INDICADORES DE SOFRIMENTO COMPARADO ENTRE AS GERAÇÕES

Os três Valores revelados como mais importantes são Família-Saúde e Liberdade

O Estudo (1) tendências da “Juventude na Alemanha 2023” (janeiro e março) publicado (16.05.2023) revela que as crises atuais sobrecarregam mais as gerações mais jovens do que as mais velhas. Trata-se de um barómetro que mostra como a as faixas etárias / gerações (Grupo de 14 a 29 anos, Grupo de 30-49 anos e o Grupo de 50-69 anos) veem a Alemanha, suas vidas e o futuro.

Além de tópicos como valores e satisfação, o estudo trata os tópicos, como atitudes no trabalho e lealdade dos funcionários, saúde mental e sentido da viva, guerra e política.

Os inquiridos revelam sofrer de estresse, exaustão, Insegurança/Dúvida sobre si próprios, apatia e irritabilidade.

Grupo de 14 a 29 anos: estresse 46%, exaustão 35%; Insegurança/Dúvida sobre si próprio 33%, apatia 31%, irritabilidade 24%

Grupo de 30-49 anos: estresse 42%, exaustão 37%; Insegurança/Dúvida sobre si próprio 19%, apatia 27%, irritabilidade 22%

Grupo de 50-69 anos: estresse 20%, exaustão 25%; Insegurança/Dúvida sobre si próprio 11%, apatia 25%, irritabilidade 14%

Encontramo-nos num modo de crise permanente (consequente da pandemia, guerra, inflacção, climaplanificação da vida). 20% do grupo etário entre 14 e 29 anos sente-se ameaçado pela pobreza.

Os valores mais importantes para os inquiridos são família, saúde e liberdade; o Estudo revela uma relação muito estreita entre os pais e seus filhos adolescentes.

Em 2022 as principais preocupações dos jovens eram: Inflação 71%, Guerra na Europa 64%, Alterações Climáticas 55%, Crise económica 54%, Escassez de energia 49%, Difusão de teorias da conspiração 24%, conflito de geração 22% (2).

O Estudo da Juventude na Alemanha em 2022 tinha revelado as seguintes sobrecargas: Estresse 41%, Apatia 31%, Exaustão 29%, Depressão 26%, Dúvida 26%, Desamparo 16%, Pensamentos suicidas 10%

António CD Justo

Pegadas do Tempo

(1) https://simon-schnetzer.com/jugend-in-deutschland-2023-mit-generationenvergleich/

(2) https://www.tagesschau.de/inland/innenpolitik/jugendstudie-109.html

CHINA E RÚSSIA PREPARAM A DESOCIDENTALIZAÇÃO DO MUNDO

Paradoxalmente a União Europeia implementa o Declínio económico-cultural DA EUROPA

Aquando da visita de Xi Jinping a Vladimir Putin em Moscovo (20-22/03/2023) Xi afirmou que estão previstas “mudanças nunca vistas nos últimos 100 anos”: “desta vez somos nós que as lideramos em conjunto”.

A guerra entre os EUA/OTAN e a Federação russa na Ucrânia apressou o desenvolvimento do agrupamento de países que em 2011 tinha adoptado a sigla BRICS.

BRICS é um poderoso agrupamento das principais economias de mercado emergentes do mundo, Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. É a agremiação rival do grupo G7 (Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e o Canadá – a Rússia foi expulsa). Os países da BRICS visam promover a paz, a segurança, o desenvolvimento e a cooperação. Mais 16 países pediram formalmente para ingressarem no BRICS: Argel, Argentina, Bahrein, Bangladesh, Indonésia, Irão, Egito, México, Nigéria, Paquistão, Sudão, Síria, Turquia, Emirados Árabes Unidos, Venezuela e Zimbábue; isto numa alegada acção contra o imperialismo dos Estados Unidos e da Europa. Como contrarreação à formação de uma nova ordem internacional, os políticos europeus (especialmente a Alemanha), desenvolvem, atualmente, grande atividade diplomática para criar laços económicos e políticos mais fortes na África, e na Ásia e os americanos estabelecem parcerias militares na Austrália e no Japão.

