ELEIÇÕES PARA O PARLAMENTO EUROPEU

Por Vaidade e em Nome de uma Solidariedade cega Portugal paga por uma Guerra que não é sua!

Em campanha buliçosa para as europeias, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, visitou Portugal e o presidente Francês visitou por três dias a Alemanha; tenor comum das visitas foi o apelo ao fortalecimento da maquinaria de guerra e a quem a apoia.

Zelenky conseguiu de Lisboa mais 26 milhões de euros, a juntar aos 100 milhões de março.

Imagine-se que Portugal em tom de desagravo aos contribuintes portugueses disponibilizava esse dinheiro para o sistema de saúde português ou o pedia a Biden, o único que lucra com a guerra!!!

Sim, estamos a pagar uma guerra que não é nossa, uma guerra sem sentido e já perdida; pagámo-la directamente com dinheiro e outros apoios e indirectamente com o consequente encarecimento de vida.

A indústria militar alemã Rheinmetall está tão contente com a propaganda política de guerra que anunciou ir subvencionar o futebol para que também os que viviam na inocência se tornem cúmplices no apoio da guerra à custa do empobrecimento das populações europeias. A Rheinmetall anunciou ir investir milhões no negócio do futebol, o Borussia Dortmund é o primeiro a ser contemplado!  A indústria da guerra e grandes grupos económicos são os que estão por trás da política em via que indirectamente vem proporcionar o reestruturamento das grandes nações à custa do maior empobrecimento das economias marginais.

Causa fastio ver-se por toda a Europa toda uma propaganda manipuladora das populações; e o que é mais triste é ver-se ela vir de cima na defesa dos interesses de elites oligárquicas, sem que se note, porque o sistema internacional é coeso!

Os 126 milhões e outros que já foram servem para fomentar a vaidade da nossa elite política: uma maneira de pôr-se em bicos de pés para serem notados quando elites das potências abanam a cabeça pelo dessentido de gente pobre em relação a eles os estar a ajudar!

António da Cunha Duarte Justo,

Pegadas do Tempo

 

MISTÉRIO DA REALIDADE FÍSICA E MISTÉRIO DA SANTÍSSIMA TRINDADE EM CONVERGÊNCIA

 

A Realidade e sua Fórmula de Complementaridade

 

Num mundo caracterizado por conflitos, mal-entendidos e divergências, a religião e a ciência poderiam dar um contributo inovador para a construção de uma cultura de paz. O abuso de uma interpretação unilateral da teoria de Charles Darwin ao ser propagado apenas o aspecto da sua teoria ligado à seleção natural nomeadamente a “sobrevivência do mais apto” (sobrevivência e reprodução dos indivíduos mais fortes) como principal factor da evolução, tem ajudado a cimentar-se uma cultura da violência.  A parte da teoria de Darwin que inclui também os aspectos de coesão e cooperação, como factores importantes na evolução, foi negligenciada embora estudos de arqueologia o tenham confirmado.

Apesar das diferenças frequentemente sublinhadas entre Religião e Ciência, existe uma convergência mais profunda nos seus objectivos e métodos que, se devidamente integrada, poderá levar a um mundo mais harmonioso e pacífico.  As duas disciplinas procuram abordar a realidade com a tarefa não só de a descobrir e explicar (Ciência), mas também de explicar e compreender o seu sentido (Teologia). Uma visão integral da realidade pressupõe a convergência de ciência e religião.

A Igreja Católica apresenta o mistério da Santíssima Trindade como um modelo profundamente enraizado na experiência humana e na compreensão da realidade. A Trindade – Pai, Filho e Espírito Santo – é vista como uma unidade na diversidade: três pessoas, mas um só Deus. Esta fórmula teológica pode servir de metáfora para a estrutura mais profunda da realidade que vê tudo como relações interligadas e complementares. A fórmula “1=3 e 3=1” expressa esta unidade dinâmica na diversidade em relação.

