Ah Covid-19! A quanto obrigas!
Como título a letras gordas: “Hesitação em tomar vacina contra a Covid-19 pode estar ligada a traumas de infância, diz estudo”!
Em termos da onda de traumas e traumatizações seria de perguntar: o que não está ligado a traumas de infância?
Já não chega dividir é preciso também difamar e qualificar como doentes ou doidos quem apresenta objecções ou razões que põem em causa muitas medidas da vacina Covid-19.
No Correio da Manhã (1), li que “A recusa ou hesitação em tomar a vacina contra a Covid-19 pode estar ligada a traumas de infância como o divórcio dos pais, negligência ou abuso físico, verbal e sexual, revela um novo estudo. O estudo financiado pela Public Health Wales e publicado na revista BMJ Open.”…
Como é próprio de manipuladores da opinião pública é também referido no fim do artigo que “Cabe ressalvar que este foi um estudo observacional e que não é passível de estabelecer uma causa-efeito.” Na consequência a finalidade do estudo poderia ser criar ondas! O problema é que as letras gordas são o que fica na cabeça das pessoas!
Também é insinuado” Controlo da pandemia depende de uma “adesão contínua” a medidas não farmacológicas, como máscara, lavagem de mãos e distanciamento social.” Justificam assim a continuação de medidas arbitrárias já que as experiências com as vacinas que pouco mais têm passado de medidas, por vezes contraditórias, a serem sempre rectificadas ou renovadas.
Não questiono o perigo do Corona-19 nem que se tomem medidas contra ele mas que na informação pública e nas medidas se respeite a racionalidade e, no mais possível, a dignidade e a liberdade humana!
António da Cunha Duarte Justo
Pegadas do Tempo
Gosto em complexificar, quando tudo se resume no respeito pela escolha de cada um.
Mafalda Freitas Pereira, É verdade, mas a realidade é mais complexa do que à primeira vista parece e a escolha legítima de cada um é sempre respeitável mas só um discurso crítico do que acontece pode contribuir para uma aproximação das opiniões e uma visão um pouco mais clara da realidade que na maneira de ser abordada é perspectivista abrangendo um ou outro aspecto da realidade!!! Toda a informação tem a sua justificação, mas penso ser importante, quando ouvimos ou vemos uma notícia ou comentário nos Media, perguntar-nos: o que pretende a informação, o que a justifica e o porque da dada informaç1bo e não outra! O seu legítimo questionamento ao meu texto revela espírito crítico numa realidade que é complexa e pelo tal deve ser sempre analisada!
Prezada Mafalda Freitas Pereira, não leve a mal, mas quando encontro dialogantes com bastante estofo de argumentação intelectual sou duro na lógica de argumentação seguida, embora esteja consciente que não é o melhor método porque também pode frustar as pessoas!. Não desista, dentro de mim tenho duas almas: à minha aparente dureza de mente corresponde um coração macio. O mundo precisa de muitas pessoas como a Mafalda, também interessada no que se passa à volta!Talvez eu tenha interpretado mal o seu texto pensando que se referia a mim no gosto de complicar!
António Cunha Duarte Justo, naturalmente deixei passar a ideia errada de que me estava a referir ao seu texto. Se dei essa impressão, peço desculpa. Não estava a dirigir-me a ninguém em particular,
mas à sociedade em geral que se revela cada vez mais complexa e
também a certa comunicação social,
designadamente
o sensacionalista CM
Acredito que alguns discursos contribuam para uma aproximação das opiniões. Mas, para quem lê na diagonal podem causar confusão ou deixar uma ideia
incompleta e desajustada sobre a realidade. Claro que o problema é de quem lê!!!
Ser duro na lógica da argumentação é exercer o direito à crítica. Toda a crítica é bem vinda quando se reconhece que parte de alguém com indiscutível superioridade intelectual, conhecimento e tanto saber.
Só posso agradecer a partilha dos seus textos, sempre interessantes e esclarecedores.
Mafalda Freitas Pereira, muito obrigado ! Sabe muitas vezes o saber que cada um traz connsigo não sai cá para fora se não houver pessoas que com as suas posições não obriguem o parceiro a procurar mais a tentar dar resposta. Na minha página de internet onde se encontram também os comentários aos artigos pode ter-se uma ideia como em diálogo há uma aprendizagem mútua e crescente na tentativa de se dar resposta ao parceiro!