A ALEMANHA PARECE RENUNCIAR A UM PAPEL ACTIVO NUMA POLÍTICA VERDADEIRAMENTE EUROPEIA

Falhanço da Política alemã ou Precipitação do Momento?

Steinmeier, Presidente alemão, confessou em Berlim a 4 de abril de 2022: “A minha aderência ao Nord Stream 2 (1) foi claramente um erro. Mantivemos pontes em que a Rússia já não acreditava e que os nossos parceiros nos advertiam contra”… falhámos ao querermos criar uma casa europeia na qual a Rússia estivesse incluída. Falhámos com a abordagem de integrar a Rússia numa arquitectura de segurança comum”.
Pensando em termos geoestratégicos sou do parecer que, Steinmeier é um exemplo de uma apressada política europeia que conduza a um distanciamento definitivo da Rússia da Europa e, além de impedir a construção de uma verdadeira casa europeia condiciona a Europa a estar sempre envolvida nos interesses dos EUA.
O facto de ainda hoje a Alemanha se encontrar condicionada ao estacionamento, em seu território, de armamento nuclear e soldados americanos não a deveria impedir de com a França apostar numa política de paz europeia. Os políticos deveria ser movidos menos por pressões do que por objetivos a longo prazo; numa era, em que se preanuncia uma China como a próxima grande Senhora Dama no mundo, seria um erro europeu se a Rússia se unisse a ela e não à Europa. A Europa tem de se consciencializar que mais que uma província da América do Norte poderá vir a ser uma província da Ásia se não actuar agora no sentido europeu!
Precisamos de políticos corajosos e inteligentes como Mikhail Gorbachev que pensava em termos históricos e por isso pedia compreensão aos europeus para não quererem tudo rapidamente e só à sua maneira!
Gorbatschof foi o grande homem da paz que possibilitou iniciar-se a união na Europa; sem ele não haveria a união alemã. É pena não termos políticos à sua altura para seguirmos nas suas pegadas!

 

António da Cunha Duarte Justo

Pegadas do Tempo

(1) https://antonio-justo.eu/?p=7277

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António da Cunha Duarte Justo

Actividades jornalísticas em foque: análise social, ética, política e religiosa

41 comentários em “A ALEMANHA PARECE RENUNCIAR A UM PAPEL ACTIVO NUMA POLÍTICA VERDADEIRAMENTE EUROPEIA”

  1. Estas frazes que foram escritas por pessoas que hoje já reconhecem que houve algumas alterações, e os membros da época achavam que eram certas,eu não sei o que o hartigo quinto diz, para que a NATO não poça fazer nada para travar a Guerra???.