Também a física quântica revela princípios semelhantes de complementaridade e relacionamento no mundo físico. Se na trindade as três pessoas são expressões da mesma realidade divina e as interações entre si integram também o mundo físico (na segunda pessoa: interação de espírito e matéria), na física quântica, partículas e ondas são duas perspectivas da mesma realidade, e as interações entre as partículas são fundamentais para a compreensão de suas propriedades. Estas interações e relacionalidades (alteridade empática) são centrais, tal como na visão teológica da Trindade.

A física quântica revolucionou a nossa compreensão da realidade física, introduzindo conceitos que têm paralelos essenciais e relevantes com as ideias teológicas ao deixar espaço para uma base “espiritual” de tudo. Ambas as disciplinas salientam que a realidade não pode ser compreendida de forma simples e só linear; ambas destacam que a Realidade possui uma estrutura complexa, dinâmica e profundamente interligada. Na teologia o mundo das possibilidades quânticas é concretizado em Deus.

Enquanto a física clássica se fixava na massa e no concreto e no mensurável a física quântica alargou o seu âmbito natural para o mundo das possibilidades em que tudo se encontra interligado (numa troca de informação) visão esta que deixa espaço para a inter-relação da possibilidade matéria e da possibilidade espírito; esse espaço situa-se a nível da ciência quântica quando introduz na física o princípio da incerteza. Deste modo a física quântica assume o princípio da complementaridade e da relacionalidade como se encontra na relação trinitária.

Assim temos na Religião a Trindade que realça a unidade na diversidade no o relacionamento entre as pessoas divinas que se pode ver como uma antropologia trinitária. Nesta fórmula metafísico-física acentua-se a distinção e não a separação entre ser e realidade, entre ser e pensar. Na Ciência, física quântica realça-se a dualidade onda-partícula e as inter-relações entre objetos quânticos, mas reconhece-se ao mesmo tempo que a um nível fundamental da realidade, a realidade é confusa e movimenta-se no âmbito do provável, opondo-se deste modo à compreensão da física clássica que se orienta pelo determinismo.

Temos assim um ponto essencial comum de caracter decisivo a nível de física e de religião (teologia)! Realidade física e realidade espiritual envolvem em comum o mistério! Deste modo uma abordagem sem preconceitos sobre a Realidade seja ela de caracter espiritual ou físico tem de implicar o momento do mistério!

Embora em religião o mistério divino seja visto como insondável mesmo assim ele é cognoscível através da mente criadora, da fé e da revelação.

A fórmula trinitária representa a unidade de Deus (Realidade) na diversidade das pessoas divinas. A fórmula trinitária do “1=3 e 3=1” antecipa o resultado da busca da física de uma teoria unificada que una a diversidade das forças naturais sob uma estrutura comum.

Todos nós humanos somos peregrinos que vindos do mistério caminhamos para o mistério e nesta situação e consciência será importante integramos o saber material e espiritual de maneira complementar e caminharmos juntos promovendo uma cultura de paz.  Urge um diálogo aberto sem preconceitos baseado numa compreensão e respeito mais profundos.

Como humanidade criamos problemas que atingem a todos criando desafios éticos, ambientais e de injustiça social que é urgente resolver.

Urge a criação de programas educacionais que integrem o conhecimento científico e a sabedoria espiritual como complementaridade e deste modo adquirir-se uma visão integral da realidade e da experiência humana.

Cada um de nós individualmente e os países (veja-se União Europeia) têm agido na mentalidade da física clássica e deste modo, fomentando o egoísmos e espírito guerreiro fora da inter-relação defendida pelo cristianismo com a sua afirmação do mistério divino e a nova física com a constatação do mistério do mundo material-físico.

Todos nós, cientistas, crentes e não crentes, somos caminheiros que desejam paz no nosso caminho de procura da verdade, sabendo que o mundo que criámos está ameaçado e que nós, humanos, também estamos ameaçados, quando poderíamos assumir um papel transformador na humanidade e na natureza.

