PROFESSORES DE APOIO PEDAGÓGICO NAS ÁREAS CONSULARES


Consulado de Frankfurt sem Apoio Pedagógico Regional

António Justo

A urgência em racionalizar a administração e em dar resposta às necessidades da população exige colaboração e um cuidado especial de todas as partes. Nas áreas consulares onde se administra o ensino de português com professores sob a alçada de Portugal estão previstos Professores de Apoio Pedagógico. A Área Consular de Frankfurt encontra-se sem Professor de Apoio Pedagógico para os professores da responsabilidade portuguesa desde há mais de um ano. É de esperar que as autoridades portuguesas solucionem a situação. Não é razoável nem proveitosa a existência dum Professor de Apoio Pedagógico Regional que, a tempo inteiro, assuma o encargo de duas áreas consulares.


Nas áreas consulares não se precisa dum professor a tempo inteiro mas sim dum penso horário de um mínimo de 5 horas até a um máximo de 10 para dar resposta às necessidades pedagógicas e organizativas de cada área consular. Em princípio não deveria haver Professor de Apoio Pedagógico sem ter também cursos em que leccione, tal como faz a parte alemã em relação ao ensino sob a sua responsabilidade.


Os professores de ensino sob a responsabilidade portuguesa não podem ser deitados ao abandono sem alguém que, perto deles, os acompanhe e apoie. A eficiência do ensino depende também da relação entre os professores.


Constato, na qualidade de conselheiro da ara consular de Frankfurt, a necessidade da presença de um professor de apoio pedagógico que esteja, também geograficamente mais perto dos docentes, das escolas e das comunidades portuguesas desta área consular.


O perfil do/a Professor/a de Apoio Regional pressupõe, além de altas competências pedagógicas, empenhamento pessoal e capacidade de conversação com a administração alemã.


Encargos do Coordenador de Apoio Regional

Esta figura, mediadora de relações entre a estrutura central – a Coordenação Geral de Ensino de Português na Alemanha – e os docentes deverá:


  • responder às competências que lhe forem delegadas pelo respectivo coordenador;
  • colaborar com o professor de apoio pedagógico de língua materna da parte alemã;
  • criar elos de comunicação entre os docentes, as escolas alemãs e a coordenação de ensino, nomeadamente através de um boletim informativo regular;
  • promover iniciativas de vinculação do ensino do português às escolas alemãs, através da sua abertura aos alunos alemães;
  • promover a auscultação de ideias e sugestões dos docentes nas diferentes realidades de ensino;
  • proporcionar a troca de experiências entre os professores;
  • promover o apoio pedagógico e didáctico  a professores dos cursos de língua portuguesa em funcionamento;
  • mobilizar meios de respostas educativas às necessidades das comunidades portuguesas;
  • promover a organização de acções de formação pedagógica e científicas;
  • identificar, com os professores, os conteúdos programáticos em que os alunos encontram maiores dificuldades;
  • organizar, com os professores, materiais pedagógicos disponíveis numa plataforma online, capazes de dar resposta às carências detectadas;
  • fomentar a partilha e o intercâmbio entre os diferentes cursos de línguas e culturas portuguesas em funcionamento na área consular;
  • promover o intercambio de escolas alemãs com outras escolas em Portugal;
  • elaborar, anualmente, com os professores, uma lista de livros escolares a propor.
  • promover acções de formação para comissões de pais, em colaboração com os professores dos respectivos cursos.


Em benefício duma política de ensino mais virada para a eficiência e para o cidadão.


António da Cunha Duarte Justo

Membro do Conselho Consultivo do Consulado de Frankfurt

antoniocunhajusto@googlemail.com

CORRENTES MIGRATÓRIAS: Antigamente a escravidão, hoje a emigração ( uma perspectiva para a discussão em voga )

CORRENTES MIGRATÓRIAS

Antigamente a escravidão, hoje a emigração

António Justo

Emigração e colonialismo andam de mãos dadas, numa História de conquistas, destruição e exploração. A sociedade produz vencedores e vencidos, ricos e pobres. O território de Portugal e Espanha foram primeiramente colonizados pelos Fenícios, Gregos e Romanos, assumindo até a língua dos colonizadores, para mais tarde passarem a ser colonizadores no século XV e XVI. O desejo de domínio e de libertação andam de mãos dadas. A colonização é feita pelas elites e a emigração dá-se no seio do povo! A pobreza, o clima, as catástrofes e a má política põem o povo em marcha no sentido do Norte. O direito de emigrar deve ser um direito humano!


