O ESPÍRITO DE QUEM TUDO VEM

O ESPÍRITO DE QUEM TUDO VEM

 

Em línguas, o espírito se vai revelar,

Às vezes masculino, outras, no polar,

Mas dele provém a essência do ser,

A fonte da vida, do eterno crescer.

 

Cai à terra, frutifica, gerando

Matéria e espírito, tudo fecundando.

Feminino e masculino, em divina união,

Dão vida à pessoa, em plena comunhão.

 

Como a semente que a flora propaga,

A ideia, na cultura, também se alaga.

Céu e terra, homem e mulher,

Unem-se na essência, na vida a nascer.

 

Três é, número sagrado, em nossa cultura,

Convida-nos à vida, em plena ternura.

Poetizar a prosa, sem pressão sentir,

Corpo e mente unidos, no eterno fluir.

 

Música e arte, em linguagem convergem,

A palavra que cria, à imaginação urge.

De sua sombra nascem, corpos e almas,

Mundos, civilizações, em suas palmas.

 

Assim como o sol, desperta a natura,

A menina da lenda, em beijo perdura.

Revela riquezas, em si escondidas,

Mostra o tesouro, em si bem-vindas.

 

Do nada, o amor, tudo vivifica,

Na palavra Virgem, a vida amplifica.

Céu e terra, no beijo, se atraem,

O amor, terceira realidade, vêm.

 

Mulheres são terra, divina morada,

Homens, anjos, em forma velada.

Na amorosa atração, tudo se entrelaça,

No espírito que dá à luz, a vida se abraça.

 

António da Cunha Duarte Justo

Pegadas do Tempo

 

MISTÉRIO DA REALIDADE FÍSICA E MISTÉRIO DA SANTÍSSIMA TRINDADE EM CONVERGÊNCIA

 

A Realidade e sua Fórmula de Complementaridade

 

Num mundo caracterizado por conflitos, mal-entendidos e divergências, a religião e a ciência poderiam dar um contributo inovador para a construção de uma cultura de paz. O abuso de uma interpretação unilateral da teoria de Charles Darwin ao ser propagado apenas o aspecto da sua teoria ligado à seleção natural nomeadamente a “sobrevivência do mais apto” (sobrevivência e reprodução dos indivíduos mais fortes) como principal factor da evolução, tem ajudado a cimentar-se uma cultura da violência.  A parte da teoria de Darwin que inclui também os aspectos de coesão e cooperação, como factores importantes na evolução, foi negligenciada embora estudos de arqueologia o tenham confirmado.

Apesar das diferenças frequentemente sublinhadas entre Religião e Ciência, existe uma convergência mais profunda nos seus objectivos e métodos que, se devidamente integrada, poderá levar a um mundo mais harmonioso e pacífico.  As duas disciplinas procuram abordar a realidade com a tarefa não só de a descobrir e explicar (Ciência), mas também de explicar e compreender o seu sentido (Teologia). Uma visão integral da realidade pressupõe a convergência de ciência e religião.

A Igreja Católica apresenta o mistério da Santíssima Trindade como um modelo profundamente enraizado na experiência humana e na compreensão da realidade. A Trindade – Pai, Filho e Espírito Santo – é vista como uma unidade na diversidade: três pessoas, mas um só Deus. Esta fórmula teológica pode servir de metáfora para a estrutura mais profunda da realidade que vê tudo como relações interligadas e complementares. A fórmula “1=3 e 3=1” expressa esta unidade dinâmica na diversidade em relação.

Também a física quântica revela princípios semelhantes de complementaridade e relacionamento no mundo físico. Se na trindade as três pessoas são expressões da mesma realidade divina e as interações entre si integram também o mundo físico (na segunda pessoa: interação de espírito e matéria), na física quântica, partículas e ondas são duas perspectivas da mesma realidade, e as interações entre as partículas são fundamentais para a compreensão de suas propriedades. Estas interações e relacionalidades (alteridade empática) são centrais, tal como na visão teológica da Trindade.

A física quântica revolucionou a nossa compreensão da realidade física, introduzindo conceitos que têm paralelos essenciais e relevantes com as ideias teológicas ao deixar espaço para uma base “espiritual” de tudo. Ambas as disciplinas salientam que a realidade não pode ser compreendida de forma simples e só linear; ambas destacam que a Realidade possui uma estrutura complexa, dinâmica e profundamente interligada. Na teologia o mundo das possibilidades quânticas é concretizado em Deus.