As ciências devem seguir considerações éticas e religiosas para que a tecnologia avance em benefício da humanidade. Naturalmente a religião terá de se deixa

Religião e ciência no mesmo caminho da procura da verdade têm de compartilhar os valores fundamentais num espírito de complementaridade em busca da verdade de maneira a criarmos bem-estar para todos.

A celebração católica do Mistério da Santíssima Trindade proporciona uma rica metáfora para a unidade na diversidade e na complementaridade expressa tanto nas descrições teológicas como físicas da realidade. Podemos seguir diferentes caminhos, mas nunca uns contra os outros, se somos pessoas de boa vontade interessados em construir um mundo novo e melhor.

António da Cunha Duarte Justo

Teólogo e Pedagogo

Pegadas do Tempo

EM DEFESA DA FAMÍLIA E DA CIVILIZAÇÃO

Ensino sobre Actividade sexual apenas a partir do 9°. Ano

Segundo relata a InfoCatólica, um grupo de cientistas britânicos aconselhou o governo a rever as orientações sobre Educação em Relações, Saúde e Sexualidade (RSHE) devido aos resultados nefastos que provocavam.

Na sequência das investigações o governo estabeleceu limites de idade para o ensino de temas delicados e não adequados à idade da criança. A teoria da identidade de género não será ensinada nem qualquer discussão explícita sobre a actividade sexual antes do 9º ano.

Numa época em que objectivos da ideologia marxista e maoista são apoiadas por governos e pela imprensa internacional, no sentido de socializar a sexualidade e assim se apoderarem de direitos genuínos familiares de educação das crianças, vai sendo tempo de se analisar o que está por trás de muitas agendas e iniciativas. Tudo o que se fizer para proteger a privacidade, e a saúde física e mental das crianças reverterá em proveito das sociedades futuras. A infância não pode tornar-se em lugar de experimentações e formatações.

A socialização da sexualidade levada ao extremo não passa de uma sedução projectada que começou com o movimento 68 e depois foi expressa pelos Verdes na sua exigência de também as crianças terem direito a sexo, o que depois levou ao abuso e à promoção da pedofilia.

As crianças devem ser deixadas em paz! O que elas precisam é de carinho, respeito e compreensão. Uma criança formatada por objectivos sociais baseados apenas na razão e em princípios ideológicos ou pragmáticos aprende a não ser aceite com consequências pessoais desastrosas e passa a assumir um caracter meramente funcional na sociedade.

A educação familiar nunca deve ser substituída nem diminuída pela educação escolar. Os laços sociais dentro da família desempenham um papel essencial para o desenvolvimento sadio porque são guiados pela vida vivida e não por informações orientadas para um determinado propósito.

Já Darwin reconhecia que, na evolução do indivíduo, o aumento da aptidão genética se dava não apenas através da sua própria prole, mas também através do apoio e inter-relação parental.

A família revela-se como o melhor meio para se conseguir um desenvolvimento eficaz e equilibrado porque para o processo da evolução são determinantes centrais a cooperação e a coesão dos elementos. Isto é confirmado não só pelo senso comum, mas também pelos dados científicos e pelos factos da história do desenvolvimento humano. (O facto de se valorizar a família não significa que se desprezem os homossexuais; em toda a natureza não há regra sem excepção e a excepção confirma a regra sem que seja diminuída; sim, até porque na realidade, uma e outra são obra da natureza e da Criação).

O globalismo e o liberalismo desenfreado, filhos dilectos do capitalismo e do socialismo, tentam equiponderar tudo o que é vida e cultura ocidental pelo nível mais baixo.

O que se torna mais trágico de observar na Europa é o facto de, por um lado, ela ser intimidada pela concorrência geopolítica de novos imperialismos baseados em valores herméticos contra os nossos, e por outro lado, a Europa, em nome de valores universais abstratos negligenciar os seus, servindo, deste modo, contra si os rivais! Sim, porque, , por consideração para com eles, a Europa (em nome do progresso e não do desenvolvimento) passou a demolir activamente a base dos próprios valores culturais que davam consistência aos estados e ao povo, pondo-os à disposição dos polos rivais que se afirmam com valores próprios e não com valores universais.

