Urge uma Revolução cultural feminina
Por António Justo
Deus chora nas mulheres afegãs enquanto uma nuvem tenebrosa se alastra no firmamento da humanidade! No Afeganistão as trevas vieram para ficar em forma de guerra civil e da masculinidade contra a feminilidade! Estamos em plena guerra cultural mundial: a “guerra santa” contra a humanidade!
Depois da catástrofe humana a acontecer no Afeganistão, há muitas perguntas que se colocam também ao Ocidente! De facto, com ingenuidade não se chega a lado nenhum!
A situação atual no Afeganistão e as imagens do aeroporto afegão mostram impiedosamente as fraquezas dos Estados ocidentais (1).
Por que é que o Ocidente continua a promover o machismo na implementação da emigração quase só de homens para o Ocidente? Porque não introduzir uma quota de pelo menos 50% de mulheres? Não fomenta o Ocidente, deste modo, o machismo nos países islâmicos e a emigração do sistema patriarcal para a Europa? (ou precisarão os homens afegãos que não emigram das mulheres para as usarem como cobaias parideiras?). Qual a razão por que a NATO, durante 20 anos, não investiu muitos dos seus milhares de milhões de euros no fomento prioritário de mulheres na carreira militar afegã? Um exército de mulheres empenhar-se-ia em defender a nação ameaçada e certamente não entregaria as armas, de mão beijada, aos adversários, porque teria muito para defender. (Uma estratégia de fomento da feminilidade sistémica no Afeganistão valeria também para África: fomento de grupos femininos de autoajuda.)
Porque não investiram na promoção de mulheres polícias? Porque não promoveram Partidos femininos? Porque não fortaleceram a criação sistemática de associações de mulheres? Porque não formarem comités de anticorrupção formados por mulheres?
Enquanto a matriz masculina se mantiver como força motriz da sociedade e da cultura e não houver a finalidade de integrar nela a feminilidade, muitos dos esforços masculinos e femininos não passarão de remendos na matriz patriarcal que ordena ainda todas as sociedades. A luta tem feito parte essencial da masculinidade, mas precisa de ser reparada, urgindo a integração da feminilidade nela (e não transformar as mulheres em meras lutadoras (homens) tornando-se elas mesmas estranhas à sua feminilidade; afinal lutam num mundo masculino, à maneira masculina, pela implantação de um mundo que não passa além das características masculinas).
Uma cultura que transforma as mulheres em escravas e servas de homens só pode ser modificada através de uma estratégia e filosofia que transforme a mulher em actora e portadora da liberdade! Só uma aposta na feminilidade e na mulher poderá constituir a primeira base de resistência contra os hábitos sociais e culturais e o meio de implementar neles a liberdade.
Precisa-se de uma revolução feminina não só que implemente mulheres ao poder para moderar a oligarquia masculina, mas sobretudo para introduzir na sociedade uma filosofia feminina. Nos homens não haverá confiança, enquanto não integrarem neles mais características da feminilidade! Só as mulheres podem libertar de maneira especial o Islão de uma filosofia e estruturas extremamente patriarcais. A luta contra o extremismo machista e contra o terrorismo não será eficaz, a longo prazo, com bombas nem com mísseis; ela tem de começar pelas estruturas internas da sua antropologia e sociologia (religião e ideologia político-económica). A tarefa é extremamente difícil, dado o ideário islâmico ser tão coeso em si que impossibilita os próprios crentes de se pensarem e serem pensados fora dele: a subjugação da mulher é-lhe inerente! O islão ao apropriar-se prioritária e sistemicamente do princípio de afirmação e legitimação do mais forte, revela-se com garantia de sustentabilidade (lei evolutiva primeira da natureza) Precisamos de uma revolução cultural feminina que ponha na ordem do dia os valores e características da feminilidade; a luta das mulheres pela emancipação tem sido benéfica, mas continua a ser nos moldes da filosofia da matriz masculina!
Com a volta da talibã, ISIS e grupos extremistas, às mulheres só espera sofrimento e sobressaltos!
