Categoria: Política
A CRIMINALIDADE AUMENTA DESMEDIDAMENTE EM RELAÇÃO AO INTERESSE EM COMBATÊ-LA
2023 registou na Alemanha 8 951 Agressões perigosas e graves com Facas
De acordo com o relatório de estatísticas criminais da polícia alemã, o número de agressões perigosas e graves com facas foi de 8 951 em 2023. O número refere apenas os casos registados pela polícia.
A Ministra do Interior Faeser apresentou propostas legais para tornar mais rigorosas as leis sobre o porte de armas: “Queremos que as facas só possam ser transportadas em público até um comprimento de lâmina de seis centímetros, em vez dos actuais doze centímetros e queremos uma proibição geral dos perigosos canivetes automáticos”.
A ministra quer evitar ataques com facas nos quais, na maioria dos casos, estão envolvidos jovens imigrantes. Segundo a sua proposta de lei, o culpado parece ser a lâmina mais longa da faca, pois o que sugere é alterar o comprimento da lâmina.
Politicamente lança areia nos olhos do cidadão porque o problema está na vontade de agir e na execução e não na faca; assim, o perpetrador é deixado de fora. Devíamos começar pelos perpetradores, não pelas facas e não apenas pela lei sobre as armas, porque o que deveria ser ajustada é a lei penal. Uma faca não é uma arma defensiva, mas sim uma arma ofensiva que pode levar ao homicídio. Uma ameaça de revogação da carta de condução influenciaria a vontade.
Para combater o terrorismo e a criminalidade grave organizada, a ministra quer também autorizar a utilização de software de reconhecimento facial.
Os meios de comunicação social e os políticos tentam ignorar ou calar muitas questões para evitar estigmatizar os refugiados e aumentar a xenofobia.Deste modo criam na sociedade percepções diferentes, nomeadamente: a dos beneficiados do sistema que ligam aos jornais e a do povo que no dia a dia está em contacto com os problemas reais! Ignorar o problema poupa os políticos, mas não o resolve; também não ajuda muito a resolver o problema a actual liberalização da concessão de nacionalidade alemã!
O facto é que são sobretudo jovens de origem muçulmana que sobressaem desmedidamente nas estatísticas de criminalidade entre ela a violação de mulheres; e isto apesar da conivência visível em jornais e TV ao evitar dizer a proveniência dos infractores chegando-se ao extremo de em alguns estados federais, as autoridades policiais serem instruídas a não dizerem a origem dos infractores.
A política e os fomentadores da opinião pública mostram-se mais interessados em defender interesses partidários políticos e económicos (de caracter internacional) do que em resolver e defender os interesses da própria população. E os mesmos partidos do arco do poder depois queixam-se hipocritamente do crescimento de partidos nacionalistas. Em vez de tentarem resolver os problemas do país gastam as suas energias a combater um populismo que nasce no povo pelo facto de tocar os interesses de classes partidárias instaladas não interessadas em resolver os problemas que tocam a sociedade em geral porque os recém-chegados são os seus potenciais votantes no futuro.
Por estas e por outras muitos políticos e jornais de influência não levam a sério os receios da população quando esta é que se vê confrontada com agressões na vida quotidiana.
Em vez de a política tentar generalizar certos problemas de caracter islâmico sob a capa indiferenciada dos estrangeiros e deste modo problematizar todos os estrangeiros deveria elaborar um conceito mais aferido a focos de criminalidade específica e tomar medidas que levem a uma integração dos estrangeiros em vez de assimilar problemas específicos na ordem social.
Não é com ideias peregrinas que se diminui a criminalidade como é o caso da proposta de alguns políticos ao sugerirem uma amnistia ou a oferta de subscrição grátis da Netflix para quem entregue a faca!
Por estas e por outras se vê como a política se desenraíza e distancia mais do povo e de seus interesses.
António da Cunha Duarte Justo
Pegadas do Tempo
ELIMINAÇÃO DO LÍDER DO HAMAS
O assassinato de Ismail Haniyeh, líder do Hamas, em 31/7, como resposta ao ataque terrorista de 7 de outubro de 2023, é um ultraje ao Irão por se dar na caverna do leão. Yahya Sinwar considerado arquiteto do ataque do Hamas em outubro, foi anunciado como novo líder político do grupo.
O homicídio em terra alheia traz à lembrança o assassinato de Osama bin Laden pelos EUA, segundo o princípio do Médio Oriente: “olho por olho, dente por dente”.
Isto acontece numa região de fúria guerreira desdentada com complexos de inferioridade, onde se pode contar com reações exageradas.
O ataque conseguido faz lembrar uma vitória de Pirro, basicamente uma guerra dos derrotados (semelhante à guerra geopolítica entre os EUA e a Rússia).
A Palestina histórica era Gaza, Israel e Cisjordânia; a Palestina actual reivindica soberania sobre os territórios da Cisjordânia e da Faixa de Gaza e designa Jerusalém Oriental como sua capital.
