VIRAGEM NA ORDEM EUROPEIA INICIADA PELA ALEMANHA – NOVA GUERRA FRIA

A Ucrânia só precisa da autorização da Nato e da Rússia para se tornar numa República Federal independente neutra

Para evitar a traição da Ucrânia, cuja situação interna foi criada por actuação do Ocidente e da Rússia, decide-se agora a Alemanha pela filosofia militar da guerra fria de outrora. Numa guerra que não pode ser ganha e só será perdida, a situação é grave atendendo à possibilidade do desaparecimento de um país, sua divisão ou criação de um país independente! A história repete-se, com esta tomada de posição da Alemanha reinicia-se na Europa a época da guerra fria!

A invasão da Ucrânia pela Rússia dará início ao surgir de uma nova consciência europeia que facilitará adquirir um lugar mais patriarcal no mundo dos grandes! Até ao presente a Alemanha funcionava, entre os seus parceiros, como travão da vontade militar! Agora, o governo alemão determinou uma mudança histórica de rumo; no passado era consenso alemão o não fornecimento directo de armas para zonas de conflitos bélicos. O governo alemão passa agora a fornecer armas à Ucrânia: 1000 armas antitanque e 500 mísseis terra-ar provindos dos seus stocks da Bundeswehr. Também quer entregar 14 veículos blindados e até 10.000 toneladas de combustível. Para reforçar a nova filosofia, o governo alemão quer disponibilizar 100 mil milhões de euros para a modernização das Forças Armadas alemãs. Há aspirações de reforçar as Forças Armadas de 183.000 para 203.000 soldados nos próximos dez anos (1). O Chanceler Olaf Scholz justifica a mudança de posição da Alemanha, dizendo:  “A invasão russa da Ucrânia marca um ponto de viragem. Ameaça toda a nossa ordem do pós-guerra” e reforça: “nesta situação, é nosso dever apoiar a Ucrânia o melhor possível na sua defesa contra o exército invasor de Vladimir Putin. A Alemanha está ao lado da Ucrânia (2)”…. A pressão sobre Berlim para entregar armas defensivas à Ucrânia tinha vindo a aumentar, feita por países parceiros que já há semanas forneciam armas à Ucrânia (USA, Reino Unido, etc..). Com a viragem de estratégia alemã iniciar-se-á na Europa a corrida ao armamento. Ao contrário do governo de Ângela Merkel, a nova coligação abandona a política pós-guerra de contenção para seguir mais nas pegadas dos USA.

O mundo está roto, chove nele dentro e fora! Na Europa encontramo-nos de luto, com vergonha, desiludidos ou sem palavras. A atitude de Putin traz à luz uma sociedade europeia desprecavida, uma força militar impreparada e uma avaliação desqualificante dos actores políticos por identificar os seus interesses com os da USA. Faz lembrar a situação e atitude em relação ao vírus ao que se seguirá uma nova fixação política no encapotamento militar! Iniciamos agora um processo de retrocesso (na visão alemã), ao termos de passar a aprender a distinguir entre inimigo e amigo e, na consequência, passar a duvidar precipitadamente do rosto humano de cada um.

Até aqui, estávamos preocupados com a Guerra sanitária do SARS-CoV-2 e agora somos ocupados com a guerra militar da Rússia na Ucrânia! Deste modo continuam os povos em estado de emergência: da dependência do ministério da saúde para a dependência do ministério da defesa. . Das pessoas encerradas em casa surgirá a tendência para as guardar nas casernas!

Putin não queria aceitar que também os grandes impérios podem desabar e os USA enganaram-se ao quererem apostar no seu mundo de cariz unipolar!  Se seguíssemos essa lógica de manter e ampliar os grandes, a consequência seria, como dizia um colega, Portugal e Espanha teriam direito à América do Sul, a Inglaterra à Índia, América do Norte e Austrália e assim por diante… E isto para não começarmos pelos Romanos, etc.!  Facto é que os grandes impérios caem e que a ordem se cria num jogo entre pequenos e grandes.

