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Incesto – dois irmãos juntam-se e geram quatro filhos
2007-02-28
Na França não há pena judicial para o incesto e na Alemanha espera-se a decisão do tribunal constitucional para se saber se as relações sexuais entre familiares do primeiro grau e o casamento entre irmãos serão peníveis.
É a eterna questão de Édipo que teve 4 filhos com a sua mãe. Na Alemanha avaliam-se em 10.000 pessoas fruto de relações incestuosas.
Em Leipzig dois irmãos que antes não se conheciam juntaram-se e tiveram já quatro filhos. Patrick (hoje com32 anos) que depois duma odisseia passada em lares para crianças consegue descobrir a sua mãe e conhece pela primeira vez a sua irmã Susann (hoje com 22 anos). Meio ano depois morre a mãe e o amor nascido do encontro entre os dois irmãos cimenta-se.
Juntam-se e têm filhos sendo Patrik, por isso, condenado pelo tribunal a dois anos de prisão. Uma vez cumprida a pena de novo têm uma filha agora de dois anos. De novo à pega com a justiça apelou para o tribunal constitucional, aguardando decisão deste.
O seu advogado argumenta que a lei além de constituir uma usurpação do direito fundamental de autodeterminação vai contra a liberdade de opção em questões de sexo e de organização da vida familiar. Para o defensor o incesto não está na origem de problemas na família como antigamente se cria sendo pelo contrário a consequência de problemas familiares. Argumenta também que os riscos hereditários provenientes de relações incestuosas não constituem argumento dado não haver proibição de relações sexuais a pessoas com doenças hereditárias. Patrick já se esterilizou porque quer viver com a irmã.
A tradição comum de todas as religiões considerarem o incesto como tabu corresponde a uma necessidade de protecção importante da família e da espécie.
Em tempos em que todos os tabus sexuais caem ainda faltava este da relação sexual entre pais e filhos e entre irmãos.
A proibição universal do incesto em todas as religiões é importante porque debaixo da proibição se esconde a ideia de protecção, dignidade e respeito. Protecção contra as doenças genéticas hereditárias que resultam de relações incestuosas. Protecção dos filhos e da intimidade e da paz na família. As crianças estariam indefesas perante os pais. Hoje é por demais conhecido o crime com crianças vítimas do abuso sexual de pais e as consequências psíquicas de que as vítimas sofrem.
O ser humano é tanto mais livre quanto mais conseguir não ser vítima ou objecto dos seus instintos e necessidades exageradas. Confunde-se liberdade com libertinagem à margem da responsabilidade social e natural. Dá-se uma desnaturalização do órgão que em vez de passar a existir em função dum organismo ou de um todo, em função duma necessidade telelógica, passa a existir em função de si mesmo como acontece com o tumor canceroso.
Não será que nos encontramos a caminho do embrutecimento? Os nossos avós ainda sabiam que “valores eram verdades morais mergulhadas no sagrado”. Uma sociedade desorientada não quer saber de medidas de orientação para o comportamento e menos ainda de normas. Estas cheiram a responsabilidade ou a bafio religioso.
António Justo
Publicado em Comunidade:
http://web.archive.org/web/20080430103235/http://blog.comunidades.net/justo/index.php?op=arquivo&mmes=02&anon=2007
Faz hoje 45 anos que foi posto fim à ditadura comunista em Portugal que se encontrava ao serviço da União Soviética e iniciada a 25 de Abril de 1974. Assim se inicia a democracia parlamentar pluripartidária em Portugal. As forças democráticas em torno do Coronel Jaime Neves puseram fim ao período instável que se vivia então.
António da Cunha Duarte Justo
Pegadas do Tempo
Estamos a passar da époa do consenso democrático partidário para a época da democracia das massas! Estas mostram-se alérgicas às maneiras da corte.
Uma população cada vez mais desconfiada de tudo e de todos, chega a pôr tudo à deriva. Por isso quem não é cortês tem o apoio das bases mesmo que questione instituições necessárias numa democracia. Urge mudar de rumo, todos precisamos de mudança.
Neste tempo da informação democratizada reina a opinião mesmo contra os próprios interesses como se nota no fanatismo muçulmano. Em tempos de luta entre culturas tudo se relativiza.
A corrupção da esquerda no Brasil, a corrupção dos Democratas nos USA, o sorgir de novos egocrtas (narcisismo cultivado), uma Justiça em Portugal aplicada só aos pequenos, provoca o surgir de novos vícios.
O Trumpismo polariza e deste modo os polos tornam-se mais evidentes. Os extremos tocam-se: ambos querem provocar o caos das instituições para poderem ter eles a chance.
Facto é que a corrupção e os interesses partidários têm-se vindo a afirmar nos aparelhos do Estado, encontrando legitimação no interior da democracia. A confiança nas instituições democráticas encontra-se enfraquecida dado a corrupção e favoritismos surgirem já do interior da democracia. O nacionalismo demagógico e o internacionalismo ideológico complementam-se. E depois admiramo-nos do surgir de fenómenos pessoalmente estranhos como Trump!
António da Cunha Duarte Justo
Pegadas do Tempo
José Sócrates foi dos que mais danos causaram ao país. A sua governação fica marcada por casos de evidente corrupção e pela promiscuidade entre interesses privados e gestão pública. Foi nos seus mandatos que se contratou a maioria das parcerias público-privadas. Neste modelo de negócio, o Governo garantiu aos seus concessionários rentabilidades milionárias a troco de risco… zero! O Estado assumiu todos os riscos e aos privados permitiram-se todos os ganhos. Com as PPP, Sócrates hipotecou as finanças públicas até 2037. Ainda nacionalizou o Banco Português de Negócios, assumindo todos os prejuízos e deixando o património valiosíssimo aos seus antigos donos.
Sócrates foi primeiro-ministro há já mais de dez anos e os casos de corrupção em que esteve envolvido ainda não começaram sequer a ser julgados. Ainda nem sequer se sabe se vai haver julgamento! Que Justiça é esta que nunca chega?