A Força islâmica nos Séculos VII e XXI: Violação, Violência, Roubo, Assassínio e Esperteza
Por António Justo
Quem conhece a História e sabe que o exército de Maomé agiu há 1400 anos exatamente como o ISIS age hoje, pode compreender melhor que as raízes do Islão são completamente diferentes das de outras religiões.
O que o ISIS faz, não é outra coisa senão o regresso nostálgico aos tempos e às práticas de Maomé! Para um muçulmano, Maomé é o modelo de vida a imitar em todos os aspectos. O seu estilo de vida, a sua crueldade, as suas preferências e ódios são normativos para o comportamento dos fiéis. (Por exemplo, Maomé gostava de gatos e detestava cães, detestava música e o tocar dos sinos; esta atitude modelou as predileções de muitos muçulmanos. O ISIS imita o comportamento do seu profeta, na luta contra os “infiéis” assassinando e decapitando os inimigos de sexo masculino e dando as mulheres dos vencidos aos seus soldados como escravas sexuais. (Existem no Corão 27 apelos a matar, dois deles à decapitação.)
Mamé, uma vez, até massacrou uma tribo judaica inteira, que se tinha rendido e apesar disso assassinou todos os homens e apoderou-se das mulheres. Também o ISIS obriga crentes de outras religiões a professar o credo islâmico ameaçando-os com homicídio ou assassinato de seus filhos no caso de o não fazerem. Muitos recitam a crença no islão e são mesmo assim assassinados ou os seus filhos. Também nisto rompem com as regras tal como fazia Maomé!
A judia Safiyya, da tribo dos judeus que se tinham rendido às tropas de Maomé, foi tomada por ele como esposa, depois de ele ter assassinado o marido e o irmão dela no mesmo dia. É óbvio que neste “casamento” se trata de uma violação.
O muçulmano e perito em estudos islâmicos, Prof. Dr. Hamed Abdel-Samad escreve no seu livro “Maomé ” que a razão do sucesso do islão no século 7 vinha do facto de Maomé prometer, aos seus combatentes, as mulheres como despojos de guerra, ou seja, os maridos e os pais eram mortos e suas mulheres e crianças eram escravizadas. O Corão não impressionava quase ninguém, pelo contrário experimentava rejeição. Por isso, Maomé não tinha escrúpulo em empregar a violência e em incluir no seu exército bandos criminosos. Segundo relata o autor, não era o Corão a força que atraia os lutadores da época, mas outros incentivos: as mulheres, as propriedades dos vencidos e o poder.
Um Paraíso sem Deus mas com Sexo sem fim
Quem não tem sorte e morre em batalha adquire o estado de mártir, sendo recompensado com 72 virgens que têm, por sua vez, 70 escravas, cada uma; isto soma um total de 5040 mulheres para cada lutador. É um Paraíso concebido como “bordel celeste”, como escreve Hamed Abdel-Samad e onde não há rasto de Deus. (O paraíso para as mulheres será: estarem à disposição dos homens sem as limitações da menstruação e da gravidez – as virgens, depois de terem tido as relações sexuais com os homens, ficam, de novo, virgens (1).No islão o suicídio é condenado. O assassino perpetrado pelos camicases jiahdistas não é permitido no Islão; é atribuída a qualificação de mártir do Islão àquele que morre em combate pelo Islão.
Astúcia da Política de Casamento para eternizar o Islão
Cientistas do Islão estão de acordo entre si afirmando que o Islão só sobreviveu após a morte de Maomé, também porque os apóstatas eram executados. E uma vez que a religião do Islão se herda automaticamente de pai para filho e os filhos não se podem desligar do islão, está garantida a sua expansão; por outro lado está proibido às mulheres muçulmanas casarem com homens não muçulmanos. Um muçulmano pode casar-se com uma mulher não muçulmana mas um homem não muçulmano que queira casar uma muçulmana tem de se converter primeiro ao islão. Esta estratégia ainda hoje em vigor concorre para o espalhar progressivo do Islão.
Se, no século 7 o Islão, a promessa feita de inúmeras mulheres aos combatentes, como despojos de guerra e a entrega efectiva dessas mulheres a eles, já tornou o Islão tão forte, mais ainda em relação a outros espólios de guerra e ao negócio monetário com a venda das restantes mulheres “capturadas” como escravas; por aqui se pode ver e compreender onde assenta o profundo desprezo pelas mulheres na sociedade árabe e arabizada e como com o seu menosprezo e o comércio com elas contribuiu para o recrutamento de grande número de homens combatentes que viam na sua pilhagem uma grande fonte de poder e riqueza.
A diferença entre a tática de Maomé e o ISIS: O ISIS vende mulheres cristãs, Jesides, e prisioneiras xiitas com numeração através da Internet. Mohammed ainda não tinha estas vantagens técnicas. Estas mulheres sequestradas são violadas todos os dias dezenas de vezes e, em seguida, são consideradas “impuras” e “inúteis”, razão pela qual elas podem ser vendidas. O ISIS, tal como o regime muçulmano do século VII financia-se também com a pilhagem de materiais de suas conquistas. Se observamos a grande parte da história muçulmana, esta passa-se em conquistas religiosas.
O facto de crentes de outras religiões poderem ser crucificados, está previsto no Corão: “O salário, daqueles que travam guerra contra Alá e contra o Seu Mensageiro (Maomé) e se esforçam por espalhar a corrupção no país, deve ser: que sejam mortos ou crucificados ou que as mãos e os pés lhes sejam cortados alternadamente (primeiro o braço depois a perna oposta seguindo-se o outro braço e a outra perna) ou que eles sejam expulsos do país” (Sura 5, 33-34).Também é ordenada a decapitação: ” E quando encontrardes os incrédulos, então fora com a cabeça até terdes feito uma matança entre eles; em seguida, amarrai a quadrilha! (Sura 47: 4-5).
A base do surgimento expansivo do Islão e do ISIS é o assassinato, a escravidão e o roubo. Entre Maomé e o aparecimento do ISIS ficam 1.400 anos em que o Islão se afirmou e manteve com o fomento do medo conseguindo chegar hoje a quase 1,5 mil milhões de fiéis!
Sem uma análise crítica de Maomé, impede-se o desenvolvimento do Islão e consequentemente o progresso de uma grande parte da humanidade. Continuar a manter a mulher como um meio para atingir um fim significa degradá-la ao papel de vítima ao longo de toda a História, significa oprimir metade da humanidade, significa impedir o desenvolvimento da humanidade, significa impedir a interação equilibrada e justa entre os seus dois princípios da feminilidade e da masculinidade. Neste sentido e não primeiramente devido aos muçulmanos, também a sociedade ocidental, embora proclame alto a igualdade de homem e mulher, concebe-a, porém, em termos de sociedade de matriz masculina. A sociedade muçulmana perpetua o patriarcalismo, e a sociedade ocidental aposta na masculinidade (Só que não está consciente disso, tal como acontece com a sociedade muçulmana não consciente do seu patriarcalismo exacerbado).
O caminho mais nobre para o indivíduo e para as instituições, embora espinhoso, é a procura da verdade. Tenho esperança que, com o tempo, se chegue a um estado de consciência em que o lobo e o cordeiro bebam da mesma água e se banhem juntos no mesmo ribeiro.
António da Cunha Duarte Justo
Teólogo e Pedagogo
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