E nós povo, pensamos e agimos privadamente sem nos darmos conta do que está por trás do que fazemos ou deixamos de fazer. Querer meter no mesmo saco os interesses por que se rege  a política e a moral que move o povo, é fraco gesto que usa da confusão ao serviço de interesses políticos. Somos ingénuos quando se trata de avaliar o poder pensando que o que não deve acontecer não acontece. A credulidade numa sociedade romantizada leva à negação da realidade. Não chega pensar que para além do nosso próprio horizonte (mentalidade) não existem outras ideias, outros horizontes com formas anárquicas e cruéis de pensar e agir…. O cúmulo da ingenuidade seria, porém, querer ignorar o próprio mal para culpar só os outros.

O cerco da NATO não justifica a guerra nem a guerra justifica as acções anteriores da NATO. Com a guerra e a ameaça nuclear e pessoas sem escrúpulos, tudo se torna possível, mesmo o que se pensava ser impossível. Em 2007, na conferência de segurança em Munique, Putin manifestou-se contra um mundo unipolar e avisou a NATO: “mãos fora dos nossos vizinhos”. Pelos vistos Putin, na altura, dizia o que pensava perante o agir de uma NATO que queria ver Putin humilhado e uma Rússia reduzida a segundo ou terceiro plano na ordem mundial (O extremo da propaganda ocidental estilizava-o como psicopata). Na fase da divisão do povo ucraniano Putin verificou que a sua acção agressiva no terreno se revelava inferior à estratégia de inserção dos USA e da Nato através de métodos considerados democráticos, mas aí viu que, a longo prazo, iria perder. Putin, nesse tempo de rivalidade pela posse do povo ucraniano, pôde ver que a Nato não tinha dentes nem garras, mas se afirmava de maneira mansa, os USA forneciam dinheiro e a Europa estava interessada em implantar lá empresas enquanto militarmente treinava as suas forças militares em” missões de paz”, e ele Putin só tinha a força militar… a situação mostra agora a face do poder que é imprevisível!

 A Cimeira da NATO em Varsóvia. 8. 7. 2016 tinha na agenda a forma de lidar com a Rússia, cuja guerra de agressão não declarada contra a vizinha Ucrânia já tinha custado a vida a cerca de 10.000 pessoas e tinha obrigado cerca de 2 milhões de pessoas a fugir (3). Na Rússia como no Ocidentes encontram-se valores genuínos que querem foros de cidadania. O The Moskow Times informou que trinta meios de comunicação social russos (incluindo, RT, Kommersant, Novaya Gazeta e TASS)– emitiram uma declaração conjunta em que acentuaram: “Hoje o presidente da Rússia Vladimir Putin iniciou uma guerra com a Ucrânia. Dor, raiva e vergonha – estas três palavras refletem os nossos sentimentos sobre os eventos…” “Nós, jornalistas dos media independentes russos, declaramos que somos contra a condução da guerra pela liderança da Rússia. Prometemos narrar honestamente esses eventos, enquanto pudermos. Desejamos força e determinação ao povo da Ucrânia que resiste à agressão, e a todos os russos que tentam resistir a esta loucura militarista“(4).

 Na opinião pública o sentimento de impotência expressa-se justamente revoltado contra a invasão ordenada por Putin. Erich Kästner adverte:  “Lembra-te da pergunta daquela criança: o que é que o vento faz quando não sopra?… Quem se atreve a opor-se aos comboios trovejantes?… Aquele que não pergunta continua burro…. É a partir das perguntas que emerge o que resta”. Destas ideias se poderia concluir que quando se está contente com a resposta e se deixa de perguntar, então passa-se ao estado de burro.

