“FADO JAZZ” EM KASSEL

O quarteto de Júlio Resende, pioneiro do género Fado-Jazz, encontra-se em digressão (tournée) na Alemanha! Presentemente atua em Kassel, participando na notável ocorrência “Primavera jazz”!

O excelente pianista e compositor Resende funde o fado com o jazz. Fazem parte do grupo o Guitarrista Bruno Chaveiro à Guitarra, André Roshina no Contrabaixo e Alexandro Fazão na Bateria.  A sintonia entre eles dá muita energia e uma base rítmica sólida ao fado na sua expressão de solidão, dor do mundo e melancolia, tudo numa harmonia que expressa um grito uníssono por liberdade num mundo amargo-doce!

O grupo tem um formato exemplar próprio e mostra como a tradição cultural pode ser interpretada de forma moderna e integrada no jazz europeu, também ele uma forma de exprimir liberdade.

Resende consegue uma estética inovadora no mundo da música Fado e Jazz!

Portugal tem grandes potencialidades no campo da arte.

Amanhã (11.05) o grupo atua às 20 horas no Tineke Postma – Theaterstübchen; seria bom se também portugueses estivessem presentes, eu vou tentar ir!

António da Cunha Duarte Justo

Pegadas do Tempo

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MULHERES AFGÃS OBRIGADAS A USAR BURQAS

Até quando continuarão as mulheres prisioneiras do machismo

O governo afegão tornou obrigatório, para as mulheres, o uso de um véu de corpo inteiro em público.

O chador – uma burka da cabeça aos pés – segundo a ordem emitida pelo Ministério para a Promoção da Virtude e Prevenção do Vício, é a melhor forma de véu islâmico. Com excepção das raparigas jovens (até 12 anos) e as mais idosas, as mulheres têm de cobrir os seus rostos para evitar “provocação” quando se encontram com homens, (relata o HNA).

Tudo em vão, na intervenção da NATO no Afeganistão! Resultado: quase 200.000 afegãos e cerca de 3.600 soldados da OTAN mortos e uma retirada ingloriosa do Ocidente da sua intervenção no Afeganistão; a vitória ficou para os insurgentes afegãos que agora se vingam nas mulheres.

O Ocidente, depois da guerra na Ucrânia ver-se-á assolado com o terror islâmico e com o activismo de extremistas políticos.

A Europa tinha defendido os seus valores ocidentais no Afeganistão e agora continua, distraída de si mesma, a defendê-los na Ucrânia através da NATO.

António da Cunha Duarte Justo

Pegadas do tempo,

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ACTOS SIMBÓLICOS DE VISITA À UCRÂNIA NO DIA DA CAPITULAÇÃO ALEMÃ

No dia da Capitulação alemã (8.05.1945), celebrado no Ocidente a oito de Maio, a esposa do presidente dos EUA visitou a localidade de Uzhhorod na Ucrânia encontrando-se com a esposa do presidente ucraniano Silensky.

O primeiro ministro do Canadá Trudeau visitou Iripin encontrando-se com Markushin, presidente da câmara de Iripin.

Estes são actos simbólicos de grande significado. Isto porque se realizam no dia de uma comemoração importantíssima e decisiva para a Europa e para a Rússia e pela nova situação de confronto, que, na tragédia da Ucrânia, envolve a Rússia e a NATO!

Inteligentemente os visitantes não foram a Kiev. No meu entender, deixam a representação militarista mais à responsabilidade dos políticos europeus!

Os políticos ao dirigirem-se a Kiev muito mais que mostrar a solidariedade com o povo ucraniano querem manifestar a força NATO e a sua vontade de entrarem directamente numa guerra (De um lado a Nato e do outro a Federação russa)!

Na Rússia o dia da capitulação é celebrado no dia 9.05, porque Stalin exigiu que o documento da rendição fosse assinado em Berlim, dado terem sido os russos os primeiros a subjugarem Berlim! O documento que tinha sido assinado no dia 8 na cidade francesa de Reims, foi assim assinado com ligeiras modificações em Berlim!

 

António da Cunha Duarte Justo

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O DIA DA LIBERTÇÃO 8 DE MAIO 1945!?!

Paz revelou-se em Sol de pouca dura

A 8 de Maio, foi assinado o documento de capitulação da Alemanha. Com a capitulação da Alemanha, terminou o regime nacional-socialista de violência.

A guerra provocou um total de 65 milhões de mortos, dos quais 27 milhões de russos e cerca de 6 milhões de judeus.

De 1943 a 1945, devido à falta de soldados, eram recrutados jovens de quinze anos. A libertação salvou os perseguidos e tornou possível a paz, a segurança e a prosperidade. Esta libertação deu-se à custa de muito sofrimento. Nunca mais a guerra, era a convicção de então!

Fatidicamente encontramo-nos de novo em guerra e a Alemanha que tinha perdido a guerra declarou agora enviar armas pesadas para a Ucrânia, o que significa entrar de novo na guerra. Isto significará uma guerra entre a NATO e a Rússia.

Temos um campo de batalha diabólico: Belzebu e Lúcifer em plena acção!

Manifesta-se assim a violência da democracia contra a violência da autocracia.

As populações são usadas apenas como parte da decoração do palco militar e a democracia como cenário. O mal vence e os políticos de um lado e do outro da cortina parece agir ao serviço da guerra e não da paz!

Deixemo-nos surpreender sobre o que dirá Putin amanhã, 9.05, dia em que a Rússia comemora a victória sobre o regime de Hitler!

António da Cunha Duarte Justo

Pegadas do Tempo

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O PATRIARCA KIRILL TAMBÉM SERÁ POSTO NA LISTA DE SANÇÕES DA EU?

O Serviço Estrangeiro Europeu e a Comissão da UE apresentaram uma proposta aos estados membros desse impor sanções ao chefe religioso russo!

Aparentemente, a UE está preparando uma guerra total pretendendo exercer também grande influência nas questões internas da Rússia!

Na Europa já existem “sanções” contra os cidadãos que se empenham por mais esforço contra o belicismo e que não sigam a enxurrada do mainstream.

O que me parece mais estranho é que a EU se empenhe tanto contra a lavagem de cérebro na Rússia e usem todos os meios possíveis para motivar tudo e todos a apoiar uma guerra que querem sua.

O desejo político-militar de uma guerra total não deixa nada de fora e procura motivar as populações a serem envolvidas na contenda dos dois imperialismos: o imperialismo dos USA/NATO e o imperialismo russo!

Os cidadãos já se encontram no meio da guerra da informação e foram os primeiros a perder a guerra!

Atendendo à convicção já expressa, a questão a colocar-se será: Querer insistir em ter razão ou em sobreviver?

Há situações em que não chega o direito a “ter razão” porque uma atitude responsável sabe que a melhor razão será o compromisso de uma razão partilhada, a única possibilitadora de futuro.

António da Cunha Duarte Justo

Pegadas do Tempo

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