3 DE MAIO DIA MUNDIAL DA LIBERDADE DE IMPRENSA

 

No Ranking de Liberdade de Imprensa 2024: Portugal ocupa o 7º Lugar, USA o 55.º,  Brasil o 82º

As democracias prosperam com base na troca de opiniões, na liberdade de imprensa e no respeito mútuo.

Neste dia é comemorada toda a gama de restrições à liberdade de expressão e em especial os jornalistas perseguidos e assassinados. A organização de jornalistas Repórteres Sem Fronteiras (RSF) queixou-se do aumento da violência contra profissionais da comunicação social em todo o mundo no contexto das eleições.

Esta é uma dolorosa ferida aberta na democracia, na qual estão envolvidos todos os lados e interesses na sociedade. Esta ferida aberta deve-se não só aos regimes políticos que restringem a liberdade de expressão e perseguem ou discriminam jornalistas, mas também aos regimes que manipulam a informação de modo a formatar a consciência social e individual no sentido dos seus interesses e à margem do bem comum (a ameaça aos Media vem da defesa de interesses afirmados à custa das populações na ideia de que quem controla a informação tem o poder sobre a consciência social). Os regimes políticos, em princípio, não estão activamente interessados na liberdade de imprensa nem em promover um jornalismo plural e por isso aumenta a pressão política sobre os jornalistas em geral. A desinformação é uma praga que se alastra progressivamente e vinda de todos os lados.

A classificação dos 180 estados do ranking da liberdade de imprensa regista, em 2024, a Noruega em 1.º lugar, a Dinamarca em 2.º, seguida pela Suécia (3.º), Países Baixos (4.º), Finlândia (5.º), Estónia (6.º), Portugal (7.º), Irlanda (8.º), Suíça (9º), Alemanha (10º); USA (55.º), Brasil (82º), Angola (104º), Moçambique (105º), Turquia (158º), Rússia (162º), China(172º). ….

No final da classificação estão a Eritreia (180º), Síria (179º), Afeganistão (178º), Coreia do Norte (177º) e Irão (176º).

Lista dos países por ordem em nota (1).

A comemoração é realizada anualmente em 3 de maio desde 1994 para monitorar violações da liberdade de imprensa.

 

António da Cunha Duarte Justo

Pegadas do Tempo

 

(1) https://www.reporter-ohne-grenzen.de/fileadmin/Redaktion/Downloads/Ranglisten/Rangliste_2024/RSF_Rangliste_der_Pressefreiheit_2024.pdf

https://www-lpb–bw-de.translate.goog/pressefreiheit?_x_tr_sl=de&_x_tr_tl=pt&_x_tr_hl=pt-PT&_x_tr_pto=sc

VOCAÇÃO

António CD Justo
em pensador.com : https://www.pensador.com/frase/MzQ3NzcxOA/?utm_source=facebook&utm_medium=referral
António CD Justo
 
Completo aqui o texto todo:

Verdade e VERDADE

 

Sou um aprendiz da verdade

A seguir os passos dela,

sempre a andar e a caminho

Toda a vida sem a ver

 

Um dia a Verdade

Encontrou-me a caminho

E logo me senti dentro dEla,

não na mente, mas no coração!

 

A mente não gostou

Julgava-se acima dele

E eu já de entre meio

Entre mente e coração

 

Sou caminheiro da verdade

Na certeza de ela ser pessoa.

António CD Justo

Pegadas do Tempo

Também em http://poesiajusto.blogspot.com/

GUERRA POR TODA A PARTE – A GUERRA É A NEGAÇÃO DO HOMEM E DA HUMANIDADE

“Perdi toda a coragem. Meu coração está desolado e vazio dentro de mim” (Salmo 143).

Deus está presente. Ele está apenas a uma oração de distância.

Nele podemos encontrar a confiança e a coragem que outros nos tentam roubar para nos controlarem e amarrarem à soga do medo.

A guerra é a ausência do bem, ela sacrifica vidas humanas em troca de interesses de domínio.

Na guerra de Gaza em tão pouco tempo já houve 10.000 mortos.  A mesma tragédia acontece na Ucrânia. Tanta gente morta em guerras que não poderão ser ganhas porque nelas está envolvido quase todo o mundo!

Uma semana mais soalheira e cheia de esperança apesar de tudo!

António CD Justo

Pegadas do Tempo

14 DE JULHO 1789 – Queda da Bastilha

Da história, geralmente só fica na memória a parte soalheira dos vencedores sendo relegada para o esquecimento a parte sombria dos vencedores! Isto repete-se de maneira sustentável ao longo da História, o mesmo se diga relativamente ao 25 de Abril, porque pelos vistos é uma qualidade humana e também do povo recalcar os aspectos negativos, quando uma sociedade adulta deveria confrontar-se a si mesma com os aspectos positivos e negativos e assim não ter de viver num permanente autoengano!

Recorde-se não só a victória mas também as barbaridades acontecidas em torno do assalto à prisão Bastilha, símbolo do poder estabelecido, com o objectivo de adquirir o estoque de pólvora lá armazenado e tudo isto sob o lema: “Queremos o coração da rainha. Queremos cortar–lhe a cabeça, arrancar-lhe o coração, frigir-lhe o fígado, tirar-lhe as tripas para fazer fitas.”

As Autoengano na medida em que para celebrarmos socialmente as victórias de uns sobre os outros permanecemos na mesma dinâmica de domínio em vez de iniciarmos uma cultura de paz que concilie os grupos sociais, o Homem e a humanidade de maneira a não ter de repetir sempre os mesmos erros num ter de viver de vencedores e vencidos. A lógica da barbaridade legitimada pelo facto de trazer algum bem seria de ser corrigida, de outro modo os povos são obrigados a viver entre autoflagelo e autoengano!

António CD Justo
Pegadas do Tempo