De Roma, um apelo à razão e à consciência do mundo

Papa Leão XIV clama aos poderosos: troquem as armas pelo diálogo

Num tempo em que o mundo parece andar tolo e perder o rumo, o Papa Leão XIV levanta a voz com firmeza e esperança.

“Peçamos ao Senhor que toque os corações dos poderosos e inspire as suas mentes, para que substituam a violência das armas pela busca do diálogo.”

É um apelo direto. Um sopro de lucidez no meio da confusão.
Porque onde deveria haver liderança com alma, cresce o ruído das ambições.
Poder, dinheiro, influência e controlo — são estes os ídolos de muitos políticos que em vez de servirem o bem comum preferem determinar como o povo e as outras pessoas devem viver, agir, falar e pensar.

Antes das férias, o Papa deixa uma bênção simples, mas necessária:

“Desejo a todos um tempo de descanso para fortalecer o corpo e a mente.”

Mas vai além do descanso. Pede consciência.

Chama-nos à responsabilidade de erguermos a voz em favor do que realmente importa — aquilo que se está a afogar na loucura do nosso tempo.

E que loucura é essa?

É a de um mundo onde a paz já não é prioridade.
Onde os líderes trocam o diálogo pela imposição.
Onde a palavra cede lugar à força e a humanidade fica para trás.

Leão XIV fala para todos. Mas sobretudo para aqueles que detêm o poder de mudar o rumo das coisas.
Que saibam ouvir. Que escolham a paz. Que compreendam que o verdadeiro poder está no serviço, não na dominação.

António da Cunha Duarte Justo

Pegadas do Tempo

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António da Cunha Duarte Justo

Actividades jornalísticas em foque: análise social, ética, política e religiosa

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