GUERRA POR TODA A PARTE – A GUERRA É A NEGAÇÃO DO HOMEM E DA HUMANIDADE

“Perdi toda a coragem. Meu coração está desolado e vazio dentro de mim” (Salmo 143).

Deus está presente. Ele está apenas a uma oração de distância.

Nele podemos encontrar a confiança e a coragem que outros nos tentam roubar para nos controlarem e amarrarem à soga do medo.

A guerra é a ausência do bem, ela sacrifica vidas humanas em troca de interesses de domínio.

Na guerra de Gaza em tão pouco tempo já houve 10.000 mortos.  A mesma tragédia acontece na Ucrânia. Tanta gente morta em guerras que não poderão ser ganhas porque nelas está envolvido quase todo o mundo!

Uma semana mais soalheira e cheia de esperança apesar de tudo!

António CD Justo

Pegadas do Tempo

TORRE DE BABEL EM TEMPOS DE GLOBALISMO E DE CORONAVÍRUS

Vivemos hoje, como no tempo da construção da Torre de Babel, o tempo em que Deus se zanga com o orgulho e a soberba dos habitantes queriam fazer de uma aldeia uma cidade.   Nesse tempo Já nesse tempo  não se entendiam por causa da comunicação e da competição em que cada um procurava construir e construir para atingir o céu e de lá estabelecer como deus o seu poder, a sua opinião!  olimpus

Na construção da torre ao distanciarem-se da natureza para dominarem sobre o ser humano e sobre ela,  chateiam Deus que os castiga com o  desentendimento. Hoje que chegamos a um mundo aldeia damo-nos conta do empasse da comunicação a todos os níveis.

O olhar do orgulho, aponta para o Céu, mas Deus irritado desceu do “Olimpus”  que o Homem queria instalar para si mostra que quer ver o humano na solidariedade mais virado  para a terra humilde.

Numa altura em que se afirma o globalismo da ideologia e da economia como em Babel, já se vai ouvindo o fragor da voz de Babel através do Coronavírus, a querer lembrar-nos que nos devemos empenhar mais no cuidado dos sistemas ecológicos sejam eles naturais ou culturais!

É preciso virar a pirâmide ao contrário começando pela defesa do regionalismo seja ele de caracter linguístico, económico, político ou cultural! Já chega de confusão!

A voz de Deus que antes se ouvia no cimo do monte hoje ouve-se no povo e expressa-se no coração do humano de boa vontade!

António Justo

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“A torre de Babel”, de Pieter Bruegel

 

O NOSSO CÉREBRO ENGANA E TAMBÉM SE DEIXA ENGANAR?

Activar o Cérebro prolonga a Qualidade de Vida

Um exemplo possível: você teve um conflito com alguém e não consegue resolver o problema. Então, em vez de ir arejar, você vai beber uns copos. Seu cérebro considera isso como recompensa e solução para o problema. Se isso se repete a ponto de chegar à bebedeira, o cérebro chega a levar a pessoa a ficar viciada nele.

Outra observação da ciência é que o cérebro produz pensamentos habituais e os torna tão firmes e cimentados que criam autoestradas cerebrais deixando pouco espaço para vias alternativas importantes. O mesmo acontece com o hábito dos temas do quotidiano e do noticioso onde, por vezes, a nossa capacidade de diferenciação e distância crítica repousam, ordenando tais notícias como se não houvesse alternativa para elas e como se muitas delas não tivessem um propósito oculto! Para melhorar a nossa capacidade de avaliar informações de forma crítica é importante questionar informações, verificar fatos e buscar diferentes perspectivas sobre a narrativa apresentada.

Além da personalidade de cada um, vários factores podem afetar o desempenho cognitivo do cérebro: educação, ambiente social, inteligência emocional, estresse, falta de estimulação… Também há casos em que o cérebro tem dificuldade em distinguir entre fantasia e realidade; por exemplo no caso de esquizofrenia, uso de drogas alucinógenas…

Normalmente, os nossos cérebros, para avaliar se a notícia é credível e confiável, são céticos e críticos quando se trata de processar informações.

No meu cérebro flutuam ideias como barcos em alto mar. As ondas da informação e da propaganda são tão altas que não deixam horizonte que possibilite chegar à costa. O nevoeiro da publicidade é tal que não deixa ver para além do barco. Quando baixarão as ondas emocionais da sociedade de modo a poder reconhecer-se o que pretendem e quem as provoca?

António CD Justo

Pegadas do Tempo

14 DE JULHO 1789 – Queda da Bastilha

Da história, geralmente só fica na memória a parte soalheira dos vencedores sendo relegada para o esquecimento a parte sombria dos vencedores! Isto repete-se de maneira sustentável ao longo da História, o mesmo se diga relativamente ao 25 de Abril, porque pelos vistos é uma qualidade humana e também do povo recalcar os aspectos negativos, quando uma sociedade adulta deveria confrontar-se a si mesma com os aspectos positivos e negativos e assim não ter de viver num permanente autoengano!

Recorde-se não só a victória mas também as barbaridades acontecidas em torno do assalto à prisão Bastilha, símbolo do poder estabelecido, com o objectivo de adquirir o estoque de pólvora lá armazenado e tudo isto sob o lema: “Queremos o coração da rainha. Queremos cortar–lhe a cabeça, arrancar-lhe o coração, frigir-lhe o fígado, tirar-lhe as tripas para fazer fitas.”

As Autoengano na medida em que para celebrarmos socialmente as victórias de uns sobre os outros permanecemos na mesma dinâmica de domínio em vez de iniciarmos uma cultura de paz que concilie os grupos sociais, o Homem e a humanidade de maneira a não ter de repetir sempre os mesmos erros num ter de viver de vencedores e vencidos. A lógica da barbaridade legitimada pelo facto de trazer algum bem seria de ser corrigida, de outro modo os povos são obrigados a viver entre autoflagelo e autoengano!

António CD Justo
Pegadas do Tempo