Trata-se de preparar a criação de uma nova ordem mundial bipolar: um polo em torno dos EUA e outro em torno da China (de um lado o núcleo capitalista e do outro o núcleo socialista).

O BRICS com 31,5% do PIB global já ultrapassou o G7 no PIB global com 30% (1). O BRICS pretende alcançar 50% do PIB global até 2030. Colaboram em questões de interesse mútuo, como, economia, segurança nacional e saúde pública. Os países do BRICS têm ainda reduzido volume a nível de tráficos económicos mútuos, sendo o seu comércio com os EUA e a UE 6,5 vezes maior. O comércio bilateral entre a China e a Coreia do Sul é quase tão grande como entre os países do BRICS.

Já têm o NBC (Novo Banco para o desenvolvimento) chefiado por Dilma Rousself. Numa estratégia de ‘não dependerem do dólar ou do euro’, estão a trabalhar na sua própria moeda. Trata-se de um desafio ao domínio do dólar. Se uma nova moeda do BRICS se estabilizasse em relação ao dólar, isso enfraqueceria o poder das sanções dos EUA e teria como consequência uma queda no valor do dólar. O grupo BRICS tem grandes disparidades regionais, desigualdades crescentes, desemprego substancial e níveis significativos de pobreza.

Os 8 países economicamente mais fortes do mundo em 2021 eram: (1) EUA, (2) China, (3) Japão, (4) Alemanha, (5) Grã-Bretanha, (6) Índia, (7) França, (8) Itália (nota 2).

Paradoxalmente, a Europa, devido à política globalista adoptada e no seguimento do socialismo cultural materialista, implementa o seu declínio também a nível cultural, ao apostar na hegemonia americana, na proletarização social e no controlo das mentes.

O conflito entre os EUA/OTAN e a Federação Russa será inteligentemente aproveitado pela China para fortalecer o seu poderio à custa dos dois blocos em guerra. A Europa ao seguir a política americana de destruir o poder da federação russa cria uma grande hipoteca em relação ao futuro europeu dado a Rússia ser geográfica e culturalmente parte de um mesmo bloco.

É doloroso encontramo-nos numa época de luta de imperialismos mais ferozes que nunca!

António CD Justo

Pegadas do Tempo

(1) Países por producto interno bruto (PIB): https://es.wikipedia.org/wiki/Anexo:Pa%C3%ADses_por_PIB_(nominal)

(2) Fonte: https://crp-infotec.de/globaler-vergleich-staaten-der-welt/

 

CULTO DO OFENSIVO NO PARLAMENTO EUROPEU!

Exposição no “Olimpo” Europeu com Jesus LGBT da autora sueca Elisabeth Olson patrocinada pelo parlamentar Malin Björk, do Partido de Esquerda da Suécia e que foi criticado por parlamentares.

A mesma exposição tinha sido recusada em 1999.

Resta uma pergunta: a “falta de respeito para com milhões de crentes em toda a Europa” seria possível se se tratasse de Maomé?

Certamente não; o que leva a uma conclusão triste: o medo é trunfo e só quem usa de maneira abusiva do poder consegue evitar os abusos concorrentes.

Numa altura em que o parlamento retira direitos aos cidadãos (lembre-se, a título de exemplo, a limitação de direitos de opinião nos media sociais e a exigência de exames para pessoas com carta a partir dos 70 e limitação de outros direitos a outros condutores) as instituições europeias tornam-se exímias em questões que poderiam ser qualificadas de libertinagem!

A liberdade de expressão parece ter os seus limites confinados aos simples cidadãos sem palco e sem patrocinadores. Enfim, roubam num lado para dar no outro!

