GALILEIA NAS TREVAS DA NOITE

GALILEIA NAS TREVAS DA NOITE

 

Galileia nas trevas da noite cerrada,

Louca relva cobre o chão, desventurada.

Entre a Judeia e a Samaria, em pranto,

“Deuses” desentendem-se, mascarados de encanto.

 

Na dança da Galileia e Samaria,

Sacrificam-se humanos por miragens de utopia.

A vida se junta aos mortos, em destino cruel,

Figueira sem fruto, maldita a granel.

 

Palmeiras incendiadas, sombras enganadoras,

Narrativas de pó e escombros, clamores.

Justiça contida pela voz dos canhões,

Judeia espera o filho do homem em visões.

 

Montado numa burra, vem chorar,

Filhas de Samaria e Judeia a consolar.

No asfalto negro, o sangue se mistura,

Israel, Judá, Canaã, a eterna ruptura.

António da Cunha Duarte Justo

Pegadas do Tempo

“Bendito o homem que confia no Senhor, e cuja esperança é o Senhor.”

(Jeremias 17:7)

Rascunho:

GALILEIA NAS TREVAS DA NOITE CERRADA

A loucura relva o chão

Entre a Judeia e a Samaria

Os deuses desentenderam-se

Mascarados na dança da galileia Samaria

Se sacrificamos humanos

Por miragens do deserto – a vida se junta aos mortos

A figueira sem fruto maldita

E agora as palmeiras incendiadas

À sombra de narrativas enganadoras

Do pó dos escombros surgem clamores

De justiça contida pela voz dos canhões

Judeia à espera do filho do homem

Montado numa burra vem chorar

as filhas de Samaria e da Judeia

No asfalto negro se junta o vermelho do sangue

Reino de Israel e Judá e o de Canaã (Palestina),

António da Cunha Duarte Justo

“Bendito o homem que confia no Senhor, e cuja esperança é o Senhor.”

(Jeremias 17:7)

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Publicado por

António da Cunha Duarte Justo

Actividades jornalísticas em foque: análise social, ética, política e religiosa

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