A desumanidade anti-feminina chega-lhes sob a forma primitiva de homens barbados que tratam as mulheres pior que gado, pois para eles a mulher é objecto perigoso a subjugar e para tal a sexualidade é considerada mercadoria e a humanidade é tratada como assunto privado!
O poder do EI, do Talibã e grupos radicais correspondentes proíbem a formação às mulheres porque esta lhes possibilitaria sair da cegueira e assumir consciência e resistência. Uma atitude que rejeita na educação tudo o que é mundano (não religioso) é ultrapassada e contra o ser humano!
Para se ter uma ideia mais concreta do que se passa no Afeganistão, leia-se o livro, “Do outro Lado do Destino” (2), onde a autora apresenta a biografia de Shirin-Gol, que é uma imagem exemplar do desespero de milhões de afegãs de outrora e de agora! O livro permite-nos compartilhar o destino das mulheres afegãs e de tantas outras no mundo.
Mulheres corajosas cheias de vida preservadas apenas pela esperança são expressão da escravatura ainda nelas hoje aceite. A escravatura exercida por bastardos vingadores da vida (3) não avançaria se não fosse aceite, também pela nossa sociedade, como algo natural-cultural a respeitar, apesar da crueldade de uma cultura do ódio e da vingança.
Se até agora tínhamos assistido a uma guerra masculina entre homens, agora passou-se a uma guerra de machos cruéis contra mulheres. O agora das mulheres (o papel clássico das mulheres) encontra a sua sustentabilidade num presente de miséria, de pobreza e de fanatismo: uma realidade sempre moderna contra elas! Até agora, o país tem sido assolado por uma guerra masculina: por um lado destrói-se o país com bombas e rivalidades de homens e por outro lado destroem-se as mulheres tornadas vítimas das bombas da cultura usada contra elas!
Um terço da população afegã encontra-se sempre em fuga. Um desastre para todos enquanto a população civil do islão se identificar com população religiosa.
A vida é invencível, mas a escravidão torna-se na queda da esperança que a sustenta. A política é a arte do possível, não do que se desejaria, esperemos só que o Homem se torne mais “humano”!
António CD Justo
Teólogo e Pedagogo
© Pegadas do Tempo
- (1) A situação atual no Afeganistão mostra impiedosamente as fraquezas dos Estados ocidentais que queriam expor, com a sua democracia e economia, o caminho a seguir pelo mundo. A milícia terrorista EI (Estado Islâmico) pertence ao grupo do Salafismo e é ainda mais radical do que os Talibãs, também militantes e cruéis. A EI (IS) é Sunita e quer espalhar o Islão por todo o mundo enquanto os Talibãs, sunitas também, concentram o seu agir no Afeganistão. Para o EI, “o nacionalismo é uma espécie de apostasia” porque aspiram a um califado transnacional; o seu objetivo é a dominação do mundo pelo Islão. Os combatentes talibãs que rejeitam as conversações com os EUA desertaram para a EI. Isto reforça a posição da Turquia no Ocidente como um parceiro sunita de negociação adequado. O Ocidente nunca se importou onde muitos milhares de milhões de dólares acabaram; “ninguém se importou”, queixam-se os afegãos agora.
- (2) “Deus só vem ao Afeganistão para chorar” é o título do livro em alemão “Nach Afghanistan kommt Gott nur noch zum weinen” de Siba Shakib. Em português o livro tem o título “Do outro Lado do Destino”!
- (3) A mulher é, como a árvore, um símbolo da vida; Imagine-se! Nem sequer lhes é permitido dançar, cantar e rir!
Aquilo não são homens… São monstros nojentos, pedófilos e sem massa cefálica humana. Pior que animais.
Sinto um certo nojo por estes acéfalos… Certo que não se pode dizer que todos os homens do Afghanistan sejam todos assim, mas. lamentávelmente todos os fundamentalistas acérrimos de uma religião
Distorcendo a seu proveito, são monstros e não gente. FB
São fruto da informação unilateral que tiveram e usam a religião como melhor meio para exercerem poder! Exemplo da aberração humana, dando expressão só à maldade humana!
