MEDIDA PARA MELHORAR A INTEGRAÇÃO DE REFUGIADOS

No Estado do Hesse, Alemanha, 16.000 refugiados e requerentes de asilo participaram em cursos específicas sobre os valores ocidentais. Neles os participantes são instruídos sobre os valores constitucionais da Alemanha e questões de direito penal e civil.

Segundo informou a ministra da Justiça do Hesse, a semana passada, até à data, foram estabelecidas classes sobre  direito do Estado em cerca de 110 municípios do Hesse para melhorar a integração dos refugiados.

270 Juízes, Procuradores do Ministério Público e Oficiais de justiça ofereceram voluntariamente os seus serviços como docentes para tais cursos.

A participação nos cursos é voluntária e no fim os participantes recebem um certificado. Esta oferta está disponível desde 2015.

Outras terras outros costumes. O conhecimento de uns e outros leva à compreensão.

António da Cunha Duarte Justo

Pegadas do Tempo

MULHERES MAIS AUTOCONSCIENTES QUE HOMENS

Na Europa as mulheres saem mais cedo de casa do que os homens

António Justo

Para jovens, a média da idade da saída de casa dos pais na União Europeia é de 25,9 anos; a de Portugal é de 29 anos. Nos países do sul e leste da Europa Itália 30 e Malta 32 anos.  Maior precocidade no abandono do agregado familiar regista-se na Suécia, Dinamarca, Finlândia e Luxemburgo pelos 21 anos (1).

Diferença de idades entre homens e mulheres na altura de deixarem o “hotel mamã”:

Segundo o gabinete federal alemão de estatística, em 2019, viviam, com 25 anos em casa dos pais, 34% dos filhos e 21% das filhas. Aos 30 anos a percentagem é para os filhos 13% e para as filhas 5%.

Em 2019, em média, os filhos abandonavam o agregado familiar aos 24,4 anos de idade, e as filhas aos 22,9 anos (2).

As razões da diferença de idades no abandono do agregado familiar ao entrarem na vida profissional são múltiplas. Há razões culturais, económicas e psicológicas, etc.  A nível cultural pode ter-se em conta que no Sul também os laços e hábitos serão mais fortes.

Na opinião de investigadores as mulheres jovens são mais ágeis do que homens, face aos desafios da vida. Esta perspetiva de análise da vida tira a conclusão que a emancipação dos homens estagnou.

Também segundo uma pesquisa Shell sobre a juventude mostra que as mulheres alcançam melhores resultados educacionais, não só são mais ágeis a lidar com os desafios da sua vida como também são mais independentes e autoconscientes.

Pelo facto de os homens ficarem mais em casa, nota-se que os homens preferem o cómodo, o confortável e que a atratividade familiar não perdeu de valor. Certamente a comodidade não se deve à circunstância de algumas mães os apaparicarem! Facto é que, no caso investigado, os homens não gostam tanto de arriscar.

António da Cunha Duarte Justo

Pegadas do Tempo

  1. Eurostat: https://ec.europa.eu/eurostat/documents/3217494/6776245/KS-05-14-031-EN-N.pdf/18bee6f0-c181-457d-ba82-d77b314456b9
  2. https://de.statista.com/statistik/daten/studie/73631/umfrage/durchschnittliches-alter-beim-auszug-aus-dem-elternhaus/

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA MASCULINA E FEMININA !

 
 
O gabinete criminal federal alemão informou que, em 2018 em toda a Alemanha, 26.000 homens foram vítimas de violência doméstica e, ao mesmo tempo, 111.400 mulheres foram vítimas do crime doméstico.
É importante que desde o início de violência física se tomem iniciativas imediatas contra. O mal tem de ser cortado pela raiz não podendo ser mantido no segredo; doutro modo até a vítima se torna corresponsável pelo que acontece!
Tanto a “maldade” como a “bondade” que se podem notar no princípio de uma relação, se não for consciencializada nem tematizada, com o tempo poderão  transformar-se em vício!
 
Se a polícia tomar conhecimento de violência doméstica (por exemplo, através de chamadas telefónicas de vizinhos), deve iniciar uma investigação ex officio.
 
A violência psiquica é também muito comum mas mais difícil de constatar.
António da Cunha Duarte Justo
Pegadas do Tempo

REMESSAS DOS EMIGRANTES FORAM O MAIOR PROGRAMA DE FOMENTO DA ECONOMIA PORTUGUESA

Disto não se fala!

Segundo os dados do Banco de Portugal os portugueses emigrantes, só a nível de remessas, contribuíram, desde o 25 de Abril com 217 mil milhões de euros para a economia nacional.

Este contributo é, como diz Pedro Rupio maior do que o contributo dos fundos comunitários (130 mil milhões de euros) desde a adesão à Comunidade Económica Europeia até ao ano de 2018.

Mas disto não é conveniente que os Media  falem e não se fala!…

Sem este contributo dos emigrantes os políticos portugueses teriam grandes problemas e os portugueses também!

A vida que nos leva não nos deixa levar nada dela!

António da Cunha Duarte Justo

Pegadas do Tempo

O PARLAMENTO DA UE TRANSFORMADO EM CIRCO ITINERANTE?

110 milhões de euros mensais “para o gato”

O Parlamento Europeu reúne-se regularmente em Bruxelas, mas por interesses políticos e simbólicos, todos os meses se reúne durante quatro dias em Estrasburgo (a 400 Kms de Bruxelas).

O Tribunal de Contas Europeu refere que tal luxo de  deslocação custa à União Europeia 110 milhões de euros por mês. Nessa deslocação mensal estão envolvidas 4.500 pessoas (705 deputados acompanhados dos seus assistentes, pessoal dos grupos políticos e outros empregados). Além dos gastos mensais de 110 milhões há que ter em conta o impacto de clima e do ambiente.

A imprensa alemã  relata, criticamente, que, apesar da pandemia, o parlamento se reunirá lá em Setembro para votar o orçamento de 2021-2027 e o Fundo de Reconstrução.

Nessa sessão parlamentar, naturalmente, (para não dizer cinicamente!) os deputados  queixar-se-ão  da insuficiência orçamental para a protecção do clima e do ambiente.

Os interesses franceses persistem no direito da reunião mensal por 4 dias em território francês, argumentando que a sede do parlamento, de acordo com os tratados, é Estrasburgo.

Por outro lado, ao centralizarem-se todos os serviços da União Europeia na Bélgica, está um só país da União Europeia a ser beneficiado económica e socialmente!

Os interesses legitimam tudo, mesmo que a razão tenha de passar a nadar em águas geladas!

António da Cunha Duarte Justo

Pegadas do Tempo