Na emigração o povo procura saídas da carência na busca de melhorar a qualidade de vida. A ânsia de libertação e a demanda de novas oportunidades é uma constante na humanidade como vemos já no êxodo do povo hebreu. Levam consigo costumes, ideias e o gene. Rompem assim as fronteiras de países, raças e culturas.


Quem está bem não abandona a terra; satisfaz o seu espírito aventureiro indo de férias ao estrangeiro.


A má política é castigada com a emigração. Cada sistema económico e político têm as mesmas estruturas embora com ligeiras adaptações: Antigamente a escravidão, hoje a emigração! Não conhece mudanças qualitativas, apenas quantitativas. A dor e a felicidade não são quantificáveis, mantêm-se constantes, tal como a elite e o povo!


Na discussão política, o tema da emigração não deveria ser aproveitado para tirar dele dividendos. Todos os partidos, se forem honestos, terão de confessar o “mea culpa” em vez de atirarem pedradas aos telhados dos outros. A emigração por necessidade é a grande calamidade dos nossos tempos, tal com outrora a escravidão e a servidão. Só uma discussão académica distante poderá ignorar as tragédias humanas que se escondem sob o rosto levantado duma casa construída na terra para os da terra. Saíram sem casa e morrem longe da casa e da terra.


Os factores de emigração são complexos e os problemas humanos que ela encobre também.


Discurso sobre Emigração com Diferentes Conotações ideológicas


Como uma discriminação latente conota a emigração com “populacho”, muitos académicos não suportam que se fale duma cultura dos “senhores doutores” e subserviência cunhal para não dizer cunhada. Portugal sempre foi hipócrita no trato das questões de emigração. A má consciência da nação, a inveja de muitos e a irresponsabilidade política que vê saldadas muitas dívidas do Estado com as remessas dos emigrantes, têm o descaramento de conduzir um discurso leviano e enganador baseado nas diferenças entre a emigração dos anos 60/70 e as de hoje, como se a emigração de ontem fosse uma emigração de necessidade e a de hoje uma emigração de liberdade. Como se os erros de ontem desculpassem os mesmos erros de hoje. Vive-se dum discurso abusador dos emigrantes, entre miserabilismo e eufemismo. O perfil dos novos emigrantes comunga da mesma realidade do dos anos 60/70: a necessidade. Usam-se argumentos de mau pagador e confundem-se alhos com bugalhos ao colocar-se no mesmo panelão emigrantes, luso descendentes, funcionários do estado e contratados especiais de universidades ou de grandes empresas! O Portugal progressista parece só conhecer especialistas que saem do país!… Os emigrantes (Auswanderer) da Alemanha em Portugal são também eles emigrantes /imigrantes, só que com um outro estatuto, que não o dos emigrantes portugueses. Não foi a necessidade económica mas a mais valias do lazer, de sol e do coração português que os levou a ir para Portugal gozar da sua reforma, no entardecer da sua vida. Na Alemanha quando a opinião pública fala dos seus emigrantes, fá-lo manifestando pesar. Pesar por ter alimentado e formado os seus cidadãos e os ver sair, quando deveriam ficar para produzir para a nação. Na Alemanha, em assuntos de emigração, assiste-se a um discurso de cidadania e de interesses de povo quando em Portugal (nos ambientes oficiais) se fala não de cidadãos mas de emigrantes de cara suja e de emigrantes de cara lavada!


Aos acomodados do sistema, é-lhe incómoda a tecla da necessidade e da má administração, mas muitos dos que falam com eufemismos sobre a emigração de hoje, são aqueles que se ganham bons honorários em projectos e seminários blablabla para ou sobre emigrantes. O ideário português sobre os emigrantes desmascara-se a si mesmo quando, emigrantes de hoje, se sentem na necessidade de se distanciarem dos seus antigos companheiros de destino, afirmando que têm melhores qualificações que os de ontem, quando, em grande partem vêm substituir os emigrantes de ontem nos mesmos trabalhos. Antigamente respondia-se “não vá o sapateiro além da chinela”; em linguagem mais democrática talvez seja mais adequado dizer-se: não vá a chinela além do sapateiro. Os nossos emigrantes hoje, como ontem, são vulneráveis no mercado de trabalho. Não falo naturalmente dos destacados do estado e de muitos da segunda e terceira geração integrados na vida social do país de imigração. A ilusão e a miopia impedem-nos de reconhecer a realidade precária em que se encontram.


