COMÉRCIO DE ESCRAVOS NA LÍBIA

Migrantes africanos são vendidos na Líbia a 340 €

Na Líbia há mercados de escravos. Além de relatórios sobre o assunto, um filme documenta a venda de “Rapazes grandes e fortes para trabalho agrícola” por 400 Dólares, num leilão. Muitos emigrantes põem-se a caminho do Mediterrâneo na esperanca de chegarem à Europa. Os traficantes exploram-nos e também os põem à venda.
O comércio de escravos tem uma grande tradição nos países árabes. Só no tempo de Gaddafi foi interrompido o comércio de escravos na Líbia. “Até ao século XIX, centenas de milhares (talvez até milhões) de europeus (e também africanos) foram vendidos como escravos na Líbia, Tunísia e Argélia”.
Com a eliminação de Kaddafi (2011) o comércio de escravos voltou à Líbia.
A falta de perspectivas, de segurança e de estabilidade em África fomentam a emigração. Na Europa são, por um lado bem-vindos e por outro lado não os querem. Neste filme (1) encontra-se documentado tal comércio.

Felizmente, atualmente, o artº 24º n.1 da Constituição Portuguesa já estipula: “A vida humana é inviolável.” Um problema futuro contra a dignidade humana serão os novos ventos da ideologia pragmática e utilitarista em via e que tratará velhos e doentes graves com as mesmas categorias morais que tratava os antigos escravos!

Na Nigéria uma menina custa 750€ e um menino 1.245€

https://www.gentedeopiniao.com.br/opiniao/artigo/trafico-de-pessoas-escravidao-moderna

António da Cunha Duarte Justo

Pegadas do Tempo,

(1) https://www.youtube.com/watch?v=2S2qtGisT34&feature=youtu.be

A RAIVA DESCE À RUA E A INQUISIÇÃO IDEOLÓGICA AFIRMA-SE

O Desfio a uma Cultura irrefletida e enfraquecida possibilita a Anarquia

António Justo

À era pós-colonial segue-se a era do globalismo, com a formação de novas estruturas de poder no mundo. O socialismo e o capitalismo encontram-se em luta rival pela supremacia. Hoje, como no passado, as pessoas estão a ser alinhadas em fileiras rivais. Nem uma amnistia do colonialismo nem a preferência pelo domínio capitalista ou pelo domínio marxista do mundo podem legitimar a opressão de pessoas nem a continuação da tradição da violência como meio de se construir futuro.

A estátua de Cristóvão Colombo foi “afogada” na Virgínia (USA), a estátua de Churchill foi entabuada em Londres, a estátua do Gil (mascote da Expo 98) em Lisboa foi derrubada, a estátua do Pe António Vieira em Lisboa foi vandalizada; tudo isto acontece numa onda de fúria a debater-se nas praças públicas do mundo ocidental num cenário contrarracismo e contra a discriminação. Se não fosse a bandeira antirracista, o accionismo destrutivo desta onda apenas patentearia uma rebaldaria de ocidentais contra ocidentais. Antirracismo tão fundamentalista é de ser qualificado na mesma categoria daqueles que diz combater.

Os novos bárbaros derrubam estátuas para se colocarem nos seus pedestais, conscientes da fraqueza e incongruências dos sistemas que nos regem e que dão continuidade, de maneira mais velada, a velhas discriminações.

É verdade que algumas estátuas não merecem estar num pedestal, mas também elas, sem pedestal, poderiam testemunhar as partes fracas de tempos e povos na sua expressão histórica.

Submeter mentalidades de tempos passados ao crivo do espírito do tempo atual, com a agravante de se usar uma atitude de ânimo igual (preconceito) à que se condena, torna-se ridículo e contraprodutivo. Pelos vistos, a perspectiva histórica deve ser substituída pela atual inquisição ideológica.

O racismo e a opressão continuam hoje como ontem presentes só que de maneira por vezes mais sofisticada (Como o Homem é feito dele mesmo e das suas circunstâncias o mesmo homem continua só variando nas suas circunstâncias…). Hoje expressa-se mais a superficialidade da praça dado muitos pensadores serem tentados a andarem atrás dela. Seria óbvio analisar-se, com bonomia, os valores e contravalores de uma época passada para melhor se poder conseguir os pressupostos para compreender a medida dos valores e contravalores da época atual, doutro modo perdemo-nos no processo de roda de hamster de tese e antítese sem a possibilidade de mudar a atitude nem de mudar de sentido.  Com a intenção de mudar o presente quer-se até acabar com o que a história nos tem para dizer e ensinar sobre o passado; em vez disso prefere-se dar continuidade aos erros do passado no presente. O objectivo em via não é acabar com a exploração do homem pelo homem, o que se quer é acabar com a História como se quer acabar com a natureza para se  instalar uma cultura materialista marxista e para isso construir uma mentalidade negativa construtora de um presente sem memória e sem futuro.

