REUNIÃO DA INFARMED MASCARADA DEIXOU CAIR A MÁSCARA

 

“Ao Serviço de Rituais de Maçonaria e de um Grupo de Conspiradores”?

No caso triste da reunião da Infarmed  não se trata de um problema de questão complexa, de uma questão de educação, nem tão-pouco de pensamento complexo ou  linear.

A questão é de falta de atitude científica e de falta de transparência política num assunto em que até os virólogos se encontram muitas vezes em contradição e tudo em nome da ciência.

O que não interessava à política era que a confusão interna de políticos e cientistas passasse para a rua!

A desculpa de terem apenas usado o pensamento linear num assunto complexo só é aqui chamado para despistar da responsabilidade da gravidade do acontecido.

Uma coisa é a inteligência, a racionalidade e a outra é a sua mistura querida com uma esperteza de caracter mais emocional.

O que se perdeu no discurso político e científico foi a capacidade do discurso da Controvérsia que antigamente se usava nas universidades e especialmente nas disputas de teses ou doutrinas eclesiásticas…Agora propaga-se de uma maneira geral o pensamento interesseiro adocicado e como tal de caracter partidário emocional.

É natural que realidades complexas para serem devidamente abordadas pressupõem uma capacidade do pensamento que não se deixe mover apenas em trilhos lógicos.

O problema aparente de contradições atribuídas a um pensamento apenas linear devem-se só a estratégias de lógica usadas.

Julgo que o pensamento e a razão não podem ser identificados com um modelo de lógica usado, intitulado de linear. A lógica aqui era indrominar o povo! Excluí-lo da discussão de assuntos que em democracia deveriam ser também discutidos por ele.

Quem procura defender a reunião a portas fechadas com a incapacidade de compreensão do povo ou com a falta de aprendizagem do discurso político e científico (como querem alguns comentadores)  ou é cínico ou passara rasteira  da sua esperteza de desvio para canto!

Parabéns, Manuel Carvalho com o seu “Abram as portas da reunião no Infarmed”

António da Cunha Duarte Justo

Pegadas do Tempo ,

A imagem pode conter: 1 pessoa, texto
Social:
Pin Share

Social:

Publicado por

António da Cunha Duarte Justo

Actividades jornalísticas em foque: análise social, ética, política e religiosa

4 comentários em “REUNIÃO DA INFARMED MASCARADA DEIXOU CAIR A MÁSCARA”

