Vivemos hoje, como no tempo da construção da Torre de Babel, o tempo em que Deus se zanga com o orgulho e a soberba dos habitantes queriam fazer de uma aldeia uma cidade. Nesse tempo Já nesse tempo não se entendiam por causa da comunicação e da competição em que cada um procurava construir e construir para atingir o céu e de lá estabelecer como deus o seu poder, a sua opinião! olimpus
Na construção da torre ao distanciarem-se da natureza para dominarem sobre o ser humano e sobre ela, chateiam Deus que os castiga com o desentendimento. Hoje que chegamos a um mundo aldeia damo-nos conta do empasse da comunicação a todos os níveis.
O olhar do orgulho, aponta para o Céu, mas Deus irritado desceu do “Olimpus” que o Homem queria instalar para si mostra que quer ver o humano na solidariedade mais virado para a terra humilde.
Numa altura em que se afirma o globalismo da ideologia e da economia como em Babel, já se vai ouvindo o fragor da voz de Babel através do Coronavírus, a querer lembrar-nos que nos devemos empenhar mais no cuidado dos sistemas ecológicos sejam eles naturais ou culturais!
É preciso virar a pirâmide ao contrário começando pela defesa do regionalismo seja ele de caracter linguístico, económico, político ou cultural! Já chega de confusão!
A voz de Deus que antes se ouvia no cimo do monte hoje ouve-se no povo e expressa-se no coração do humano de boa vontade!
António Justo
“A torre de Babel”, de Pieter Bruegel