Enquanto a física clássica se fixava na massa e no concreto e no mensurável a física quântica alargou o seu âmbito natural para o mundo das possibilidades em que tudo se encontra interligado (numa troca de informação) visão esta que deixa espaço para a inter-relação da possibilidade matéria e da possibilidade espírito; esse espaço situa-se a nível da ciência quântica quando introduz na física o princípio da incerteza. Deste modo a física quântica assume o princípio da complementaridade e da relacionalidade como se encontra na relação trinitária.

Assim temos na Religião a Trindade que realça a unidade na diversidade no o relacionamento entre as pessoas divinas que se pode ver como uma antropologia trinitária. Nesta fórmula metafísico-física acentua-se a distinção e não a separação entre ser e realidade, entre ser e pensar. Na Ciência, física quântica realça-se a dualidade onda-partícula e as inter-relações entre objetos quânticos, mas reconhece-se ao mesmo tempo que a um nível fundamental da realidade, a realidade é confusa e movimenta-se no âmbito do provável, opondo-se deste modo à compreensão da física clássica que se orienta pelo determinismo.

Temos assim um ponto essencial comum de caracter decisivo a nível de física e de religião (teologia)! Realidade física e realidade espiritual envolvem em comum o mistério! Deste modo uma abordagem sem preconceitos sobre a Realidade seja ela de caracter espiritual ou físico tem de implicar o momento do mistério!

Embora em religião o mistério divino seja visto como insondável mesmo assim ele é cognoscível através da mente criadora, da fé e da revelação.

A fórmula trinitária representa a unidade de Deus (Realidade) na diversidade das pessoas divinas. A fórmula trinitária do “1=3 e 3=1” antecipa o resultado da busca da física de uma teoria unificada que una a diversidade das forças naturais sob uma estrutura comum.

Todos nós humanos somos peregrinos que vindos do mistério caminhamos para o mistério e nesta situação e consciência será importante integramos o saber material e espiritual de maneira complementar e caminharmos juntos promovendo uma cultura de paz.  Urge um diálogo aberto sem preconceitos baseado numa compreensão e respeito mais profundos.

Como humanidade criamos problemas que atingem a todos criando desafios éticos, ambientais e de injustiça social que é urgente resolver.

Urge a criação de programas educacionais que integrem o conhecimento científico e a sabedoria espiritual como complementaridade e deste modo adquirir-se uma visão integral da realidade e da experiência humana.

Cada um de nós individualmente e os países (veja-se União Europeia) têm agido na mentalidade da física clássica e deste modo, fomentando o egoísmos e espírito guerreiro fora da inter-relação defendida pelo cristianismo com a sua afirmação do mistério divino e a nova física com a constatação do mistério do mundo material-físico.

Todos nós, cientistas, crentes e não crentes, somos caminheiros que desejam paz no nosso caminho de procura da verdade, sabendo que o mundo que criámos está ameaçado e que nós, humanos, também estamos ameaçados, quando poderíamos assumir um papel transformador na humanidade e na natureza.

As ciências devem seguir considerações éticas e religiosas para que a tecnologia avance em benefício da humanidade. Naturalmente a religião terá de se deixa

Religião e ciência no mesmo caminho da procura da verdade têm de compartilhar os valores fundamentais num espírito de complementaridade em busca da verdade de maneira a criarmos bem-estar para todos.

A celebração católica do Mistério da Santíssima Trindade proporciona uma rica metáfora para a unidade na diversidade e na complementaridade expressa tanto nas descrições teológicas como físicas da realidade. Podemos seguir diferentes caminhos, mas nunca uns contra os outros, se somos pessoas de boa vontade interessados em construir um mundo novo e melhor.

António da Cunha Duarte Justo

Teólogo e Pedagogo

Pegadas do Tempo

ENTRE A ILUSÃO E A REALIDADE BRILHA A VERDADEIRA VIDA

 

Era uma vez uma mulher chamada Maria que passava grande parte da sua vida entre o adormecer e o acordar. Nos seus sonhos, Maria encontrava mundos emaranhados, mas detalhados, onde cada sensação e emoção era vívida e palpável. Quando acordava, os sonhos continuavam a envolvê-la, como se fossem uma extensão natural do seu estado desperto. Para Maria, o que vivia nos sonhos era tão real quanto o que experimentava acordada, criando uma confusão entre a fantasia e a realidade.