Triste realidade. Um ponto de vista interessante e muito pertinente.
FB
Justo, obgda pelo texto magnifico que acabei de ler, concordando plenamente com a injustica praticada contra as mulheres afegas e em geral. A mentalidade tera de ser alterada e bastante melhorada para todos. Um abraco Milu
“Deus chora nas mulheres afegãs” . Esta é uma frase que define bem o drama das mulheres afegãs e de todo o mundo. De facto e apesar das lutas que têm sido travadas pelas mulheres através dos tempos, pouco ou nada evoluíu. As provas estão à vista – a opressão exercida sobre elas pela brutalidade e prepotência dos homens.
Deus criou o Homem e a Mulher como seres humanos diferentes mas que se completam.
Com o tempo o Homem perdeu o verdadeiro sentido da vida humana.
O machismo e a violência estão a destruir o plano de Deus .
Creio que o caminho será o do compromisso e da complementaridade em que um se entrega ao outronuma cminhada a três: eu-tu-nos! No artigo procuro dar possíveis pistas para a resolução de muitos problemas inerentes a uma matriz social e política de dinámica polar em que um polo domina o outro! Temos todos de nos empenhar na construcção de uma matriz masculina-feminina em que a feminilidade e a masculinidade se complementem e não sejam rivais. Nessa matrir o Homem teria de procurar vivenciar nele as características da femnilidade e a mulher integrar nela as características masculinas de maneira a haver um estilo dialógico de relação e não de caracter funcional.
Triste realidade
Sim, importante é empenharmo-nos todos na criação de uma realidade mais humana e justa!
Tem toda a razão. Deveria ser introduzida na sociedade afegã uma forte presença e acção feminina em diversos pontos cruciais da vida daquele país. Só não sei quanto tempo levaria treinar as mulheres para essas funções, quando se trata duma cultura com raizes seculares, uma cultura em que apenas os homens têm o domínio sobre tudo, oprimindo e
ignorando por completo o valor da Mulher.
Impõe-se na verdade uma revolução cultural feminina!
Só não sei se um dia vai acontecer.
Pensar q o islamismo tem apenas um qq problema com as mulheres é o mesmo q pensar q se pode tirar água de um lado da piscina para pôr no outro… A política torna a imbecilidade uma forma de arte.
Só quem não conhece o Corão, a Sharia (Preceitos) e os Ahadith (ditos e feitos do profeta) é que pode ficar-se pelo preconceito!
? N percebi. N li o corao. Mas sei mais do q o suficiente dessa doutrina para perceber, com um pouco de lógica e moral, q esses absurdos só podem dar desgraças e miséria. Q é o q se passa em todo o mundo islâmico….
É verdade! Nesse sistema também os homens sofrem!
António Cunha Duarte Justo Exacto! É uma guerra contra a humanidade. Contra o individuo. Doutrinas colectivistas são oriundas do diabo. O socialismo islamita é do tipo espiritual. Será talvez o virus da estirpe mais assassina…
Também penso assim! O problema maior penso ser de ser usado, como é ousado o socialismo para melhor se criar uma consciência fomentadora de um globalismo centralista e de um tipo de sociedade à chinesa!
N creio ser chinesa per se. O comum histórico em todo o.mundo sempre foi o colectivismo em detrimento do indivíduo. Apenas na Cristandade se deu o milagre da realizacao da importância do individuo… e não por acaso
A sociedade ocidental está a ser preparada pela UNO e pelo pensar politicamente correcto para se chegar, com o tempo a uma sociedade tipo China: as tecnologias e a inteligência artificial também podem ajudar nesse sentido!
Há aqui um tremendo erro quando se aprecia o islamismo e as mulheres.
Acreditem ou não mas as mulheres muçulmanas, na sua enorme maioria, são muçulmanas e aceitam, vivem com o Corão.
E não interessa o sítio onde estejam – – – é a sua religião e praticam-na aqui, no Afeganistão…. na Conchinchina, como se dizia em garoto.
