ISRAEL PROÍBE O COMÉRCIO DE PELES

Há uma teoria de que o coronavírus vem da indústria das peles

Há uma teoria de que o coronavírus vem da indústria das peles
 
A tortura cruel dos animais, mundialmente ainda não ilegalizada, brada aos céus!
Israel é o primeiro país a proibir a venda de peles na indústria da moda. A indústria das peles causa a morte de 40 milhões de animais em todo o mundo para o comércio de peles. A crueldade e o sofrimento dos animais andam associadas à moda.
O virologista Christian Drosten considera plausível que Sars-CoV-2 tenha encontrado o seu caminho para os humanos através da indústria das peles. É certo que em 2002 e 2003 o cachorro-guaxinim, tanuki e outros animais peludos chineses foram hospedeiros transitórios do vírus.
As piores condições de alojamento e matança encontram-se na China, onde mesmo animais vadios, tais como, cães e gatos, são presos e mortos.
Segundo o Prof. Drosten, quando as peles são removidas, os animais quase nunca são anestesiados, de modo que a esfola tem lugar de maneira muito dolorosa e são libertados aerossóis, que têm um efeito infeccioso nos seres humanos.
Enquanto a dor da natureza não soar no nosso espírito como um marulho de mar que de longe pede auxílio, os humanos continuarão a ser desnaturados!

 

António CD Justo

Pegadas do Tempo

DIA DE PORTUGAL – Dia de Camões e das Comunidades Portuguesas

Reaprender a ser português

De celebração em celebração vamos empacotando os símbolos vivos da nação, na banalidade da rotina factual comemorativa, como se tratasse de sardinhas embrulhadas em folhas de jornal. Festa de desobriga com golfadas de incenso para o corpo de uma nação quase sempre moribunda.

A 10 de Junho de 1580 morre Luís de Camões, o Homem que cantou o alvorecer e expandir de Portugal. Camões conseguiu, na sua incomparável epopeia “Os Lusíadas”, imortalizar o espírito português. “Os Lusíadas” tornaram-se o livro da identidade portuguesa. Identidade esta, com o tempo desbotada pelo sol desgastante da ideologia e pelas ondas enleantes das revoluções. Camões é o símbolo de um Portugal caminhante que tem de descobrir mundo para se ir realizando através da história.

Os descendentes dos Homens-bons afirmam que, à morte de Camões, Portugal também morreu. Seguramente, uma afirmação certa no que respeita à classe política dos governantes de Portugal. Esta já não entende Camões nem entende a alma portuguesa, hoje residindo no borralho das cinzas do povo. Um governo “fraco torna fraca a forte gente…” escrevia aquele visionário que ao morrer terá dito Morro com a Pátria”! Este vaticínio

Não, Portugal não morreu. Só morrerá quando deixar de possuir aquilo que o criou, ergueu e tornou específico: a fé e a coragem. A grandeza de Portugal foi construída à sombra do cristianismo. O povo assumiu a missão cristã tornando-a sua. Pátria e fé eram uma coisa só, era então Portugal. O povo sabia conjugar o “heroico” com o “imortal”. Assim, os portugueses descobrem o mundo como missionários da pátria. Com o andar dos tempos perdeu-se o povo e com ele a pátria também. Agora, dela pouco mais resta do que massas à deriva e um Estado de abutres que voam sobre elas.

A obra à nossa frente não será menos arrojada e grandiosa do que a dos descobrimentos. Já não chega uma restauração, é necessária uma nova descoberta. Hoje, os Homens Bons” terão de se lançar à missão de, primeiro, descobrir o povo e a pátria, na redescoberta do cristianismo e da energia lusitana que nos deram rosto! Isto se não pretendermos continuar a ser um país a viver, geralmente, de mão estendida e na dependência das maresias de fora!

Para ressurgir terá de descobrir “mares nunca antes navegados”. Terá de ultrapassar a “Taprobana” do materialismo institucional estatal e religioso. Terá de, como os nossos “egrégios avós”, possuir a coragem de se lançar no fluxo da vida, arriscar e ousar “pecar corajosamente” para abandonar as certezas dos “Velhos do Restelo” que, agarrados às velhas ideologias materialistas, fizeram o 25 de Abril, embrulhando, com elas, um povo inteiro. Filhos da escrava, da russa Agar, da gálica Libertas, continuam a enxovalhar, inconscientes, a grei.