Passa-se a viver na incongruência de se ser tolerante para com os estranhos e adversários e intolerante para com as próprias populações. O comércio de bens culturais em troca de bens económicos é um falso comércio, uma vez que cultura e economia só podem subsistir juntas; e isto é legitimado com o mesmo equívoco de se se julgar superior  a consciência das elites deva ser a determinante do povo e da história, considerando-se o povo para tal como minus habens. Por outro lado, elites político-económicas compensam o seu déficit cultural e racional, defendendo interesses próprios da classe através da luta económica e militar contra os adversários concorrentes à custa dos interesses das populações e da sua cultura (o povo na posição de submerso deixa-se equivocar apoiando as intrigas  entre elites adversas pensando que se defendem a si próprios). Na consequência temos as populações a pagar o recibo das elites contraentes e suas malévolas extravagâncias.

Necessita-se uma reflexão sobre um ajuste à nova situação geoestratégica de maneira a ser-se legítimo afirmar dentro da própria civilização os valores que ela gerou e lhe deu rosto no mundo num processo de emancipação e inclusão permanente. Doutro modo a utopia de um humanismo global arruína a nossa civilização devido ao estádio em que ainda se encontram as civilizações hodiernas e suas correspondentes inter-relações.  Aposta-se num humanismo global e ao mesmo tempo inserem-se cavalos troianos do adversário no próprio terreno. Não se trata de encapsular a cultura europeia, mas sim de humanizá-la no interesse das pessoas e, portanto, ao serviço da humanidade.

Óbvio seria que nem o Ocidente legitimasse o seu imperialismo com o argumento de que tem um sistema de valores (democracia e direitos humanos) superior às outras civilizações nem outras civilizações tentassem dominar as culturas diferentes em nome dos seus valores politico-culturais.

Uma ideologia globalista em via pretende criar uma rivalidade entre família e Estado no seu sistema educativo de maneira que o Estado, a exemplo de Esparta, além do direito de instruir usurpa também para si o direito de educar, seguindo a pretexto disso agendas vindas de organizações da ONU baseadas num globalismo equívoco!

Precisa-se uma política inclusiva transversal em que geografia, estado, família e indivíduo se relacionem de modo interactivo e vital orgânico e não apenas burocrático de concepção artificial funcionalista.

António da Cunha Duarte Justo

Pegadas do Tempo

 

FESTIVAL EUROVISÃO DA CANÇÃO 2024

FESTIVAL EUROVISÃO DA CANÇÃO - MUITO FOGO DE ARTIFÍCIO – DOUTRINAÇÃO DA MENTE EUROPEIA E UM EXEMPLO DE DECADÊNCIA MORAL PARA O MUNDO

Um Tempo de Diversão para uns – um Frete para outros e uma Mistura tóxica de Género e Militância política

“Todos julgam segundo a aparência, ninguém segundo a essência… Agradar a muitos é mau”, constatava o filósofo e poeta Friedrich Schiller.

O Festival Eurovisão da Canção 2024 realizado na Suécia (11 de maio) sob o lema “Unidos pela arte”, teve 26 (25) países a competirem entre si (1), depois de 11 terem sido eliminados nas semifinais.

Acompanhado de muitas controvérsias e protestos (2) o espetáculo mostrou o trabalho artístico esforçado de muitos, criando uma tensão entre prazer e “valores” a serem implementados:  evidenciou-se uma mistura tóxica de expressão artística, género e militância política. Destacou-se no espetáculo o narcisismo e o ruído colorido acompanhado da atuação serena de artistas amantes do bem e do belo.