Deixem-se de ilusões. O que horroriza um ocidental ( que aliás também sabe praticar o que se chama de “violência doméstica” e esta ainda pior pois não tem base nenhuma, nem religiosa ou moral) é prática corrente para um muçulmano.
Depois há agora as feministas que correm o risco, não como nos velhos tempos da Inglaterra e América, que era no máximo a prisão, mas ali é a morte, mesmo.
E depois são mártires e para quem ? Para nós, que nada temos com o assunto, a menos que se queira erradicar o Islão.
Vamos a isso, DE NOVO AS CRUZADAS.
Quando se começarem a levantar problemas entre os refugiados afegãos, que trazem consigo seus hábitos, suas raças – – – os pashtuns (os maiores) e todos os outros de 2a ou 3a classe eu quero saber quem põe ordem nessa gente.
Vamos ver se Portugal tem a varinha mágica de domar os afegãos. !!!
Aqui importou-me mais o assunto das mulheres! Noutros artigos tratei já outros aspectos mais relacionados com a doutrina islâmica e o seu modelo antropológixco de homem. Homem e mulher estão presos a um sistema político-religioso que não lhes deixa oportunidade dentro do sistema qua se etm amntido até aqui sem a possibilidade de se lhe fazer uma abordagem critico-científica.
O ser humano é um animal d hábitos. Daqui a 20 ou mais anos estao os nosso filhos todos mansos a viver num mais perfeito nirvana comunista!
Pode juntar-se o socialismo muçulmano ao socialismo marxista e acontecer como na china!
António Cunha Duarte Justo, China de mao, USovietica, o Camboja dos Khmers, Alemanha de hitler, a Itália de Mussolini, Cuba e tantas outras experiências… As diferenças sao minimas ou inexistentes.
A maldade é inerente à natureza humana e expressa-se mais ou menos fortemente em todos os sistemas; por isso tentei dar algumas dicas que implicariam a criação de uma outra matriz político-social-humana.
Triste realidade
Senhor misericórdia, tenha piedade de todos
Ninguém tem uma receita para resolver os problemas actualmente existentes em várias partes do mundo. Mas as coisas ainda se podem tornar piores, por incrível que pareça. Imagine-se, só como fortuito exercicio, que a bomba atómica chega às mãos de grupos radicais religiosos. É que com “guerra santa” nuclear, então adeus planeta Terra. Temos todos de fazer um exercicio de humildade muito exigente, porque nesta radicalização há também causas que radicam, quer dizer, têm suas origens ou raízes no Ocidente, com o colonialimo de séculos, a rapina de recursos naturais, a desestruturação de sociedades inteiras, o desrespeito pelis povis e suas culturas ( não incluo como cultura respeitável tudo o que desreipeite os direitos humanos. E, aqui chegados,talvez o fortalecimento das Nações Unidas fosse o princípio de alguma solução. Mais justiça económica acompanhada de sistemas educacionais que incorporem o que houver de positivo nas culturas locais, além de uma corrida ao desarmamento para níveis que reduzam os arsenais militares (até de acordo com o que as constituições de certos países estipulam, ou seja, apenas o necessário à autodefesa, enfim, a redução drástica dos orçamentos miltares, o que de hoje para amanhã libertaria verbas colossais, milhares de milhões para atacar em força a fome, a doença e is grandes problemas que afljgem a humanidade por inteiro. Não há economia política no mundo que tenha abolido a exploração de uns seres hunanos por outros seres humanos por completo. A exploração existe em toda a parte em grau diverso. A justiça social acusa défices em toda a parte. A violência especializa-se de forma cruel e alastra-se a novos sectores da realidade. Uma pedagogia social da da paz. A violéncia do racismo e do machismo tem de ser resolvida por ordenamentos jurídicos eficazes acoplando direito penal e pedagogia de recuperação social. Enfim, sou uma criança perplexa, brincando com seixos na areia da praia sem saber o que fazer… se alguém soubef melhor, que indique o caminho…
António Cunha Duarte Justo N sei se a maldade é inerente ao ser humano. Somos bons num.momento e maus num outro. Somos egoístas como qq ser vivo. E a juntar ao facto q cada um de nós tem capacidades unicas e complementares, tal é essencial à nossa sobrevivência. É assim q entendo Ayn Rand…
Sim, penso que seremos mais que uma tela portadora ou ou reflectidora de energias! O problema começa na necessidade de definir para se definir!