Portugal, desembrulhado, voltará a descobrir-se povo e então redescobrirá a missão que o levará à vitória sobre o nevoeiro estranho que embacia o cérebro das nossas elites e tolhe a vida moura do país.

Então, alijará as formas mecanicistas do seu pensar para poder proporcionar o salto quântico da nova física, a nova consciência. Uma nova mundivisão, surgida já não de revoluções de interesses oportunos e subjugadores, mas dum impulso genuíno de verdade, dum desejo de liberdade criadora e universal.

Não teremos a ajuda dum infante D. Henrique que concatenou então saber e engenho e energia universal. Seremos ajudados por um processo paulatino desformatizador das formas do medo, do ganho, da avidez e do poder. O sofrimento e o desespero duma natureza cada vez mais atrofiada despertar-nos-á para uma nova criatividade, um novo pensar. Então sonho e realidade serão as formas do mesmo pensar. Então seremos tão livres que não saberemos onde a liberdade começa nem acaba. Então navegaremos à tona do mar como se esta fosse o seu fundo! Descobriremos no céu do horizonte novos mundos com caminhos diferentes. Nesse mundo da nova consciência a dignidade já não é apenas humana, passa a ser natural!

No novo mar português, o Povo já não descobre; ele pode criar porque a nova cultura já não é poder nem ter, mas sim relação.

Até lá vamos rasgando a cobertura das ideologias do céu português. Das aberturas surgirão novas auroras e do céu baixarão as cores do arco-íris. Então todas as relações e ligações serão libertadoras e benditas porque, entre uns e outros, deixará de haver muros, para nos delimitar chegarão apenas as cores do arco-íris.

António da Cunha Duarte Justo

Pegadas do Tempo,

Publicado a 10.06.2009, in Moçambique para todos: https://macua.blogs.com/moambique_para_todos/

NO PURGATÓRIO COM O COVID 19

 

“Ficar em casa para não ir ter tão depressa com o S. Pedro” é uma frase sugestiva e nalguns casos adequada!

Não sei se será melhor ficar em casa, se continuar no “purgatório” do medo que nos conduz seguramente ao S. Pedro!

Fala-se sobretudo dos perigos do Covid e deixa-se de lado, sem rosto, tantos mortos e tantos doentes e depressivos que a demasiada atenção ao vírus tem criado!

A conversa fiada sobre o Covid já faz lembrar uma lavagem ao cérebro, atendendo a tantas contradições implícitas nas medidas contra a pandemia!

Eu tenho respeito pelo Covid mas a conversa sobre ele leva-me a desconfiar do exagero com que os nossos dirigentes falam dele  e negligenciam falar de outras coisas!

Valha-nos o “diabo”, já que os “santos” que temos não nos ajudam!

Unum facere et aliud non omittere!

António CD Justo

in Pegadas do Tempo

CHINA RELAXA A POLÍTICA FAMILIAR

Três crianças por família contra o envelhecimento da sociedade

Devido ao declínio das taxas de natalidade (diminuição da população) e ao rápido envelhecimento da população,na China,  o Politburo do Partido Comunista (órgão supremo da liderança chinesa) decidiu (31.05.2021) “optimizar a política de natalidade”. A liderança chinesa decidiu que cada família pode ter três filhos.

A política de um filho em vigor desde 1979, foi abolida em 2015 e substituída por uma política de dois filhos por agregado familiar.

O Estado promete melhorar o apoio familiar e proteger também os interesses das mulheres empregadas.

Os pais de hoje provêm de famílias que apenas tinham um filho, o que não vem em benefício do plano ordenado.

A política de uma só criança criou na China uma superabundância masculina, porque muitos na aldeia matavam as meninas e outros abortavam-nas.

Isto levou à criação de agências matrimoniais que mediavam os homens. Muitos vinham da Coreia do Norte. 

As mulheres podiam assim melhor estabelecer as condições de aceitação dos noivos.

Na prioridade da lista para elas: a educação (académica), um automóvel e um apartamento.

