CAMPANHA DO “BANCO” ALIMENTAR CONTRA A FOME EM PORTUGAL

O Presidente Rebelo de Sousa não tem Medo do Cheiro a Povo

António Justo

Em Portugal há 21 bancos alimentares contra a fome que correspondem a 21 associações de solidariedade independentes e se encontram distribuídas por todo o país.

Decorreu a 54ª campanha de recolha de bens alimentares até 9 de Dezembro conseguindo-se, com o apoio de 40.000 voluntários, recolher 2.146 toneladas de alimentos que serão  distribuídos, antes do Natal, a 2.600 Instituições de Solidariedade Social, que os entregam a cerca de 400.000 pessoas comprovadamente carenciadas.

Quase 20% dos portugueses são pobres e existe um milhão de idosos com rendimentos abaixo dos 250 euros. O Presidente Marcelo defendeu que o projeto Banco alimentar  “é cada vez mais necessário“.

Numa sociedade onde muitos governantes e banqueiros têm arruinado o país, tornam-se indispensáveis acções como estas.

O presidente da República tem participado nesta campanha, como voluntário, em acções simbólicas. Parece seguir as pegadas do Papa Francisco.

Ontem o Presidente da República juntou-se aos voluntários que estavam a servir almoço a 300 pessoas sem abrigo.

Os sem abrigo em Portugal, segundo os dados da segurança social, eram em 2017: no Porto 1.620, em Lisboa 889, em Faro 355, em Setúbal 256, em Coimbra 182.

No último fim de semana o Presidente da República de Cabo Verde, de visita a Portugal foi convidado por Marcelo Rebelo de Sousa a ir com ele juntar-se a centenas de jovens que estavam a separar e empacotar géneros para serem depois distribuídos aos pobres.

Segundo a carta dos direitos humanos toda a pessoa não deve passar fome sendo um dever do Estado assistir aos necessitados.

Ao longo de todo o ano, os bancos alimentares distribuem várias dezenas de milhares de toneladas de produtos e distribuem refeições confecionadas e cabazes de alimentos a pessoas pobres.

Um apêndice: Nos Media, muita gente critica o Presidente Rebelo de Sousa por se misturar tanto com o povo, isto é, com os desfavorecidos do sistema político e social que temos. De admirar é que não entusiasmem o Primeiro Ministro António Costa a imitá-lo. Bastantes andam muito mal informados porque não sabem que muitos dos “protagonistas cimeiros” nunca fariam tal, porque só não têm nojo do povo quando há campanha eleitoral! O cheiro a povo compromete!

© António da Cunha Duarte Justo

Pegadas do Tempo

 

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António da Cunha Duarte Justo

Actividades jornalísticas em foque: análise social, ética, política e religiosa

5 comentários em “CAMPANHA DO “BANCO” ALIMENTAR CONTRA A FOME EM PORTUGAL”

  1. O Presisente e o 1° Ministro deveriam era de ter vergonha na cara porque existe aí uma afirmação nojenta nesse texto ” Cada vez o projecto do banco alimentar é mais necessário ” Vergonha porque os politicos é que tem contribuido para que haja mais e maus miséria em Portugal . São uns verdadeiros porcos
    José Salvador
    FB

  2. Indirectamente, aquela frase é o reconhecimento do fracasso dos governantes. O facto de os políticos serem os responsáveis pelo estado em que se encontra a população não eelimina a pobreza à vista e a pobreza envergonhada.Quando o Estado é irresponsável mais responsabilidade se exige da população. Nos tempos em que o Estado não se sentia responsável pelos pobres surgiram albergarias, apoios nos conventos, etc. Num Estado moderno que exige do povo tantos impostos é incompreensível haver tanta gente pobre!

  3. 21 bancos alimentares? Ao serviço dos hiper, e dos supermercados, da AT, de uns espertos. Boa maneira do grande capital aumentar as vendas, escoar produtos que se aproxima o final do prazo e do Estado através do IVA aumentar as receitas fiscais. Um PR artista a colaborar na comédia e uns parvos a encherem o rabo destes escroques todos. Se são solidários vendiam a preço de custo, o Estado não cobrava IVA, mas isso está quietinho. Os peditórios pelas chamadas de valor acrescentado outra trafulhice, tudo montado no mesmo esquema, quando os artistas fazem um espetáculo gratuito, o dinheirinho some-se pelos corredores da corrupção. Que tristeza um pequeno país mas grande em mafiosos.
    João José Marques
    FB

  4. Querem um país digno? Fácil. Comecem a limitar o vencimento dos gestores para valores não ofensivos de quem trabalha, os governantes reduzir para metade, acabar com os subsídios de deslocação, de presença, de alimentação etc., carros económicos, não bombas topo de gama, vender essa lata toda e usar veículos eléctricos, verão que começa logo a haver dinheiro para aumentar o ordenado mínimo, as pensões etc. País grande só em ladrões.
    João José Marques
    FB

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