António Cunha Duarte Justo, A questão da mulher no Islão não se compara a nada mais comhecido e só aos ingénuos pode chocar. Como diz tudio está balizado pelo Corãi e a Sharia, mesmo e sobretudo a vida privada , intima de cada ser humano . A rapariga , com a primrira mensytruação, sabe que passa a ser mulher e tem que usar o regulamentar. Em Marrocosa ( eu ainda não tinha lã chegadi) ficou celebre o gesto da Princesa Lala Aicha ,( que conheci bem e foi Embaixadora de Marrocvos em Londres ) filha mais velha do Rei Mahomed V , quando em publico, numa manifestação, e ao lado do pai, tirou pura e simplesmente o véu . Foi um certo escandalo e de que resultou ? Nada . Anos ,poucos , depois, as minhas duas criadas marroquinas , uma da ex.zona espanhola , outra da ex-zona francesa amdavam de djalaba e veu que tapava o cabelO , a cara , só se viam os olhos, sempre que saiam á rua, como tofas, aliás.. E depois a vida das mulheres é como que regulada pelas suas funções fisiolõgicas. E sempre sob o dominio masculino . E o curioso , repito, é que são muçulmanas onde quer que estejam , e ainda que eventualmente tivessem a tal iberdade que o ocidental tanto apregoa. Não compreendem , pois é preciso viver num pais muçulmano , conhecer a prática. E as suas nuances. Eu servi no mais ocidental país –Marrocos—e depois chefiei a Embaixada de Portugal em Djakarta , o mais oriental e maior paós muçulmano. E as diferenças são opu eram notáveis. Tenha isso em consideração na sua tese.
Guilherme de Souza-Girão, muito obrigado pelo texto e pelo aviso! O “saber de experiência feito” é o mais autêntico! Admirei muito o que disse. Também a mim não me admira o que acontece no mundo de cultura árabe porque além de ter sido representante eleito para o Conselho de Estrangeiros de Kassel – onde perdi a minha inocência com as experiências tidas com os representantes do Islão – conheço bastante os livros que ditam os princípios em que se orientam. Como parto do princípio que numa sociedade, cada vez a viver num modus de intercultura, penso ser o mais importante dar-se prioridade aos “direitos humanos” ou melhor dignidade humana em vez de se priorizar os costumes culturais. As mulheres islãamicas vivem do e com o corão e isso é o que o ocidente não entendeu ao intervir no Afeganistão, e no meu entender, descurou, a política de formação e a tentativa de criar uma faculdade de estudos islâmicos onde se tentasse introduzir neles a análise científico-critica na interpretação do Corão, Sharia e dos ahadith. Deste modo poderiam preparar os multiplicadores do islão para uma religião compatível com a modernidade ocidental. Quanto a mim, penso que a política multicultural seguida pela Europa é imensamente prejudical pelas consequências que trará para a sociedade no futuro! Quanto aos muçulmanos em Portugal creio que os governos portugueses não possuirão nenhuma varinha de condão que leve a impedir muitos problemas futuros para a sociedade, porque a política portuguesa repete apenas os erros e as virtudes da política da União Europeia!
O exemplo das mulheres Curdas feitas guerreiras devia alastrar a todo o mundo muçulmano e onde a dignidade das mulheres são aviltadas! É revoltante saber que aquelas mulheres em pleno Sec XXI vão regressar à idade das trevas!
O problema é que o Ocidente, também com a sua política multicultural, não toma em conta a filosofia (antropologia, sociologia, união de política e religião) da ideologia islâmica. Os terroristas actuam na fidelidade ao Corão,Sharia e ahadith. A sociedade afegã continuou com a visão tradicional islámica e por isso todo o poder islâmico socialmente organizado pode contar com o povo porque este tem uma consciência islâmica. A democracia ocidental deveria exigir notas explicativas a muitas suras do Corão, incluidas no livro O Corão. Exige-se por vezes isso para o livro “Mein Kampf” de Hitler embora a sua xenofobia nele não seja tão abrangente como nos escritos fundamentais do islão!