  2. João Pereira, esta é uma questão muito complicada porque a Ucrânia foi usada como cavalo troiano para interesses estrangeiros.Passo a citar algumas frases de um especialista alemão em questões da Ucrânia:
    A partir de 2008, a União Europeia negociou um acordo de associação com a Ucrânia. No entanto, desde 2011 as negociações estão estagnadas porque o governo de Yanukovych não atendeu às exigências da UE, especialmente da Alemanha, para a libertação da criminosa ex-primeira-ministra Yulia Tymoshenko, que está na prisão. Em novembro de 2013, Yanukovych finalmente se recusou a ratificar o acordo porque isso significaria adesão incondicional à União Europeia, rejeitando a Rússia e desconsiderando a união aduaneira iniciada por Moscou (Eurasian Economic Union de 2015). Isso levou à interferência nos assuntos internos do país e a protestos de cidadãos de orientação ocidental em Kiev. Esse foi o início da chamada revolta de Maidan, na qual não apenas as forças da oposição democrática estiveram envolvidas desde o início, mas também nacionalistas e serviços secretos estrangeiros em grande medida. (…) O fato de os EUA estarem preparando uma mudança de regime e, assim, transformarem a Ucrânia em um estado satélite também é evidente nas declarações feitas por políticos de alto escalão. Em uma entrevista à CNN em 1º de fevereiro de 2015, o então presidente dos EUA, Barack Obama, falou sobre o “acordo” negociado com os golpistas depois que Yanukovych fugiu. [5] E em 13 de dezembro de 2013, a enviada do Departamento de Estado dos EUA para a UE, Victoria Nuland, se gabou de que os EUA haviam investido cinco bilhões de dólares “em apoio às aspirações do povo ucraniano por um governo mais forte e democrático”[6]. (…). Houve apenas relatos breves sobre os assassinatos dos jornalistas ucranianos Oles Busina e Pavel Sheremet, que criticavam o governo. Sem protestos do governo federal, Steinmeier, da UE ou do Conselho da Europa. Nenhuma exigência de esclarecimento imediato. Um “exército insurgente ucraniano” reivindicou a responsabilidade pela “liquidação” de Busina em 16 de abril de 2015; supostos extremistas de direita foram libertados após um curto período de prisão. Pouco antes de seu assassinato, Sheremet, que foi morto por um carro-bomba em 20 de julho de 2016, publicou que batalhões de voluntários de direita estavam impedindo audiências judiciais contra empresários corruptos. [12] O fato de o canal de televisão “Inter”, que transmite em ucraniano e russo, ter sido incendiado com coquetéis molotov em 4 de setembro de 2016 porque, entre outras coisas, transmitia programas com estrelas de sucesso russas, não valeu a pena. mencionando, embora os funcionários tenham escapado com vida por pouco; ninguém foi responsabilizado. [13] Os assassinatos na Praça Maidan e em Odessa também não foram resolvidos. Também por quem? Nacionalistas e assassinos ocupam as posições de liderança na polícia, no serviço secreto e no Ministério do Interior. Apenas de passagem o público soube de uma série de mortes misteriosas de figuras da oposição ucraniana. Pelo menos sete das vítimas – ex-altos funcionários, funcionários e políticos – eram membros do “Partido das Regiões”, que incluía o primeiro-ministro deposto Viktor Yanukovych. Vários deles supostamente cometeram suicídio, como o ex-presidente do conselho regional de Kharkov, Nikolai Sergienko, o ex-prefeito de Melitopol Sergei Walter, o chefe de polícia de Melitopol Sergey Bordyuga e o ex-deputado Stanislav Melnik. O ex-deputado Oleg Kalashnikov foi encontrado morto com ferimentos de bala em sua casa em Kiev; o ex-chefe do Fundo Imobiliário do Estado, Michael Chechetow, caiu de uma janela de seu apartamento em 27 de fevereiro de 2015; em 12 de março, o ex-governador de Zaporozzhzhye Alexander Peklushenko foi encontrado morto com um tiro no pescoço. Embora não houvesse notas de suicídio e as circunstâncias sugerissem assassinato, a versão oficial do Ministério do Interior ucraniano para Chekhetov e da polícia criminal para Peklushenko era “suicídio”. [14] Sem protestos de políticos e jornalistas ocidentais.
    Citações do escritor e publicitário Dr. jurídico Wolfgang Bittner que publicou os livros: “A Conquista da Europa pelos EUA” em 2014, “A Pátria, a Guerra e o Oeste Dourado” e “O Novo Conflito Oeste-Leste” em 2019 e “Alemanha – Traída e Vendida” em 2021. Antecedentes e Análise”.

  3. Acredito que a Alemanha tenha feito o melhor possível para a Europa. Mas parece que não correu bem, vamos acreditar que tudo vai correr bem, será bom para o Mundo.Abraco parar todos. Abraço Zé Costa

  4. por culpa dos líderes europeus que covardemente e por interesse próprio mantém a cabeça debaixo dos pés dos americanos…e levam os seus povos para a pobreza e fortalecimento de todos os exércitos… com mais armas de destruição maciça… é a loucura generalizada.

