Hoje é celebrado o dia do homem.
Seria uma boa oportunidade para se perguntar quando é que um homem é Homem?!
Quando prevê tudo e não se queixa?!
Ou não será que isso era no tempo da pedra?!
Hoje o curso a definir-se aponta para um homem mais macio e suave! Já não se sente socialmente chamado a querer ser melhor ou pelo menos a não afirmar-se como tal!
Em alguns reservados da sociedade não faltará o palco para o exibicionismo de alguns animais alfa!
Talvez num mundo melhor passe a haver menos homens Alfa e menos mulheres Alfa!!!
Para isso será talvez preciso trabalhar no sentido de se criar uma nova matriz social em que nem o homem nem a mulher dominem um sobrre o outro (nem socialmente) mas em que haja uma relação complementar interactiva dos princípios da masculinidade e da feminilidade tanto no homem como na mulher!
Antónioda Cunha Duarte Justo
Pegadas do Tempo
Sem ironia “só” observação – porque motivo o homem (a grande maioria) , adquiriu o complexo de superioridade ?
Complexos toda a gente tem e o complexo de superioridade, a que talvez aludes, será mais que um complexo um sentimento que a cultura patriarcal procurou incutir no homem; este talvez venha da experiência de que o homem se sinta, inconscientemente, inferior à mulher! Isto é o que me vem ao pensamento num primeiro momento. Mas complexos de superioridade e/ou de inferioridade são comuns a homens e mulheres. Podem ser um meio para tentar conhecermos melhor os moventes da nossa consciência e percebermos melhor a nossa fragilidade. A necessidade de se definir pelo melhor, pela positiva provém de um saber interior de que se é inferior a um todo que se quereria abarcar. Lá bem no fundo do inconsciente está certamente, como explica a psicologia, um sentimento ou consciência de inferioridade (que inconscientemente se quer compensar)!; talvez seja o desejo de querer superar-se a si mesmo, querendo ser mais do que se é.O complexo será a crapaça que encobre o nosso inconsciente. Vale a pena ir tentando descobrir os complexos que nos acompanham. O problema é chegar lá ao fundo de nós e atravessarmos o inconscente para melhor chegarmos à nossa alma!. Talvez lá bem no fundo se encontre a ipseidade, o gene divino, a fonte da vida! O problema não estará no complexo, o que mais se nota na praça pública é o narcisismo!