União Europeia reduzida a mera Feitoria dos Estados Unidos?
Temos na Europa uma guerra europeia que não é dos europeus. Geopoliticamente é uma guerra entre os Estados Unidos e a Rússia, embora a decorrer no território dos outros, no território ucraniano!
Este ano, a UE dá mais 2,5 mil milhões de euros à Ucrânia. Para o ano 2023 estão planeados mais 18 mil milhões. Os ministros das finanças dos estados membros devem agora trabalhar isso em termos concretos.
Segundo o primeiro ministro ucraniano Denys Schmyhal, para a reconstrução da Ucrânia, são precisos cerca de 720 mil milhões de euros.
Num mundo social cada vez mais cego, a opinião pública só fala da guerra militar entre russos e ucranianos.
Temos, porém, três guerras a acontecer em três campos: a guerra militar na Ucrânia que se tornou numa tragédia humana; a guerra nos meios de comunicação social a contribuir para uma sociedade cada vez mais manipulada e temos a guerra na economia de que todos já começámos a sofrer as primeiras consequências.
As consequências estão a ser suportadas pelo povo e pelas nações europeias em desgaste. As novas gerações estão a ser penhoradas com as dívidas que no futuro têm de pagar. A indústria europeia terá de emigrar para os Estados Unidos dado lá ser a energia muito mais barata. A União Europeia está cega e a arruinar os estados europeus!
A Alemanha já geme por todos os lados, apesar do muito dinheiro que rola! Uma vez destruída economicamente a Alemanha, destrói-se a Europa que ficará reduzida a uma União Europeia a funcionar discretamente como feitoria dos Estados Unidos.
Os Estados Unidos são quem ganha com esta guerra. Os europeus já têm de comprar aos EUA o gás 4 vezes mais caro do que é comercializado para os americanos. A Europa tem de comprar armas e material de guerra sofisticado aos americanos e deste modo subsidiar a economia de guerra americana.
E tudo isto devido aos erros da política que nos governa e secundado pelo desejo inconsciente europeu de autodestruição.
António da Cunha Duarte Justo
Pegadas do Tempo
Estamos a viver num mundo de incertezas ou de trágicas certezas.
Sim, Mafalda Freitas Pereira , encontramo-nos num estado de incerteza sobre as informações que vamos recebendo. Dado as informações que temos serem só parciais ou até manipulativas a nossa razão constata que para julgar tem falta de informação suficiente. Por isso a mente séria abstém-se de formular um resultado ou até tirar uma conclusão. Isto no que respeita às pessoas mais exigentes.
De resto a incerteza causada pelas mais contraditórias informações serve o sistema dominante porque dá margem para a acção de quem rege pelo facto de os súbditos não poderem seguir um fio lógico de argumentação.
A insegurança e incerteza que se observa na sociedade europeia em geral mostra, por outro lado, a falta de confiabilidade dos cidadãos nos governantes.
Temos que nos proteger! Importante é que a opinião pública não destrua a capacidade de se formar opinião própria, mesmo que arriscada. Para nos defendermos temos que nos concentrar mais no que podemos controlar e para isso ver menos TV e noticiários; isso poderá levar os fazedores de opinião a notar que a informação tem que assentar noutros moldes para poder servir o cidadão.
Isto funciona de tal maneira que estranhamente tudo sofre, mas ninguém questiona o atuar dos nossos políticos, pela falta de certezas!
É muito impressionante o que relataste dos muçulmanos contra as mulheres, o mais cruel é eles desonrarem as mulheres para elas não poderem
ir para o paraíso após a morte. Nunca vi tamanha crueldade, nem imaginava que pudesse existir. É bom divulgares para o mundo saber o que é o Islão!
No assunto das 3 guerras em que estamos metidos, o que mais me surpreendeu além de estarmos a tornar-nos uma feitoria dos EUA, fiquei
alarmada com a menção de que existe no europeu o espírito de autodestruição, nas tuas palavras “o daresejo inconsciente europeu”. Onde foste buscar
esta ideia? Somos tão negativos? Usamos demasiado a crítica?
Um abraço amigo,
Obrigado pelo teu feedback.Não fui buscar a nenhum lado. Procuro ousar pensar com a própria cabeça.