Em épocas anteriores assistia-se à guerra ideológica do proletariado anti patrão, que evoluiu para um proletariado anti cultura.  As redes das ONGs da ideologia parecem funcionar segundo o mesmo esquema que se observou nas reações em torno das mesquitas do mundo árabe nos protestos contra as caricaturas de Maomé. Ativistas incultos movimentados pelo instinto destrutivo de agressão, já sem povoados nem casas para assaltar, (os novos bárbaros) tentam apagar os vestígios da civilização ocidental no que ela tem de bem e de mal. Em jogo, tal como em passadas estruturas de poder, não está o bem das massas mas o dos seus lideres e de suas instituições.

Ideologias não só são instrumentos do poder, elas são também meios para chegar a ele. Por isso o centro da sociedade não se pode ficar em lamentar os extremismos. Enquanto a democracia vive do compromisso, os extremismos vivem de roturas e do contra pelo contra, aquilo que engrossa o extremismo de uma esquerda que em termos de poder se revela conformista (Veja-se a ditadura comunista chinesa: a razão não segue a moral, a moral segue a economia). Esta será uma luta da esquerda para a esquerda enquanto os antirracistas do centro direita não se declararem expressamente antirracistas em vez de se limitarem a condenar os excessos.

De repente encontramo-nos numa situação do tudo vale e  “Tudo o Vento Levou” em que poderes anónimos determinam, com muitos Zés-Pereiras da comunicação, o que é permitido e o que é proibido em massas sem cabeça onde o medo e a ignorância se tornam em reguladores da coisa pública. Isto que agora vemos por todo o lado já foi praticado em Portugal com a Revolução, só que ninguém fala disso, porque são os mesmos actores.

Os novos bárbaros (soldados activistas) não encontram resistência por parte dos Governos e, na sua luta, estão conscientes que  se assenhoreiam de governos, universidades e povo porque deparam, quando muito, com uma resistência envergonhada e só balofa na expressão; por isso  podem contar até com apoio nos meios de comunicação social, que chegam, por vezes, a funcionar como Zés-Pereiras, a acompanhar o ritmo dos instintos populares poupando no rigor e no investimento jornalístico. O património coletivo é colocado a leilão e a política, por interesse, medo ou cinismo, cala numa de assistir ao passar da enxurrada.  A cultura da violência e a desordem vão-se tornado num negócio também para as TVs, etc.

 

Cada época precisa das suas ideologias como moletas de identidades para menos fortes e como meios para servirem o poder estabelecido ou a estabelecer. Cada época tem o seu Zeitgeist; importante é que haja suficientes forças relevantes que ousem dar-se conta disso. A complexidade da vida social e política é demasiadamente difícil e o geral do cidadão anda tão ocupado e com tantas coisas que chega a perder-se nelas.

Estas ondas que se propagam como incêndios por todo o mundo ocidental têm método e sistema; são reacções de um incauto proletariado cultural ao serviço de agendas e ideologias que eles próprios desconhecem. Há muita gente interessada no caos e na desconstrução da cultura ocidental. Por isso se encontram tão activos só no Ocidente marimbando-se para o que acontece noutras culturas onde a opressão (colonialismo interno e externo), a exploração e a discriminação bradam aos céus!

A interpretação e a valorização dos actos sociais têm a ver com a mundivisão do interpretador que os ordena e justifica na sua determinada lógica; no meio de tudo isto encontra-se o poder que consolida uma ou outra interpretação que as massas seguem durante um circunstanciado tempo.

Ao lado da violência da rua existe a dos sistemas; aquela a que assistimos é sistémica e o povo contenta-se a abanar a cabeça julgando que se trata apenas de pessoas desmioladas um pouco estimuladas por agressões acumuladas durante o reinado de Dom Covid-19. As massas são levadas hoje por uma opinião pública que louva como anti-heroi George Floyd brutalmente assassinado aos olhos do público como ontem foi levada a louvar indecorosamente a morte sacana em directo de Kadafi e de Saddam Hussein.

Um sistema derruba o outro, e ao afirmar-se o povo bate palmas e tudo em nome da justiça. Nos USA onde povo e polícia se encontram armados até aos dentes a herança racista cultivada só poderá ser superada mediante uma mudança de consciência pronta a erguer-se contra o rearmamento policial e, pronta a atuar preventivamente, investir nas causas sociais.

O extremismo e fundamentalismo costumam andar de mãos juntas.