A política devora a arte ao nivelar a sua expressão e as pessoas. A União Europeia de Radiodifusão tornou-se fraca ao ceder aos interesses do marketing industrial e ao substituir a orientação cultural por um código de conduta ambíguo e contraditório. As elites que nos dirigem querem que as pessoas sejam guiadas de maneira indireta, e não aprendam através da observação direta, mas através de ideias encenadas e ações vindas de cima. A falta de autoconfiança favorece a definição e a determinação externas.

Exemplo de ambiguidade e duplo decoro pôde observar-se na determinação de  se evitar a palavra “Merda” (Schitt) do texto da canção alemã (não sendo pronunciada) e, por outro lado, o evento apresentar exemplarmente sexo anal de expressão trivial e machista (Nada contra homossexuais nem contra a liberdade de exercício sexual individual, mas sim contra a instrumentalização do sexo e dos homossexuais para fins propagandistas e disciplinadores do povo)!

Já Séneca protestava admoestando que “aprendemos para a escola e não para a vida”. Como se observa do Festival e do pensar politicamente implementado, não estamos a ser orientados para a vida prática, mas sim para a ideologia que pretende criar uma sociedade com consciência diferente propagando para isso uma cultura nova desumanizada e contra a cultura de características populares. Sinal claro disso   observa-se também na disparidade da qualificação atribuída pelos votos da opinião de especialistas da indústria musical de cada país e o televoto (votação de telespectadores). Facto é que os pontos do Júri determinaram a classificação oficial.

Assim, enquanto o júri colocou Israel em 12º lugar, o televoto coloco-o em 2º lugar sendo o resultando das duas votações Israel em 5° lugar.

Da votação do júri (50%) e do televoto (50%) resultou a ordem oficial: 1º Suíça (Nemo ,”The Code”), 2º Croácia (Baby Lasagna,”Rim Tim Tagi Dim”), 3º Ucrânia (Alyona Alyona & Jerry Heil, “Teresa & Maria”), 4º França (Slimane ,”Mon amour”), 5º Israel (Eden Golan, “Hurricane” ), 10º Portugal (Iolanda,”Grito”), 12º Alemanha (Isaak ,”Always On The Run”) e 25º Noruega (Gåte ,”Ulveham”).

Segundo o televoto a qualificação seria: 1º Croácia, 2º Israel, 3º Ucrânia, 4º França e 5º Suíça.

A competição europeia é um mau exemplo para o mundo. O maior espetáculo musical do mundo, o Festival Eurovisão da Canção, reflete os tempos bélicos e a abdicação da Europa a ter um lugar digno no mundo.

O festival da canção segue a política uniforme do pensar politicamente correcto propagado, de cima para baixo, pelas elites do globalismo, alinhando-se na estratégica de fazer da cultura europeia um latifúndio com um modo de ser cultural extravagante, num planeta raso, sem minifúndios. Também aqui a cultura se quer afirmar contra a natura, onde a diversidade apesar de tudo também canta o belo! A acentuar a ideologia do igualitarismo na União Europeia determinava o ritmo musical e grande parte das encenações visuais a apontar para a algazarra e para a mediocridade. Um frete para a grande maioria dos espectadores e um atentado à riqueza cultural da música em geral, em que o alarido e a encenação abafavam os artistas, muito embora mitigada pelo contributo recatado de alguns países (entre eles, França, Croácia, Israel e Portugal) apesar de bons actores.

O Festival da Canção e a utilização da arte como médium de doutrinação moderna pelo socialismo marxista e acólitos, demonstram o seu grande saber e empenho na criação de uma sociedade cada vez mais politizada!   Os seus críticos conservadores deveriam aproveitar para aprender deles apenas as técnicas modernas de transmissão de mensagens para assim estarem à la page no que toca a metodologias de resposta às tendências e desafios da sociedade moderna que se sente necessitada.