  1. Caro Justo…

    Jesus morreu à mão dos religiosos políticos, que era esse o autêntico regímen que vigorava em Jerusalém.
    Hoje Ele voltaria a morrer porque está a ser vítima, na sua Igreja, às mãos dos herdeiros do mesmo ADN.
    Sempre os políticos, com algumas excepções, enganaram o povo acenando sempre que seus objectivos são a defesa do povo. Com esse modus faciendi, usado na na condenação de Jesus, os escribas e fariseus conseguiram enganar não só o povo, mas até o próprio Pilatos, seu adversário enquanto representante de Roma invasora, quando numa semana após a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, eles conseguiram atemorizar Pilatos com o argumento de que Jesus era contra o pagamento de impostos a Cesar, tendo então se esquecido que antes O acusavam de comer com publicanos e pecadores. E vejam a falta de vergonha dessa escumalha mentirosa: quando pilatos pergunta quem quereis que vos solte, Barrabás ou Jesus, eles gritam Barrabás, que era o autêntico marginal, condenado à morte por assassínios e roubos.
    Isto faz-me lembrar muito do nosso tempo: por aí pululam os defensores, em nome dos direitos humanos, dos vadios, dos marginais e de altos criminosos que, em horrendos e inacreditáveis crimes, passam meia dúzia de anos numa cadeia, onde são exigidas todas as mordomias sociais.
    No Brasil, por exemplo, numa votação de deputados, ser ladrão é profissão, criança deve nascer e não ser definido seu sexo, a criança nas escolas, segundo alguns deputados deviam ser ensinadas como se faz sexo e, mais grave ainda, os prisioneiros ganham um salário superior (creio que 3 vezes) ao salário mínimo nacional. Há dias vi uma reportagem feita pela televisão em que uma mulher exibia um cartaz com a foto de uma homem e onde dizia que o marido tinha saído de casa há uma semana e não tinha ainda rastos dele. Quando o repórter lhe perguntou, saiu para quê, ela respondeu que para trabalhar e insistindo o repórter, que trabalho ele tinha, ela respondeu com toda a convicção e naturalidade “era assaltante”.
    Na nossa praça nós sempre tivemos um poder políticos bastante tortuoso, desde a expulsão dos Judeus, passando pelo Marquês de Pombal, e suas atrocidades com os Távoras, e mais tarde já com a maçonaria no Regicídio, no assassinato de Sidónio Pais e, se não tem havido um Ramalho Eanes e um Salgueiro Maia, poderíamos ter a triste história do Campo Pequeno do grande “libertador” Otelo Saraiva de Carvalho.
    Calar é cobardia.
    E o centro e a direita não estão isentos. Concretamente ontem fiquei chocado ao ouvir, pela primeira vez, o Rui Rio dizer que privatizar a TAP foi um acto bem feito e o acto da reversão em 2015 não passou ainda dum sorvedouro do dinheiro povo. Será que só agora ele viu que a reversão das privatizações foi um erro, quando ele já passou por diversas campanhas e orçamentos e eu nunca o ouvi criticar tal acto nem o sorvedouro de dinheiro que tal acto nos tem custado? Este senhor, que, desde longos anos nunca gostou de Passos Coelho, tinha obrigação nas imensas oportunidades anteriores de falar disso porque isso e os transportes eram comentados pelas pessoas e, pelos vistos, só ele é que não viu: isto é política no seu ADN natural!
    Mas mais: como foi possível ver e ouvir os responsáveis governamentais vir pôr a culpa dos focos de infeção em Lisboa na Construção civil quando se sabe que é uma actividade ao ar livre com pouquíssimos riscos como se viu no norte. O norte, cheio de construção civil, foi infetado pouquissimo na contrução civil. Mas o norte levou o ferrete da causa: pouco civil e pouco culto. Agora assim a cultura e o civismo de Lisboa, onde faltou a incultura e a falta de civismo do povo do Norte, provocou uma comutação ao vírus e a Lisboa, culta e cívica, continua mergulhada na contaminação (que está d derreter a imagem internacional do País), ao mesmo tempo que o governo pavoneava o sucesso no combate e o prestígio internacional com o beijoqueiro Marcelo a aplaudir e a ditar bitaites, quando, de verdade, o cancro estava nos transportes públicos estatais impreparados e insuficientes em que as pessoas no desespero de ter transporte para o trabalho arriscavam com as consequências que vemos.
    Ainda bem que houve reversão nas privatizações dos transportes públicos senão, 6 anos depois, o Passos ia pagar o descontrolo do vírus na capital.
    Este país tem uma comunicação social perversa que vive do taxo da política e das mordomias políticas da capital: ontem fiquei chocado porque, desde que Lisboa se tornou a capital do corona vírus em Portugal, nunca se deu um elogio ao civismo do norte, visto no respeito em tudo pelas normas com cidades desertas em todos os eventos. Pois ontem a comunicação social teve o cuidado de, ao dar os infetados ressaltar que o Norte estava em SEGUNDO lugar (grande honra)com 20 infetados (que grande vitória para Lisboa e seus políticos o norte subir ao pódium).
    Não sei se ontem, dos 20 infetados, alguns eram do Porto mas sei que o Porto, até anteontem ia no vigésimo terceiro dia sem qualquer infetado, mas não esqueço que, se não fosse o Presidente da Câmara ter vetado, o Porto tinha sido posto de quarentena pelas forças da Capital.
    E viva o primeiro de Maio com o povo a festejar e a festa do Avante…e vamos avante, que o norte “inculto e pouco civilizado” ganha para isso tudo…e eu sinto muito orgulho de pertencer a estes incultos do norte.
    Este é o País que temos, com o políticos protegidos de crítica pela vergonhosa vacina da Media.
    Um abraço a todos e desculpem, que quando falo de Lisboa não me refiro à maioria de seus habitantes…que também são vítimas e sei que um grande número também são do norte e outros têm olhos de ver.
    Mais um abraço
    Agostinho Santos

