UNIÃO EUROPEIA PROPAGA IDEOLOGIA ISLÂMICA DISCRIMINADORA DA MULHER

Instituições da UE promovem símbolos islâmicos em materiais de divulgação, gerando controvérsia

 

Nos últimos anos, instituições da União Europeia têm incluído, em materiais de divulgação, imagens de crianças utilizando lenços de cabeça, um símbolo religioso do Islão. Um exemplo notável ocorreu numa brochura do programa Erasmus+, com a referência “Prémio Europeu para o Ensino Inovador”, onde uma criança com hijab foi destacada. Essa prática tem gerado críticas de diversos setores, incluindo políticos e organizações de defesa dos direitos das mulheres.

A deputada Monika Hohlmeier, do Parlamento Europeu, manifestou-se contra a utilização desses símbolos, argumentando que eles estão associados à opressão religiosa de mulheres e meninas. Segundo ela, “a Comissão está a promover símbolos problemáticos, que perpetuam estruturas de discriminação de género”. A corroborar estas críticas, membros do Parlamento Europeu dirigiram-se à Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, exigindo uma revisão dessa abordagem. Os parlamentares afirmam que a banalização de símbolos religiosos, como o hijab, em materiais oficiais da UE, é preocupante e carece de justificação.

A crítica centra-se no facto de que a promoção de vestuário religioso, especialmente em contextos dirigidos a crianças, é de ser interpretada como uma forma de imposição ideológica. A discriminação de género, enraizada em estruturas patriarcais, é um problema global, e mesmo dentro do Islão, os papéis tradicionais de género têm sido questionados. A publicidade de símbolos religiosos em materiais institucionais pode, inadvertidamente, reforçar estereótipos e práticas que limitam a liberdade das mulheres. A política islâmica está consciente que ao controlar a mulher tem o controlo da tradição.  É de lamentar como uma instituição europeia que se mostra tão meticulosa em questões consideradas picuinhas de costumes europeus sirva de propaganda para fomentar discriminação justificada por supremacia cultural islâmica.

Na Alemanha, organizações como a Terre des Femmes, dedicada à defesa dos direitos das mulheres, têm defendido há anos a proibição do uso de véus por crianças em instituições públicas, como creches e escolas. A organização argumenta que o uso precoce do véu pode estar associado a pressões familiares e sociais que restringem a liberdade das meninas. Há relatos de alunas que usam véus e que, por vezes, exercem controlo sobre colegas que não seguem as tradições religiosas. Além disso, algumas crianças são impedidas pelos pais de participar em atividades escolares, como aulas de educação física ou viagens, devido a restrições religiosas. Desta forma parece haver uma política interessada em fomentar o gueto.

A situação expõe uma contradição na sociedade contemporânea: enquanto há um esforço significativo para evitar linguagem discriminatória (como o uso de termos considerados ofensivos, por exemplo, “cigano”), há, ao mesmo tempo, uma querida indiferença em relação a práticas que perpetuam a discriminação de género e a opressão religiosa sob o manto do islão. Essa postura é vista por muitos como hipócrita, uma vez que ignora o impacto real dessas práticas na vida das crianças e na promoção da igualdade entre homem e mulher na vida social.

Em suma, a utilização de símbolos religiosos em materiais institucionais da UE tem levantado questões importantes sobre a neutralidade das instituições europeias e o seu papel na promoção dos direitos humanos e da igualdade de género. A discussão continua, com apelos para que a Comissão Europeia reavalie suas práticas de comunicação, garantindo que estas estejam alinhadas com os valores fundamentais da União Europeia.

António da Cunha Duarte Justo

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António da Cunha Duarte Justo

Actividades jornalísticas em foque: análise social, ética, política e religiosa

2 comentários em “UNIÃO EUROPEIA PROPAGA IDEOLOGIA ISLÂMICA DISCRIMINADORA DA MULHER”

  1. Maria Castro Barros , é tema tabu e o povo tem medo de o abordar para não desagradar à ditadutra do mainstream e do pensar politicamente correcto. Falta o espírito crítico porque a imprensa assim educou. Tudo na autodestruição ao sabor de poderes considerados anónimos! A situação social deve-se à emigração descontrolada, e à irrespondabilidade dos governos que não fazem nada para a evitar! Portugal está agora a arrepiar um pouco caminho, mas medrosamente. Como deves saber a minha posição desde os anos oitenta em que considerava também as teses defendidas da multiculturalidade como completo disparate pelas consequências lógicas a que conduzem e que lconduzem a UE ao descalabro total. O resultado do predomínio demográfico dos muçulmanos medievais aproxima-se a olhos largos e sem que os políticos tenham feito algo para que os muçulmanos se abram à cultura que os acolhe. Pelo contrário criaram hábitos em escolas e jardins infantis que asseguram a consciência de superioridade islâmica. Sempr fui um defensor da intercultura e um crítico da multicultura, atendendo à política de procriação islâmica e à sua fixaço de pertencerem auma religião superior.. Naturalmente os muçulmanos são espertos e fazem bem em afirmar-se porque olham por si mesmos; o problema maior é o facto de os nossos representantes políticos e governantes já há muito terem abdicado de defenderem os interesses dos seus povos e indirectamente também os interesses dos migrantes sejam eles muçulmanos ou não. A esquerda-woke domina a política e condiciona directamente a consciência pública.

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