NO MEU CAMPO
No meu campo cavei regos de esperança
Para a água da vida neles passar
Mas a água era tanta que os regos levava
E eu atrás dela na torrente
À enxada me agarrava
A ver os tubérculos do sonho a resvalar
NOITE INCENDIADA
Tu que o dia apagas e a noite queimas
Deixa-me a água nos olhos
Para ver o cintilar das estrelas
Não me roubes o escuro
Só quero amar a Lua
Aquele rosto de menina
Onde o fado descansa!
António CD Justo
in “Poetas lusófonos na diáspora”, Oxalá Editora
Lindos poemas.
Mafalda Freitas Pereira, obrigado. Saem directamente do coração!
António Cunha Duarte Justo, um dom especial.
Sente-se
Lindos! Beijinhos.
Amigo Justo, fiquei maravilhada por estes seus lindos versos. Ja conhecia alguns poema seus principalmente um dedicada a sua falecida mae. Que Deus lhe mantenha esse maravilhoso dom. Um abraco amigo Milu
Muito agradecido, cara Milu.