  2. Caro amigo Agostinho…
    obrigdo pelo testemunho e pelas referências à situação sociopolítica portuguesa; eu encontro-me bastante longe dela e por isso só me refiro a um ou outro aspecto dela quando tem a ver com assuntos de agendas internacionais.
    Penso que atravessaremos um período largo de abdicação a uma maneira de ser e de estar portuguesa e cristã porque estamos a ser educados, por razoes do Zeitgeist e de legitimação de todo e qualquer partidarismo em nome da democracia, estamos educados para um diálogo também com o mal. Dialogar com o mal pressupõe a implicação nele. E o problema é que o mal não muda porque não procura a verdade…
    Penso, caro amigo Agostinho, que ainda fazemos parte de uma geração que na desilusão gastamos as nossas energias em desabafos legítimos mas não efectivos. A política faz-se entrando nela e quem vai para a política quer ser e aparecer. Para a voz dos inocentes e de boas pessoas mudarem a governação no sentido de melhor uma situação que de geração e geração vai servindo um ou outro grupo, uma ou outra ideologia, será preciso organizarem-se grupos e associações de base que passem a ter palavra na coisa pública. Em política o cidadão só conta partidariamente e como tal só estando organizado. Trata-se portanto de começar-se a organizar grupos de interesse que manifestem a sua existência e seus desejos a nível público e na rua. A política e o poder só reage a forças organizadas. Só percebem a linguagem do poder!
    Penso que o Catolicismo, em vez de se tentar protestantizar nalguns aspectos, deveria reconhecer as potencialidades que ainda possui, para começar a organizar por toda a parte organizações de juventude onde estas se encontrem bem e assim irem construindo um substracto preparado para se afirmar na sociedade e na política, sem que a instituição central se torne política. Não chega só rezar padre-nossos e ave-marias; isto é importante mas se ficarmos apenas por uma piedade de sacristia somos como mensageiros de Cristo sem mãos nem pernas. No futuro ou expressaremos o nosso cristianismo em grupos de base e de intervenção (iniciativas e projectos também de arte e cultura: aprendamos dos activistas socialistas que vão tendo nas suas mãos a arte e a cultura!) ou contribuiremos para irmos desaparecendo sem notarmos.
    Força, Agostinho! Admiro a tua vitalidade e empenho!
    Um grande abraço a todos!
    António Justo

  3. Parabéns ao Justo, Parabéns ao Agostinho Santos!
    Ainda bem que, de quando em vez e felizmente, aparece alguém a “abanar-nos os miolos”. E brutalmente….
    Eu preferiria não concordar com o que estes Amigos escrevem – e até suponho que eles também prefeririam escrever um texto a dizer o contrário do que aqui deixaram firmado, se para tal fossem motivados pela realidade..
    Mas, realidade é realidade, é nosso dever, cada um de nós, pensar/analisar no que se está passando à nossa frente, ao nosso lado, ao nosso redor…
    Repisando o tema, o que se está a passar com a análise “oficial” do problema que nos apoquenta actualmente é asqueroso e indigno, por tentar esconder (mas não esconde) a realidade que, duma maneira ou outra, já todos conhecemos.
    Apelidaram-nos, em público, de broncos (para resumir), a nós que tentámos, no nosso desconhecimento do comportamento da praga que nos afecta,, cumprir com o que os peritos acharam que devia ser feito. Confiámos.
    Fomos, então, parvos por cumprir, antes e agora, e até mais do que nos era pedido, as regras estabelecidas, ao inverso dos espertalhões que as não cumpriram/cumprem?.
    Depois, verificámos, com espanto, que critérios bem mais lassos eram aplicados em outra bandas… porque era preciso sair de casa, porque…, porque… Pois era!
    Felizmente, cá pelo Norte não se embarcou na balela que, verificou-se, seria “politicamente correcta”, mas estava/está errada. na prática. E inventaram-se (inventam-se), à pressa, mil desculpas, esquecendo que , a Norte, também há construção civll, também há transportes, estabelecimentos de porta aberta; mas vejo as pessoas a respeitar regras no Metro, nos autocarros, à porta dos estabelecimentos….
    Depois, para que a barraca não seja tanta, sonegam-nos números, fazem comparações (desde o princípio) despropositadas e incongruentes…
    Meus senhores, a polícia, aqui no Porto, obriga a cumprir regras quando elas são desrespeitadas; e tem o aplauso dos cumpridores…
    E há uma outra questão que me desassossega sobremaneira: que culpa têm os cidadãos cumpridores da zona de Lisboa e Vale do Tejo que as regras não estejam a ser cumpridas, graças à má condução duma matéria tão delicada por parte de quem tem a obrigação de também cumprir regras, informando das práticas correctas e actuando, firmemente, contra os prevaricadores? Afinal, estes cidadãos cumpridores estão pior do que eu, pois cumprem e ainda sofrem as consequências dos que o não fazem.
    Repito: Parabém ao Justo e ao Agostinho!
    Esperemos por melhores dias, mas não ponhamos de parte o nosso direito de dizer que o rei vai nu, quando ele, pobre coitado, vai mesmo nu, apesar dos poderosos altifalantes de quase toda a comunicação social nos vociferarem continuamente que o tal reizinho enverga um rico manto.
    Abraço do Evaristo Miguel

