Corrupção é um atentado contra os direitos dos cidadãos
Neste dia, políticos falam de corrupção e de anti-medidas para inglês ver!!
Álvaro Santos Pereira, ex-ministro da Economia, chegou a afirmar que “a corrupção e o compadrio” tiveram um papel significativa na bancarrota do país.
A estratégia anticorrupção apregoada por António Costa faz lembrar o gato em torno do leite quente! Não é com mais 100 candidatos a inspectores ou com um concurso novo para mais 70 vagas de inspetores que se trata com seriedade um vício que é sistémico, a nível de estruturas partidárias e de Estado.
Ouvem-se promessas de medidas a tomar, de mais controlo, de mais burocracia quando o mais urgente a mudar é a química do sistema, a atitude pessoal, a mentalidade política, o coração da república. A anticorrupção deveria ser tratada como razão de Estado e incluída também nos programas dos partidos. Para isso a corrupção teria de ser tratada como atentado contra os direitos dos cidadãos.
A raiz do problema está nas instituições políticas e públicas e na promiscuidade económico-política bem como na cumplicidade entre os vários poderes e no clientelismo que leva até a manipular concursos públicos; para estas não se criam medias que as toquem.
A corrupção no país tem nomes, mas o povo não pode confrontar-se com isso. As verbas da EU têm ajudado a classe política a viver à grande e à francesa e a manter o povo modestamente acomodado!
A má gestão não é por falta de competências! Pessoas competentes e com valor perdem-se nas universidades ou emigram perante um sistema de corporações instaladas; a hipótese é, ou meter-se nelas ou reduzir-se a pessoa meramente privada!
António CD Justo
Pegadas do Tempo
Realmente, a raiz do problema da corrupção está em tratar o que é público como privado, para satisfazer a vontade de poucos.
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Mas não deve ser em Portugal…
Rui Luís Ferreira Matias, talvez só no Portugal de alguns!
Leis claras que obriguem à transparência e impeçam conflitos de interesses. Tudo complementado pela criminalização do enriquecimento ilícito
Porque será que os portugueses que de mente límpida e que o coração bate por Portugal, têm de imigrar e não são aproveitados para elevar Portugal no mundo, os cuais tem uma visão da estratégia do país, seu povo e necessidades urgentes? Entre alguns mais, encontra-se A. C. D. Justo, Homem com uma visão alargada, não só de Portugal, mas do mundo . . . Claro que seria preciso que eles quisessem aceitar, olhando na penúria em que se encontra este país. Estamos a chegar ao fim da linha, simplesmente porque Portugal, está cheio de ladrões e alegadamente, eles vêm de cima, por isso não se melindre, se o pé rapado rouba, o exemplo vem de cima. PORTUGAL, MERECE MAIS MELHOR, Tragam para Portugal, os portugueses que estão fora do país e que têm uma visão mais acertada, do que, alegadamente, os caciques, que têm DESGOVERNADO PORTUGAL.
A nossa política depois do 25 de Abril desvirtuou-se deixando de pensar em termos de povo para pensar em termos de ideologia (muito colaboradores da ideologia da União Soviética que espertamente foram infiltrados nos órgãos do Estado e da sociedade) boys que o dirigem e governam. Os portugueses tornam-se bons para irem enriquecer outros povos fora do seu país e para servirem a política de grandes potências, quando não seja através das dívidas que em parte teremos de pagar e de que hoje alguns vivem à grande e à francesa! Neste sentido, muitos dos nossos governantes podem viver sem reocupações limitando-se a copiar leis que vão surgindo na EU. Temos corpos mas faltam-nos cabeças.
Sem dúvida! Os políticos perdem-se em debates inúteis desviando-se do essencial. A comunicação social faz coro com eles. E não se consegue vislumbrar um rumo certo para este país. Já ninguém acredita em promessas.
Vêm aí as legislativas, não encontro destinatário par o meu voto….
É preciso votar! Votar no mesmo governo significa aprovar!
Sim.
Mas a escolha é um tiro no escuro. Na minha maneira de ver não há “o mal menor”.
Mafalda Freitas Pereira, só depois de vermos as obras e compará-las é que poderemos avaliar.
Sim, tem razão. Estas minhas dúvidas e falta de confiança são fruto das desilusões. Desta vez está a ser mais difícil.
Pode ser que se faça luz.
Uma solução certamente não definitiva mas provisória seria votar em quem os partidos instalados procuram combater!
Há essa alternativa e outras. Agradeço a sugestão.
Pelo menos fica-se com a sensação do dever cumprido.
Ao eleger-se partidos que não estão dentro das coligações de governo também se está a favorecer a possibilidade de partidos críticos fazerem perguntas através do parlamento ao governo e deste modo a obterem-se respostas que de outro modo nunca sairiam dos segredos do governo. Não votar apoia o sistema! Votar em branco contesta mas deixa tudo na mesma.
Sim. Compreendo.
São úteis e fundamentais
Mas é preciso mto cuidado com a escolha. Nem sempre levam à prática a ideologia.
Pode ser bom ou mau.
Para o caso não vale a pena ser exigente. O que for soará.