845 POTUGUESES VOTARAM PARA AS ELEIÇÕES EUROPEIAS NOS CONSULADOS PORTUGUESES NA ALEMANHA  

Como informa o “Correio Luso”, nas 4 mesas de voto (Embaixada de Berlim, e nos Consulados Hamburgo, Düsseldorf e Estugarda) existentes para emigrantes portugueses na Alemanha, o eleitorado português absteve-se de o fazer nelas.

Em Berlim votaram 318 portugueses, em Hamburgo 138, em Düsseldorf 182 e em Estugarda votaram 207.

Ao todo 845 votantes dos 80.000 recenseados. Os partido mais votados foram PS com 194 votos, Bloco 146, PSD 135, PAN 129, Livre 80 votantes.

Estes resultados relativizam o trabalho político dentro da comunidade portuguesa.  Muitos queixam-se das distâncias a percorrer para poderem votar. Isto revela  um sintoma da falta de empenho político no meio dos emigrantes. Torna-se incompreensível que os políticos não apostem no voto electrónico!

Na Alemanha vivem 138.890 portugueses (em 2018). Segundo as estatísticas oficiais alemãs em 2016 viviam 136.080  portugueses, em 2017 eram 146.810 e em 2018 eram 138.890.

E segundo a Vikipédia, em Berlim vivem 14.905 portugueses (10,1 % da comunidade portuguesa na Alemanha, Em Hamburg 9 390 (6,4 %), em Estugarda 4470 (3 %), em Frankfurt 4170 (2,8 %) e em Colónia 3675 (2,5 %).

Na França dos 386.916 inscritos votaram 1200. As isenções e votações foram porcentualmente semelhantes às da Alemanha! (1)

António da Cunha Duarte Justo

Pegadas do Tempo

(1) https://lusojornal.com/ps-ganhou-nos-consulados-em-franca-e-votantes-foram-multiplicados-por-4/?fbclid=IwAR0wwhq89Bn8cL-VYw1mGvw20p89jJrLpaVR5wehZyGz4lW_I_TSKAiKO6Q

 

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DOS PERDULÁRIOS DO ESTADO E DA HONRA DO CIDADÃO

Joe Berardo é uma Amostra de Homens de Sucesso do Regime de Abril

António Justo

Agora fala-se de Joe Berardo mas este é apenas a  “ponta do Iceberg” a passar nas imagens das nossas retinas e nos écrans das TVs; o filme não promete acabar porque não  se pedem contas a quem governa, a justiça é cega e ninguém liga.

A corrupção anual em Portugal é superior ao orçamento anual do Estado. Portugal ocupa no Ranking dos países corruptos o lugar 30 e é visto como mais corrupto do que a média europeia, “tendo administrações públicas mais corruptas do que, por exemplo, o Chile ou os Emirados Árabes Unidos” (1).

Independentemente das facções políticas que nos têm governado, continuamos a ser um país desgovernado; se fossemos um país bem governado poderíamos ser um país como a Suiça. Tem-se a impressão de se viver num Estado gerido pelos filhos da concubina, tornando-se natural que os filhos da nação não sejam tratados com dignidade.

Berardo é um protótipo de muitos políticos  e empresas que vivem disfarçadamente encostados ao Estado e muitas vezes, à custa do contribuinte indefeso (A Fundação de Berardo terá recebido 48 milhões de euros de benefícios fiscais em três anos); ele, tal como muitos outros “patriotas amigos da onça”, foi gerado pelo sistema na sequência do espírito carbonário dos fundadores da República expresso num republicanismo de ética mafiosa (partido republicano e carbonária maçónica unidos) e que os habilidosos da revolução de Abril implementaram. Temos assim uma República refém de algumas corporativas onde os homens do avental (como corporação) desempenham certamente papel determinante na formação dos condutores do Estado e nos emperramentos da justiça.

O cum quibus da questão da Justiça portuguesa e da credibilidade do sistema começam nas duas medidas usadas em relação aos administradores do Estado e aos administradores de empresas privadas; e isto ontem como hoje, num Estado que parece teimar em menosprezar o trabalho ligado à produção económica (2). Há dias, diziam-me um industrial amigo: “Se a minha Empresa, por qualquer problema, deixar de ter produção e não tiver dinheiro para pagar ao sector público eu, ou pago do meu bolso ou penhoram-me tudo, inclusivamente a minha reforma, e eu posso ter de ir dormir para debaixo da ponte e mesmo ir para trás das grandes para onde não vai quem nos rouba milhões.” O problema situa-se precisamente nos chico-espertos da “república” presentes em todos os ofícios e bancadas de uma sociedade com uma mentalidade econizada na ideia de que importante é o “trabalho” engravatado e no espírito do safe-se quem puder! O economista americano, Milton Friedman advertia que o „Dinheiro público é o dinheiro que o governo tira dos que não podem escapar e dá aos que escapam sempre”.

 “Em vez da “ínclita geração” que nos tornou grandes, com o tempo, passamos a ter jacobinos que fazem as coisas de tal modo embrulhadas de maneira que o povo ande sempre atrás do acontecimento!

Os nossos dançarinos do poder mais que inteligentes parecem ser espertos que, das janelas das suas “lojas”, conseguem pôr todo o povo no jogo da caça aos gambuzinos! Cinicamente contam com um povo de bonzinhos que persiste em ser pato, não se dando conta da má gestão das administrações das instituições estatais, financeiras e politicas além da corrupção sistémica: “Os custos para Portugal da corrupção cifram-se em 18,2 mil milhões de euros por ano, mais do que o orçamento anual”  (3).