Luciano Caetano da Rosa, também penso que sim. Se houvesse receitas a humanidade reduzia-se à qualidade de cliente! Como bem diz, o perigo é cada vez mais iminente atendendo às novas tecnologias e ao facto de os cidadãos estarem cada vez mais dependentes de um centralismo que os chega a atafegar! A afirmação de que o colonialismo tem origem no Ocidente tem as pernas curtas e é apenas uma afirmação já rota pelo facto de ser, contra os dados da história, usada como verdade apenas pelo pensar politicamente correcto.
Colocar a origem do colonialismo nas potências coloniais que conquistaram territórios corresponde a uma visão eurocentrista da História. Verdade, apenas, é que o colonialismo andou de mãos dadas com a expansão europeia.
A tendência para a visão colonial da vida dos outros como “barbárie” é comum ao longo da História de todos os povos. Os grupos militantes atuais contra a cultura ocidental (especialmente o socialismo marxista e maoista) são incansáveis em prefigurarem o Ocidente como sua origem! Isso deve-se à necessidade que ideologias têm para ancorarem numa justificação de ligação conceptual a crítica da ordem do Estado atual. Procura-se ontem como hoje (hoje indiretamente!) também feitichizar a pureza da origem, da negritude ou da branquidade, conforme a perspetiva! Cada cultura ou civilização potencializa as suas aspirações de domínio e posse à medida das suas forças! Ele acontece hoje, de maneira mais discreta,
O colonialismo é comum ao Ocidente, ao Oriente e está também na origem do Islão. Nas invasões e assaltos de roubo de Maomé, os salteadores de Maomé só eram beneficiados pelo facto de Maomé lhes conceder maiores percentagens do saque e de mulheres do que outros contratantes!
Penso também ser um erro do ocidente (uma estratégia marxista/leninista/maoista) sempre que se procura apresentar o perigo este ser branqueado com as maldades do ocidente em vez de se ir à raiz das questões.
Tudo o que vem de cima pressupõe uma certa imposição! Pelo que não sou devoto da ideia maçónica de se criar um deus racional e uma organização mundial como meio de salvação dos povos. Penso que a árvore cresce de baixo para cima embora possa o seu crescimento ajudado com “adubos”. O exemplo de um governo mundial (ONU) tornaria o mundo mais desumano e desnaturado! O governo da razão aliada à intuição é de caracter mais democrático e como tal é de encontrar e fomentar primeiramente nas bases; a estas deve ser dado o poder de caracter orgânico, como seria próprio de uma política mais no sentido do regionalismo.!
É preciso combater a injustiça mas de maneira inerente a um sistema, doutro modo colocamos a responsabilidade individual nas instituições e grupos o que se revela em muitos aspectos como fatal. Para resolvermos o problema da política económica seria necessário tratar-se do cérebro como se trata o estómago!
Como muito bem diz “A exploração existe em toda a parte em grau diverso”. Infelizmente a exploração não a poderemos aniquilar interessa é diminuir fortemente o grau, numa estratégia de paz, o que implicaria começarmos pela redefinição da definição, aquela energia que nos quer separar do outro ou quando menos desqualificá-lo! Abraço
Sem esperança !!! A mulher se desvalorizou com a ideologia do sexo. Virou objeto descartável.
Emilia Girao, o problema inerente à sociedade islâmica é que a mulher não se considera indivíduo mas elemento fruto dee um consenso islâmico. Ela é o suporte da religião que por outro lado a não deixa definir-se como individualidade ou pessoa! A mulher, tal como o homem está defnidapela cultura islâmica e esta é a água em que respira, tal como o peixe na água!
Este mundo está entrar em cãos porque algumas noções estão a dar supremacia as mulheres. Igualdade é diferente de feminismo.
