UM TESTEMUNHO DO ESCRITOR LOURENÇO FARIA
«Os Portugueses não convivem entre si, como uma lenda tenaz o proclama, espiam-se, controlam-se uns aos outros; não dialogam, disputam-se, e a convivência é uma osmose do mesmo ao mesmo, sem enriquecimento mútuo, que nunca um português confessará que aprendeu alguma coisa de um outro, a menos que seja pai ou mãe».
Eduardo Lourenço de Faria (Erudito literário, ensaísta e filósofo português)
Cito
“… nunca um português confessará que aprendeu alguma coisa de um outro, a menos que seja pai ou mãe”.
Por natureza, quase todos foram, são ou serão pai ou mãe. Então esses aprenderam ou aprenderão alguma coisa de um outro…
Tem toda a razão na lógica que apresentou! O problema principal de Portugal será o de ficar tudo em família!
Se as famílias fossem tão grandes como é a minha, não haveria problema algum (estou a brincar). Mas os ensinamentos podem passar para lá do círculo familiar. Haja vontade dum lado e receptividade do outro. É o que se passa na vida real. Até porque, como diz o Papa Francisco, somos uma só família humana.
Pensamento de outra esfera.
Pode criar um sentimento controverso naqueles que menos atentos interpretam mais emocional do que racionalmente.
Claro que o pensador tem razão.
É tudo uma questão de interpretação.
FB
Manuel Félix Neiva Santos, Admito ter feito uma interpretação mais emocional do que racional.
Ainda assim, reflectindo sobre a racionalidade do pensamento do pensador.
Não concordo, mas respeito, tento sempre aprender algo novo com os que me rodeiam…
FB
Alzira Angelo, Não é minha intenção desrespeitar o Prof. Escritor Eduardo Lourenço, Filósofo, Ensaísta, Poeta, Pensador…
Com a sua obra há um mundo de ensinamentos de reconhecido e incontestável valor, que nem seria preciso referir aqui. Só gostaria de entender este seu testemunho….
Não se agradece a generalização.
Quando se define um povo inteiro como o fez o Eduardo Lourenço então entra-se na fatalidade do atavismo.
E se o povo, segundo o “filósofo” já nasceu assim condicionado então já não tem qualquer responsabilidade.
Sou forçado a concordar, muito embora seja apenas parcialmente verdadeiro.
Depende da educação , cultura e intlecto . Sem menosprezar o testemunho do Sr. Lourenço Faria , não concordo .
Não esquecer que não há regra sem excepção e que nem sequer se trata de uma regra.
Penso que este testemunho de Lourenço Faria não deve ser tido como uma acusação mas como um assunto para cada um reflectir! Creio que a autocrítica é o primeiro passo a dar-se quando se pretende desenvolvimento. Pelo que me é dadoobservar, reconheço em grande parte que o pensador tem razão; quanto ao aspecto da generalização seria de ver com humor!