De uma maneira geral em vez de nos empenharmos pela causa da paz continua-se nos Media a dificultar formar-se uma ideia justa sobre o que tem acontecido e está a acontecer na vítima Ucrânia. A intervenção militar da Rússia e o processo em via na Ucrânia dificultam a formação de uma opinião justa e equilibrada, aquela que seria propícia para a paz. A guerra quebra com a razão, tirando a razão a Putin e ofuscando a opinião dos que não têm interesse em perceber o envolvimento no terreno (tornado Cavalo Troiano) das actividade da Rússia e da NATO, a partir dos anos 90; só a partir daí se pode chegar a conclusões que levem a soluções imparciais e duradouras. Uma argumentação que certifica a opinião dos que se encontram do lado certo traz já no seu germe também a guerra! Senão olhe-se para a situação na Ucrânia e para os meios de comunicação social. A opinião pública passou dezenas de anos virando o olhar do que acontecia na Ucrânia para agora lavarem as mãos declarando Putin de louco sem contarem o que contribuímos para ele chegar a este estado de loucura. Guerras só se evitam à mesa das conversações mediante compromissos. Não há possível compromisso que satisfaça plenamente as partes e quem não nota isto deveria voltar para a escola, para a escola da vida!

No sentido de uma paz duradoura na Europa, seria um erro crasso termos uma Rússia encurralada; a solução seria a Ucrânia tornar-se uma República Federal da Ucrânia neutra, à imagem da Suiça (ou da Suécia). De desejar seria uma Ucrânia com uma sociedade equilibrada adversa ao capitalismo bárbaro e oligárquico e ao centralismo escravizante estalinista. Para evitar o sacrifício da Ucrânia, ou fazer dela uma zona de disputas entre o Oriente e o Ocidente há que considerar, o conflito dos interesses geoestratégicos da Rússia-NATO-China evitando que a Ucrânia na Europa seja colocada na posição de uma nova Cuba: de um lado os países capitalistas e do outro os países do comunismo oligárquico. Agora seria o momento de pôr em acção a razão na mesa das conversações e haja um esforço por parte da Europa para que se reconheça uma República Federal Ucraniana, doutro modo a Europa, com a sua política, estará a implementar a união dos blocos comunistas e a preparar a próxima tragédia que será Taiwan que até hoje na Europa só foi reconhecida pelo Vaticano e pela Macedónia!  Na hora dos grandes é preciso salvar os pequenos para que não se tornem vítimas dos tentáculos dos grandes polvos! No meio de tudo isto assiste-se a campanhas de desinformação e quem sofre é o mexilhão que sofre com a irresponsabilidade de uma Europa que em vez de olhar pelos próprios interesses e por garantir a paz, está a comprometer a própria população civil e a da Ucrânia.

Uma política de perspectiva europeia   poderia, com o tempo, levar parte da Rússia a integrar-se numa Europa com objectivos comuns. A humildade e a modéstia seriam a virtude a solicitar-se a Putin e a todos os que contribuíram para a guerra (Ver Ucrânia Cavalo de Troia: https://antonio-justo.eu/?p=7116 .

A Nato e a Rússia têm jogado na Ucrânia não em defesa de uma Ucrânia unida, mas na defesa dos próprios interesses. A Ucrânia só precisa da autorização (auto-empoderamento) da NATO e da Rússia para iniciar uma política de união nacional federal; que faz a Europa nesse sentido? Esperar que a Rússia se una definitivamente à China?  (Chegou a hora do ajuste de contas: https://antonio-justo.eu/?p=7129 ).  A liberdade de opção é um bom argumento, o problema é não vivermos sozinhos no mundo!

Urge parar toda a violência para evitar novas ondas de sofrimento. Seria autoengano pensar que escapando à dor se evitaria o sofrimento!… A questão a pôr será se o que se faz é para o bem de todos!

© António da cunha Duarte Justo

Pegadas do Tempo

(1)  Reforço das forças armadas: https://www.welt.de/politik/bundestagswahl/article234668682/Ampel-will-bereits-geplante-Aufstockung-der-Bundeswehr-stoppen.html

(2) Der Tagesspiegel https://www.tagesspiegel.de/politik/ist-unsere-pflicht-die-ukraine-zu-unterstuetzen-deutschland-liefert-jetzt-doch-direkt-waffen-an-die-ukraine/28110020.htm

