De acordo com um inquérito (estudo da Universidade de Bielefeld) na Alemanha, a maioria dos jovens não confia nos meios de comunicação social.
75,8% não confiam nos jornais e 71,6% não confiam nos jornalistas.
37,9% suspeitam que os meios de comunicação social retêm deliberadamente informações importantes.
32,8% pensam que os profissionais dos media apenas difundem a sua própria opinião.
Entre os adolescentes, apenas 53,9% confiam no governo federal e 54% nas Nações Unidas.
Manifestam mais confiança nos cientistas com 76,1% e na polícia com 79,9%.
Este é um sinal de alarme que deveria levar a um exame de consciência dos Instituições dos meios de comunicação social, difusoras de notícias e jornalistas.
Em vez de se colocar o problema nos jovens já vai sendo tempo de as agências noticiosas se examinarem e mudarem de rumo.
Através do acesso à internet hoje há maior possibilidade de observar e questionar o que se encontra por trás dos grupos de influência.
A juventude pode ter uma ideia mais diferenciada do espectro noticioso porque faz uso da Internet não se limitando ao saber transmitido pelas notícias e telejornal como acontece a muitos condicionados a tais praxes. Os novos meios permitem maior troca de informações, mas não necessariamente saber mais profundo.
De facto, a nível social somos o resultado da informação biológica genética e da informação do meio em que vivemos e não temos tempo suficiente para nos questionarmos sobre isto.
António da Cunha Duarte Justo
Pegadas do Tempo