Nem o ódio à esquerda nem o ódio à direita justificam a tolerância do racismo e da opressão. O ódio desliga a razão e a inteligência, quer de pensantes à esquerda quer à direita. O problema intensifica-se quando é posto a funcionar ao serviço de partidos e mundivisões! É legítimo ter uma opinião, mas sem ser necessariamente intolerante com pessoas que têm um pensar diferente.

António da Cunha Duarte Justo

Pegadas do Tempo

 

DOMINGO DE PENTECOSTES

PENTECOSTES

Pentecostes quer dizer “o quinquagésimo dia” do tempo de Páscoa. Nele se comemora a descida do Espírito santo sobre o povo de Deus, sobre os apóstolos.

Este acontecimento marca assim o “aniversário” da igreja, que nele é convidada a levar a Palavra de Deus a todas as gentes : “Como o Pai me enviou, assim eu vos envio a vós; recebei o Espírito Santo”!

Neste dia os cristãos celebram o Espírito Santo, que na Bíblia é identificado como o respirar ou o “fôlego” de Deus.


Deus é como a mãe que durante a gravidez com o seu respirar alimenta a criança. Poder-se-ia fazer a analogia que a gente respira em Deus tal como a criança no ventre de sua mãe.

António da Cunha Duarte Justo

Pegadas do Tempo

POR QUE RAZÃO NOS MANTEMOS CALADOS?

O Respeito ao Medo legitima o Poder sobre o Rebanho

António Justo

 
Ao fazer o meu passeio habitual nos parques junto a minha casa, vi, de novo, o rebanho cujas fotos aqui coloco!
De repente senti-me ser um da gadaria! Ao observar o rebanho mais de dentro, reparei que as ovelhas eram tão ordeiras e caladas porque só estavam interessadas no pasto e só por isso guardavam respeito ao barulho dos cães de guarda. Pensando um pouco mais notei que não era o respeito mas sim o medo que conseguia a beleza de tanta ovelha alinhada! Na altura nem sequer pastor se encontrava lá! Apenas vislumbrei uma samarra ensebada e um cajado sob uma árvore, onde só os cães de guarda repousavam como que a saborear a sombra do respeito ao dono e o seu poder sobre o rebanho!
Não me atrevi mais a continuar um pensamento que pendia para a nefasta emoção de que também eu me atemorizava por constatar que o medo e a ração continuam a ser o alimento de quem obedece e o instrumento de quem quer poder e principalmente de quem manda!
Reconheci também que, se não fosse a disciplina e a ordem e outros males menores, o rebanho passaria a deixar de existir porque ovelha isolada seria reduzida a só carne em dentes de lobos!
A propósito de pastores ou governantes, o facto de eu não ter avistado nenhum pastor, é mais que natural! Eles sabem que o medo e o respeito se complementam e se dobram um ao outro, de maneira que quem governa não precisa mais de se preocupar com eles. Eles estão cinicamente conscientes que o medo é a sua segurança no sistema de medo instalado!
O instrumento do medo funciona no rebanho de forma semelhante como funciona qualquer sociedade e governo, seja ele democrático ou ditatorial. Os governantes só têm um tipo de medo: o medo que o povo chegue a não ter medo!

 

António da Cunha Duarte Justo

Pegadas do Tempo

A imagem pode conter: céu, nuvem, ar livre e natureza

DIA 13 DE MAIO MARCA A PRESENÇA DE FÁTIMA NA HISTÓRIA PORTUGUESA

 

Todo o bom católico é livre de acreditar ou não em Fátima.

Apesar da importância de Fátima para Portugal a nível espiritual, económico e da promoção de Portugal no mundo, as forças maçónicas sempre combateram contra Fátima, como se pode ver no documento anexo.

Infelizmente um certo republicanismo jacobino continua a actuar nos fundamentos da República Portuguesa, de maneira indelével e de forma maquiavélica. A maçonaria é figadalmente anti-católica e já desde o Marquês de Pombal fez tudo para ser ela a substituir a influência católica no Estado.

Conseguiu em grande parte fazê-lo mas ficando secretamente invisível e muito efectiva, atendendo ao seu poder de organização internacional e ao seu caracter elitista e secreto.

Portugal tem lugar para todos desde que ninguém se assenhoreie dele!

António da Cunha Duarte Justo

Pegadas do Tempo

Capelinha das Aparições: ataque bombista de 6 de Março de 1922 Parte do relatório do Administrador do Concelho de Ourém, o maçon repub…

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Capelinha das Aparições: ataque bombista de 6 de Março de 1922 Parte…
Capelinha das Aparições: ataque bombista de 6 de Março de 1922 Parte do relatório do Administrador do Concelho de Ourém, o maçon repub…