Comemorar a batata grelada em moeda como símbolo da globalização num rosto desfigurado de Camões e a pretexto da comemoração dos 500 anos em que a batata foi trazida pelos navegadores portugueses para a Europa, é juntar-se demasiados conteúdos numa figura simbólica degradada contra o belo para promoção da doutrina do modernismo actualmente continuado no marxismo/maoismo antieuropeu e no capitalismo liberalista, apadrinhados pelo globalismo!
Se iniciativas descontructivas tais como a moeda da comemoração saíssem da cabeça dos portugueses ainda vá lá. O pior é que vêm de fora e não são bem-intencionadas como se pode observar em ONGs com activistas nos diversos ramos sublevadores culturais por todos os lados e subvencionadas pelo capital global.
Quanto ao Camões, os modernistas já lhe tiraram o tapete a nível do currículo de Ensino escolar.
Isto é apenas um pequeno sinal do que está a ser efectuado a grande escala através da implementação de agendas globalistas também através da burocracia administrativa da ONU. Vamo-nos habituando a ser fritos na sertã do modernismo marxista que usa como óleo o que é tradicional.
Enfim não haveria nada a dizer contra um globalismo humano, se o globalismo em via não fosse colonialista e nem pretendesse tornar-nos javardos sem mãe. (Para se ter uma pequena ideia de como a geringonça funciona bastaria fazer-se um estudo sobre a conexão dos bancos nacionais a nível mundial e quem se encontra por trás deles e o porquê de os países terem de recorrer à divida soberana à custa de máquinas nas mãos de bancos centrais que imprimem notas sem valor real).
Forças globalistas pretendem desfazer a boa imagem de personalidades históricas que expressem a identidade cultural dos países (aproveitam-se de toda a ocasião para desfigurarem a imagem delas: o que fica a trabalhar no inconsciente são as imagens) no sentido de degradar a tradição europeia.
O globalismo quer estabelecer um novo pavimento cultural que arrase todas as culturas e a tradição para assim poder erguer o seu prédio cultural artificial onde uma pequeníssima elite mundial (capital + ideólogos) possa dirigir o mundo com facilidade reduzindo-o, para isso, a um teatro de fantoches em suas mãos.
A elite global directamente presente em todos os bancos nacionais e a nível de governos, cada vez mais transformados em administradores, faz uso do seu poder determinante através da economia, da arte e das mais diversificadas instituições.
Este tema não mereceria atenção se não fosse mais um sinal do que está a acontecer nos Bastidores da sociedade.
Figura da moeda em nota (1); pelos vistos a casa da moeda já retirou do seu site a imagem!
António da Cunha Duarte Justo
(1) https://scontent-fra5-1.xx.fbcdn.net/v/t39.30808-6/447523390_26469063536026464_1876210741255305494_n.jpg?_nc_cat=100&ccb=1-7&_nc_sid=5f2048&_nc_eui2=AeFngWoZwc5jtCTb9mQ_oMjg_M0EFX3VkIT8zQQVfdWQhDL_0lzXFf1mOQz3YG1ExDg&_nc_ohc=zB-JA765AIEQ7kNvgG8PGXi&_nc_ht=scontent-fra5-1.xx&oh=00_AYADBcrgMJGIC3fPL-h_YSVolR8-0fQx2Sk3TRpMHqqVzQ&oe=66650128
Artistas deste género, vistos numa perspectiva histórica, são uma caricatura da vanguarda original porque substituíram a original ideia contestatária e do progresso dos inícios da pós-guerra mundial por um radicalismo absurdo ao serviço da política anti cultura europeia de sabor marxista. Encontram-se em serviço de um “politicamente correcto” de teor socialista marxista.
A pretensa arte vanguardista assenta no negativismo humano experimentado nas duas últimas grandes guerras e a partir daí a arte despediu-se do bom, do belo e do verdadeiro para propagar a destruição dos valores como se estes tivessem sido a origem das guerras. Isto já vem dos anos 20 com o dadaismo só que ainda pior e mais disfarçado.
Eles sabem o que fazem! Encontram-se ao serviço da onda Voke e difamação da memória nacional para poderem implementar males não menores do que os tidos no passado e desviarem assim as atenções dos males que hoje acontecem: males contra o povo e contra a humanidade.