A bolsa turbo-capitalista passou a mandar em todos nós, com a cobertura de muitos dos nossos bons socialistas de cara lavada com as águas do povo e pelos outros que com eles se tornaram cúmplices. Na classe política não temos bons nem maus, temos é demasiado medíocres, oportunistas ou desonestos que desqualificam qualquer governo e qualquer povo com consciência própria porque se a tivesse envergonhar-se-ia de tal.

Jerónimo de Sousa, secretário-geral do PCP, reclamou publicamente que o importante seria que Berardo pagasse a dívida ao Estado, o que, à primeira vista, pareceria uma medida lógica porque o contribuinte seria poupado, mas na realidade a ferida da corrupção não seria curada porque, ficando-se só por esta medida, esconder-se-ia o labirinto e enleio da corrupção da classe político-ideológica-económica.

Também a desconversa sobre as medalhas apenas mostra a maneira como o Estado trata personalidades corruptas e como tudo é embrulhado sem na realidade se tocar na ferida: o sistema isenta os infractores das dívidas e dos prejuízos causados porque nele se encontram muitos cúmplices. Na realidade, muitas decisões dos tribunais tornam-se injustas ao obrigar o povo a ter de ser ele a pagar a factura mas mais injustas são ao cobrirem a falta de ética e de dignidade de muitos corruptos!

O sistema político, em parte, abusa da oportunidade para infiltrar grande parte dos seus membros, familiares ou adeptos nos diferentes órgãos do Estado e assim se poderem tornar nos donos disto tudo (O povinho é entretido a falar de casos apelativos ao sentimento, tolerância, de futebol, de fachos, burgueses e oligarcas de fora e de outros tempos!). A tal liberdade e igualdade destes senhores tornou-se no fenómeno mais visível do regime de Abril. A revolução revelou-se como feita só para alguns, é preciso inventar uma revolução que seja para todos! O exemplo do crucificado, que deu a vida pelo povo, provoca arrepios em muito boa gente!

 

© António da Cunha Duarte Justo

Pegadas do Tempo

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PORTUGAL FAZ 840 ANOS – PARABÉNS

A 23 de Maio de 1179 o Papa Alexandre III, com a bula “Manifestis Probatum” (1), reconheceu Portugal como Reino.

O reconhecimento da nacionalidade pelo Papa era naquele tempo como hoje o reconhecimento da ONU.

Portugal ficou independente de facto, a partir do momento em que foi celebrado o Tratado de paz de Zamora a 5 de outubro de 1143, por Afonso VII, que reconheceu Portugal como Reino (a partir deste acontecimento faria 876 anos em Outubro).

Facto é também que D. Afonso Henriques já se considerava rei a partir da Batalha de Ourique em 25 de julho de 1139 (faria em Julho 880 anos).

Parabéns Portugal, não te esqueças da Ordem dos Templários que, nos momentos mais gloriosos e mais importantes da tua História, foram decisivos para o teu desenvolvimento! Foi-o na origem do Portugral (Porto do Graal) e depois na preparação dos Descobrimentos.

 

António da Cunha Duarte Justo

Pegadas do Tempo

(1) https://pt.wikipedia.org/wiki/Manifestis_Probatum

 

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PREÇO DA ELECTICIDADE NA EUROPA – PORTUGAL É DOS MAIS CAROS

 

A Eurostat (1)revelou as estatísticas dos preços de electricidade (KWh) nas habitações particulares relativamente a 2017.

Dos 38 países analizados, Portugal pertence ao grupo dos mais caros. Mais caros que Portugal só temos Irlanda, Bélgica, Alemanha e Dinamarca onde se paga entre 0,24 e 0,3 euros por KWh.

Na Ucrânia o cidadão paga 0,04 € por KWh , na Holanda, Finlândia, luxemburgo e Gécia 0,116 por KWh, na França 0,18, no Reino Unido 0,19,  Portugal e Espanha 0,22 por KWh.

A média europeia paga 21,1 cêntimos por kWh. Em geral, mais de metade do preço da electricidade é constituído por impostos e taxas.

Pelos vistos, os portugueses são muito bem comportados perante as fornecedoras e perante os políticos!

Se se tem em conta a diferença entre o preço do KWh para privado e o da indústria,  esta paga em geral, cerca de metsde do que paga o cidadão para a sua habitação.

Um outro aspecto a ser considerado é a diferença dos preços que há entre os diversos países no preço do KWh para o comércio e indústria. Aqui observa-se, por parte de alguns países uma subvenção indirecta a empresas o que leva a uma concorrência desleal entre eles.

António da Cunha Duarte Justo

Pegadas do tempo

(1) Fonte: https://ec.europa.eu/eurostat/statistics-explained/index.php?title=Electricity_price_statistics/de

 

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PORQUE NÃO DEIXARMOS DE SER PATOS E NOS CONTENTAMOS COM A CAÇA AOS GAMBUZINOS!

Em tempos de campanhas eleitorais torna-se mais que necessária uma auto-análise sobre o exercício da cidadania.

Independentemente das facções políticas que nos têm governado, continuamos a ser um país desgovernado; se fossemos um país bem governado poderíamos ser um país como a Suiça.

Em vez da “ínclita geração” que nos tornou grandes, passamos a ter jacobinos que fazem as coisas de tal modo embrulhadas que o povo anda sempre atrás do acontecimento!

Os nossos dançarinos do poder mais que inteligentes parecem ser espertos que conseguem pôr todo o povo no jogo da caça aos gambuzinos! Persistimos em ser patos!

Desejo a todos um bom fim de semana!

António da Cunha Duarte Justo

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