  5. A Europa deu novos mundos ao mundo. ❤Foi motor de harmonia e desenvolvimento. Foi grande. ❤Quem ajudou Moçambique e Angola contra o País ? Claro que a China e a Rússia quiseram ocupar a posição de Portugal. A Europa foi grande. Por que será que ainda tantos fogem para a Europa? Grande Europa que não pode deixar de ser Grande! ❤

  6. Aurora Martins Madaleno, a Europa para continuar a ser grande terá de estar atenta ao processo de passagem da monopolaridade até agora tida pelos USA no mundo e que se vai tornar numa multipolaridade! Para ser fiel à sua missão especial terá de se encontrar a si mesma (ser fiel à tradição cristã-romana e grega) e deixar de se levar por uma política meramente anglosaxónica e de se deixar encantar pelo socialismo marxista. Este é o filho pródigo da civilização ocidental ao tornar-se materialista.

  7. Creio que a Alemanha nunca quiz a Russia na Europa, pois podia perder o papel da maior economia e, da decisão…

  8. Tó Campos, a Alemanha é acusada pelo facto de ter feito um aproximação à rússia. Sou do parecer que as exageradas medidas que está a tomar agora contra a Rússia atrasa o desenvolvimento futuro de uma Europa mais forte.

  9. António Cunha Duarte Justo E ainda hoje. Merkel era militante comunista e tinha um papel activo. Há sempre algo que fica no ADN. Tal como o Salazarismo e falo por mim que o vivi. Como também o Nazismo e o Stalinismo nos russos mais idosos.

  10. Thiago Philipe, Ângela Merkel era uma democrata cristã, o pai dela era pastor protestante. Naturalmente o regime em que se vive influencia algo as pessoas, como nós antigamente eramos ensaboados pelo regime de Salazar somos hoje ensaboados pelo regime de abril; temos sempre oportunidade para nos rirmos uns dos outros como os nossos filhos e netos terão para se rirem de nós! . Merkel fez muito pela Alemanha e pela Europa; creio que meteu o pé na poça quando em 2015 abriu as portas a uma imigração descntrolada (só num anos superior a um milhão); também se apressou ao acabar com as centrais de energia atómica. De resto, economicamente para a Alemanha foi muito rentável e defendeu os interesses das mulheres. Era mais uma mulher pragmática e aberta a compromissos!

  11. Maria Goreti Andrade Araujo, a Doutora Ângela Merkel nasceu em Hamburgo e emigrou mais tarde com os pais para a DDR! Roi a primeira mulher Chanceler da República Federal da Alemanha desde 22 de Novembro de 2005 até 8 de Dezembro de 2021.

  12. É preciso postar, falar, desmascarar mil vezes e mostrar onde estão e quem são os maiores
    carrascos da humanidade!!
    “A Rússia NUNCA teve escravos negros, e a Rússia também não criou um mercado para negociar negros (1600-1800).
    A Rússia NUNCA participou da conferência de Berlim para dividir a África como um pedaço de carne de cabra (1884). A Rússia NUNCA colonizou, subdesenvolveu e saqueou os recursos da África (1914-1960).
    A Rússia NUNCA criou uma rede de segurança pouco saudável que permita aos líderes africanos esconder fundos roubados, usar os fundos roubados para se desenvolverem e depois devolver os mesmos fundos para África sob a forma de empréstimos.
    A Rússia nunca invadiu e desestabilizou um país africano (Líbia, Somália, RD Congo, Burkina Faso, Egito, África do Sul, etc… ).
    A Rússia NUNCA matou nenhum lutador da liberdade africano, mas o Reino Unido, os EUA, a França e a Bélgica mataram centenas dos nossos salvadores e milhares dos nossos combatentes da liberdade africanos ainda permanecem em diferentes prisões e masmorras por toda a América.
    Quem matou Marcus Garvey?
    Quem matou Thomas Sankara de Burkina Faso?
    Quem matou o valente Patrice Emery Lumumba do Congo?
    Quem matou Malcolm X?
    Quem matou Mu’ammar al’Gaddafi da Líbia?
    Quem matou o Reverendo Martin Luther King Jr.?
    Quem matou Tupac Shakur? Quem matou Fela Kuti?
    Quem matou Steve Biko de Bantu, África do Sul?
    Quem matou Solomon Mahlangu?
    Quem matou 5 milhões de BIAFRANS? … Etc quem fez o acima é quem empurra a narrativa de que a “Rússia” se tornou o Papão..
    Aqueles que colonizaram e durante cerca de 100 anos recusaram-se a partilhar a sua tecnologia com a África querem que a África ame quem eles amam e odeie quem eles Não! Nunca mais!
    Não nos importamos com a guerra na Ucrânia, já que os europeus se importam com as guerras que travam por procuração em África. Nós entendemos, cada um lida com seus próprios demônios.
    Vamos apenas nessa
    * O que Putin não mencionou acrescento eu:
    Os Estados Unidos matou 159.000 pessoas no Iraque
    Em Hiroshima e Nagasaki no ano de 1945, foram mais de 200.000 civis completamente indefesos!!
    Toda essa hipocrisia também tem que ser derrotada!!
    ( Via Patrícia Carvalho Matta Machado)