A Europa tem optado pela alternativa de importação de gente nova (política de imigração) e depara-se com grandes problemas de envelhecimento e conflitos interculturais!

António CD Justo

Pegadas do Tempo

SUGESTÃO QUEIXA RELATIVA A OMISSÕES NO CARTÃO DE CIDADÃO

 

 O cidadão e seus interesses só constam quando ele levanta a sua voz junto das autoridades que o representam ou que se encontram a seu serviço!

Já enviei às abaixo mencionadas autoridades a sugestão queixa. Para que as autoridades sintam que não se trata de uma questão individual seria importante lhes dirijam o texto que em baixo coloco ou um por vós composto!

Entidades e E-mails:  Provedor da Justiça:  provedor@provedor-jus.pt Os diferentes partidos parlamentares  podem ser contactados por e-mail em https://www.parlamento.pt/Paginas/contactos.aspx ; Comissão de Acesso aos Documentos Administrativos E-mail: geral@cada.pt ;   Comissão Nacional de Proteção de Dados : geral@cnpd.pt

Dado tratar-se de uma falha do Estado português também poderia ser feita exposição ao provedor da Justiça europeu:

 https://www.ombudsman.europa.eu/pt/contacts 

Exemplo de texto (para simplificação bastaria colocar no e-mail o vosso nome em vez do meu).

Assunto: Sugestão Queixa

Ex.mos/as Senhores/as

Solicito a sua atenção para tomar iniciativa no sentido de reparar as insuficiências (omissões dos poderes públicos) no Cartão de Cidadão conforme abaixo exposto.

Com os melhores cumprimentos

António da Cunha Duarte Justo

Cartão de Cidadão n°. 0196708

 

CARTÃO DE CIDADÃO PORTUGUÊS COM INSUFICIÊNCIA NOS DADOS

 

Evitar os Meandros da Burocracia e um Estado farejador

 

O Cartão de Cidadão (Identidade) português não é suficiente para identificação da pessoa em muitas instituições.

Há instituições como, Bancos, Correios, fornecedores de serviços, que, na União Europeia e fora dela, não reconhecem a identificação registada no nosso cartão do cidadão. Não chega ser reconhecido como cidadão do país ou da União europeia.

Ao contrário do que é comum em cartões do cidadão (bilhetes de identidade de outros países da União Europeia), as entidades portuguesas não mencionam, no documento, a residência nem o lugar de nascimento da pessoa a identificar! Essa falha provoca a exigência de outros documentos para se identificar, o que requer maior esforço burocrático e custos adicionais. Em vez disso regista o nome dos pais.

Por outro lado, o Cartão do Cidadão não respeita as diretrizes da Constituição portuguesa nem os direitos humanos de privacidade de dados pessoais dos tempos modernos! O número de identificação fiscal, o n° da segurança social e o número de utente de saúde não deveriam figurar no Cartão de Identidade (os registos destes três dados, no mesmo cartão, são inadmissíveis noutros países da EU em que o cidadão exige das autoridades maior atenção à protrecção e ao tráfego de dados).

Isto dá-se devido ao abuso da política e ao facto de, na opinião pública, a apresentação dos dados NIF e SS juntamente com o número de identidade no cartão não incomodar o cidadão; noutros países os políticos não se atrevem a fazê-lo porque teriam o cidadão à pega.

Também, no tempo de Salazar, o nosso bilhete de identidade mostrava as nossas impressões digitais, o que noutros países europeus só era exigido para prisioneiros! Em Portugal as organizações civis independentes não estatais, defensoras dos direitos do cidadão, ainda têm pouquíssima expressão.

Numa época em que o globalismo ameaça acabar com a privacidade, o Estado deveria respeitar e proteger os seus cidadãos especialmente no que se trata de referência a dados de acesso sobre saúde (1) e identificação fiscal!

A referência da localidade, de residência e do local de nascimento no Cartão do Cidadão evitaria que portadores do Cartão de Cidadão tivessem de tirar também o passaporte (até para países da União Europeia) sempre que se exija identificação mais exata e concreta (2).

De notar que a falha referida obriga muitíssimos portugueses a terem de tirar o passaporte e a suportarem o exagerado custo de 50 euros.

António CD Justo

Notas em Pegadas do Tempo, https://antonio-justo.eu/?p=6514