É uma dor de alma assistir-se ao esvaziamento de Portugal. O esforço de Portugal feito na formação escolar não é eficiente se ao mesmo tempo não cria lugares de emprego que lhes dê saída para a vida. É verdade que o ensino universitário em Portugal duplicou nos últimos dez anos sem que o mercado de trabalho lhes dê saída. Vão então para o estrangeiro ocupar lugares, as mais das vezes não correspondentes à sua qualificação. O contribuinte pagou a sua formação e vê-o sair para ir enriquecer outras economias. Há alguns académicos altamente qualificados que são contratados pelo estrangeiro como fazem grandes empresas internacionais junto das universidades dos vários países. Seriam necessários pactos entre universidades nacionais e estrangeiras, entre universidades e empresas nacionais e estrangeiras para que Portugal não só exporte mão-de-obra mas tenha contrapartidas. Não há espaço para projectos profissionais nem familiares. Os finalistas de cursos ficam à deriva. A situação obriga, a necessidade manda e cada qual safe-se como puder.


A emigração, para países de expressão portuguesa, deveria ter prioridade alta para o país de envio e de acolhimento. O português é dos poucos povos no mundo que mais se adapta e integra no país de acolhimento, sem criar problemas.


Atacar a emigração de ontem e justificar a de hoje é cumplicidade com os exploradores do povo. Demagogos da palavra deveriam apostar menos no orgulho balofo colectivo para apostar no orgulho da produção colectiva e individual da nação. Precisa-se dum portuguesismo de obras e não apenas de garganta empertigada. O orgulho nacional é, de facto, o pouco que ainda resta a muitos que, para desviarem a vista de si mesmos, olham para a incompetência política nacional com um sentimento indeciso de saudade masoquista!


Uma mudança de paradigma face à diáspora portuguesa não se alcança com medidas centradas apenas em aspectos estatísticos, como é o caso do Observatório da Emigração para informar sobre fluxos migratórios, de seminários de igualdade de oportunidades entre homens e mulheres, de iniciativas formativas/informativas e de sensibilização, por vezes mais preocupadas em aplicar fundos da União Europeia e em dar ajudas de custo aos soldados do partido. Os dinheiros bem aplicados no apoio a associações seriam mais rentáveis.


António da cunha Duarte Justo

Membro do Conselho Consultivo da área Consular de Frankfurt, Alemanha


Governo malbarata Dinheiros Públicos e discrimina o Norte – A32


Branca marca Pontos na Defesa da Ecologia Ambiental e Humana

António Justo

A AURANCA, uma associação de defesa do ambiente e património da vila da Branca, no distrito de Aveiro, Portugal, tem sido infatigável na luta pela defesa do meio e ambiente e na implementação da articulação cívica popular.


A construção da Auto-estrada (A32) constituiria um atentado não só contra a ecologia ambiental e humana como também contra a razão económica. A A32 viria destruir parte relevante de zonas nobres do seu trajecto como é o caso do Monte de S. Julião da Branca e a mata do Choupal em Coimbra.


A AURANCA, com a sua presidente Nélia Oliveira e o seu porta-voz engenheiro Joaquim Santos, tem conseguido muitos aliados na luta contra a construção da A32. Tem atraído muitos parlamentares e outras personalidades em reuniões e acções públicas em defesa dos interesses da região.


A nível internacional despertou o interesse do 2° canal da cadeia de televisão alemã (ZDF) que entrevistou a AURANCA e fará uma reportagem sobre a falsa aplicação de dinheiros públicos numa zona onde já passam duas auto-estradas em direcção a Lisboa (a A1 e a A29).


Governo aplica mal os Dinheiros Públicos

Os escassos recursos que Portugal tem devem ser investidos em empreendimentos produtivos e não em projectos consumistas como seria o caso da A32, que, além da verba para a construção, pressuporia, posteriormente, grandes custos de manutenção, a suportar também pelas gerações vindouras.