  13. Marize Brando, em questões de rivalidades imperialistas temos de um lado o diabo e do outro o Belzebu. De um lado e do outro há desumanidades inaceitáveis. As desumanidades de uma parte não desculpam as da outra. Os latinos diziam o homem é o lobo do homem. A NATO COMPORTOU-SE muito mal com a Rússia e teve a arrogância de se considerar vencedora aquando da queda do socialismo real. A Ucrânia é o cavalo troiano de interesses económicos e geo-estratégicos de potências.

  14. António Cunha Duarte Justo caro senhor estou aqui no país dela e sei bem o que ela fez de bem e de ruim

  15. Maria Goreti Andrade Araujo, o estar no país pode tornar-se irrelevante embora corresponda a um alargamento do próprio pensamento se se conhecer bem a cultura do país para onde se emigra. Já que procura fundamentar a sua posição com a estadia na alemanha também digo que tirei um curso universitário em Munique, fui professor de português na universidade de Kassel e professor de língua e cultura portuguesa e de filosofia aplicada em escolas alemãs e penso que isso pouco tem a dizer sobre o que se pode dizer de mais certo ou de menos certo. A avaliação é sempre pessoal e não pode ser nunca uma imposição mas uma abordagem baseada na própria pessoa e na base de informação que ela tem. A actuação de Ângela Merkel é demasiadamente extensa e variada para poder ser resumida numa só posição exclusiva.Aqui mais que a experiência contam os argumentos!

  16. Taborda Carapito, o problema é que dos erros e dos acertos da Alemanha depende o destino da Europa. Em termos de política europeia penso que apesar rivalidade ou diferenças entre a Alemanha e a França (o actual eixo da Europa) entre os dois é determinado em princípio o caminho que a EU segue. Esperemos que com a ajuda francesa a europa deixe de ser demasiadamente anglosaxónica para se tornar mais europeia, também no sentido latino.

  17. Antonio,até q ponto EUA,continuará usandos,para o befecío próprio ????

  18. Carismático Alegria Piaget, as suas exportações para a Europa (mais caras e poluidoras) aumentarão; os USA ganham com o alinhamento dos parceiros europeus no sentido da NATO aimentando imensamente os gastos militares; a União Europeia renuncia a fazer uma política própria que a beneficiarias a longo prazo para se subordinar aos interesses americanos de que a NATO é a sua ponta de lança.

  19. A Europa, ou neste caso a Euroásia é apenas um estado geográfico no sentido literal da palavra.
    A história da Rússia, a natureza dos seus dirigentes, de agora e de outrora, bem como o seu povo, têm muito pouco a ver com a dita Europa Ocidental.
    É utópico pensar que alguma vez podemos ser algo uno.
    Os russos, inclusive o seu povo e falo com conhecimento de causa, são expansionistas e julgam-se superiores aos demais.
    Sempre foi assim.

