Diz uma parábola judaica que certo dia a mentira e a verdade se encontraram.
A mentira disse para a verdade:
– Bom dia, dona Verdade.
E a verdade foi conferir se realmente era um bom dia. Olhou para o alto, não viu nuvens de chuva, vários pássaros cantavam e vendo que realmente era um bom dia, respondeu para a mentira:
– Bom dia, dona mentira.
– Está muito calor hoje, disse a mentira.
E a verdade vendo que a mentira falava a verdade, relaxou.
A mentira então convidou a verdade para se banhar no rio. Despiu-se de suas vestes, pulou na água e disse:
-Venha dona Verdade, a água está uma delícia.
E assim que a verdade sem duvidar da mentira tirou suas vestes e mergulhou, a mentira saiu da água e vestiu-se com as roupas da verdade e foi embora.
A verdade por sua vez recusou-se a vestir-se com as vestes da mentira e por não ter do que se envergonhar, saiu nua a caminhar na rua.
E aos olhos de outras pessoas era mais fácil aceitar a mentira vestida de verdade, do que a verdade nua e crua.
in Forum Elos
Social:
Pouco importa o que as outras pessoas pensam ou dizem. Todos estamos sujeitos a traições.
Se houver prejuízo será sempre maior para quem o causou.
Há Quem tudo sabe e tudo vê.
Mafalda, e porque Ele “tudo sabe e tudo vê” Ele tem tanta paciência!
António Cunha Duarte Justo, por isso, entre “o tudo e o nada”, também há momentos de “Tristeza no Céu”, como diz Carlos Drummond de Andrade no seu poema.
Mafalda Freitas Pereira, em Jesus Cristo, o protótipo da divindade e da humanidade encontra-se tudo resumido! Só que esse facto é mais a expressão de um experiência mais interior do que exterior! O JC é o resumo do princípio e do fim daquilo a que chamamos História!
António Cunha Duarte Justo … e a História é como um mosaico multicolor. Enquanto protótipo da humanidade, não gostará, ou porventura regeitará as côres mais feias. Que difícil deve ser a tarefa de conciliar divindade e humanidade!
Só pensando que a Deus nada é impossível .
Mafalda Freitas Pereira, é o mistério da fé cristã ao acreditar num Deus encarnado uno e trino! A riqueza de visão não só religiosa como também filosófica e até científica que se encotra por trás de tal fórmula-mistério (ou mesmo mito para ateus) é de tal ordem que chegaria para enquadrar toda a relação humano-divina e até toda a realidade até chegarmos ao conceito do Cristo cósmico de que fala Teilhard de Chardin!
Deve ser por isso, António, que muitas vezes se ouve, já metaforicamente, dizer que :” a verdade vai nua…”
Luciano Caetano da Rosa, é isso mesmo! Já os velhos mitos nos ensinavam isso mas o povo e os acólitos do rei preferem olhar e orientar-se üpelos pseudo vestimentos e por isso não notam que o rei vai nu!
Muito bem, Antonio
Boa Pedagogia, António. Parabéns-