TORRE DE BABEL EM TEMPOS DE GLOBALISMO E DE CORONAVÍRUS

Vivemos hoje, como no tempo da construção da Torre de Babel, o tempo em que Deus se zanga com o orgulho e a soberba dos habitantes queriam fazer de uma aldeia uma cidade.   Nesse tempo Já nesse tempo  não se entendiam por causa da comunicação e da competição em que cada um procurava construir e construir para atingir o céu e de lá estabelecer como deus o seu poder, a sua opinião!  olimpus

Na construção da torre ao distanciarem-se da natureza para dominarem sobre o ser humano e sobre ela,  chateiam Deus que os castiga com o  desentendimento. Hoje que chegamos a um mundo aldeia damo-nos conta do empasse da comunicação a todos os níveis.

O olhar do orgulho, aponta para o Céu, mas Deus irritado desceu do “Olimpus”  que o Homem queria instalar para si mostra que quer ver o humano na solidariedade mais virado  para a terra humilde.

Numa altura em que se afirma o globalismo da ideologia e da economia como em Babel, já se vai ouvindo o fragor da voz de Babel através do Coronavírus, a querer lembrar-nos que nos devemos empenhar mais no cuidado dos sistemas ecológicos sejam eles naturais ou culturais!

É preciso virar a pirâmide ao contrário começando pela defesa do regionalismo seja ele de caracter linguístico, económico, político ou cultural! Já chega de confusão!

A voz de Deus que antes se ouvia no cimo do monte hoje ouve-se no povo e expressa-se no coração do humano de boa vontade!

António Justo

https://sephatrad.files.wordpress.com/2020/08/babel-bru.jpg

“A torre de Babel”, de Pieter Bruegel

 

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Publicado por

António da Cunha Duarte Justo

Actividades jornalísticas em foque: análise social, ética, política e religiosa

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