AQUELE ABRAÇO E A CARÍCIA SALUTAR

As carícias e as massagens são muito boas e mantêm-nos saudáveis. Quando reencontramos familiares e amigos ou quando vemos aguém triste é reconfortante um abraço.

Um abraço, uma carícia valem mais que mil palavras. Por vezes nas nossas relações familiares  e amigáveis sentimos a sombra e o frio que nos podem  envolver a nós ou a outras pessoas e desta maneira a andarmos de rosto mais caído.

Como na natureza o sol dá brilho e aquece, também a alegria de um sorriso, um abraço podem desfazer as máguas que, por vezes, turvam as nossas vidas.  Somos seres sociais e por isso só nos podemos desenvolver se a química dos nossos sentimentos estiver equilibrada e correcta. Estou convencido de que a maioria das doenças físicas dependem das sombras ou da falta de sol na nossa mente e ao nosso lado.

Num abraço, numa carícia juntam-se  o afecto, a alegria, o perdão, o reconhecimento e o apreço.

Um abraço, um afago, uma massagem têm um efeito imediato no nosso cérebro e tem muita influência nos nossos processos mentais.

Muitas vezes a origem de tensões está na nossa cabeça que serve de crivo de tudo a ser passado por ela e por isso não deixa passar muito do que seria necessário para se viver bem; e isto porque condiciona a vida à própria mente!

É bonito quando nos é dada a oportunidade de nos sentirmos como uma criança nos braços de alguém. A oxitocina aumenta no sangue e na saliva e isto é bom porque impede a libertação da hormona cortisol do stress.

De acordo com os conhecimentos científicos, abraços, toques e massagens abrandam o ritmo cardíaco, baixam a pressão sanguínea e relaxam os músculos. O toque, o afago, o abraço  têm efeitos inimagináveis e positivos na saúde.

Vamos tentar, ainda hoje, abraçar e acariciar alguém e veremos uma réstia de sol a raiar no horizonte. Um abraço, uma carícia chegam a aplainar montanhas! Para tal seria de tentar reviver em nós o espírito de criança!

Um abraço apertado e demorado!

António da Cunha Duarte Justo

Pegadas do Tempo

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Publicado por

António da Cunha Duarte Justo

Actividades jornalísticas em foque: análise social, ética, política e religiosa

34 comentários em “AQUELE ABRAÇO E A CARÍCIA SALUTAR”

  1. Amigo Justo e familia enviamos daqui de Portugal um saudoso e coloroso abraco da familia Seixas

  2. “O crivo mental condiciona a vida à própria vida”. Parece um paradoxo.
    Não será isso a consciência a funcionar?

  3. António Cunha Duarte Justo, não quero complicar.
    Mas se a mente é que comanda a vida, como pode vida transcender a mente? Porque sem vida
    não haveria mente?

  4. Mafalda Freitas Pereira , nao complica nada, apenas usa a sua capacidade analítica que em muita gente se encontra mais adormecida!Tem razao ao pretender uma definicao de mente nao limitada às faculdades de pensar e entender, o sentido a que me queria mais referir e e onde a apreensao da realidade se limitaria a crivo; eu usei do termo no sentido de que a apreensao da realidade nao se pode limitar às funcoes cerebrais e que há como que órgaos de caracter espiritual que transcendem a própria mente (crivo e tela de projecccao)! O cérebro humano ao compilar a informacao recebida terá porém que ser muito cautelloso em termos de análise e principalmente ao querer tirar conclusoes. A mente como local de várias faculdades está sempre condicionada às abstraccoes da realidade e às informacoes e impressoes que recebe. Segundo o que penso, a interpretacao que a mente expressa está dependente do que entra na mente e dos canais que a ela conduzem. Daí o trabalho principal (crítico) será prcaver-se contra qualquer manipulacao da informacao. A mente só reflecte o que é espelhado nela. Além disso penso que a pessoa humana, como ser espiritual que é, terá de nao se confiar apenas na informacao transmitida. A vida criou a mente como criou outros órgaos mas nao precisa de ser submetida apenas ao que criou!

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