SUGESTÃO QUEIXA RELATIVA A OMISSÕES NO CARTÃO DE CIDADÃO

 

 O cidadão e seus interesses só constam quando ele levanta a sua voz junto das autoridades que o representam ou que se encontram a seu serviço!

Já enviei às abaixo mencionadas autoridades a sugestão queixa. Para que as autoridades sintam que não se trata de uma questão individual seria importante lhes dirijam o texto que em baixo coloco ou um por vós composto!

Entidades e E-mails:  Provedor da Justiça:  provedor@provedor-jus.pt Os diferentes partidos parlamentares  podem ser contactados por e-mail em https://www.parlamento.pt/Paginas/contactos.aspx ; Comissão de Acesso aos Documentos Administrativos E-mail: geral@cada.pt ;   Comissão Nacional de Proteção de Dados : geral@cnpd.pt

Dado tratar-se de uma falha do Estado português também poderia ser feita exposição ao provedor da Justiça europeu:

 https://www.ombudsman.europa.eu/pt/contacts 

Exemplo de texto (para simplificação bastaria colocar no e-mail o vosso nome em vez do meu).

Assunto: Sugestão Queixa

Ex.mos/as Senhores/as

Solicito a sua atenção para tomar iniciativa no sentido de reparar as insuficiências (omissões dos poderes públicos) no Cartão de Cidadão conforme abaixo exposto.

Com os melhores cumprimentos

António da Cunha Duarte Justo

Cartão de Cidadão n°. 0196708

 

CARTÃO DE CIDADÃO PORTUGUÊS COM INSUFICIÊNCIA NOS DADOS

 

Evitar os Meandros da Burocracia e um Estado farejador

 

O Cartão de Cidadão (Identidade) português não é suficiente para identificação da pessoa em muitas instituições.

Há instituições como, Bancos, Correios, fornecedores de serviços, que, na União Europeia e fora dela, não reconhecem a identificação registada no nosso cartão do cidadão. Não chega ser reconhecido como cidadão do país ou da União europeia.

Ao contrário do que é comum em cartões do cidadão (bilhetes de identidade de outros países da União Europeia), as entidades portuguesas não mencionam, no documento, a residência nem o lugar de nascimento da pessoa a identificar! Essa falha provoca a exigência de outros documentos para se identificar, o que requer maior esforço burocrático e custos adicionais. Em vez disso regista o nome dos pais.

Por outro lado, o Cartão do Cidadão não respeita as diretrizes da Constituição portuguesa nem os direitos humanos de privacidade de dados pessoais dos tempos modernos! O número de identificação fiscal, o n° da segurança social e o número de utente de saúde não deveriam figurar no Cartão de Identidade (os registos destes três dados, no mesmo cartão, são inadmissíveis noutros países da EU em que o cidadão exige das autoridades maior atenção à protrecção e ao tráfego de dados).

Isto dá-se devido ao abuso da política e ao facto de, na opinião pública, a apresentação dos dados NIF e SS juntamente com o número de identidade no cartão não incomodar o cidadão; noutros países os políticos não se atrevem a fazê-lo porque teriam o cidadão à pega.

Também, no tempo de Salazar, o nosso bilhete de identidade mostrava as nossas impressões digitais, o que noutros países europeus só era exigido para prisioneiros! Em Portugal as organizações civis independentes não estatais, defensoras dos direitos do cidadão, ainda têm pouquíssima expressão.

Numa época em que o globalismo ameaça acabar com a privacidade, o Estado deveria respeitar e proteger os seus cidadãos especialmente no que se trata de referência a dados de acesso sobre saúde (1) e identificação fiscal!

A referência da localidade, de residência e do local de nascimento no Cartão do Cidadão evitaria que portadores do Cartão de Cidadão tivessem de tirar também o passaporte (até para países da União Europeia) sempre que se exija identificação mais exata e concreta (2).

De notar que a falha referida obriga muitíssimos portugueses a terem de tirar o passaporte e a suportarem o exagerado custo de 50 euros.

António CD Justo

Notas em Pegadas do Tempo, https://antonio-justo.eu/?p=6514

 

 

A ALEMANHA RECONHECE GENOCÍDIO NA NAMÍBIA

Compensação moral: 1,1 mil milhões de euros

Passado mais de 100 anos, após os crimes cometidos pelo poder colonial alemão no que é hoje a Namíbia, o governo alemão reconheceu as atrocidades cometidas contra os povos Herero e Nama, segundo noticiaram os jornais na Alemanha.