  4. aro amigo Evaristo Miguel,
    Tens razão! Também eu gostaria de embarcar num pensar levianamente positivo que parece fatalmente caracterizar grande parte da sociedade portuguesa, característica esta que depois de Viriato e do nosso Afonso tem facilitado a governação das chefias! Agradeço-te o teu texto e também a oportunidade que me dás para dar aso à expressão de algum recalcamento meu ainda não dominado!
    Como não era amante do pensamento único do regime de Salazar também não o sou do pensamento único do novo regime. A meu ver, se antes erámos extremamente conservadores hoje somos extremamente progressistas; somos os mesmos e por isso lá vamos nós cantando e rindo fazendo o salto para o trampolim da poesia!
    O que se torna mais grave e revela uma certa tendência para um estado crónico das nossas elites políticas e dos seus aliados da imprensa e do negócio, é a sociedade pensante não notar ou não querer registar. Quanto mais olho para as nossas elites mais apreço vou tendo pelos burros! (Não sorriam, eu incluo-me nesta última categoria!). Antes valia o horizonte pardo de que alguns viviam bem e hoje vale o horizonte vermelho de que outros bem vivem (não se pense aqui nas nossas queridas salamandras que se dão bem em qualquer margem do nosso ribeiro!).
    Em termos de povo, desde que haja um pouco de relva para pastar e umas coxas de outras ovelhas à vista, dá-se a impressão que nos poupamos o esforço de olhar para um pouco mais além ou para outras perspectivas! Quanto à grande parte das nossas elites, estas, no seu sonambulismo, dão a impressão de andarem muito fixadas no seu narcisismo, na lã para a tosquia e nas partys dos “clubes” .
    Somos bem mandados e muito reconhecidos a quem nos manda! A nossa portugalidade parece que, mais que ousada em pensamento, é perita em poesia; talvez daí a nossa fixação ideológica em cada tempo que assim não passa (quem vive só no presente, isto é, com o Zeitgeist, poderá ter a sensação agradável de ser eterno e universal; perdão, não quero voltar aos descobrimentos)!
    Por isso não estranho a discussão a que uma certa imprensa comprometida nos obriga: defender os regentes socialistas comparando, para isso, as suas virtudes com os defeitos dos regentes de outrora (E o povo até acredita, ou melhor, na nossa praça é tudo tão evidente que nem se precisa de acreditar!).
    Antes vivíamos no regimento de Salazar e agora no regimento de Costa. Os Media de trazer cá por casa só falam dos maus exemplos dos modelos opostos (Trump, Bolsonaro e outros figos-maduros da comandita) poupando tudo o que poderia tornar-se em desmancha prazeres do credo socialista (queria dizer, da nação!); por isso na imprensa credível só se faz vingar Costa + SMS + Costa e não se fala do sistema chinês nem dos outros estados irmãos da américa latina).
    Grande abraço
    António Justo

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *