Nem sempre as atrocidades do “bons” são melhores do que as dos “maus! Fica a tristeza de constatá-lo! O bombardeamento de Dresden matou mais de 25.000 pessoas.
Do mural do amigo Pedro Torres de Castro, tirei o seguinte texto que, devido à sua actualidade, coloco aqui:
Faz hoje 78 anos do início.
Durou três dias.
Da Wikipédia:
《O bombardeamento ou bombardeio de Dresden foi um bombardeamento aéreo militar efetuado durante a Segunda Guerra Mundial pelos aliados da Força Aérea Real e as Forças Aéreas do Exército dos Estados Unidos entre 13 e 15 de fevereiro de 1945.》
Foram os “aliados” anglo-americanos.
Bombas de fósforo líquido dirigidas objectivamente contra as populações civis pelas principais cidades alemãs.
Que culminaram no horror de Dresden.
Eram ataques de mil aviões.
O próprio Reader’s Digest, descreve ao pormenor.
Um primeiro raid de centenas de aviões com bombas explosivas destruiam casas e abrigos.
A população desalojada, na rua, era atingida num segundo raide por bombas de fósforo. Um fogo que não se apagava e roía a carne até aos ossos.
Isso é também descrito pelo nosso M. Homem de Mello que era na altura secretário na embaixada em Berlim.
Descreveu no livro
“Eu vi morrer o III Reich “.
No Japão se repetiu semelhante massacre.
Só em Tóquio pereceram mais de 100 mil pessoas dessa morte atroz.
Não foram os nazis que cometeram tais atrocidades.
Eles as sofreram simplesmente.
O cardeal Cerejeira não era de forma alguma, um germanófilo.
Ele até tinha ralhado com Alfredo Pimenta sobre a questão do regime da Alemanha e da guerra em curso.
Num evidente antagonismo.
No entanto nos finais de 1944 quando o desfecho da guerra se desenhava nítido a favor dos Aliados e na desgraça da Alemanha ele exprimiu-se desta maneira:
«Os vencidos não são necessariamente criminosos.
Os vencedores não são necessariamente inocentes».
António CD Justo
Pegadas do Tempo