O vocábulo Hamas mencionado 60 vezes no Antigo Testamento significa violência, agressão, dano, crueldade ou injustiça.
O território palestino conta com uma das maiores concentrações populacionais do mundo (4,5 milhões de habitantes). Segundo uma estimativa viviam 50.000 cristãos nos territórios palestinos. Quando em 2007 o Hamas assumiu o controle total de Gaza (2,2 milhões de habitantes), muitos cristãos afastaram-se. Em 2009 viviam 3.000 cristãos na Faixa de Gaza.
Os Ordinários Católicos na Terra Santa expressaram a ideia de um único país chamado Israel-Palestina: “Acreditamos que a igualdade, sejam quais forem as soluções políticas adotadas, é uma condição fundamental para uma paz justa e duradoura. Nós vivemos juntos nesta terra no passado, por que não deveríamos viver juntos também no futuro? Esta é a nossa visão para Jerusalém e toda a terra, chamada Israel e Palestina, entre o Rio Jordão e o Mar Mediterrâneo” (1).
Numa cultura de guerra (e não de paz), emprega-se a força sem olhar a perdas como meio de defesa e de afirmação.
A região e seus povos encontram-se em contínuo desafio; o seu destino é deixado aos interesses geopolíticos e às velhas e novas potências emergentes na região. O contexto não dá aso a esperança.
António da Cunha Duarte Justo
Pegadas do Tempo
(1) “Os cristãos palestinos resistiram a todos os tipos de ocupação junto com seus irmãos e irmãs das diferentes crenças. Eles resistiram à opressão dos otomanos ao lado de judeus e muçulmanos. Eles também lutaram contra o Mandato Britânico da Palestina.” https://bdjur.stj.jus.br/jspui/bitstream/2011/154131/cristaos_palestinos_defesa_daher_PORTUGUES.pdf
PARIS EM ESTADO DE EXCEPÇÃO DURANTE OS JOGOS OLÍMPICOS
16 Dias de Esplendor
Nos Jogos Olímpicos de Verão 2024, a realizar-se de 26 de julho a 11 de agosto em Paris, estão envolvidos 10.500 atletas vindos de 206 nações, a actuar em 32 modalidades de jogos. Os atletas lutam por quase 329 medalhas. O custo total dos Jogos Olímpicos de Paris está estimado em 9 mil milhões de dólares.
O grande evento desportivo garante 16 dias de esplendor, mas com alguns lados sombrios nos bastidores.
Para o conseguir, o coração de Paris foi transformado numa zona de segurança com 44.000 barreiras. Antecipadamente, 12.500 sem-abrigo e refugiados foram retirados da cidade de autocarro. Paris deu assim um exemplo e uma imagem na qual certas pessoas não se enquadram. Pelos vistos um problema real numa sociedade que apregoa a diversidade. O movimento Woke, empenhado na subversão social para criação de uma nova consciência social, preferiu aproveitar-se da grandiosa abertura do espectáculo como palco de instrumentalização ideológica para ridicularizar a religião e assim publicitar globalmente a sua mundivisão servindo bilionários que os subsidiam. Lidar com os sem-abrigo continua a ser uma vergonha amarga.
Dado que já tinham ocorrido vários ataques terroristas em Paris, foi lançada uma nova operação de videovigilância.
A maioria dos habitantes locais foi de férias, sendo substituída pelos turistas. Durante os jogos encontram-se 45 mil polícias, na cidade, além de vários milhares de soldados.
Houve também uma preocupação social; de facto, muitos desempregados de longa duração foram contratados nos estaleiros de construção nos locais de trabalho. Houve também muitos conceitos sociais sustentáveis para o uso posterior dos locais construídos em regiões “depravadas”.
Os próximos Jogos Olímpicos de Inverno serão realizados em Milão e Cortina d’Ampezzo em 2026. Os Jogos Olímpicos de Verão de 2028 serão sediados em Los Angeles, que, tal como Paris, será a sede pela terceira vez.
António da Cunha Duarte Justo
Pegadas do Tempo
OS NOVOS TALIBÃS GERADOS E ALIMENTADOS POR NÓS
Após um ano sobre a decapitação da estátua de Santo António em Torres Novas (Sto António, o Santo mais popular na Europa e em Portugal), é a vez de outro símbolo nacional ser vandalizado (um dos três momentos que ditaram a nossa independência). Os antidemocráticos wokistas continuam a intimidação. Destroem cultura e símbolos cristãos, como os talibãs. Portugal e a Europa estão a morrer?
A libertinagem conduziu-nos ao nível em que nos encontramos. O problema é que as democracias passaram a ser dominadas pelas minorias e a classe dominante serve-se disso para não ter de serem responsáveis com as maiorias contribuindo também eles para desconstruir o que as maiorias construiram. Da ambiguidade e ambivalência sabe quem manda que delas é que se vive bem!
António Justo