A Alemanha apoiará o país com 1,1 mil milhões de euros, durante os próximos 30 anos. As negociações com a Namíbia duraram seis anos.

O Império Alemão foi a potência colonial na região que é hoje a Namíbia de 1884 a 1915 e reprimiu brutalmente as revoltas.

Os historiadores acreditam que foram mortos cerca de 65.000 dos 80.000 Hereros e 10.000 dos 20.000 Nama (HNA 29.05.2021).

A compensação de 1,1 mil milhões de euros, corresponde a uma obrigação político-moral, mas não tem consequências legais ao abrigo do direito internacional (porque a convenção da ONU sobre a punição de genocídios não é aplicada retroativamente).

O Presidente Federal viajará à Namíbia e pedirá oficialmente perdão perante o Parlamento.

Pedir perdão significa assumir responsabilidade. Ao reconhecer a culpa tem de se ver também as consequências que daí vêm. No caso das conversações com a Namíbia será de se questionar se os representantes das vítimas Nama e Herero (entre 1904 e 1908 sofreram) também se assentaram à mesa das conversações. Doutro modo haverá sempre problemas!

O genocídio só foi considerado crime na ONU em 1948, devido à experiência do Holocausto.

António CD Justo

Pegadas do Tempo

 

25 DE ABRIL UM SONHO PERDIDO – UM VIVA AO SONHO DA LIBERDADE E DA JUSTIÇA!

ABRIL

 

Meu anjo caído

Sem asas nem flores

Abril sem primavera

Roubaram-te as cores

 

FUTURO

 

Sou o que não tenho

Tenho o que não sou!

 

Quero ver o mundo

Guardá-lo nos olhos

Fora do ritmo da bulha

Ser palco sem basidores

 

Em mim a caminho

O destino a decorrer

Só as cores do arco-íris

A anunciar o amanhecer

 

Ao pensar no futuro

Já tropeço  no presente

Não importa perder tempo

A acertar o relógio.

 

O futuro é um prisma

Por detrás da montanha

No brilho do horizonte

O escuro o ilumina

 

Sou o que não tenho

Tenho o que não sou!

António da Cunha Duarte Justo

In Nas Pegadas da Poesia, Editora Oxalá

 

BRASIDOS DE ABRIL EM MOLDES DE POESIA

SOU O SER NO ESTAR A ACONTECER

Agarrados ao momento, na tentativa de ser o “estar aqui”, o ser (existência) absorve-nos no seu eterno retorno, num esforço de mudar o que somos.

 

25 DE ABRIL

Sou o estar aqui do desejo

Aquele anseio de querer ser

O ser daquilo que não é tempo.

Sou o rio da liberdade a correr

Em margens feitas de espaço e tempo.

Sou a sombra da liberdade

A pousar na cor de um cravo

De um cravo que não é cor!

António da Cunha Duarte Justo

In Pegadas do Espírito, http://poesiajusto.blogspot.com/

Aforismos

AFORISMOS – B

As ideias são balões que precisam de ser enchidos com sentimentos. Doutro modo falta-lhes a fibra que as liga à terra e somos levados nelas.

Para não tropeçares não corras atrás do passado.

Para seres levado na onda (do Zeitgeist) não te oiças a ti mesmo! Sem ti sentes-te mais leve!…

Não acordes! Assim não tens o sofrimento de notares para onde te levam!!!

A lei de Deus encontra-se gravada no teu coração; o resto é distracção!

Se queres ver milagres, espera que o ruído e a aragem do comboio passem!

Estou muito agradecido aos meus pais por terem antecipado as virtudes e os erros que em mim encontro!

Sou a configuração do amor ou do malquerer com que avalio os outros!

Na compaixão encontro as pessoas, na alegria o sol de Deus.

O ontem passou, o amanha não chegou, com a vida no agora vou.

Alegria é o sol que se sente brilhar já antes da madrugada!

Deus disse:” Façamos os humanos à nossa imagem… “(Gen.1,26) e nós os humanos limitamo-nos a descrever Deus à nossa imagem!

© António da Cunha Duarte Justo

In Pegadas do Tempo http://poesiajusto.blogspot.com/