(3) https://taz.de/Nato-Gipfel-in-Warschau/!5317179/

(4) In The Moskow Times” https://www.themoscowtimes.com/2022/02/24/russian-celebrities-academics-journalists-speak-out-against-ukraine-war-a76565

PS: O facto aqui apelar ao diálogo e ao compromisso, não quer isto dizer que se desqualifique quem tem a sua opinião formada num sentido ou noutro. Sem soldados não se faz a guerra e quando há guerra justifica-se a existência de soldados; o maior problema é que quem morre é a juventude feita soldado e quem mais sofre é o povo. Por todo o lado se levanta o povo em manifestações contra Putin, outros rezam, outros põem a voz dos sinos a rebate duas vezes ao dia. Juntemo-nos todos solidários com o povo ucraniano na defesa de quem é vítima

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António da Cunha Duarte Justo

Actividades jornalísticas em foque: análise social, ética, política e religiosa

22 comentários em “VIRAGEM NA ORDEM EUROPEIA INICIADA PELA ALEMANHA – NOVA GUERRA FRIA”

  1. Pois enquanto Biden vai dormir uma soneca, felizmente a Europa acorda e toma a dianteira!!! Mas o novo Hitler PUTIN, criminoso de guerra, vai gozando com a impotência da NATO, até ameaça a NATO com uso de armas nucleares!!! Pobre NATO!!!

  2. Texto muito esclarecedor.
    Que aconteça luz no espírito de quem está no comando das acções. Que não se quebre nenhum dos fios que se unem num só ponto. O ponto do equilíbrio. Que os estrategas sejam movidos pelo bom senso nos gabinetes e o terreno.
    A humanidade está em risco, que se evite o sangue e o sofrimento.

  3. Alexandre Pessoa, pelos vistos não percebeu o que escrevi ao colocar-me numa posição que não é a minha e que o texto não fundamenta; apelo a que parem a guerra e entrem nas mesas das conversações partindo de um realismo interessado na paz e contra a guerra. Somos pelas guerras se continuarmos a apostar num pensamento a preto e branco, este espírito que fomenta a guerra militar e a guerra entre o povo, em geral! Putin, perdeu toda a razão ao iniciar a invasão da Ucrânia.

  4. De facto lavar as mãos é um “bom” costume humano, pois não deixa de ser curioso como certos conflitos e certas atitudes no mundo são esquecidos e até deixados de lado e outros são colocados praticamente numa vitrina de vidro para serem “bem” observados e “bem” opinados. A atitude Alemã de até subir o seu orçamento destinado à defesa armada, coisa que não acontecia anteriormente, é um bom reflexo do voltar atrás nos fantasmas que julgávamos resolvidos e faz lembrar de facto a crise dos misseis de cuba. De facto a curiosidade e a pergunta a fazer, é porque a Ucrânia, não quer ser um não alinhado e não depender quer da Rússia, quer do dito ocidente, por que afinal de contas, como já vi nesta rede, o afirmar que a Ucrânia é um país com bons recursos naturais, logo tem capacidade de se mover por ela mesma, ou haverá agora interesses de mercados, os wall´s streets mundiais, que se escondem por detrás da miséria da guerra e depois de certa forma abocanham os despojos da mesma. Há uma frase que é um cliché de uma filem, mas que vale para os ditos dois lados deste conflito, dá para confiar em todo e qualquer homem, só não dá para confiar no diabo que há dentro de todo e qualquer homem, dito de outra forma, não há inocentes neste conflito por parte de quem comanda.

  5. É isso tankie, vamos dizer à gazela que está a ser abocanhada pelo leão que a solução é parar com a violência. Faz todo o sentido.
    FB

  6. António Cunha Duarte Justo essa conversa podia fazer sentido antes do início da invasão e do ataque. Agora é só sonsice. Pedir à Ucrânia paz ou recusar ajuda é a mesma atitude do apaziguamento que ofereceu os Sudetos a Áustria e a Checoslováquia como forma de evitar os custos de travar o monstro e que como se sabe foi um enorme sucesso.