  20. António Galan, a Alemanha tinha procurado fazer uma política no sentido de integrar a Rússia na Europa; grande parte dos outros países eram contra. Parte da Rússia tem uma cultura europeia. Quanto ao expansionismo é uma tendência dos dois imperialismos chame-se ele russo ou americano! Facto é que quem se manifestou como expansionista depois da queda do socialismo foi a Nato embora tenha feito promessas de não expandir no sentido dos antigos territórios sob domínio da União Soviética. esses países poderiam entrar na União Europeia mas não na NATO que é uma união militar.

  21. É um artigo interessante, mas o assunto não é fácil de abordar pela sua complexidade e pela diversidade de estratégias para uma solução de um agrupamento de países de forma estável.
    Basta pensar na posição da Hungria desta semana!

  22. José Pessoa de Amorim, sim, a mim preocupa-me a perspectiva da Europa a longo prazo e pelo que se vê estamos dispostos em sermos satélites de alguém em vez de nos preocuparmos por fazer da Europa um continente com verdadeiras estartégias de paz!

  23. António Galan, acabei de ler o seu artigo e também gostei da perspectiva apresentada! Como eu procuro enquadrar os acontecimentos também no âmbito geopolítico e no sentido de um dia se vir a construir uma política em que a Europa não se reduza a satélite nem dos USA nem da Rússia-China, procur apresentar apenas momentos de pensamento que poderiam levar a uma estratégia de paz e de uma verdadeira política construtiva europeia. Sou do parecer que a Alemanha se precipitou e que ao encarreirarem todos nas estrateégias militares da NATO estaremos condenados a não desenvolver uma política própria numa altura em que o mundo deixará de ser monopolar para passar a ser multipolar. De resto é bem conhecido o que Putin disse, salvo erro, em 2000 que a Rússia teria de nos próximos 15 anos conseguir ultrapassar o nível de vida do então Portugal e melhorá-lo. A Alemanha e a Rússia estavam desde então interessadas em construir a casa europeia incluindo a Rússia. Isso desagradou muito os USA que entre 2008 e até à invasão da Rússia na Ucrânia castigaram empresas implicadas na construcção do gasoducto da Rússia para a Alemanha. Os EUA vários países da NATO não queriam, de facto, que fosse construída a Casa europeia porque lhes interessava ter a Rússia como rival porque deste modo mantinham a Europa no âmbito dos interesses dos EUA. Quanto ao povo, vai para onde o levam; como se pode observar do lado da Rússia e do lado dos países da NATO. Observo uma imprensa apelativa só ao sentimento e pouca capacidade da imprensa para analisar e argumentar também sobre os antecedentes da crise ucraniana na Europa das razões porque a guerra é continuada e do porquê dos interesses da NATO e da Rússia em continuar a guerra. Como disse, sinto falta, no público e na política da apresentação do conflito e suas razões sob uma perspectiva europeia; uma perspectiva europeia teria determinado um curso completamente diferente dos acontecimentos na Ucrânia desde 2008 até hoje. Se olharmos para ela apenas sob a perspectiva da invasão russa, só poderemos declarar como o maior erro e aberração encontrando-nos a assistir ao maior crime que podemos observar. Estamos a perder a oportunidade para que a Europa se crie de novo! De resto observo muitos crimes do lado da Rússia e muitos crimes do lado da Ucrânia (incluindo os cometidos na guerra civil) e como tal não assumo nem uns nem outros no que escrevo.

