Permitam que lhes apresente duas poesias do meu novo livro “NAS PEGADAS DA POESIA” que em baixo exponho.
NOITE MINHA AMA
Minha noite querida,
meu escuro à luz do dia,
Nos teus braços agasalho
minhas mágoas da alegria!
Noite que em mim passas,
na procura de um sol que não passa!
Tenho medo da alvorada,
quero em mim soluçar o dia.
Tu és a noite, aquela que é só minha,
a vivência de um sonho que não passa.
Já não durmo, a noite dorme em mim!
QUEM SOU
Um rio, um mar
Um monte, um vale
A Freita no Arda
Ao Douro a chegar
Um casco sem velas
A quilha do convento
No capricho do vento
Só espuma a formar
Sou Arouca no porto
A nação a boiar
Nas ondas de um povo
Sem rumo levar
António Justo, in “NAS PEGADAS DA POESIA”, OxaláEditora, 2018
PARABÉNS, querido António, por esta poesia líquida, fresca, tão “portuguesa”…
Regina Correia
Uma surpresa boa, estes poemas…
Querida Regina, muito agradecido pelo teu competente e cordial comentário.
Prezada Luiza Caeiro Pereira,
muito agradecido pelo comentário. Desculpe, só agora vi!