Com o advento começa a preparação para as festas natalícias e com o primeiro Domingo de Advento inicia-se também o novo ano litúrgico.
O Natal inicia, para os cristãos a época da reconciliação de Deus com o mundo.
No breu da noite brilham já as luzes do tempo de natal.
Os supermercados para nos adoçarem a boca para o Natal já começaram há mais tempo a vender os bolos enchocolatados do natal; para quem anda mais atento já notará nas suas prateleiras de baixo os Coelhinhos de Páscoa… O ritmo imposto pelo mudo moderno não suporta pausas porque perturbam o consumo!!!
O cristão pelo contrário vive na tensão litúrgica de esperança e paz. Por isso o ano litúrgico não é contado por anos porque nele não se trata de substituir o velho pelo novo; por isso hoje começa de novo o tempo velho e novo, o tempo sempre presente.
O Advento convida à meditação /oração e a refletir nos pontos altos do tempo: natal, páscoa, tempos também de espectativa, penitência e agradecimento.
Paulo dizia : “Chegou a hora de nos levantarmos do sono, porque a salvação está mais perto de nós…”
O evangelista Lucas limita-se a dizer que, tendo-se completado os dias de Maria dar à luz, «teve o seu filho primogénito, que envolveu em panos e recostou numa manjedoura (presépio), por não haver lugar para eles na hospedaria» (2, 7).
O Papa Fracisco explica muito bem o Presépio na sua Carta Apostólica (1)
Um outro artigo em Pegadas do Tempo sobre o Advento em nota (2)
António da Cunha Duarte Justo
Pegadas do Tempo,
O Menino de Belém: Da Festa do Natal à Iconografia da Natividade e da Adoração : file:///C:/Users/Antonio%20&%20Carola/AppData/Local/Microsoft/Windows/INetCache/Content.Outlook/ZALL0F81/roque%20maria%20isabel_natal_iconografia%20da%20natividade%20e%20da%20adoração_gaudium%20sciendi%20n.%205_dez%202013.pdf