Há placas de matrículas de carros em Portugal onde se pode ver a antiguidade ou importação deles. Isto expressa um abuso do Poder e uma discriminação especialmente em relação aos emigrantes.
Penso que essa de uma pessoa poder ver a antiguidade de alguns carros pelas placas das suas matrículas é próprio de um regime que desconfia do cidadão e controla onde se torna supérfluo controlar.
Há cidadãos que agora requerem a mudança de matrícula, o que traz naturalmente mais dinheiro para o Estado embora, por direito, não devesse haver indicação da antiguidade do carro na placa de matrícula. Deveria haver a possibilidade de troca de matrícula sem acréscimo de custos, porque, a prática antiga além de não respeitar os direitos da pessoa é discriminatória.
Onde é que já se viu tal, haver matrículas com a indicação da idade na matrícula?!
Uma indicação tolerável na placa podia, no máximo, ser a indicação da região onde o carro se encontra registado.
No caso de carros importados não seria legítimo que a polícia, ou seja, quem for, tenha o direito a indicações públicas e com base na placa de matrícula poder tirar ilações indevidas!
Isto até parece impossível num país da União Europeia que não é a favor de tais medidas, de caracter permanente e em que um carro também não deveria ser sobrecarregado com impostos adicionais pelo facto de ser importado de um país da União Europeia..
Só uma análise crítica pode ajudar as autoridades a melhorarem as suas medidas! Há que fortalecer a consciência individual e a capacidade de análise e autoanálise para se não cair no carneirismo ou na necessidade das bengalas institucionais para se ter a consciência de ser alguém!
António da Cunha Duarte Justo
Pegadas do Tempo