Maria tinha um parceiro, Emanuel, um homem amoroso e confiante, que acreditava profundamente na interconexão das relações e das experiências humanas. Ele desejava integrar Maria completamente na sua vida, compreendendo a complexidade da sua existência à imagem da fórmula da Trindade teológica. No entanto, a convivência com Maria suscitava-lhe dúvidas sobre a natureza da realidade. Emanuel começava a questionar se era possível existir uma mulher real, com sentimentos e pensamentos, mas sem um corpo tangível que ancorasse a sua existência.

Num certo dia, enquanto Maria despertava lentamente de um sonho particularmente intenso, Emanuel observava-a com ternura e curiosidade. Decidiu falar sobre as suas incertezas e a sensação crescente de que tudo à sua volta era uma ilusão.

– Maria – disse ele, com a voz suave – às vezes sinto que a nossa realidade é feita de ilusões, de palavras e sentimentos que nos escapam como a luz numa vela. Será que o que vivemos é verdadeiramente real?

Maria, ainda envolta na névoa do sonho, olhou para Emanuel com olhos brilhantes, carregados de significados profundos.

– Emanuel – respondeu ela  – os sonhos e a realidade são faces da mesma moeda. Quando estou nos meus sonhos, tudo parece tão tangível e verdadeiro como este momento agora. Talvez a verdadeira ilusão seja tentar separar uma coisa da outra.

Emanuel ponderou as palavras de Maria, sentindo a profundidade do dilema. A realidade que partilhavam parecia um espaço intermediário, um entremeio onde os sentimentos e a linguagem criavam uma identidade flutuante, sem lugar nem tempo fixo.

– Mas, Maria – continuou Emanuel – se vivemos num mundo irreal, onde está a verdade? E como podemos encontrar a nossa verdadeira identidade nesse caos de sensações?

Maria sorriu, tocando gentilmente a mão de Emanuel.

– A verdade, meu querido, talvez resida na experiência suprema do amor, onde perdemos a definição de nós mesmos e nos fundimos no outro. No êxtase do amor, transcendemos o ser, e é nessa ausência de definição que encontramos a essência da nossa existência.

Emanuel sentiu uma onda de compreensão, como se as palavras de Maria fossem um reflexo de sua mente a iluminar o dia. No entanto, a dúvida persistia, aninhada no fundo do seu coração.

Os dias passavam, e Emanuel observava Maria com uma mistura de fascínio e perplexidade. A sua presença era como a luz de um cometa no horizonte, uma existência efémera, mas intensa, deixando um rastro de luz na sua alma. A fricção entre a ilusão e a realidade tornava-se uma constante, uma batalha interna entre o desejo de encontrar uma verdade absoluta e a aceitação da natureza ilusória da vida.

Num desses momentos de introspecção, Emanuel compreendeu que a existência definida pelo conflito, pelo se afirmar contra os outros, era uma ilusão. A verdadeira luz, como o relâmpago que faz nascer o ser, realiza-se na fusão do Eu com o Tu, que, no acto de superação dos egos, faz surgir o trovão do orgasmo, verdadeiro milagre já fora do espaço e do tempo. Na união do Eu com o Tu, surge a nova realidade do Nós, o novo Ser que se exprime no grito de amor, o eco dos Dois, do qual emerge o Terceiro da Aliança. A partir desta dimensão, formamos então a comunidade que nos guia, cada um de nós percorrendo o seu próprio caminho guiado pelo Nós.

Maria e Emanuel continuaram a viver nessa dança entre sonhos e realidade, aprendendo a apreciar a beleza efémera da vida e a encontrar significado na interconexão dos seus sentimentos. Na tragédia e na alegria, no amor e na dúvida, experimentam que a vida é um grito de existência, um brilho passageiro que, mesmo na sua brevidade, tem a capacidade de iluminar a alma e dar origem a novas formas de ser.

E assim, na incerteza da realidade e na profundidade do amor, Maria e Emanuel encontraram a verdadeira essência do ser, um estado de constante transformação e descoberta, onde a ilusão e a realidade se fundiam numa dança eterna de luz e sombra.

António da Cunha Duarte Justo

“Flashes de vida”

Em Pegadas do Tempo

Também em poemas de António Justo http://poesiajusto.blogspot.com/

 

 

 

Também em poemas de António Justo http://poesiajusto.blogspot.com/

 

PENTECOSTES É O DIA DO ESPÍRITO SANTO

Pentecostes é a festa do Espírito Santo, que em termos hodiernos se poderia também dizer que é a festa em que se celebra a proclamação da democratização do espírito divino, o sopro da vida, que se encontra, mais ou menos encoberto, no âmago da pessoa.

