Na conferência Alliance for Responsible Citizenship, em Londres, a líder conservadora britânica Kemi Badenoch criticou o progressismo “woke” e defendeu a liberdade religiosa, além de denunciar a influência das políticas de esquerda no Reino Unido. Badenoch destacou problemas na aplicação das leis de imigração, afirmando que lacunas legais permitem que criminosos estrangeiros evitem a deportação. Ela acusou a Convenção Europeia dos Direitos Humanos (CEDH) de ser instrumentalizada para bloquear expulsões, gerando indignação pública. A líder conservadora propõe reformas legislativas para evitar o “abuso” de direitos e endurecer critérios de permanência no país.
Badenoch citou o caso de Katharine Birbalsingh, diretora de uma escola que proibiu orações no pátio para manter um ambiente secular, enfrentando acusações de islamofobia. Birbalsingh venceu o caso no Tribunal Superior, mas o episódio ilustra a polarização em torno de questões culturais e religiosas.
Ela também critica a agenda “woke” promovida tanto por conservadores quanto por trabalhistas no Reino Unido, gerando confusão e abandono das classes trabalhadoras. A mensagem de Vance em Munique alerta para a influência de uma mentalidade pós-Segunda Guerra Mundial, moldada por uma esquerda marxista agora “woke”, e defende uma abordagem mais equilibrada, misturando tradição e modernidade.
Em resumo, o discurso conservador busca reformular políticas migratórias, combater o progressismo radical e reafirmar valores tradicionais, enquanto critica a classe política europeia por sua desconexão com as necessidades sociais e económicas da população.
António da Cunha Duarte Justo
Pegadas do Tempo