ENCONTRO DOS RICOS E PODEROSOS DO MUNDO EM DAVOS

Em Davos, Suíça decorre a reunião anual do Fórum Económico Mundial (WEF).

Desta vez reúne 50 chefes de estado e de governo e um total de 2.700 participantes da política, negócios e sociedade que querem discutir problemas internacionais nas reuniões até sexta-feira.

O lema da conferência é: “Cooperação em um mundo fragmentado”.

Discutem-se os problemas actuais do mundo, entre eles, a recessão iminente e o futuro da política monetária! Os 56 ministros das Finanças, 30 ministros do Comércio e 19 chefes de bancos centrais participantes não deixarão certamente de falar sobre o controverso programa de subsídios para empresas americanas.

A conversa sobre a guerra na Ucrânia, uma guerra de procuração dos Estados Unidos e da Rússia, certamente não trará novidades nem perspectivas previsíveis de paz dado ser o resultado do conflito de hegemonias mundiais a que a Ucrânia é sacrificada e em que há intenção de continuar a guerra geoestratégica indefinidamente.

O Fórum é muito discutível por objectivos manifestos; ele pretende modelar a governança corporativa de classe mundial e promover uma cidadania global. Um tema esquecido na discussão pública é o do globalismo ser a continuação da filosofia e estratégia colonialista.

O Fórum é presidido pelo Fundador e Presidente Executivo Professor Klaus Schwab e dirigido por um Conselho de Curadores, que agem como guardiões de sua missão e supervisionam o trabalho do Fórum na promoção de uma cidadania global.

Enquanto eles se preocupam pelo poder do mundo o simples cidadão preocupa-se com a vida no dia-a-dia.

António da Cunha Duarte Justo

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António da Cunha Duarte Justo

Actividades jornalísticas em foque: análise social, ética, política e religiosa

9 comentários em “ENCONTRO DOS RICOS E PODEROSOS DO MUNDO EM DAVOS”

  1. Os três fundamentos da Paz são a justiça, a verdade, a solidariedade e a liberdade. Para conquistar tudo isso, será necessário amor entre todos; mas o Amor é muito estranho aos homens deste mundo em guerra.

  2. Almeida Manuel, creio que ficará pior porque o capital cada vez se centra mundialmente em menos mãos e possibilita-lhes a criação de plataformas capazes de influenciar e controlar os povos. O processo deveria ser inverso: fortalecer as regiões e o povo e não os que adquirem capacidade para determinar os seus destinos.

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