  7. Ruben Rebelo, a paz não depende tanto da Ucrânia mas sobretudo da Rússia e da NATO. O que digo agora já o dizia quando os mortos no conflito ainda não tinham chegado a 10.000 (entre 2012 e 2014. Um monstro só se trava com outro monstro e o mql é de quem fica debaixo das garras dos monstros. Agora não é o momento de justificar a guerra mas de não deitar achas na fogueira, as vítimas são o povo ucraniano e em parte os povo europeu que irá sentir e suportar ao duro as consequências desta guerra.

  8. António Cunha Duarte Justo percebi sim: retórica anti-NATO e anti-EUA, fantasmas do nazismo (como se a Alemanha não tivesse nojo a essa parte da sua história), e o plano do Putin plasmado no texto: Federação da Ucrânia (talvez incluindo as supostas repúblicas autoproclamadas e a Crimeia) desmilitarizada e neutral, já agora desnazificada (puxar a Alemanha para o texto não é inocente).
    Se há uma corrida às armas é porque o Putin a provocou e demonstrou que a Europa tem que se poder defender dos seus desvarios sem estar dependente dos EUA.

  9. Alexandre Pessoa, eu apresentei uma tentativa de solução que acharia viável e realista para uma Ucrânia que ée muito rica em solo e subsolo! Concretamente, qual é a sua proposta para solucionar o conflito de maneira pacífica, um conflito que não é só de agora?

  10. António Cunha Duarte Justo o que se está a fazer, a adesão da Ucrânia à união europeia

  11. Alexandre Pessoa, tem razão, a EU, na minha opinião, nesta altura deveria abster-se de falar da adesão da Ucrânia à EU nesta altura; isto significa deitar fogo nas achas de Putin! Agora deveria interesar mais entrar-se num período de conversações para que Putin não cometa algum acto ainda mais extremista que poderia envolver toda a Europa!

  12. António Cunha Duarte Justo a minha opinião é que deixamos um monstro crescer demais, agora os custos são altos e quem os vai pagar será como sempre os mais fracos de cada lado, sem dúvida. Mas se o deixarmos crescer ainda mais, os custos serão cada vez maiores, exponencialmente maiores. Porque ninguém se convença que se a Ucrânia for abandonada e a Rússia tiver o que pretende depois vai ficar por aí. A seguir é a Moldávia? As repúblicas bálticas? Voltam a invadir os nórdicos como fez a URSS? Vamos deixar chegar até onde?

  13. Ruben Rebelo ,é verdade, mas estamos num momento em que os implicados no conflito e nós que assistimos a ele não não deveriam orientar-se só por sentimentos mas sim deixarem-se orientar pela razão! Antes de se atear o fogo a toda a Europa, são necessárias iniciativas viáveis, com tratados assinados de todas as partes!

  14. Na minha modesta opinião neutra e fria é que o Putin não pode ser denominado o “bombo da festa” e/ou o único culpado de todo o acontecido na Ucrânia.
    Banalmente falando: neste conflicto de interesses todos sem excepção acarretam culpas, desde a NATO passando pelos EUA e a própria EU.
    Rebobinando: ninguém se esqueceu nem se esquecerá do comportamento agressivo e abusivo da parte dos EUA aquando da invasão do Iraque com o pretexto de posse de bomba atómica da mesma.
    Mas o sr. Ocidente assobiou para o lado, correcto? ️
    Concluindo: neste mundo NÃO existe nada SEM motivos, e o Putin por si próprio, não pode ser considerado repito, “o bombo da festa”.
    Óbivamente como ninguém é perfeito, erramos em maior ou menor grau.
    Mas isso não conta, o que conta é que errámos.

  15. Sim, a informação em geral não é objectiva e tende a formar rebanhos! Uma análise fria da questão teria evitado tanto extremismo que se expressa hoje na poulação! São-lhes omitidas outras notícias ou fontes de informação que se as tivessem seriam mais ponderados e conscientes na manifestação de opiniões dogmáticas. Enfim, vivemos na época da guerra da informação. O problema é que poucos notam e mais se sofre quando se nota que mesmo muita gente académica alinha numa atitude de carneirismo!

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