“Unidos através da música” é um slogan do Festival da Eurovisão prometedor, mas com algumas armadilhas quando se nota o que acontece por trás dos bastidores e em palco. A grandiosidade do espetáculo não chega para o ilibar.  Abusou da música e, de uma maneira geral, perdeu a oportunidade de mostrar as características musicais-culturais dos povos europeus. Numa época em que o mundo se orienta pela mesma batuta ficaria bem à União europeia apresentar a sua variedade cultural que se expressa na sua rica diversidade musical sem que tenha de ser submetida a um ritmo uniforme para mostrar unidade europeia!

“Um grupo humano transforma-se em multidão manipulável quando se torna sensível ao carisma e não à competência, à imagem e não à ideia, à afirmação e não à prova, à repetição e não à argumentação, à sugestão e não ao raciocínio”, constata Jean F. Revel (filósofo francês crítico do marxismo e das esquerdas na intelectualidade francesa)

António da Cunha Duarte Justo

Pegadas do Tempo

(1) https://www.sbs.com.au/language/portuguese/pt/podcast-episode/como-assistir-ao-eurovisao-2024-gratuitamente-pela-sbs-e-sbs-on-demand/46szjmqo1

(2) Problemas em torno do Festival Eurovisão da canção 2024 https://pt.wikipedia.org/wiki/Festival_Eurovis%C3%A3o_da_Can%C3%A7%C3%A3o_2024

Eden Golan, a artista israelense, foi marginalizada e até foi alvo de hostilidade com ameaças de morte porque vem de um país em guerra. Apesar das agressões foi homenageada com o 5º lugar. A Ucrânia, também em guerra teve mais sorte, talvez por se encontrar na Europa!

A OMS QUER O DOMÍNIO DA SAÚDE E O USO DA CENSURA PARA PROTEGER MUNDIALMENTE OLIGARCAS E ELITES GLOBAIS

Projeto de Tratado em detrimento dos Direitos humanos e das Liberdades fundamentais

Na próxima Assembleia Mundial da Saúde, em 27 de maio, será votado e ratificado o Tratado de Pandemia da ONU: o plano da Organização Mundial de Saúde (OMS) de preparação do mundo para futuras pandemias e crises de saúde pública; de uma maneira geral o tema está a ser calado e censurado pelos Media para deste modo ser mantido fora de qualquer debate político e qualquer análise democrática pública.

Porque pessoas críticas fizeram objeção ao projeto, alguns pontos que gritavam aos céus foram retocados, mas o objetivo de controlar e formatar a população mundial para preparar um fascismo global continua. Naturalmente no tratado também se encontram aspectos positivos, mas atendendo às armadilhas escondidas tornam-se desequilibrados e até prejudiciais em vários sectores!  (Para se verificar isto bastaria observar-se o desenrolar das negociações do Regulamento Sanitário Internacional na mesa de negociação.) O Conselho de Negociação Intergovernamental (INB) da OMS em reunião de emergência em Genebra finaliza o tratado da ONU sobre pandemia antes da Cimeira Mundial da Saúde.

Os cidadãos em geral não devem saber que a OMS quer meter a mão nos bolsos do Estado (dívida soberana) e determinar o que os governos têm que aplicar, e também controlar a informação e a pessoa. O objetivo da recolha centralizada numa indústria de dados (o novo ouro) é criar um controlo permanente e uma identidade digital.

Uma vez transformada a pessoa numa identidade funcional (com o roubo e transformação da própria identidade), então o que passa a valer e a determinar é a Máquina, com maquinistas globais, sem alma nem coração nem pátria (puros Oligarcas) .

Depois do sucesso do experimento da pandemia com o vírus SARS-Cov-2 parece querer passar-se da fase medicinal para a fase política criando condições para declarações de pandemias permanentes planejáveis, que poderia ser sarcasticamente, designada de pandemia política a propagar-se como vírus político que, segundo especialistas mais críticos, poderia levar a usar uma vacina como tipo de arma biológica (mediante uma espécie de lei marcial na medicina para a OMS). No sentido da política da OMS o termo pandemia não se encontra definido podendo alterações climáticas, tabagismo, CO2, etc. serem declaradas como pandémicas e com isto possibilitar medidas dracónicas e antidemocráticas como as criadas durante o “reinado da pandemia covid-19” da OMS. Esperemos que no dia 27 o humanismo vença e o projecto seja reprovado.