Com ela expressa-se a esperança de uma nova era de irmandade e paz entre os seres humanos.

Para os cristãos com o acontecimento do Pentecostes dá-se o nascimento oficial da igreja e o início da missão de evangelização.

Em termos generalizados e abrangentes simbólicos, poder-se-ia dizer que o Espírito Santo é uma força ou energia (presença) divina que actua no mundo e na pessoa de modo a inspirar, orientar e transformar a pessoa, capacitando-a a ir realizando o protótipo do Homem e da humanidade que é Jesus Cristo.

Na tradição cristã, o Espírito Santo ou Paráclito (guia e consolador) é uma das três partes da Trindade Cristã (divindade), ao lado de Deus Pai e do Filho, Jesus Cristo. O Espírito Santo é visto como a forma pela qual Deus está presente no mundo e entendido como a presença de Deus que atua no mundo e nas pessoas de forma invisível e sustentável. É vivenciado (na oração) como guia, base do livre arbítrio, que ajuda as pessoas a tomarem boas decisões e a terem paz (soberania individual). Segundo o magistério da Igreja o Espírito Santo concede dons (habilidades especiais) aos crentes e produz frutos (características como amor, alegria, paz) em suas vidas.

Os Actos dos Apóstolos (2:1-13) descrevem: “Ao cumprir-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar; de repente, veio do céu um som, como de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam assentados. E apareceram, distribuídas entre eles, línguas, como de fogo, e pousou uma sobre cada um deles”.

O milagre das línguas pretende indicar que a mensagem é importante para o mundo inteiro. O Espírito Santo é muitas vezes simbolizado em forma de pomba. No batismo de Jesus, quando Jesus saiu da água, “os céus abriram-se e ele viu o Espírito de Deus descer sobre ele como uma pomba”.

O Paráclito continua na pessoa e no mundo a obra de Cristo.

O Pentecostes (expresso no rito da Confirmação ou Crisma) une a experiência pessoal iniciada no rito do baptismo com a experiência espiritual tida a nível de comunidade eclesial (discípulos). O sacramento da confirmação é a confirmação do baptismo infantil já percepcionado de forma consciente e adulta implicando o envolvimento experiencial no sentido espiritual humano.

O espírito democrático já se encontrava na Igreja, pelo baptismo e na presença do espírito santo presente em todos, antes de aparecer na sociedade política ecivil europeia. Só que os poderes das instituições, por vezes, tiram muito do poder aos membros para o poderem redistribuir à sua maneira.

As festas mais importantes da cristandade são Natal, Páscoa e Pentecostes e por isso na Alemanha se celebra cada uma delas com dois feriados nacionais. O Pentecostes é celebrado 50 dias depois da Páscoa e 10 dias depois da Ascensão.

Numa altura em que os bons espíritos parecem querer abandonar a Europa, o Pentecostes seria uma boa oportunidade para reflectir sobre a renovação do espírito no seu sentido original.

António da Cunha Duarte Justo

Pegadas do Tempo

A OMS QUER O DOMÍNIO DA SAÚDE E O USO DA CENSURA PARA PROTEGER MUNDIALMENTE OLIGARCAS E ELITES GLOBAIS

Projeto de Tratado em detrimento dos Direitos humanos e das Liberdades fundamentais

Na próxima Assembleia Mundial da Saúde, em 27 de maio, será votado e ratificado o Tratado de Pandemia da ONU: o plano da Organização Mundial de Saúde (OMS) de preparação do mundo para futuras pandemias e crises de saúde pública; de uma maneira geral o tema está a ser calado e censurado pelos Media para deste modo ser mantido fora de qualquer debate político e qualquer análise democrática pública.

Porque pessoas críticas fizeram objeção ao projeto, alguns pontos que gritavam aos céus foram retocados, mas o objetivo de controlar e formatar a população mundial para preparar um fascismo global continua. Naturalmente no tratado também se encontram aspectos positivos, mas atendendo às armadilhas escondidas tornam-se desequilibrados e até prejudiciais em vários sectores!  (Para se verificar isto bastaria observar-se o desenrolar das negociações do Regulamento Sanitário Internacional na mesa de negociação.) O Conselho de Negociação Intergovernamental (INB) da OMS em reunião de emergência em Genebra finaliza o tratado da ONU sobre pandemia antes da Cimeira Mundial da Saúde.