Quanto à autodestruição cultural ou desconstrução é assunto de que trato em diversos textos. Apesar da Europa ter uma cultura aberta ela deveria defender os seus valores judaico-cristãos. Também com muitas determinações da União Europeia a Europa tem subornado alguns valores da sua identidade que a tornaram grande. Assim, a funcionalização da pessoa humana no sentido do turbo-capitalismo e do socialismo materialista, o pragmatismo, consumismo, clientelismo, agendas tendentes a despersonalizar a pessoa, ataque aos valores da família e ao regionalismo expresso na pátria, o controlo a que o cidadão é votado através do abuso das novas tecnologias, a política de imigração muçulmana sem exigências de integração e a subjugação ao poder anglo-saxónico são elementos que se afirmam sem serem reflectidos ou integrados numa filosofia mais virada para a pessoa humana e no sentido de uma sociedade fraterna.
Quanto ao desejo inconsciente tanofílico é um processo muito comprido que ganhou expressão relevante no nihilismo da filosofia existencialista. Somos demasiadamente negativos e pouco críticos; aprendemos como as ovelhas a olhar para baixo quando deveríamos ser mais reguilas perante o espírito do tempo e o pensar politicamente correcto e mesmo desobedecer como nos transmite a Bíblia. Só assim poderemos assumir responsabilidade que é a porta aberta para a liberdade.
Se observamos o atuar da União Europeia e dos nossos governantes, no que respeita à gestão do Corona-19 e do conflito na Ucrânia, pouco resta para não se concluir que atingiram o último grau da escala de Peter na administração. O Síndrome de Peter diz: Em qualquer hierarquia, o funcionário é promovido até atingir um cargo para o qual é incompetente. A falta de ajustamento de expectativas entre governantes e “súbditos” ou de dirigentes de empresas e empregados, ainda é agravada pelo facto de em política muitas pessoas serem promovidas sem competências profissionais.
Hoje em dia tornou-se ainda mais difícil gerir atendendo às influências ideológicas e de amigos e às cotas que têm de ser consideradas.
General Raul Cunha: https://dasculturas.com/2022/11/26/ucrania-o-conflito-na-visao-do-general-raul-cunha-26-11-2022/
Se não houvesse União Europeia, os EUA imporiam direitos alfandegários à medida de cada um dos países.
Mais adiante, os nacionalistas se pudessem entregavam também a soberania de Portugal à Rússia, é preciso muita desfaçatez a Rússia invade um país soberano e a guerra é com os EUA…
O habitual ódio cego nacionalista pela Democracia, Liberdade individual e economia de mercado, daquela zona obscura comum a nacionalistas e comunistas.
José Luís Caldeira Fernandes, como de costume não entrou propriamente no assunto do texto; percebo a sua posição e não me admira porque repete o que os nossos meios de comunicação transmitem! Eu apenas procuro apresentar não apenas aquilo que o nosso sistema político quer que se fale mas também outros aspectos da realidade que passam desapercebidos ou são incobertos.
Trata-se também da defesa da Europa… Já tinha reparado nisso?
FB
Miguel Junior Coelho , isso é o que os nossos nos querem fazer querer mas a crença é aperspectiva dependendo do ponto de vista. De facto meteram-se activamente numa alhada que nos empobrece e empobrece o mundo a nível humano, social e económico!
Mas é evidente que a guerra,como o teatro tem perso na agenda principais e actores secundários.Nada a enganar a não ser a troca de papéis entre eles.A guerra do Vietname ao contrário.O palco é que é diferente e as s armas são mais sofisticadas.
Antonio Cunha , e, como normalmente, os mesmos perpetradores ! Apenas as circunstâncias e os locais mudam!
António Cunha Duarte Justo, grande parte das empresas europeias, não migrarão para os EUA, porque já foram compradas pelos chineses. Porque senão, seria muito pior.
Chico Rocha , a Europa encontra-se com grandes problemas em termos de concorrência económica e empresarial com os Estados Unidos. O último a fazer uma admoestação aos Estados Unidos foi Macron! Há muita insatisfação entre os parceiros, só que neste momento não é conveniente que a imprensa fale disso porque se virariam argumentos em favor de Putin.