Torna-se irracional estar a elaborar-se um acordo em que os 200 países assinam um atestado de incompetência e de incapacidade ao atribuir competências soberanas a uma instituição (OMS) não democrática com poder de declarar o estado de emergência em estados democráticos. Em nome de interesses de ideologias globalistas os nossos governantes atraiçoariam os seus cidadãos e inutilizariam as suas Constituições.

A declaração de uma pandemia não deve ser deixada ao Estado porque de uma doença rara fizeram uma pandemia, como verificam peritos retrospetivamente. A possibilidade de processar a verdade deve partir do indivíduo. Pessoas irresponsáveis a guiar-nos conduzem-nos à ruína. Hoje políticos fazem erros graves e permanecem nos cargos e os perpetradores não dão andamento às investigações e o povo não nota que está a ser ameaçado. O que podemos fazer é aumentar a pressão.

Só assim se poderá evitar que poderes alheios e até inimigos caiam na tentação de provocar um mal em cadeia bastando para isso desencadear um choque, chamar os media e pressionar os políticos para verem o povo a reagir pavorosamente. Trata-se de desenvolver estratégias para evitar “infodemias”.

Um grupo muito pequeno ademocrático fica imune podendo garantir lucros imensos à indústria farmacêutica e organizações cartelistas. Com a nova formulação do acordo, a OMS quer transformar a sua competência de fazer propostas não vinculativas para passar a assumir a competências vinculativos. A voluntariedade é abolida e torna-se uma obrigação. Uma organização internacional torna-se pouco a pouco numa organização supranacional com poder decisivo e de determinar o que devemos acreditar e o que devemos fazer!

Governantes em geral estão tentados a ver em tal mudança mais que a transferência de competências soberanas em detrimento da nação, a transferência de responsabilidade política que os desobriga perante o povo eleitor. “Não havendo justiça, o que são os governos senão um bando de ladrões/malfeitores?”, advertia santo Agostinho.

Um plano contra Deus é um plano contra as pessoas e contra as comunidades. O único defensor sistémico do povo é Deus. Os tempos em que vivemos são de mudança radical (mudança axiológica). Cada pessoa tem que lutar por readquirir a dignidade humana e a democracia. Isso não vem da TV nem de cima. Deus também não vive em cima, mas no meio do povo. Deus dá-lhe dignidade e caráter. Deus é o fundamento da nossa ordem e em tempos de crescente impiedade e luta contra a dignidade humana é importante lembrar que o homem é falível e que existe um espiritual superior.

Tratado em conversação em nota (1); alguns dos elementos mais polêmicos do tratado foram agora adiados.

Beate Bahner, especialista em direito médico, escreveu o livro “OMS – tratado sobre pandemia: o ataque final à liberdade”. Dele apresento em nota a tradução da apresentação do livro na Amazon alemã (2).

António da Cunha Duarte Justo

Pegadas do Tempo: https://antonio-justo.eu/?p=9232

 

(1) TRATADO EM CONVERSAÇÃO versão inglesa: https://apps.who.int/gb/inb/pdf_files/inb4/A_INB4_3-en.pdf

Alguns dos elementos mais polêmicos do tratado, incluindo detalhes sobre um “sistema de acesso à patógenos e benefícios”, já foram adiados para discussão posterior, com um prazo de dois anos a partir de agora… – Veja mais em https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/reuters/2024/05/10/tratado-da-oms-sobre-pandemias-nao-deve-ser-finalizado-ate-prazo-inicial-dizem-fontes.htm?cmpid=copiaecola

