NO IMPÉRIO DOS EGOÍSMOS GLOBAIS

O TERRORISMO PARALELO QUER DESTRUIR A ECONOMIA E O MODELO SOCIAL EUROPEU

Goldman and Sachs, o Citygroup, o Wells Fargo formam verdadeiros Estados de predadores com uma grande rede de assessores e consultores espalhados por todos os países e supra-organizações regionais e globais. Comportam-se, em relação aos países, na defesa dos seus interesses usurários, de maneira semelhante à dos partidos em relação ao Estado com os seus representantes nos Conselhos e administrações das empresas nacionais.

Não gostam da Europa e declararam guerra ao Euro conseguindo abanar com os fundamentos da UE. Segundo o investigador Domingos Ferreira “o Senado norte-americano levantou um inquérito que resultou na condenação destes gestores que apostaram em tombar a Europa… Mas tudo ficou na mesma… Goldman and Sachs tem armazenado milhares de toneladas de zinco, alumínio, vários outros metais, petróleo, e até cereais, etc., com o objectivo de provocar a subida dos preços e assim obter lucros astronómicos, manipulando o mercado”.  Levam os países à insolvência e “de seguida, em nome do aumento da competitividade e da modernização, obriga-os a vender os sectores económicos estratégicos (energia, águas, saúde, banca, seguros, etc.) às corporações internacionais por preços abaixo do que valem”.

 Com a cumplicidade das agências de “rating” e dos governos enriquecem enormemente à custa da crise das nações que provocam através das manipulações da economia mundial e dos mercados.

Nas políticas nacionais, os partidos discutem atacando-se uns aos outros e, deste modo, melhor servem o terrorismo económico internacional. Cada partido, se encerra nos seus interesses, esquecendo que os predadores Globais se servem deles para desestabilizar os respectivos países tal como eles se servem do Estado para desestabilizarem o povo.

No parlamento deitam-se à caça dos impostos sobre quem trabalhou ou trabalha e reservam-se para si subvenções vitalícias e enriquecimento ilícito e concedendo subsídios mastodónticos aos bancos em falência.

Encontramo-nos no fim da macacada da economia financeira e da política hipotecada: Políticos que levaram os Estados à ruína asseguram o seu futuro com aumento de vencimentos e prémios de subsídios vitalícios e os Bancos em falência com administradores incompetentes arrecadam vencimentos milionários. Uma contradição? Não! Porque estes sabem da derrocada bancária à vista e aqueles sabem da impotência a que levaram os Estados não podendo fazer mais que reparações cosméticas e por isso querem aproveitar-se do que ainda há antes da falência total. O último que feche a porta. No fim nem lugar para revoluções haverá porque tudo aconteceu “democraticamente” em nome de uma democracia convertida em função dos usurpadores. O povo e a cultura pagarão a fava!

Enquanto grupos ou partidos se apresentarem como a solução para os problemas da nação, o povo continuará a ser defraudado não só na sua economia mas também na sua honra pessoal. Ninguém tem a solução, no máximo haverá soluções parciais e estas, para serem democráticas, efectuam-se de baixo para cima na perspectiva de inclusão de uns nos outros.

Os monopolistas da economia e com eles as ideologias com assento nos parlamentos, começam por nos defraudar nos bens necessários essenciais e nos bens elaborados pela classe média, para depois nos destruírem a dignidade e a alma. Um exemplo da atitude predatória, vemo-lo no parlamento. Cada um exige categoricamente para si ou para o seu grupo o que também pertence aos outros! Resultado: uma nação depauperada sempre em fuga, como um frango depenado a cacarejar movido pelo medo de até as restantes penas lhe tirarem!

António da Cunha Duarte Justo

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António da Cunha Duarte Justo

Actividades jornalísticas em foque: análise social, ética, política e religiosa

3 comentários em “NO IMPÉRIO DOS EGOÍSMOS GLOBAIS”

  1. À pergunta feita no comentário “QUE FAZER?” Respondi: A situação é realmente intrincada e por isso supera as possibidades individuais. Porém cada pessoa, no seu âmbito pessoal e no exercício de cidadania consciente poderia começar por dedicar algum do seu tempo à coisa pública. Por exemplo frequentar reuniões camarárias em que os parlamentos discutem assuntos locais e intervir. Uma maneira mais directa de intervir seria agir dentro de partidos e contribuir para que cada um se empenhe não só com as coisas de interesse individual mas considerar a coisa pública como uma missão para todos. Eu por exemplo empenho-me em associações de cultura e dei muito do meu tempo à política e ao sindicalismo e agora procuro expor a minha experiência e ideias no sentido de colocar em consideração ideias e pensamentos que levem as pessoas a pensarem por elas, independentemente da opção política que tenham. Acredito que a verdadeira revolução começa por cada um de nós e é mais um assunto de caracter cultural. Se na política se empenhasse a média da população teríamos uma democracia viva.

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