Ledh Leonel Machone, é verdade! A ideologia prefere andar com os pés nas núvens e para isso destroi a realidade natural, que é a natureza onde pomos os pés! Quer-se construir um mundo e uma sociedade em que as pessoas andem de cabeça no ar para poderem mais facilmente ser levadas sem saberem verdadeiramente para onde!
António Cunha Duarte Justo, em geral acertou na mouche. Só duvido, se me permite, que se possa de fora ou de dentro modificar a Filosofia ou teologia do Islão. E quase sempre se esquece as divergências e fundamentais entre sunitas e xiitas.
Nem se podem comparar ao catolicismo e ortodoxia oriental, que tão bem conheci, e admiro sobretudo na arte. Tenho uma coleção de ícones russos, gregos, búlgaros e até sérvios.
E receio que com as aspirações hegemónicas do Islão, ( nos anos 60 senti em Marrocos um tipo de nostagia ou talvez snobismo, de se ser descendente de andaluz, mas sem atitudes bélicosas -) – – – AINDA.
E INFORMEI AS NECESSIDADES. EM LISBOA.
É a radicalização, que parece não ser a percebida pelo ocidente, embalado na utopia dos direitos humanos ( os direitos humanos para um muçulmano estão garantidos no Corão e na mensagem do Profeta. Mas parece ser difícil de compreender por nós….).
A que conduz, tipo japonês kamikazi, a sacrificar-se em ataques terroristas.
O PRINCÍPIO É O MESMO NOS JAPONESES OU NOS MUÇULMANOS.
SÓ MUDAVAM A OBEDIÊNCIA A QUEM, COMO E PORQUÊ
Muito agradecido pela sua abordagem que nos enriquece a todos! É lógico só que se define contra o que lhe fica fora e a solidariedade vale apenas dentro do grupo! Daí a sua coerência e necessidade de viver em gueto! Penso que também o Islão não pode continuar no mundo apenas como ilha – muito embora isso lhe garanta a sustentabilidade,como se dá, embora de maneira diferente, no judaísmo . A mudança de um sistema, nesta situação só é possível ser feita por cima e daí a necessidade de se trabalhar a nível intelectual de ideias, aquelas que garantes domínio e poder! Neste sentido se o ocidente abrisse as universidades aos istudos da religiãi islâmbica, no âmbito científico, poder-se-ia proocar, neste sentido uma revolução de cima para baixo se se exigisse que nos países de imigração islâmica os imames tivesses de ser credenciados pelos estudos universitários. Doutro mado, o princípio radicalizador e de auto-afirmação sem olhar a “custos” continuará porque garantida e transmitida pelos escritos básicos do islão. É verdade que a ideologaia da europa aberta e dos direitos humanos é consonante à própria cultura e como tal também ela um instrumento de poder! Vistas as coisa sob o ponto de vista da situação actual da luta ou rivalidade entre culturas a Europa só tem a perder. Porque os guetos que se formarão dentro dela lutam contra ela e afirmam-se pela coesão e fecundidade ao longo dos tempos; o que não seria de excluir um final como aconteceu na divisão da antiga Jugosávia. Depois dealguns séculos de uma imigração muçulmana surgem estados muçulmanos e as igrejas (símbolo do ocidente) são substituídas por mesquitas! A obediência a Alá dá-lhes a possibilidade de se afirmarem como povo e se justificarem no combate contra outros povos!
António Cunha Duarte Justo, DEUS está chorando pela humanidade desumana. Acabaram-se os preceitos !!! Estamos no limite. (Eu tenho medo de sair de casa, (e ser assaltada) para caminhar e pegar um pouco de sol) É Inverno…neste momento 23º) num país tropical. Medo! 10:54H !!!