  24. António Cunha Duarte Justo , só é pena que os que estão apostados na Divisão, não leiam todos os Europeus e que quem comanda os destinos dos Europeus, faça tábua rasa da opinão de quem lá os meteu a ganhar balúrdios sem nos representar nem nos defenderem, mas sim, cederem aos interesses implantados pelos poderosos, EUA e China! Têm que nos devolver a Rússia e o caso fica esclarecido com uma Europa Unida contra os interesses dos Alheios à Europa! Isso sim, é Construtivo e Libertador. Nunca termos outros Continentes Novos e Subjugadores a interferirem no Velho Continente como se fôssemos atrasados mentais e precisássemos de tutela.
    A Europa basta-se a si-própria e colonizou meio Mundo, pelo que as suas transações comerciais devem ser entre os países Europeus e seus colonizados que ficaram nossos amigos. O resto, são pretensos colonizadores Nossos e do Mundo, espertalhões Ganaciosos que não olham a meios para alcançarem os fins, de destruir a Liberdade, a União entre Irmãos do mesmo Continente e Lucrarem MUITO, prejudicando-nos até ao tutano!
    SOMOS EUROPA e estamos mal representados!

  25. António Cunha Duarte Justo , acredito que sim. A minha mágoa vai ser ver meus filhos e netos, duas de 19 e 8 meses e um que está a caminho com mais de mês e meio de gestação, a sofrerem e eu não lhes poder valer!

  26. A guerra na Ucrânia (cavalo de Troia da Rússia e dos EUA) não é propriamnete uma guerra entre a Rússia e a Ucrânia mas uma guerra entre a Rússia e a NATO contra o povo sofredor da Ucrânia. Ela começou com a guerra civil na Ucrânia apoiada pela Rússia e pelos EUA e tornou-se propriamente guerra mundial com a invasão Russa a 24 de Fevereiro!

  27. António Cunha Duarte Justo, se quiser ser mais justo veja o documentário no youtube “ucrânia em Chamas” do realizador laureado Oliver Stone. Pode ver também um documentário descrevendo o que esses nazis do Batalhão Azov fizeram durante 8 anos aos ucranianos de etnia russa. Se tiver dificuldades eu dou-lhe o link. Compreendo a sua posição pois também eu de início fui enganado. Isto não quer dizer que eu seja putinista mas o Sadam era o que era mas tinha razão dizendo que não tinha as armas que os americanos diziam que tinha..
    FB

  28. Tenho acompanhado os acontecimentos na Ucrânia e já em 2014 previa o que está a acontecer; principalmente depois dos EUA terem ajudado a depor o Presidente ucraniano que para respeitar os tratados de continuar neutra não assinou a entrada da Ucrânia no bloco ocidental. https://www.triplov.com/…/Antonio…/2014/ucrania.htm…
    O BATALHÃO AZOV NEO-NAZI que faz parte das forças de reseva da Ucrânia tem tido um grande papel na desestabilização da Ucrânia e infelizmente é bem querido na facção pro NATO da Ucrânia. O presidente ucraniano, mais que defender os interesses da Ucrânia está a defender os interesses belicistas da NATO.

  29. António Cunha Duarte Justamente em tempos o comandante dos comandos um tal JAIME NEVES tbem teve umas atitudes de salvador endeusado, ainda que português com poder armado, não era nem o povo nem o país e foi posto no seu lugar.
    A Rússia invadiu a Ucrânia, ponto.
    Destrói tudo e mata, ponto.
    E o senhor vem falar do batalhão Azov.
    Por ventura esse batalhão invadiu a Rússia,?
    Fez imensas barbaridades, é verdade.
    As cidades ucranianas proclamadas por Putin como russas é legítimo?
    Pelos vistos é legítimo violar as conversões do DIREITO internacional, destruir e matar, matarrrrr.
    Pois para mim que Deus me guarde e proteja quando a cabeça e o coração não estiverem alinhados é porque já me lavaram o cérebro e perdi compaixão pelo outro e essa já não sou eu.
    Não, não concordo com a INVASÃO e sou contra!!!
    Muito contra.
    Viva a ☮️
    FB