Toda a zona Norte e do Interior tem sido tratada como filha da madrasta em relação a Lisboa e carece de investimentos públicos nos mais diferentes sectores. O governo tem até desviado dinheiros da União Europeia para Lisboa quando estes se destinavam a promover as zonas desfavorecidas do Norte e do interior. Muita da população destas zonas não lhe resta outra alternativa senão emigrar. Atenas, que cometeu erros semelhantes a estes deveria ser um motivo para os sinos tocarem a rebate em Portugal.


Além disso, por todo o Portugal se encontra necessidade de investimentos públicos de grande urgência em jardins infantis, escolas, hospitais e grande negligência em relação ao apoio às pequenas e médias empresas.


O ministro das Obras Públicas, não por convicção, mas porque apertado pela razão económica, afirmou ultimamente que o projecto da A32 será reavaliado. Uma consciência ecológica adulta suporia também a revogação da declaração do Impacto Ambiental.


Portugal tem que reduzir os gastos que teriam consequências prejudiciais para o Défice do Estado.


No sentido duma gestão produtiva dos dinheiros públicos deveria abandonar para já o projecto TGV que é um projecto de prestígio para a elite portuguesa mas que iria impedir o investimento de firmas estrangeiras em Portugal, que construiriam os seus escritórios em Madrid e não em Portugal! O governo de Lisboa encontra-se em débito em relação ao Norte e ao Interior e não a Madrid. O TGV, no traçado actual seria uma traição a Portugal e ao Norte.


António da Cunha Duarte Justo

antoniocunhajusto@googlemail.com

Alemanha

BÉLGICA PROIBE O USO DA BURCA ISLÂMICA


Da Multicultura para a Intercultura

António Justo

O Parlamento belga decidiu ontem (29.04.2009) por unanimidade a proibição do uso da Burca em público às mulheres islâmicas. As infractoras passarão a pagar uma multa de 25 Euros ou a sujeitar-se a prisão de 7 dias. Para a Lei entrar em vigor necessita ainda da aprovação do Senado.


A sociedade vê no uso da Burca e do Lenço um sinal político reaccionário e uma expressão de repressão da mulher e dum poder machista cimentado pela religião.


Mulher prisioneira na “gaiola da virgindade” e na “gaiola do Islão”

Embora o Estado esteja obrigado à neutralidade tem que respeitar o ambiente cultural da sociedade maioritária. Não aceita que a religião determine regras humilhantes para o indivíduo ou que castigue os seus membros por infracção às suas regras. Não tolera que um grupo minoritário abuse da tolerância da sociedade maioritária para fomentar medidas intolerantes. Muitos vêem a mulher prisioneira na “gaiola da virgindade” e na “gaiola do Islão”! Muitas jovens menores querem casar para assim evitarem a lei da virgindade.


A sociedade de acolhimento observa que as pessoas chegam a um país onde há liberdades que logo são combatidas pelas organizações maometanas que dão cobertura ou fazem vista grossa a assassinatos honrosos, casamentos forçados, etc. De facto, em Berlim, onde se encontra uma forte colónia turca, só em 2007 foram registados 378 casos de casamentos forçados, segundo informação da “Casa das Mulheres” de Berlim; em 2005 tinham sido registados 330 casos. O aumento dos registos é explicado com o aumento de coragem e da consciência individual das afectadas.


Acusam as associações turcas e islâmicas de só se empenharem na defesa e imposição dos seus direitos religiosos contra os direitos individuais sem se interessarem pela criação de instituições de apoio aos membros necessitados, por exemplo, criação de casas de refúgio para mulheres ameaçadas (Casas das mulheres)…


O argumento de que há extremistas em todas as religiões não deve preparar o caminho ao islamismo militante que, sistematicamente, impede a integração dos seus membros nas sociedades em que se encontra. Facto é que, ao contrário do Islão, os crentes de outras religiões não põem em risco a vida quando não seguem as regras da sua religião. Partem do princípio que os turcos /muçulmanos desprezam as leis das culturas onde se encontram, ao contrário dos outros imigrantes.