Emilia Girao , Deus chora em si também porque sente o seu medo! Na sociedade ocidental de que o Brasil também faz parte há também muitos talibazitos a tentar espalhar o medo e a confusão para mais facilmente poderem assumir o poder para amarraem o povo às suas ideologias! Quem tem a informação tem o poder na mão e um método para meter medo é a desinformaÎão desestabilizadora de uma sociedade; assim como os Talibã lutam contra a nação afegã assim aqui lutam os activistas da ideologia marxista que se apodera do sexo e da família para assim destroirem as nações e as colocarem na dependência de poderes globalistas anónimos quer ideológicos quer económico, ao modo da China! Deus sabe que o medo é o alimento dos violentos e contra o mal é invencível; importante é irmos vivendo de compromissos para nos salvarmos e salvarmos o mundo! Com os talibãs não há hipótese porque eles se sabem parte essencial do sistema islâmico e que o povo permanecerá fiel ao islão independentemente das brutalidades que seus chefes cometam. O islão é uma maneira específica de estar na vida e o mal que os extremistas fazem têm o seu fundamentos nos escritos muçulmanos!
António Cunha Duarte Justo, aí está, oferecendo uma sensação de autocontrole e liberdade, para assim manipular discretamente em prol de seus fins.
https://www.facebook.com/An0malyMusic/videos/363656988062163/
O mundo seria mais livre e mais justo sem religioes !
Na verdade, os desejos não mandam e a realidade é sustentável; o sentimento religioso mais que produto cultural é uma aspiração inata ao ser humano e no máximo só pode ser destruída na cabeça; apesar disso a sua sustentabilidade estará garantida até ao fim da humanidade. Por isso a cultura árabe ao apostar na religião e o que é mai fatal, ao identificar política com religião, garantem o futuro, apesar dos muitos estragos que causem à humanidade em geral.
António Cunha Duarte Justo, o seu raciocinio é algo complicado e permita-me utópico.
Em certos pontos tem razão noutros é um wishful thinking !
E sobre as mesquitas cada Estado consentirá ou não a construção de templos onde não impera , como bem sabe, a recjprocidade.
Estamos táo longe de um consenso que basta dizer-lhe que no meu tempo ( agora nao sei ) em Marrocos era proibido a um não crente entrar numa mesquita.
Na Indonesia a entrada era livre.
Ja vê que nem eles se entendem .
A realidade é sempre complexa e a-perspectiva sendo apreensível das mais diversas perspectivas. Nos meus textos pretendo apenas apresentar elementos para se pensar, partindo do princípio de que da comunidade pensante poderão surgir modelos mais humanos embora enquadrados na utopia, aquela que dá luz à esperança! O facto de na Indonésia a entrada nas mesquitas serem livres só dá razão à esperança de também o islão ser passível de desenvolvimento. Isso dá lugar à dúvida e esta produz os seus efeitos!
Concordo. Aqui, a “justiça” (STF) proibiu os policiais de agirem contra bandidos, e traficantes, sob pena de expulsão! Na semana passada, deixei de ser assaltada por 2 elementos de moto, ao entrar no prédio em que moro, porque a porta fechou na cara deles, por milagre. Não tinha dinheiro … seria assassinada. É a nossa realidade. De cada 10 cidadãos, 9 são assaltados. Os políticos são mais ladrões ainda. Só Deus…que eles querem também nos proibir de cultuar. Estou lendo “O silêncio de Deus” de Catherine de H. Doherty. Li dela também “Apresento-lhes a Baronesa”. (não sei se conhece) me ajuda muito; mas está difícil. Sinto-me fora do ninho, mesmo dentro de casa. Estou rodeada por esquerdistas. Nem posso falar. Aqui mesmo, no face sou perseguida por opinar. Minhas postagens são tarjadas em azul. Desculpe ! abraço.
Estive em Ponte de Lima em 2018. Sou de Gouveia, mas estou aqui há muitos anos. Sempre que posso, faço um passeio em Portugal.
Emilia Girao , encontra-se realmente numa situação desesperada. É de perder as palavras! Numa situação dessas, não seria melhor ir para Portugal? Há muitos brasileiros que se instalam em Portugal. Na situação em que vive é realmente perigoso opinar! Os radicais da ideologia em voga têm muito de comum com os radicais muçulmanos. Às vezes é melhor esperar pela oportunidade do tempo mantendo-se um pouco de tempo no silêncio. Não li o livros de Catherine de H. Doherty! Pelo título promete muito! Um abraço