(2) Tradução da apresentação do livro do link: https://www.amazon.de/WHO-Pandemievertrag-Angriff-Freiheit-unbedingt-sollten/dp/3864459982/?_encoding=UTF8&pd_rd_w=TnPn5&content-id=amzn1.sym.09dd31c9-ca41-478c-8924-c3af80a010cf%3Aamzn1.symc.acc592a4-4352-4855-9385-357337847763&pf_rd_p=09dd31c9-ca41-478c-8924-c3af80a010cf&pf_rd_r=VX3QSQHH5S1HCTDKTM5Y&pd_rd_wg=STgmo&pd_rd_r=dfb3ee25-2d2b-4864-8cca-8e5a6db5d141&ref_=pd_hp_d_btf_ci_mcx_mr_hp_d

para português:

 

Bloqueios, recolher obrigatório, proibições de contacto, encerramento de escolas e empresas, máscaras e testes obrigatórios, quarentena e pressão de vacinação – tudo isto não é nada comparado com os planos que a OMS quer decidir este ano.

A ditadura da saúde está chegando!

À porta fechada e escondidos do público em geral, estão a ser feitos planos obscuros para uma ditadura da saúde global. A OMS deveria poder declarar novas pandemias quase ilimitadas e, portanto, uma “lei marcial médica” e ordenar testes, vacinações obrigatórias e medicação obrigatória. Ao mesmo tempo, deverá entrar em vigor um sistema global de biovigilância através de testes, quarentena e outras medidas. No futuro, as pessoas não vacinadas deverão até ser declaradas “doentes”!

Beate Bahner, especialista em direito médico e autora de best-sellers da Spiegel, responde a muitas perguntas explosivas neste contexto verdadeiramente distópico, tais como:

O que está por trás do sinistro “projeto JITSUVAX” e do “programa Mercury” de Gates e Rockefeller?

Qual o papel que a Alemanha e Lothar Wieler desempenham nos novos planos da OMS?

As pandemias são provocadas “especificamente”?

Quem “é dono” e quem financia a OMS?

Quem realmente tem interesse nas pandemias e quem se beneficia delas?

Por que o globo inteiro deveria ser “genomizado”?

Por que existe um plano para a matança em massa de animais de estimação?

Com base em mais de 900 fontes respeitáveis ​​e documentos originais, Beate Bahner expõe outros “horrores” que a OMS está a planear:

a vacinação permanente de todas as pessoas, incluindo crianças,

Vacinações por causa das “mudanças climáticas”

Aprovações de vacinas em apenas 100 dias,

a expansão massiva de ensaios clínicos em humanos,

a digitalização de toda a humanidade,

a possibilidade de declarar uma “emergência de saúde climática”,

a abolição da autodeterminação médica,

a criminalização dos críticos e dissidentes da vacinação e muito mais.

Estes planos sinistros da OMS mudarão o nosso mundo e a nossa vida quotidiana para sempre. Contudo, os principais responsáveis ​​não podem ser responsabilizados porque gozam de imunidade. Nesta publicação explosiva, descubra todas as informações básicas sobre o maior ataque à nossa liberdade e à integridade dos nossos corpos que já ocorreu. Beate Bahner também mostra o que podemos fazer agora para evitar o pior.”

https://www.amazon.com.br/WHO-Pandemievertrag-Angriff-Freiheit-unbedingt-sollten/dp/3864459982/ref=sr_1_3?dib=eyJ2IjoiMSJ9._yJN_XFIAETM9qdKUeuxvUqP8Nl5Mz1YoGYiTHXFEoXdHjrjpRO67BIVJAGcXxjTht3BldmNEXtm1Tfuci1S_mw_JTD3AnAn5fUHWoAPqX2Ppvw1XkUNbFUzPe7ixyavIvPqMzKx08ycDu6Rxd7K8Q.tnbF7b-gnF1sfaYSnJxSrJBdOaSlQFOFmKWHMSGKb50&dib_tag=se&qid=1715287000&refinements=p_27%3ABeate+Bahner&s=books&sr=1-3#customerReviews