Os cidadãos em geral não devem saber que a OMS quer meter a mão nos bolsos do Estado (dívida soberana) e determinar o que os governos têm que aplicar, e também controlar a informação e a pessoa. O objetivo da recolha centralizada numa indústria de dados (o novo ouro) é criar um controlo permanente e uma identidade digital.

Uma vez transformada a pessoa numa identidade funcional (com o roubo e transformação da própria identidade), então o que passa a valer e a determinar é a Máquina, com maquinistas globais, sem alma nem coração nem pátria (puros Oligarcas) .

Depois do sucesso do experimento da pandemia com o vírus SARS-Cov-2 parece querer passar-se da fase medicinal para a fase política criando condições para declarações de pandemias permanentes planejáveis, que poderia ser sarcasticamente, designada de pandemia política a propagar-se como vírus político que, segundo especialistas mais críticos, poderia levar a usar uma vacina como tipo de arma biológica (mediante uma espécie de lei marcial na medicina para a OMS). No sentido da política da OMS o termo pandemia não se encontra definido podendo alterações climáticas, tabagismo, CO2, etc. serem declaradas como pandémicas e com isto possibilitar medidas dracónicas e antidemocráticas como as criadas durante o “reinado da pandemia covid-19” da OMS. Esperemos que no dia 27 o humanismo vença e o projecto seja reprovado.

Torna-se irracional estar a elaborar-se um acordo em que os 200 países assinam um atestado de incompetência e de incapacidade ao atribuir competências soberanas a uma instituição (OMS) não democrática com poder de declarar o estado de emergência em estados democráticos. Em nome de interesses de ideologias globalistas os nossos governantes atraiçoariam os seus cidadãos e inutilizariam as suas Constituições.

A declaração de uma pandemia não deve ser deixada ao Estado porque de uma doença rara fizeram uma pandemia, como verificam peritos retrospetivamente. A possibilidade de processar a verdade deve partir do indivíduo. Pessoas irresponsáveis a guiar-nos conduzem-nos à ruína. Hoje políticos fazem erros graves e permanecem nos cargos e os perpetradores não dão andamento às investigações e o povo não nota que está a ser ameaçado. O que podemos fazer é aumentar a pressão.

Só assim se poderá evitar que poderes alheios e até inimigos caiam na tentação de provocar um mal em cadeia bastando para isso desencadear um choque, chamar os media e pressionar os políticos para verem o povo a reagir pavorosamente. Trata-se de desenvolver estratégias para evitar “infodemias”.

Um grupo muito pequeno ademocrático fica imune podendo garantir lucros imensos à indústria farmacêutica e organizações cartelistas. Com a nova formulação do acordo, a OMS quer transformar a sua competência de fazer propostas não vinculativas para passar a assumir a competências vinculativos. A voluntariedade é abolida e torna-se uma obrigação. Uma organização internacional torna-se pouco a pouco numa organização supranacional com poder decisivo e de determinar o que devemos acreditar e o que devemos fazer!

Governantes em geral estão tentados a ver em tal mudança mais que a transferência de competências soberanas em detrimento da nação, a transferência de responsabilidade política que os desobriga perante o povo eleitor. “Não havendo justiça, o que são os governos senão um bando de ladrões/malfeitores?”, advertia santo Agostinho.

Um plano contra Deus é um plano contra as pessoas e contra as comunidades. O único defensor sistémico do povo é Deus. Os tempos em que vivemos são de mudança radical (mudança axiológica). Cada pessoa tem que lutar por readquirir a dignidade humana e a democracia. Isso não vem da TV nem de cima. Deus também não vive em cima, mas no meio do povo. Deus dá-lhe dignidade e caráter. Deus é o fundamento da nossa ordem e em tempos de crescente impiedade e luta contra a dignidade humana é importante lembrar que o homem é falível e que existe um espiritual superior.

Tratado em conversação em nota (1); alguns dos elementos mais polêmicos do tratado foram agora adiados.

Beate Bahner, especialista em direito médico, escreveu o livro “OMS – tratado sobre pandemia: o ataque final à liberdade”. Dele apresento em nota a tradução da apresentação do livro na Amazon alemã (2).