As nações em que se encontram grandes comunidades islâmicas são confrontadas com a confissionalizacão do público em geral. Este fenómeno, porém, observa-se também no militarismo ateu contra a sociedade religiosa e em especial contra o Catolicismo. Não seria legítimo culpar monocausalmente os muçulmanos de provocarem militantismos religiosos e seculares nas sociedades para onde emigram.


Esta reacção da Bélgica, uma nação que foi exemplar nas oportunidades que deu aos estrangeiros, torna-se compreensível dado o comunidades turcas e as mesquitas só porem exigências aos estados onde se encontram, não se integrando como fazem as outras etnias. Assim assiste-se a uma importação contínua de noivas da Turquia, a exigências de nas escolas haver uma sala de oração para muçulmanos, casamento por coacção, casamentos religiosos com menores a troco de dinheiro (14 anos), etc. Imagine-se que em nações muçulmanas como a Turquia, onde cristãos são discriminados no exercício do culto e da religião, um cristão levantasse a exigência de querer na escola pública um lugar para poder rezar! Facto é que na Alemanha, pelo menos numa escola pública, os muçulmanos conseguiram um lugar de oração para eles; imagine-se que todas as outras religiões se lembrassem de colocar a mesma exigência. Tudo isto é possível devido ao desplante de uns e à falta de critério dos outros.


O assunto do interculturalismo é muito complexo atendendo aos diferentes modelos morais e às matrizes específicas de identificação cultural. O Islão, certamente conseguiria mais aceitação na Europa, se deixasse de perseguir e descriminar os cristãos nos seus países.


Facto é que, os imigrantes muçulmanos se encontram num paradoxo de sociedades com exigências contraditórias: dum lado, a sociedade islâmica que corresponde a um colectivo patriarcal religioso e do outro a sociedade maioritária que corresponde a um colectivo secularista também ele militante: Dois credos irreconciliáveis! Dum lado uma religião autoritária e hegemónica e do outro um estado laicista prosélito: um e outro de carácter ideológico; duas fés contraditórias que não se suportam uma à outra.


No aspecto da capacidade de integração, certamente que o povo português é o mais exemplar de todos, em todas as sociedades onde se encontra! É chinês com os chineses, americano com os americanos, brasileiro com os brasileiros. Certamente por isso o Luxemburgo fomentou uma política de imigração que privilegia os portugueses no acesso ao Luxemburgo.

Todos temos a aprender uns dos outros. por isso não podemos fechar-nos nas gaiolas culturais como se o mundo não existisse sendo formado dos mais diferentes biótopos em complementaridade e simbiose. Daí a necessidade do passo da multicultura para a intercultura. A identidade duma pessoa desenvolvida consta de muitas identidades subjacentes.


António da Cunha Duarte Justo

Conselho da área consular de Frankfurt

CONSELHO CONSULTIVO DA ÁREA CONSULAR DE FRANKFURT

Sua Constituição

O Vice-cônsul Abílio Dias Ferreira convocou as associações e os professores da área consular para uma reunião de eleição de pessoal, a nomear pelo titular do posto consular, para o Conselho Consultivo da Área Consular de Frankfurt. Após a reunião efectuada no Consulado, a 25 de Janeiro de 2010, o Vice-cônsul Abílio Dias Ferreira apresentou a lista do Conselho que consta dos seguintes membros:

Abílio Dias Ferreira, Vice-cônsul

Irene da Glória Rodrigues, Assistente Adm. Especialista do Consulado

Fátima Veiga

Maria de Jesus Krämer

Teo Ferrer Mesquita

António da Cunha Duarte Justo

Bruno Lopes

Dina Maria André

José Apolinário Madeira Pires

José Luís Coelho

Manuel Rubens da Costa

O número de conselheiros depende, segundo a lei, do número de portugueses inscritos no Consulado.

É da competência do conselho “produzir informações e pareceres sobre matérias que afectem os portugueses residentes” e  “elaborar e propor recomendações respeitantes à aplicação das políticas dirigidas às comunidades portuguesas”, como refere o Artigo 16° do Decreto-Lei  n.º 71/2009 de 31 de Marco..

O conselho funciona por um período de dois anos e meio. Reúne-se ordinariamente três vezes por ano e “extraordinariamente por iniciativa do seu presidente ou a requerimento de, pelo menos, um terço dos seus membros”.

António da Cunha Duarte Justo

antoniocunhajusto@googlemail.com