As estradas de Portugal têm portagens eletrónicas sem intervenção humana e SEM possibilidade de pagamento à medida que avança ao contrário do que acontece na maioria dos outros países, onde os motoristas são solicitados a pagar para usar um trecho de uma estrada/rodovia. A abordagem do sistema português é puramente automática e eletrónica, com os seus prós e contras.
Assim Portugal evita o emprego de pessoal e naturalmente há menos interrupção do tráfego e há medida que há menos trabalhadores tornamo-nos mais dependentes de oligarquias (conivência entre política e empresas). O inconveniente dá-se no facto de o Estado em colaboração com as empresas de autoestradas empurrar o trabalho burocrático para o cliente. Ele paga o serviço e ainda tem o incómodo de entrar no labirinto das burocracias estando sujeito a multas de atraso.
O maior problema reside no facto de deste modo se contribuir para a construção de um Estado novo de burocratas e de controlo da população como se vai dando também no caso dos bancos etc. Pouco a pouco vamo-nos aproximando do sistema chinês, sem o notarmos.
António CD Justo
Pegadas do Tempo