ASILO NA GREJA
Monge absolvido
Asilo na igreja é o asilo concedido, em edifícios de igrejas, a alguém em risco de deportação (especialmente requerentes de asilo).
Segundo a impensa alemã, um monge foi absolvido num processo de asilo religioso para um refugiado na Baviera.
O tribunal distrital decidiu que o irmão beneditino havia cometido “ilegalmente” cumplicidade na permanência não autorizada. Porém, o apelo do réu ao direito fundamental à liberdade de crença e de consciência é uma razão “que exclui a punição neste caso individual”.
Para mais informação sobre asilo na igreja pode ler o meu aritgo “Igrejas alemãs continuam a Tradição de Lugares de Refúgio como na Idade Média” em https://antonio-justo.eu/?p=2980
António da Cunha Duarte Justo
Pegadas do Tempo
MANIPULAÇÃO DE LINGUAGEM PROGRAMADA TECNOLOGICAMENTE
Não sei se já notaram! Quando escrevemos no computador, e fazemos uso das aplicações de correctores de palavras, ou usamos programas de tradução ou até de aplicações de sinónimos, estamos, por vezes, a ser manipulados.
Na correcção automática do programa de escrita Word verifiquei que, por vezes, há palavras só com a morfologia brasileira no corrector de vocabulário; também na aplicação referente a sinónimos se dá o mesmo; por exemplo, esta aplicação apresenta a palavra corruptores, também, com o significado de conservadores. O mesmo acontece em dicionários.
Também, quando lecionava português, verifiquei em gramáticas a ausência do uso da segunda pessoa do plural “vós” e um encosto ao falar brasileiro.
Este e outros processos de manipulação em via contribui para o empobrecimento da língua portuguesa em relação a outras línguas europeias! Como exemplo muito concreto temos o uso dos pronomes pessoais.
Estas manipulações altamente programadas são automaticamente assumidas por utilizadores que inocentemente adoptam a manipulação sugerida.
Quis aqui só falar de algum aspecto de abusos usados em tecnologias, que, por si mesmas, nos prestam grandes serviços, simplificando-nos a vida!
António da Cunha Duarte Justo
Pegadas do Tempo
25 DE ABRIL UM SONHO PERDIDO – UM VIVA AO SONHO DA LIBERDADE E DA JUSTIÇA!
ABRIL
Meu anjo caído
Sem asas nem flores
Abril sem primavera
Roubaram-te as cores
FUTURO
Sou o que não tenho
Tenho o que não sou!
Quero ver o mundo
Guardá-lo nos olhos
Fora do ritmo da bulha
Ser palco sem basidores
Em mim a caminho
O destino a decorrer
Só as cores do arco-íris
A anunciar o amanhecer
Ao pensar no futuro
Já tropeço no presente
Não importa perder tempo
A acertar o relógio.
O futuro é um prisma
Por detrás da montanha
No brilho do horizonte
O escuro o ilumina
Sou o que não tenho
Tenho o que não sou!
António da Cunha Duarte Justo
In Nas Pegadas da Poesia, Editora Oxalá
BRASIDOS DE ABRIL EM MOLDES DE POESIA
SOU O SER NO ESTAR A ACONTECER
Agarrados ao momento, na tentativa de ser o “estar aqui”, o ser (existência) absorve-nos no seu eterno retorno, num esforço de mudar o que somos.
25 DE ABRIL
Sou o estar aqui do desejo
Aquele anseio de querer ser
O ser daquilo que não é tempo.
Sou o rio da liberdade a correr
Em margens feitas de espaço e tempo.
Sou a sombra da liberdade
A pousar na cor de um cravo
De um cravo que não é cor!
António da Cunha Duarte Justo
In Pegadas do Espírito, http://poesiajusto.blogspot.com/
PERGUNTAS À JUSTIÇA PORTUGUESA:
1- Como é possível que os crimes de corrupção prescrevam?
2- Como é possível que não haja uma legislação clara e rigorosa sobre o enriquecimento ilícito?
3- Como é possível que relações pessoais e instituições contaminem impunemente o funcionamento da Justiça?
E acrescentaria mais uma:
4- Qual a razão porque os partidos não se juntam numa acção comum contra a corrupção dentro das instituições do Estado e além disso não fazem leis e não estabelecem práticas eficientes que evitem promiscuidade entre política e economia?!