Amostra de imagens em:

https://www.facebook.com/francisco.h.dasilva.3/posts/pfbid0285fte8phtT5rZgqeswSiXSPEyW2uEfZtAgbNT9BCiF9e1yvFdERRweykwi9imC3dl

António CD Justo

Pegadas do Tempo

CLASSIFICAÇÃO DA QUALIDADE MUNDIAL DAS ELITES 2023

A Universidade St. Gallen (1) examinou 151 países referente ao „Índice de Qualidade Elite 2023″ fazendo pontuações de países e classificações globais; para medir a relação de valor utilizou 33 indicadores. As Elites em Singapura, Suíça, Israel e Holanda estão à frente.

A elite portuguesa desceu para o 30.º lugar na qualificação. “Os dados revelam que, em Portugal, as elites continuam a revelar uma tendência crescentemente extrativa, que importa corrigir, mantendo-se um país pouco competitivo, muito aberto ao exterior, muito dependente da situação económica dos seus principais parceiros, endividado e centralista, estando fortemente dependente do turismo”(2). Tal situação retarda muito o desenvolvimento.

A Suíça ocupa o 1.º lugar no mundo, Singapura 2.º, Nova Zelândia 3.º, Japão 4.º, Israel 5.º, Austrália 7.º, Alemanha 8.º, Reino Unido 9.º, Emirados Árabes Unidos 20.º, Estados Unidos da América 21.º, China 22.º, Estónia 18.º, Espanha 25.º, República Checa 26.º, Portugal 30.º, Índia 59.º, Brasil 69.º, África do Sul 83.º, Rússia 103.º lugar (desceu do 67.º lugar, devido à guerra).

Segundo a avaliação da análise para a juventude de hoje, o futuro mais promissor aponta para a Dinamarca ou Israel. Segundo o Prof. Dr. Tomas Casas de St Gallen, os países vizinhos da Alemanha têm uma vantagem decisiva.

Como se constata as elites são a base para a futura força e competitividade nacional. Os autores do estudo observam que as elites em todo o mundo tendem cada vez mais à exploração. A exploração aumenta e a qualidade da elite diminui.

Do bom uso do poder das elites depende o bem-estar geral.

António CD Justo

Pegadas do Tempo

(1) Histórico do desenvolvimento atual.: https://www.dieostschweiz.ch/artikel/ranking-elite-quality-index-2023-setz-die-schweiz-weltweit-auf-platz-1-BopEGAJ ;   https://www.unisg.ch/en/research/research-in-focus/elite-quality-index/

(2) https://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/portugal-perde-lugar-para-a-china-e-afunda-se-no-ranking-mundial-de-qualidade-das-elites

Relatório de qualidade Elite 2023: pontuações de países e classificações globais: https://papers-ssrn-com.translate.goog/sol3/papers.cfm?abstract_id=4418550&_x_tr_sl=en&_x_tr_tl=pt&_x_tr_hl=pt-PT&_x_tr_pto=sc

A CORRUPÇÃO ANDA NAS BOCAS DO MUNDO

Os corruptos andam nas bocas do mundo, mas voam nas asas da TAP. De caso em caso a corrupção tropeça. Tropeça, mas não cai, como se documenta na imprensa portuguesa. A corrupção tem os braços do governo e de instituições cúmplices a dar-lhe as mãos como se pode ver exemplarmente no caso da TAP, de Sócrates, etc. Quem cai é a nação tornada trôpega e um povo tornado Verónica!

A corrupção em Portugal tem um caracter jacobino e crónico que a legitima dado ter por trás dela um espírito “redentor” de uma casta discreta sub-repticiamente instalada. A corrupção é tão atrevida que se torna ingenuidade criticá-la dado ser sistémica e coberta pelas irmandades de Bruxelas. Não fazem mais que seguir os valores da “ética republicana” de modelo maçónico. Temos assim uma burguesia portuguesa surgida do movimento napoleónico que se assenhoreou das ideologias universalistas ultracapitalistas e marxistas para delas se tornar o seu clero!

António CD Justo
Pegadas do Tempo