FACTOS CONTRA A LIBERDADE RELIGIOSA E CONTRA A CRISTANDADE

A nova tirania de minorias e ideologias está a substituir a das maiorias do passado

António Justo

 

Os atentados às Igrejas e a objectos do culto não estão a acontecer por acaso!

Agora chegou a vez da catedral de Nantes ser incendiada. O fogo foi colocado em três lugares. Será feita uma investigação e uma vez passadas as labaredas das primeiras impressões, receia-se que despareça tudo no fumo da irresponsabilidade (1).

Nos últimos dias igrejas têm sido incendiadas nos USA e têm sido destruídas as estátuas de santos.

Em São Francisco a igreja da missão católica mais antiga dos Estados Unidos (São Gabriel), foi devastada e incendiada.

Em Boston na Igreja de São Pedro, a Estátua da Virgem Maria foi incendiada e vandalizada.

O símbolo dos cristãos orientais da era bizantina, Hagia Sophia, é apagado e transformado em mesquita pelo governo turco.

Em Espanha e em Malta, os governos socialista e comunista criam leis para fecharem escolas católicas. Não respeitam a liberdade de educação nem os direitos humanos dos pais e das crianças, nem a Liberdade Religiosa (2).

A tirania ideológica pública encontra-se cada vez mais exacerbada uma vez que é apoiada por agendas e ONGs internacionais.

O novo fascismo marxista quer extinguir a cultura e a religião cristã da História e da vida do ocidente. Em contrapartida fomenta o islão como parceiro aliado.

As novas minorias totalitárias de protesto com o seu radicalismo vão criando no povo um clima intolerante e de guerra que legitimará os mais absurdos crimes.

O pensar politicamente correto implementado pelo marxismo (infiltrado em órgãos do Estado, em organizações mundiais e em universidades) consegue criar no público uma atitude de aceitação ou indiferença perante a perseguição à cristandade (como se fosse coisa natural).

Na sequência do pensar politicamente correto, os meios de comunicação social europeus também não estão interessados em informar sobre as perseguições que acontecem em África e na Ásia nem sobre o grupo mais perseguido no mundo que é o cristão.

Victor Hugo, em “Os Miseráveis” diz: “Se a alma for deixada na escuridão, os pecados serão cometidos. O culpado não é aquele que comete o pecado, mas aquele que causa a escuridão”.

António da Cunha Duarte Justo

Pegadas do Tempo

(2) Em Portugal a desmontagem das escolas católicas (ensino Privado) tornou-se programa do regime de abril. Criou-se um espírito de desconfiança pública em relação ao ensino privado.

A CAMINHO COM O OUTRO (PRÓXIMO)

Coloco aqui uma citação formidável de Drewermann que acho profunda em cada frase e corresponde ao ideal e a muitos momentos da nossa vida:

“O que Jesus tinha em mente (tinha em vista, no sentido) era que não precisamos de conhecer o caminho do outro e objectivamente não o sabemos (conhecemos). A única coisa que devemos fazer é acompanhar a outra pessoa até onde ela quer ir a fim de chegar a casa. Nas horas em que escurece e quando tem medo, quando já não vê e se sente só, precisa de nós a seu lado. Não porque sabemos melhor o que é bom para ela, mas porque, juntos, vemos melhor com quatro olhos do que ela vê sozinha com olhos confusos de medo… Precisamos de nos tornar mais sensíveis, mais poéticos – levados por mais compaixão, pela vastidão do coração, e precisamos de nos afastar… do medo que temos de nós próprios”. Eugen Drewermann (psicoterapeuta e teólogo), Traduzido por António Cunha Duarte Justo

 

 

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Publicado por

António da Cunha Duarte Justo

Actividades jornalísticas em foque: análise social, ética, política e religiosa

2 comentários em “FACTOS CONTRA A LIBERDADE RELIGIOSA E CONTRA A CRISTANDADE”

  1. Há muito que isto se estava a ver e há muito que tu e tantos outros íamos dando lamirés desta evidência, disfarçada de humanismo.
    É esta gente que fala sempre em nome do povo e do humanismo mas não quer o cristianismo, que é a religião do amor, porque essa tem aquela parte que condena a ilicitude das grandes fortunas obtidas indevidamente.
    Para eles o Islamismo não é problema, mesmo que seja uma religião cruel, que manda matar os infiéis e escraviza as mulheres, porque no Islamismo continua o obscurantismo, a ignorância dos dirigentes religiosos e quem manda é o político e a manada obedece.
    Eu acho que a igreja faz um erro grande em não ordenar mulheres e não permitir que os padres casem, mas isso que os inimigos da igreja verberam e chamam de obscurantismo, nada tem a ver com a escravatura praticada pelos Islâmicos, mas sobre estes não se houve uma crítica, nem uma preocupação social. Assim são os polítricos ocidentais e os média que os protege.
    Este Islamismo é o grande instrumento do social marxismo fascista, mascarado de defensor dos direitos humanos, cujos objectivos são a destruição da civilização ocidental de raiz cristã humanista.
    Infelizmente triste futuro está reservado para o mundo ocidental obcecado pelas maravilhas da ciência mas incapaz entender que a harmonia do universo não pode ser filha ninguém, muito menos dum BUNG, que alegam ter gerado toda esta perfeição que nos fascina, mas tolhe os miolos dos materialistas, que mesmo com lições dolorosas de desastres naturais, ainda não entenderam que são impotentes com as forças da natureza.

    Agostinho Santos

  2. O Islão atendendo ao seu seguimento do princípio seletivo da evolução e ao apoio do socialismo internacional aumentará na medida em que o cristianismo diminuirá. O Corão, a sharia e os ahadith (Ditos e feitos de Maomé) têm uma força interior mais forte do que o livro de Hitler Mein Kampf (A minha luta). O seu ideário poderia ser resumido na seguinte citação de um poema muçulmano:

    “A democracia é apenas o comboio que apanhamos até lá chegarmos”. Estas são palavras de um poema recitado pelo actual presidente, Recep Tayyip Erdogan, num discurso que proferiu em 1998, quando ainda era presidente da câmara de Istambul.
    O poema religioso continua: “As mesquitas são o nosso quartel, os minaretes as nossas baionetas, as cúpulas os nossos capacetes e os fiéis os nossos soldados”.
    Contra a força não há resistência. Quando a tolerância e a indiferença se juntam já não há nada a fazer!

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