CIMEIRA TECNOLÓGICA WEB SUMMIT TERMINOU HOJE EM LISBOA

Hoje em Lisboa termina a Web Summit, Cimeira Tecnológica que começou na 2 a feira e teve 40.000 participantes presenciais de 128 países com mais de mil palestrantes.
Ontem falou o Presidente da Microsoft. Vieram 1500 jornalistas, 700 investidores.
Lisboa foi escolhida por Portugal ter a maior percentagem de pessoas vacinadas no mundo e por ser um país tranquilo onde correu muito bem.
A última Web Summit rendeu 180 milhões de euros para a cidade e trouxe a instalação de firmas tecnológicas em Portugal.
A Web Summit é o maior evento tecnológico no mundo e já destinaram que a próxima vez volta a ser em Portugal!
Portugal é um país pequeno, mas pela estabilidade e segurança se torna grande.

NA ALEMANHA O GASÓLEO ATINGIU O SEU MÁXIMO HISTÓRICO DE 1,567 € POR LITRO

O ADAC informou que o preço do gasóleo nas bombas atingiu na Alemanha o seu máximo histórico de 1,567 € por litro  (média nacional) em 27 de Outubro.

No mesmo dia, o preço da gasolina atingiu um novo máximo anual de 1,679 euros por litro (HNA, 03.11.2021).

Seria interessante fazer uma comparação dos preços dos combustíveis nos vários países europeus!

António CD Justo

Pegadas do Tempo

DISCUSSÃO SOBRE AS 20 BOMBAS NUCLEARES DOS USA ESTACIONADAS NA ALEMANHA

Na Alemanha há uma discussão pública sobre as bombas atómicas dos USA estacionadas no território como medida de defesa.

A discussão tem-se dado sobretudo entre a CDU e a esquerda (SPD e Verdes) que, em parte, advoga a retirada de bombas nucleares da Renânia-Palatinado, Alemanha.

A CDU receia o efeito dominó que uma tal discussão pode causar na Bélgica e na Holanda que também possuem material nuclear no seu território

Isso poderia provocar na Europa uma corrida ao armamento nuclear.

Então a Polónia poderia solicitar aos USA o estacionamento de bombas atómicas no seu território, o que provocaria Moscovo.

Na Renânia-Palatinado encontram-se cerca de 20 bombas atómicas estacionadas.

Nesta discussão, nota-se cumplicidade na intenção (defesa e centro de ataque) porque onde há bombas nucleares, é também natural que a Rússia ou a China as vejam como centros de ataque para os seus respetivos adversários.

Também não seria de desconsiderar o facto da resolução dupla da NATO de 1979 ter tido como resultado um forte desarmamento como consequência dos tratados de desarmamento.

As tendências imperialistas ainda não passaram à História, como se pode ver no comportamento da Rússia na Crimeia e na Ucrânia Oriental; Intenções semelhantes revelam as ameaças   por parte da China, na região do Pacífico.

Numa era de confronto entre as culturas parece estar-se a preparar, a longo prazo, a transião para um imperialismo global!

António CD Justo

Pegadas do Tempo

PORTUGAL CONSUMINDO CRÉDITO

Política consumista revela-se já ultrapassada e criadora de Dependência! 

Por António Justo

Na União Europeia, o crédito fiado, produzido pelas máquinas de impressão do Banco Central Europeu (BCE gerando dinheiro sem base nem valor real), tem conseguido impedir revoluções internas nos estados periféricos, como é o caso de Portugal!

Deste modo é sistemicamente impedido também o desenvolvimento dos povos periféricos e das regiões mais fracas política e economicamente. Esta política económica pretende levar a maior empobrecimento das camadas sociais média e pobre (chega-lhes manter satisfeitas as suas elites económicas e políticas); assim, haverá menor consumo, o que terá como efeito periférico a redução do carbono  e a entrada definitiva, da economia atual, na era de uma economia digital!

Esta política de concentrações é especialmente concebida para satisfazer as elites de povos que, com tais modelos económico-políticos, se sentem servidas e servidoras de quem lhes possibilita afirmar-se local e internacionalmente; nesta dinâmica, povos sem cabeça própria nem vontade política, são  condenados a definhar e a tornar-se cativos das próprias elites e a tornar-se factoress de sustentabilidade de dependência total das potências mais fortes.

Investir localmente seria a resposta dos países periféricos à depressão e inflação económica que se avista, mas a classe dos novos ricos identifica os seus interesses com um internacionalismo globalista.

Uma economia globalista favorece apenas povos fortes com muitos milhões de população (consumidores) e os grandes mercantilistas internacionais que os servem. Os povos das periferias económicas passarão a ser cada vez meros satélites de cada vez maiores planetas económicos que tudo sorvem! Agora a Ásia barata produz principalmente para o mundo ocidental! Em contrapartida especialmente a União Europeia importa os futuros trabalhadores (reserva) vindos da África, da América Latina e de outras regiões pobres.

O sistema continuará nos mesmos moldes: o mais forte a rodear-se do mais fraco. Só os mais fracos unidos poderão condicionar um pouco a órbitra dos fortes.

A união dos mais fracos não resiste porém à força de atração dos grandes corpos; esta é a lei dos corpos no universo; também na sociedade o corpo e o elemento fazem parte da mesma realidade regida pelas mesmas leis!

Encontramo-nos a caminho de um colapso da economia e de um colapso da cultura humanista!

António CD Justo

Pegadas do Tempo

CRIAÇÃO DE UMA FORÇA DE REACÇÃO MILITAR RÁPIDA DA UNIÃO EUROPEIA

Portugal entre os primeiros na Iniciativa de Formação de um Exército da EU

Na Cimeira da EU desta semana, entre o assunto do preço dos combustíveis e o litígio com a Polónia, a Alemanha aproveitou para apresentar uma iniciativa de criação de uma tropa de intervenção europeia.

De facto, “os recentes acontecimentos no Afeganistão demonstraram, mais uma vez, que a UE deve ser capaz de … agir com firmeza e rapidez”, diz o documento elaborado pela Alemanha, Holanda, Portugal, Finlândia e Eslovénia. Em termos concretos, o conceito prevê um maior desenvolvimento dos Agrupamentos Táticos da UE em forças poderosas de resposta armada a crises, para que podem ser destacadas a curto prazo.

A iniciativa alemã, também no sentido de, a longo prazo, se formar um Exército da União Europeia, limita-se, para já, a abordagens bi- ou multinacionais.  Isto porque as divergências políticas entre os membros da EU e à má coordenação europeia das forças militares não permitem ainda uma coordenação europeia conjunta das forças militares. Este é um impulso para a formação de uma força de intervenção coordenado agora pelos cinco países.

Agora, que os EUA se estão a retirar do seu papel de polícia mundial, a Europa sente-se obrigada a cuidar da sua própria segurança e estratégia geopolítica.

António CD Justo

Pegadas do Tempo