António da Cunha Duarte Justo

Pegadas do Tempo: https://antonio-justo.eu/?p=9232

 

(1) TRATADO EM CONVERSAÇÃO versão inglesa: https://apps.who.int/gb/inb/pdf_files/inb4/A_INB4_3-en.pdf

Alguns dos elementos mais polêmicos do tratado, incluindo detalhes sobre um “sistema de acesso à patógenos e benefícios”, já foram adiados para discussão posterior, com um prazo de dois anos a partir de agora… – Veja mais em https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/reuters/2024/05/10/tratado-da-oms-sobre-pandemias-nao-deve-ser-finalizado-ate-prazo-inicial-dizem-fontes.htm?cmpid=copiaecola

(2) Tradução da apresentação do livro do link: https://www.amazon.de/WHO-Pandemievertrag-Angriff-Freiheit-unbedingt-sollten/dp/3864459982/?_encoding=UTF8&pd_rd_w=TnPn5&content-id=amzn1.sym.09dd31c9-ca41-478c-8924-c3af80a010cf%3Aamzn1.symc.acc592a4-4352-4855-9385-357337847763&pf_rd_p=09dd31c9-ca41-478c-8924-c3af80a010cf&pf_rd_r=VX3QSQHH5S1HCTDKTM5Y&pd_rd_wg=STgmo&pd_rd_r=dfb3ee25-2d2b-4864-8cca-8e5a6db5d141&ref_=pd_hp_d_btf_ci_mcx_mr_hp_d

para português:

 

Bloqueios, recolher obrigatório, proibições de contacto, encerramento de escolas e empresas, máscaras e testes obrigatórios, quarentena e pressão de vacinação – tudo isto não é nada comparado com os planos que a OMS quer decidir este ano.

A ditadura da saúde está chegando!

À porta fechada e escondidos do público em geral, estão a ser feitos planos obscuros para uma ditadura da saúde global. A OMS deveria poder declarar novas pandemias quase ilimitadas e, portanto, uma “lei marcial médica” e ordenar testes, vacinações obrigatórias e medicação obrigatória. Ao mesmo tempo, deverá entrar em vigor um sistema global de biovigilância através de testes, quarentena e outras medidas. No futuro, as pessoas não vacinadas deverão até ser declaradas “doentes”!

Beate Bahner, especialista em direito médico e autora de best-sellers da Spiegel, responde a muitas perguntas explosivas neste contexto verdadeiramente distópico, tais como:

O que está por trás do sinistro “projeto JITSUVAX” e do “programa Mercury” de Gates e Rockefeller?

Qual o papel que a Alemanha e Lothar Wieler desempenham nos novos planos da OMS?

As pandemias são provocadas “especificamente”?

Quem “é dono” e quem financia a OMS?

Quem realmente tem interesse nas pandemias e quem se beneficia delas?

Por que o globo inteiro deveria ser “genomizado”?

Por que existe um plano para a matança em massa de animais de estimação?

Com base em mais de 900 fontes respeitáveis ​​e documentos originais, Beate Bahner expõe outros “horrores” que a OMS está a planear:

a vacinação permanente de todas as pessoas, incluindo crianças,

Vacinações por causa das “mudanças climáticas”

Aprovações de vacinas em apenas 100 dias,

a expansão massiva de ensaios clínicos em humanos,

a digitalização de toda a humanidade,

a possibilidade de declarar uma “emergência de saúde climática”,

a abolição da autodeterminação médica,

a criminalização dos críticos e dissidentes da vacinação e muito mais.

Estes planos sinistros da OMS mudarão o nosso mundo e a nossa vida quotidiana para sempre. Contudo, os principais responsáveis ​​não podem ser responsabilizados porque gozam de imunidade. Nesta publicação explosiva, descubra todas as informações básicas sobre o maior ataque à nossa liberdade e à integridade dos nossos corpos que já ocorreu. Beate Bahner também mostra o que podemos fazer agora para evitar o pior.”

https://www.amazon.com.br/WHO-Pandemievertrag-Angriff-Freiheit-unbedingt-sollten/dp/3864459982/ref=sr_1_3?dib=eyJ2IjoiMSJ9._yJN_XFIAETM9qdKUeuxvUqP8Nl5Mz1YoGYiTHXFEoXdHjrjpRO67BIVJAGcXxjTht3BldmNEXtm1Tfuci1S_mw_JTD3AnAn5fUHWoAPqX2Ppvw1XkUNbFUzPe7ixyavIvPqMzKx08ycDu6Rxd7K8Q.tnbF7b-gnF1sfaYSnJxSrJBdOaSlQFOFmKWHMSGKb50&dib_tag=se&qid=1715287000&refinements=p_27%3ABeate+Bahner&s=books&sr=1-3#customerReviews