutrinas eclesiásticas…Agora propaga-se de uma maneira geral o pensamento interesseiro adocicado e como tal de caracter partidário emocional.
É natural que realidades complexas para serem devidamente abordadas pressupõem uma capacidade do pensamento que não se deixe mover apenas em trilhos lógicos.
O problema aparente de contradições atribuídas a um pensamento apenas linear devem-se só a estratégias de lógica usadas.
Julgo que o pensamento e a razão não podem ser identificados com um modelo de lógica usado, intitulado de linear. A lógica aqui era indrominar o povo! Excluí-lo da discussão de assuntos que em democracia deveriam ser também discutidos por ele.
Quem procura defender a reunião a portas fechadas com a incapacidade de compreensão do povo ou com a falta de aprendizagem do discurso político e científico (como querem alguns comentadores) ou é cínico ou passara rasteira da sua esperteza de desvio para canto!
Parabéns, Manuel Carvalho com o seu “Abram as portas da reunião no Infarmed”
António da Cunha Duarte Justo
Pegadas do Tempo ,