  30. Clara Maia, aqui não está em questão a invasão: os fins não justificam os meios. Nem aqui está em questão o direito de matar e menos ainda a compaixão. Na altura da guerra civil em que foram mortas 13.000 civis e 4.000 soldados não se falava de compaixão nem interessava fazer propaganda pelo que se passava na Ucrânia nem tão pouco do envolvimento dos dois rivais estratégicos USA/Rússia porque a parte ocidental pensava ganhar as lutas internas; a Rússia talvez por ver perder terreno antecipou-se com a invasão o que não justifica tal. Lamento ver que me quer empurrar para um pensar a preto e branco quando o que procuro é apresentar aspectos para se poder compreender os interesses de um lado e do outro neste conflito. https://antonio-justo.eu/?p=7272 e também https://antonio-justo.eu/?p=7292

  31. António Cunha Duarte Justo antes de mais me redimo e peço desculpa se viu nas minhas palavras a empurra-lo para a não compreensão de factos.
    1. Nada dá direito a uma invasão e ao que se está a passar na Ucrânia, na minha opinião.
    2. A Rússia rasgou e violou as regras, mais que leis ou normas de vivência e convivência.
    Que são sempre relações inter pessoais, a palavra usada por mim “compaixão” é representativa de ausência de alguém que NÃO teve em conta o sofrimento que ia, e está a causar.
    Os chefes de estado tem o dever de zelar, servir e gerir interesses para as pessoas/povo.
    Nunca devem descorar princípios de humanidade nas inter relações humanas.
    [compaixao:do latim compassio, significa o ato de partilhar o sofrimento de outra pessoa. Em latim( de onde temos a nossa raíz linguística) significa entender a dor de outra pessoa, sentir dó de seu sofrimento.]
    3. A sua exposição é valiosa e útil, sim.
    4. Do meu ponto de vista NADA justifica a invasão da Rússia à Ucrânia nem toda a destruição massacre e mortandade.
    5. Não há nada que justifique a Rússia invadir, violar, destruir e matar.
    O argumento que estar CONTRA a invasão da Rússia não contribui para a construção da paz e para mim dúbia, omissa e branqueadora…
    Minha avó chamava a isto o jogo da vermelhinha, de quem teme, usa de cinismo e corrobora com o lado errado das coisas e da vida, ser propenso a falsidade.
    Desculpe trazer minha avó para este fórum,
    mas ainda hoje ela é o meu pêndulo e poço de sabedoria.
    Mulher sábia, assim considerada na aldeia apesar de analfabeta.
    Insurgirei-me sempre que o pêndulo da justiça esteja em plano inclinado.
    Não tenho qualquer interesse particular nem por russos nem por ucranianos.
    Não sou comunista e muito menos fascista.
    Sou só sensível, vejo, oiço e leio.
    Nao convivo bem com a crueldade.
    Obrigada pelo seu contributo, as minhas

  32. Clara Maia, quem é que defende a invasão russa? Defender não se pode; poderá é compreender-se se se ver o que tem acontecido nos últimos 20 anos de disputa entre USA/NATO e Rússia pela posse da Ucrânia.Quanto à compaixão eu também a tive quando se mataram 17.000 pessoas, (dados da ONU) durante a guerra civil apoiada pela Rússia e pelos USA e NATO. Pelos vistos encontrava-se ausente quando isto se passava, o que eu compreendo porque não havia interesse em que o Ocidente se desse muito conta do que se estava a passar. Compreendo e não condeno a opinião das pessoas porque grande parte da opinião que têm é formada pelas informações que o sistema lhes proporciona, seja ele russo ou ocidental! Neste assuntohá demasiados interesses em jogo e quem sofre é sempre o povo que as elites refinadamente sabem até motivar a defenderem a guerra para mais facilmente levarem a efeito e justificarem os seus interesses. De resto creio que não há ofensas. Apenas argumentos e pontos de vista.

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